A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Falta de informação sobre o autismo provoca preconceito

Eles são crianças e jovens iguais a muitos outros. Vão à escola todos os dias, estudam, brincam, trabalham. Só que eles têm um jeito particular de ver o mundo e a si mesmos. São autistas. As diferenças, às vezes sutis, motivam o preconceito. O pediatra Bruno Nóbrega diz que muitas pessoas ainda pensam que o autismo faz com que a criança não tenha expectativa de se desenvolver e ter capacidade de interação social. E o uso desse retrato equivocado por humoristas da MTV vem causando polêmica. O programa Comédia MTV fez um trocadilho com o nome do reality show Casa dos Artistas, do SBT, e criou a Casa dos Autistas. Fábio Oliveira, coordenador pedagógico de uma associação para autistas, diz que um assunto tão sério jamais poderia virar piada. – Eu achei absurdo, na verdade, porque o autista não é aquele que está sendo retratado ali. O autista é muito mais que aquilo. Uma em cada 150 pessoas é autista, mas nem todo autista age da mesma maneira, tem as mesmas características. Existem níveis diferentes de desenvolvimento, explica Nóbrega. – O autismo tem graduações, então de quatro crianças de aspecto autístico, cerca de três têm algum grau de deficiência mental associado, um não. Inclusive há caso de garotos e garotas que são geniais em algumas áreas do desenvolvimento humano. Ana Cláudia é uma mulher que luta contra o preconceito todos os dias. Ela é mãe de Vinícius, de 13 anos. O garoto tem autismo moderado. – Quando você fala “meu filho é autista”, eles acham que ele vai ficar balançando, batendo a mão. A parte grave do autismo é essa, mas tem também os que não fazem isso Ela ficou indignada com a sátira mostrando o que seriam pessoas autistas. – Você não pode ridicularizar a deficiência que as pessoas têm. É como imitar cego na televisão, não dá, é ridículo você faz humor utilizando deficiências. . O mestre em comunicação Vanderlei Dias de Souza que faltou bom senso. – Esse tipo de humor apresentado pela MTV, se fosse há um tempo, se fosse há 15 anos, talvez fosse considerado normal. Hoje, com essa questão do politicamente correto, e é legal que seja assim, esse tipo de humor não cabe mais. Mais de 8.000 pessoas protestaram contra as cenas em um abaixo-assinado na internet. A emissora divulgou um pedido formal de desculpas e o mais famoso integrante do programa, Marcelo Adnet, se defendeu pela internet. – Desculpe, sempre fui contra essa cena, mas fui voto vencido. Não escrevi essa cena e não sou o diretor do programa. O diretor e redator do programa, Rafael Queiroga, assumiu a responsabilidade pelo que foi ao ar e também se explicou pela internet. A emissora também se comprometeu a veicular anúncios sobre o que é o autismo.  (Continua)

Crédito: http://www.jdia.com.br/pagina.php?pg=exibir_not&idnoticia=34533

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