Após passar por obras de restauração, a Capela de São Miguel Arcanjo está pronta para ser reaberta ao público. Para marcar a reaberuta a capela receberá um circuito de visitação, exibindo objetos utilizados na construção da capela e imagens sacras dos séculos XVI a XVIII.
A igreja mais antiga da cidade de São Paulo estará reaberta a partir desta quinta-feira (24/3). Construída em 1622, a Capela de São Miguel Arcanjo será colocada à disposição do público após sua restauração e ganhará um circuito de visitação. Nesta terça-feira (22/3), o prefeito de São Paulo vistoriou a capela - localizada em São Miguel Paulista, na Zona Leste da Capital - e elogiou o trabalho de revitalização realizado no espaço.
"Foi uma iniciativa muito bem conduzida e com um resultado extraordinário. Essa obra foi realizada com o apoio de todos, mas em especial graças ao entusiasmo da sociedade civil, que tem nesse local uma das referências da Zona Leste", afirmou o prefeito, que visitou a capela em companhia do padre Geraldo Rodrigues, pároco do local, e do subprefeito de São Miguel Paulista.
Serão exibidos no circuito de visitação os utensílios e ferramentas usados em sua construção, encontrados nas pesquisas arqueológicas realizadas durante o restauro em 2009, ao lado de onze imagens sacras dos séculos XVI a XVIII, destruídas há mais de 40 anos por vândalos e totalmente restauradas.
Além das imagens sacras e das ferramentas utilizadas pelos índios para a construção do local, a exposição mostra ainda, em painéis e totens, a história de São Miguel Paulista, um dos bairros mais antigos da capital paulista. "A partir de agora, a população vai poder, aqui, respirar um pouco da nossa história. Isso é importante para a preservação da memória da Cidade", reiterou o chefe do Executivo Municipal.
Com a idéia de dar mais visibilidade ao local, a Praça Padre Aleixo Monteiro Mafra, em frente da capela, também foi restaurada e recebeu uma área ajardinada. Além disso, algumas construções que impediam a visão da igreja foram retiradas. No novo projeto paisagístico, executado pela subprefeitura de São Miguel Paulista, foram usadas 3 mil mudas de plantas rasteiras de variadas espécies. Todos os 54 zeladores de praça da subprefeitura participam do trabalho.
História da Capela
Sob a orientação do carpinteiro e bandeirante Fernão Munhoz, a Capela de São Miguel Arcanjo foi construída pelos índios guaianases em 1622. A igreja foi um dos primeiros prédios tombados pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (atual IPHAN). Em 1938, quase três séculos depois de sua construção, a Capela dos Índios (como é conhecida) passou pelo primeiro processo de revitalização.
Créditos: http://www.prefeitura.sp.gov.br/portal/a_cidade/noticias/index.php?p=43577
A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"
sábado, 26 de março de 2011
ALUNO DE DO CURSO DE HISTÓRIA DA UNIPAMPA É PERSEGUIDO PELA BRIGADA MILITAR
Estudante da Unipampa será recebido por representantes da Secretaria de Direitos Humanos na Capital
O estudante de História da Unipampa, Helder Santos, que denunciou ser vítima de racismo e agressões por integrantes da Brigada Militar (BM) de Jaguarão, no Sul do Estado, abandonou o município na noite dessa quinta-feira. Ele está em Porto Alegre, onde será recebido por representantes da Secretaria Estadual de Direitos Humanos. O acadêmico, que trabalhava na prefeitura, alega que foi obrigado a deixar a cidade por conta de ameaças recebidas de Policiais Militares (PMs). Ele pretende voltar à Bahia, onde nasceu, e ainda não sabe se conseguirá tocar os estudos.
O caso está sob análise da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, ligada à Presidência da República, e da Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público gaúcho. A Brigada Militar tem duas sindicâncias em andamento contra um soldado, um sargento e o comandante da BM de Jaguarão, major José Antônio Ferreira.
O major disse que houve “sensacionalismo” e afirmou que está apurando o que aconteceu. No entanto, o secretário Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Fabiano Pereira, afirma que a denúncia é grave e será alvo de atenção da pasta. Ele designou duas equipes, uma de investigação e outra de proteção, para a cidade de Jaguarão.
Na Capital, Santos será enviado para um abrigo de acolhimento provisório. Depois, vai voltar para a Bahia. “Eu não sei nem o que falar, porque eu vim pra cá com tantos sonhos, já estava concretizando alguns deles trabalhando como estagiário de história na prefeitura, e vou ter que abandonar tudo e retornar para casa”, lamentou ele, em entrevista à Rádio Guaíba.
Santos é o primeiro integrante da família a iniciar formação universitária, mas corre o risco de ter de parar de estudar, caso o Ministério da Educação não consiga sua transferência para uma universidade no Nordeste.
Entenda o caso
Os transtornos de Santos começaram na semana anterior ao Carnaval, quando foi parado em uma abordagem da Brigada Militar (BM) na saída de uma festa. Um amigo de Santos teria sido agredido pelos policias e o estudante interveio. Na confusão, Santos também teria apanhado dos PMs e teria sido chamado de “negão”.
Santos procurou a corregedoria da Brigada Militar, que instaurou processo para investigar os responsáveis, apontados por colegas. O estudante também fez denúncia ao Ministério Público da cidade por abuso de autoridade e discriminação racial. Ele ainda registrou ocorrência na Polícia Civil.
Após as denúncias, Santos recebeu uma carta de um soldado da BM, dizendo que ele deveria se cuidar, porque os envolvidos eram perigosos. A mensagem recomendava que ele deixasse Jaguarão, visando sua própria segurança.
Pouco tempo depois, o estudante recebeu uma nova carta – essa com tom de amaça – com selo de Bento Gonçalves, na Serra. A correspondência começava com “Baiano Nego Sujo”. Em um dos trechos, o texto dizia: “Se tu for lá na Brigada e falar a verdade e me caguetar no meu processo, eu vou te cobrir de porrada. No carnaval, tu escapou, mas dei um jeito de embolachar teu amiguinho Seco Edson sem sujar as mãos. Deixamos a cara dele mais feia e preta que a tua, seu otário”. fonte: Correio do Povo 25.03.2011.
Texto retirado do site: http://jorgeterra.wordpress.com/
O estudante de História da Unipampa, Helder Santos, que denunciou ser vítima de racismo e agressões por integrantes da Brigada Militar (BM) de Jaguarão, no Sul do Estado, abandonou o município na noite dessa quinta-feira. Ele está em Porto Alegre, onde será recebido por representantes da Secretaria Estadual de Direitos Humanos. O acadêmico, que trabalhava na prefeitura, alega que foi obrigado a deixar a cidade por conta de ameaças recebidas de Policiais Militares (PMs). Ele pretende voltar à Bahia, onde nasceu, e ainda não sabe se conseguirá tocar os estudos.
O caso está sob análise da Secretaria Especial de Promoção da Igualdade Racial, ligada à Presidência da República, e da Promotoria de Direitos Humanos do Ministério Público gaúcho. A Brigada Militar tem duas sindicâncias em andamento contra um soldado, um sargento e o comandante da BM de Jaguarão, major José Antônio Ferreira.
O major disse que houve “sensacionalismo” e afirmou que está apurando o que aconteceu. No entanto, o secretário Estadual de Justiça e Direitos Humanos, Fabiano Pereira, afirma que a denúncia é grave e será alvo de atenção da pasta. Ele designou duas equipes, uma de investigação e outra de proteção, para a cidade de Jaguarão.
Na Capital, Santos será enviado para um abrigo de acolhimento provisório. Depois, vai voltar para a Bahia. “Eu não sei nem o que falar, porque eu vim pra cá com tantos sonhos, já estava concretizando alguns deles trabalhando como estagiário de história na prefeitura, e vou ter que abandonar tudo e retornar para casa”, lamentou ele, em entrevista à Rádio Guaíba.
Santos é o primeiro integrante da família a iniciar formação universitária, mas corre o risco de ter de parar de estudar, caso o Ministério da Educação não consiga sua transferência para uma universidade no Nordeste.
Entenda o caso
Os transtornos de Santos começaram na semana anterior ao Carnaval, quando foi parado em uma abordagem da Brigada Militar (BM) na saída de uma festa. Um amigo de Santos teria sido agredido pelos policias e o estudante interveio. Na confusão, Santos também teria apanhado dos PMs e teria sido chamado de “negão”.
Santos procurou a corregedoria da Brigada Militar, que instaurou processo para investigar os responsáveis, apontados por colegas. O estudante também fez denúncia ao Ministério Público da cidade por abuso de autoridade e discriminação racial. Ele ainda registrou ocorrência na Polícia Civil.
Após as denúncias, Santos recebeu uma carta de um soldado da BM, dizendo que ele deveria se cuidar, porque os envolvidos eram perigosos. A mensagem recomendava que ele deixasse Jaguarão, visando sua própria segurança.
Pouco tempo depois, o estudante recebeu uma nova carta – essa com tom de amaça – com selo de Bento Gonçalves, na Serra. A correspondência começava com “Baiano Nego Sujo”. Em um dos trechos, o texto dizia: “Se tu for lá na Brigada e falar a verdade e me caguetar no meu processo, eu vou te cobrir de porrada. No carnaval, tu escapou, mas dei um jeito de embolachar teu amiguinho Seco Edson sem sujar as mãos. Deixamos a cara dele mais feia e preta que a tua, seu otário”. fonte: Correio do Povo 25.03.2011.
Texto retirado do site: http://jorgeterra.wordpress.com/
Sorteio do Livro "HISTÓRIA E DIDÁTICA"
O Professor Lucas Malho sorteou na última sexta - feira (25/03), para os alunos do segundo ano do curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dois exemplares do livro "HISTÓRIA E DIDÁTICA", do autor Celso Antunes.
No sorteio, as alunas sorteadas foram nossas amigas Lorena e Renata, porém a aluna Renata presenteou a sua amiga de sala Fátima com o exemplar do livro, pois a mesma estava fazendo aniversário no mesmo dia.
Fica aqui os parabéns dos organizadores do blog ao Professor Lucas Malho pela iniciativa de incentivo a leitura, e pelo sorteio dos livros. As duas alunas sorteadas (Lorena e Renata). A aluna Renata, pela sua iniciativa de presentear sua amiga de sala. E a nossa amiga Fátima, por mais um ano de vida.
Abaixo, um breve resumo do livro.
'Aprender é se informar e, dependendo da natureza da informação, aprender História pode ser também se transformar. Se, por exemplo, aprende-se o nome de um grande herói grego ou egípcio, colhe-se apenas uma informação que pode ser útil para fazer palavras cruzadas, às vezes necessárias, mas que em nada transforma. Mas se, por exemplo, não consegue-se argumentos para algum conflito e lembram-se de uma lição de História e, dessa forma, se faz disso um meio para resolver um problema imediato, o saber ganha significação e transforma.'
No sorteio, as alunas sorteadas foram nossas amigas Lorena e Renata, porém a aluna Renata presenteou a sua amiga de sala Fátima com o exemplar do livro, pois a mesma estava fazendo aniversário no mesmo dia.
Fica aqui os parabéns dos organizadores do blog ao Professor Lucas Malho pela iniciativa de incentivo a leitura, e pelo sorteio dos livros. As duas alunas sorteadas (Lorena e Renata). A aluna Renata, pela sua iniciativa de presentear sua amiga de sala. E a nossa amiga Fátima, por mais um ano de vida.
Abaixo, um breve resumo do livro.
'Aprender é se informar e, dependendo da natureza da informação, aprender História pode ser também se transformar. Se, por exemplo, aprende-se o nome de um grande herói grego ou egípcio, colhe-se apenas uma informação que pode ser útil para fazer palavras cruzadas, às vezes necessárias, mas que em nada transforma. Mas se, por exemplo, não consegue-se argumentos para algum conflito e lembram-se de uma lição de História e, dessa forma, se faz disso um meio para resolver um problema imediato, o saber ganha significação e transforma.'
Da esquerda para direita: Lorena, Professor Lucas, Fátima, Renata
Da esquerda para direita: Lorena, Professor Lucas, Fátima
Créditos Fotos: Hassan Jorge
sexta-feira, 25 de março de 2011
Criação e Publicação de Artigos (Atividades Complementares)
Vale lembrar mais uma vez, que artigos publicados em revistas, jornais, sites, blogs e outras mídias, valem como horas para atividade complementar.
Sendo assim, todo artigo elaborado e publicado no blog do Curso de História da Faculdade Barretos valerá 10 (dez) horas de atividade complementar.
Os interessados poderão procurar: Junior (1º ano), Hassan (2º ano) ou a Professora Alethéia, para sanar eventuais dúvidas.
Observação: As atividades complementares são obrigatórias todos os semestres (do 1º ao 5º), sendo 40 (quarenta) horas de atividades por semestre, totalizando 200 (duzentas) horas de atividades complementares.
Sendo assim, todo artigo elaborado e publicado no blog do Curso de História da Faculdade Barretos valerá 10 (dez) horas de atividade complementar.
Os interessados poderão procurar: Junior (1º ano), Hassan (2º ano) ou a Professora Alethéia, para sanar eventuais dúvidas.
Observação: As atividades complementares são obrigatórias todos os semestres (do 1º ao 5º), sendo 40 (quarenta) horas de atividades por semestre, totalizando 200 (duzentas) horas de atividades complementares.
Trote Solidário (Quinta - Feira)
No dia 24/03, estiveram na ABAVIN (Associação Barretense Vida Nova) os alunos do 1º e 2º ano, do curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos. Eles preparam mais um dia de atividades para o "Trote Solidário".
Os atendidos pela entidade, ficaram muito felizes com o carinho recebido dos alunos do curso, e também retribuirão esse carinho. Abaixo segue alguns momentos do dia na ABAVIN.
Agora veja o depoimento da aluna "Gabi" Aiello, que está no 1º ano do curso de História, sobre o Trote Solidário:
"Olá, sou aluna do 1º ano de História e tive a grande oportunidade de ajudar no trote solidário apoiado pela Faculdade Barretos e representantes do curso de Historia, uma idéia diferente e gratificante, com um objetivo maior de dar apoio e carinho a quem necessita. E não somente de zoação, ridicularização e até mesmo violencia fisica dos antigos trotes universitários. Recomendo a todos levar essa idéia aditante, assim construiremos uma sociedade mais solidária e consciente de seu papel social."
Créditos Fotos: Gabi Aiello
Os atendidos pela entidade, ficaram muito felizes com o carinho recebido dos alunos do curso, e também retribuirão esse carinho. Abaixo segue alguns momentos do dia na ABAVIN.
Agora veja o depoimento da aluna "Gabi" Aiello, que está no 1º ano do curso de História, sobre o Trote Solidário:
"Olá, sou aluna do 1º ano de História e tive a grande oportunidade de ajudar no trote solidário apoiado pela Faculdade Barretos e representantes do curso de Historia, uma idéia diferente e gratificante, com um objetivo maior de dar apoio e carinho a quem necessita. E não somente de zoação, ridicularização e até mesmo violencia fisica dos antigos trotes universitários. Recomendo a todos levar essa idéia aditante, assim construiremos uma sociedade mais solidária e consciente de seu papel social."
Créditos Fotos: Gabi Aiello
quarta-feira, 23 de março de 2011
Trote Solidário
Os alunos do primeiro ano do curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, estão participando, juntamente com os alunos dos primeiros anos dos outros cursos da entidade do Trote Solidário.
Esse projeto visa estimular um comportamento empreendedor e de protagonismo social entre jovens universitários e contribuir para a formação de cidadãos mais engajados e profissionais mais conscientes de seu papel social.
A iniciativa partiu do professor Rodrigo Ruiz Sanches, coordenador do Núcleo de Responsabilidade Social da Faculdade Barretos. “Aguardei as primeiras semanas para que houvesse maior entrosamento entre os alunos e Solicitei que cada turma visitasse uma instituição social da cidade de Barretos e verificasse alguma carência, seja material, seja de serviço”, EXPLICOU ELE. Todas essas ações, segundo o coordenador, serão registradas em um relatório e fotografadas ou filmadas.
As entidades a serem avaliadas são: Casa Acolhedora Vovô Antonio e APAE (Administração), Casa Ágape e André Luiz (Direito), Vila dos Pobres (Enfermagem), ABAVIN (História) e Mariano Dias (Sistemas de Informação).
A seguir algumas fotos do primeiro dia do Trote Solidário realizado pelo curso de História na ABAVIN.
Colaboração: Fotos: Gabi Aiello
Outros: http://www.faculdadebarretos.com.br/
Esse projeto visa estimular um comportamento empreendedor e de protagonismo social entre jovens universitários e contribuir para a formação de cidadãos mais engajados e profissionais mais conscientes de seu papel social.
A iniciativa partiu do professor Rodrigo Ruiz Sanches, coordenador do Núcleo de Responsabilidade Social da Faculdade Barretos. “Aguardei as primeiras semanas para que houvesse maior entrosamento entre os alunos e Solicitei que cada turma visitasse uma instituição social da cidade de Barretos e verificasse alguma carência, seja material, seja de serviço”, EXPLICOU ELE. Todas essas ações, segundo o coordenador, serão registradas em um relatório e fotografadas ou filmadas.
As entidades a serem avaliadas são: Casa Acolhedora Vovô Antonio e APAE (Administração), Casa Ágape e André Luiz (Direito), Vila dos Pobres (Enfermagem), ABAVIN (História) e Mariano Dias (Sistemas de Informação).
A seguir algumas fotos do primeiro dia do Trote Solidário realizado pelo curso de História na ABAVIN.
Colaboração: Fotos: Gabi Aiello
Outros: http://www.faculdadebarretos.com.br/
ETA! CARNAVAL DE SALÃO !
ETA! CARNAVAL DE SALÃO !
Os famosos bailes de carnaval eram uma tradição cultural enraizada em nossa região, no entanto, este ano fomos surpreendidos com a falência do carnaval de salão em Barretos, depois da diminuição sensível dos bailes promovidos pelos clubes.
Nos anos 70 participávamos do bloco “As Moderninhas”, que tanto sucesso obteve no carnaval de rua de Barretos, após o desfile de momo pela avenida 19, percorríamos todos os salões, pulando o carnaval. Eram muitos os clubes que promoviam os bailes, como: Grêmio, União, Jockey Club, Rio das Pedras, Estrela d’Oriente, Clube do Bom Jesus, Clube do Frigorífico, Marília, até debaixo da arquibancada do Barretos Esporte Clube havia baile de carnaval. Infelizmente, com o passar do tempo foram diminuindo os tradicionais bailes de carnaval.
No entanto, outras cidades da região, como Planura, MG e as paulistas Guarací, Olímpia e Guaira, além de outras cidades, investiram pesado em seus bailes, atraindo turistas de várias cidades, ocasionando a debandada de muitos foliões barretenses.
Este fato inusitado do carnaval de salão, em 2011, fez-nos lembrar de um outro fato ocorrido há oitenta anos. Barretos contava com escolas primárias privadas, muitas delas de vida efêmera e o 1º Grupo Escolar, o qual foi inaugurado em 1912. Em 1930, foi criada a S.E.B. – Sociedade Escolas de Barretos, visando dotar a cidade de um ginásio. No livro “Barretos de Outrora”, o autor Osório Faleiros da Rocha, relata, “A população recebe não com indiferença, mas com hostilidade, essa iniciativa. O maioral da política, segundo foi propalado, dissera ao seu estado-maior que não valia a pena de criar um ginásio local, pois isso iria prejudicar o ginásio de Bebedouro” (p. 308). No entanto, a luta da S.E.B. não foi em vão, em 1932, foi inaugurado o Ginásio Municipal de Barretos, com a ajuda do dr. Antonio Augusto dos Reis Neves, da cidade de Agudos.
Será que havendo carnaval em Barretos poderá prejudicar o carnaval da região? Nós devemos pensar no melhor para Barretos. As nossas atrações devem ser melhores, para que os jovens e as famílias barretenses possam pular o carnaval em nossa cidade, começar na sexta-feira e parar só na quarta-feira de cinzas a hora que o sol raiar..
O carnaval de salão de Barretos precisa de uma união dos clubes que sempre promoveram o melhor carnaval e que façam a melhor festa de momo da região. .
Que em 2012 seja diferente!
Salve o carnaval barretense!
José Antonio Merenda
Ator e diretor teatral do GTAAB, Membro da ABC
e graduando da Faculdade de História de Barretos.
O artigo acima foi escrito pelo nosso ilustríssimo amigo "Merenda". Que está no 2º Ano do curso de Licenciatura em História. O artigo foi publicado no Jornal O Diário.
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