A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

sábado, 23 de abril de 2011

Dilemas nas salas de aula

Os tempos mudaram e a história do Brasil também. Com isso, os professores tiveram que modificar suas técnicas de ensinar os alunos sobre os acontecimentos do nosso País. Para a maioria deles, os livros didáticos passaram a ser suportes junto com outros materiais, como a internet e os documentos registrados através de vídeo, jornais e revistas. Mas nenhum deles descarta a importância e a preciosidade que se deve manter com a produção de livros, que sempre serão os registros mais sólidos dos acontecimentos que ocorreram nacionalmente. O método de memorização da história brasileira é fato que a professora titular do Departamento de História da PUC (Pontifícia Universidade Católica) de São Paulo, Yvone Dias Avelino, pontua de maneira negativa na formação dos alunos de antigamente e que hoje está tomando formato diferente com a interpretação dos conteúdos. "A história precisa ser interpretada reflexivamente. Durante muitos anos colocaram que a descoberta do Brasil foi algo que aconteceu como uma casualidade e não foi", salienta Ivone. E já que os livros didáticos viraram suportes de aula, a titular frisa que uma boa maneira dos professores ensinarem e os alunos se interessarem ainda mais seria compondo textos que ajudassem a complementar os conteúdos. Na sua opinião, as editoras se preocupam mais com a visão mercadológica dos títulos que publicam do que com a qualidade dos registros que ali estão. "A linguagem está paupérrima, alguns até com erros de português. Não se pode pensar que o ano letivo terminou nas escolas e os livros terminam junto." A doutora e professora de Metodologia do Ensino de História da Uniban (Universidade Bandeirantes) Lilian Marta Grisolio também ressalta a importância dos livros no processo didático, mas no caso dos de história, ela acredita que alguns apresentam problemas ideológicos nas transições dos fatos. "Nesses casos, deve-se levar em consideração a função do livro dentro de um contexto e também como os conteúdos estão sendo colocados conforme as transformações dos fatos. Um exemplo nítido é que consideram nos textos apenas a chegada dos portugueses em nossas terras e desprezam a população nativa que já existia", explica Lilian.   Dividindo a mesma opinião de Yvone Dias Avelino, a estudiosa não acredita que o processo mecânico de ensino, na base da ‘decoreba', será aceito pelos estudantes por muito tempo. "Eles (os alunos) questionam mais e por isso temos que induzí-los à reflexão e não apenas falar como se deram os fatos", diz Lilian. Com as ferramentas para levar informação de maneira rápida, a internet ainda não tem a proeza que os livros têm, facilitando a disposição das sequencias lógicas dos assuntos. "O bom livro é aquele do qual o professor sabe fazer bom uso. Hoje, devemos ter uma linguagem moderna para contar sobre o descobrimento do Brasil e aí, passamos a contar com a influência de profissionais de outras áreas, como o jornalismo, escrevendo de maneira romanceada os conteúdos. Mas temos que tomar cuidado, pois alguns autores, com a intenção de tornar a linguagem acessível, acabam tornando o conteúdo simplista", conclui Lilian. Ainda no campo acadêmico, o professor titular da disciplinar do Colégio Singular, João Bonturi, analisa que os livros de história do Brasil para o Ensino Fundamental trazem o conteúdo factual dos fatos. Já os do Ensino Médio deixam a desejar porque não fazem um trabalho conjugado com a interpretação de textos, o que se tem exigido nos vestibulares e que os universitários já estão desenvolvendo no dia a dia.

Governador propõe fechamento de escolas com avaliação ruim

O governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), sugeriu neste sábado, durante o 10º Fórum Empresarial, "radicalizar" com a administração da educação no Brasil. Para o político, instituições de ensino com notas ruins em processos de avaliação do governo deveriam ser fechadas. O ministro da Educação (MEC), Fernando Haddad, presente ao debate, rebateu e disse que o ministério não tem premissa constitucional para tanto, cabendo ao governador tal decisão. Haddad ainda afirmou que o Ministério da Educação, que pode impôr sanções a cursos superiores, já fechou 800 vagas em cursos de medicina com avaliações insuficientes para continuar abertos. Em cursos de Direito, foram 25 mil vagas fechadas pelo MEC. Sobre a proposta de fechamento de instituições de ensino consideradas ruins, Haddad questionou a eficácia da medida. "Porque você terá que continuar a atender as crianças. E o que fazer com professores concursados?", rebateu o ministro. O debate ocorreu durante o painel Educação de Qualidade para um País mais Justo, parte do programa do Fórum Empresarial que acontece em Comandatuba, na Bahia, até domingo.

Crédito: http://www.agorams.com.br/index.php?ver=ler&id=190452

Música é um de sete novos conteúdos obrigatórios nas escolas

Nos últimos quatro anos foram acrescentados ao currículo da educação básica mais sete conteúdos obrigatórios. Em 2007, uma lei introduziu direitos das crianças e dos adolescentes. Em seguida, em 2008, entrou história e cultura afro-brasileira e indígena. Logo depois, vieram filosofia e sociologia – estas como disciplinas para o ensino médio – e, ainda naquele ano, música. Em 2010, uma emenda somou artes regionais e um decreto estabeleceu educação financeira. Para cada novo componente foi dado um prazo de adaptação válido para escolas públicas e privadas. A obrigatoriedade do ensino de música começa no próximo mês de agosto, mas o Ministério da Educação (MEC) criou apenas este mês um Grupo de Trabalho para estabelecer a metodologia de implantação do conteúdo. Enquanto isso, algumas redes contrataram profissionais, outras investiram em projetos fora do horário de aula e a maioria ainda não se adaptou. Pela lei, não é necessária uma disciplina para música, mas apenas a introdução de conteúdos. Dessa forma, diferentes professores poderiam introduzi-la dentro ou fora do horário de aula. Liane Hentschke, professora de educação musical da Universidade Federal do Rio Grande do Sul – instituição que é referência na área no País – defende que o mínimo seja um educador com formação específica e equipamentos musicais. “Dá para começar com o laboratório de informática e trabalhar softwares musicais com os quais as crianças já estão habituadas fora da escola, mas é importante ter um professor com consciência dos objetivos e que saiba introduzir outras músicas” afirma, acrescentando que depois de alguns meses também será necessário apresentar instrumentos. “é preciso ter pelo menos aparelho de som, DVD, televisão, instrumentos de percussão, de corda, tambores e chocalhos.  (Continua)

Crédito: http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=366523

"Tem gente que torce contra o Enem", diz ministro

O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou neste sábado, durante o 10º Fórum Empresarial, que houve falhas da gestão pública e dos parceiros privados envolvidos no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e que há interessados no fracasso do exame. Segundo o ministro, os que torcem contra o Enem o fazem por interesses econômicos. "Houve falhas nesse processo complexo que envolve muitos parceiros, mas houve uma evolução", disse o ministro, que lembrou problemas com gráficas contratadas para imprimir os cadernos do Enem em 2009 e 2010. O ministro afirmou que o Enem é uma avaliação trabalhosa, menor somente que a avaliação educacional feita na China, mas que tem mais prós do que contras. A declaração ocorreu durante o painel "Educação de Qualidade para um País mais Justo", parte do programa do Fórum Empresarial que acontece em Comandatuba, na Bahia, até domingo.
Crédito: http://invertia.terra.com.br/forumempresarial/2011/noticias/0,,OI5091225-EI17834,00-Tem+gente+que+torce+contra+o+Enem+diz+ministro.html

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Duas semanas depois do massacre, atirador de Realengo é enterrado no Rio como corpo não-reclamado

Duas semanas depois do massacre em Realengo, o atirador Wellington Menezes de Oliveira, 23, foi enterrado na manhã esta sexta-feira (22) no cemitério São Francisco Xavier, mais conhecido como cemitério do Caju, na zona norte do Rio de Janeiro, como corpo não-reclamado. O enterro foi feito pela Santa Casa em cova rasa, sem lápide, na quadra 49. Nenhum parente compareceu ao sepultamento.
O corpo estava no IML (Instituto Médico Legal) Afrânio Peixoto, no centro do Rio, desde a quinta-feira do crime, dia 7, mas nenhum parente apareceu para fazer o reconhecimento. Os familiares tinham 15 dias para retirar o corpo e o prazo acabou hoje.
A Polícia Civil do Rio chegou a cogitar a possibilidade de estender o prazo, por se tratar de um morto publicamente conhecido e para dar mais tempo a família dele, que podia estar se sentindo ameaçada.
O corpo também seria enterrado como indigente no cemitério de Santa Cruz, na zona oeste da cidade, mas por conta do feriado prolongado ele foi levado para o Caju.
Wellington foi adotado ainda bebê. A casa onde viveu com a família em Realengo está abandonada e a irmã, que mora no imóvel, não foi mais encontrada desde o dia do crime. Vizinhos dizem que ela foi para Brasília, onde mora um irmão. Em setembro do ano passado a mãe adotiva morreu, o que fez com que ele fosse morar em uma casa em Sepetiba, também na zona oeste. O pai já havia morrido há alguns anos.
Laudo
No último dia 12, o IML divulgou nota afirmando que o laudo cadavérico de Wellington concluiu que o atirador cometeu suicídio. Segundo a nota, os ferimentos penetrantes e transfixantes que levaram a morte de Wellington foram provocados por "ação perfuro contundente de projétil de arma de fogo (PAF) no crânio (têmpora direita) e abdômen com lesão de encéfalo, fígado e rim direito". De acordo com os legistas, um dos indícios de que houve suicídio foi o tiro encostado na têmpora, mas o confronto balístico ainda será finalizado.
A nota do IML informa ainda que a chefe de Polícia Civil, Martha Rocha, determinou que os laudos cadavéricos das crianças não serão divulgados.

Crédito: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/04/22/duas-semanas-depois-do-massacre-atirador-de-realengo-e-enterrado-no-rio-como-corpo-nao-reclamado.jhtm

Alunos do ensino médio sofrem com a falta de apostilas

Alunos da rede estadual têm dificuldades de acompanhar o conteúdo escolar passado em sala de aula porque ainda não receberam apostilas fornecidas pela Secretaria de Estado da Educação Passados quase três meses do início das aulas, parte dos alunos da rede estadual de ensino em Rio Preto ainda não recebeu as apostilas do bimestre, que iniciou em 10 de fevereiro e terminará no próximo dia 30. Alunos e professores de pelo menos cinco escolas consultados pelo Diário confirmam o problema. Sem o material, os estudantes são obrigados a xerocar as páginas ou copiar tudo à mão para acompanhar os colegas de sala de aula que contam com as apostilas. “A diferenciação, em uma mesma sala de aula, de alunos com e sem o material prejudica o aprendizado, porque pode gerar atraso no acompanhamento da disciplina pelo estudante que copia o conteúdo”, diz a pedagoga Lana Maria Kamiyama. O problema da falta de apostilas é mais grave no ensino médio. No colégio José Felício Miziara, bairro Chácara Municipal, zona sul, falta material de geografia, história, física, biologia, arte, sociologia, química, inglês e biologia para o segundo e terceiro anos do ensino médio. O Diário apurou que apenas metade das cerca de 50 apostilas faltantes nesta escola foi reposta pela Diretoria de Ensino em Rio Preto. Na escola Monsenhor Gonçalves, bairro Boa Vista, faltam apostilas de português e educação física para parte dos alunos do terceiro ano do ensino médio. “São quatro na minha sala que não têm”, afirma a estudante J.B., 17 anos, que não quis ser identificada. “Agora nem adianta vir, o bimestre acaba no dia 30. Depois, é outra apostila”, diz o colega V.B., 16 anos. A carência de apostilas se repete nas escolas Maria Galante Nora, no Jardim Belo Horizonte, zona oeste, e Justino Jerry Faria, no Alto Rio Preto. Segundo os estudantes dessa última escola, em duas das três turmas do primeiro ano do ensino médio, faltam apostilas de biologia, história, matemática, artes e educação física. “Quando é texto, os professores mandam a gente copiar no caderno, mas os exercícios eles leem e nós só resolvemos. Com isso, não temos como estudar em casa”, diz uma estudante do primeiro ano que não quis se identificar por medo de retaliações. “Minha sala ficou sem a apostila de biologia. Preciso pegar emprestada de colegas de outras salas para assistir à aula. Como tenho de devolver a apostila, não dá para estudar em casa”, afirma Igor Ribeiro, 15 anos, que estuda o segundo ano, em uma sala com 35 alunos. E não são somente as apostilas de biologia que faltam. (Continua)

Crédito:http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Educacao/57846,,Alunos+do+ensino+medio+sofrem+com+a+falta+de+apostilas.aspx

Revoltada com palavrões em livro dado ao filho de 11 anos em escola, mãe registra queixa na DP

O livro “Heroísmo de Quixote” — registrado com o número 4.869 na biblioteca da Escola Municipal Benedito Ottoni — deixou as estantes do colégio no Maracanã, após uma discórdia que acabou indo parar na delegacia. A mãe de um aluno do 6º ano ficou revoltada com o fato de o livro, que fala sobre sexo, drogas e prostituição e é recheado de palavrões, ter sido dado a seu filho, “uma criança de 11 anos”, na sala de leitura. A polêmica começou no fim do mês passado, quando o estudante fez uma pergunta à mãe sobre sexo anal, depois de ler trecho do livro em que um traficante revela o seu medo de ser espancado por desviar dinheiro que seria destinado ao pagamento de propina a policiais. No dia 29 de março, a mãe do estudante escreveu carta aos dirigentes da escola, pedindo que o livro fosse retirado da biblioteca. Mas a direção só agiu quando o assunto parou na delegacia. No dia 31, um dia depois do registro na 18 DP (Praça da Bandeira), a mãe foi chamada para participar de reunião com representantes da Secretaria Municipal de Educação e da Coordenadoria Regional de Educação. Em dois encontros, registrados em ata, a direção reconheceu o erro, se desculpou e tentou convencer a mãe a retirar a queixa. “Há outras maneiras de resolver o problema, pois a educação está nas mãos da escola e não do delegado”, disseram os funcionários da escola. No documento, a professora responsável pela distribuição dos livros admitiu que não conhecia a obra. “A professora disse que, ao ler a orelha do livro, não imaginou que o conteúdo fosse impróprio. A nossa missão foi tirar de circulação e avisar a rede sobre o livro para que nenhuma criança o pegue”, acrescentaram os funcionários da escola. Em nota, a Secretaria Municipal de Educação reconheceu que o livro foi colocado à disposição dos alunos por engano, depois de ter sido doado, em 2005, pela editora Rocco. “A Secretaria Municipal de Educação esclarece ainda que, ao tomar conhecimento do conteúdo do livro, no dia 23 de março, mandou retirá-lo imediatamente dos acervos das escolas, uma vez que a obra possui conteúdo impróprio para os alunos do Ensino Fundamental”. O caso pode ser enquadrado no artigo 232 do ECA, por submeter criança ou adolescente a vexame ou constrangimento.

Crédito: http://extra.globo.com/noticias/educacao/revoltada-com-palavroes-em-livro-dado-ao-filho-de-11-anos-em-escola-mae-registra-queixa-na-dp-1647544.html

Jovem vítima de câncer sofre "bullying" virtual de amiga nos EUA

Uma adolescente americana que conseguiu superar um câncer voltou a dar a cara contra uma nova batalha, o bullying cibernético. Justine Williams, 14, teve de conviver semanas com um estranho que lhe enviava mensagens hostis pela internet e pelo celular, até descobrir, para sua surpresa, que o "bully" --responsável pelo bullying contra ela-- era uma de suas melhores amigas da escola. O caso repercutiu no subúrbio de North Andover, nos arredores de Boston. A vida pessoal de Justine já tinha sido notícia na localidade depois que, aos 11 anos de idade, ela conseguiu superar um câncer. Na batalha contra a doença, a jovem perdeu uma perna e hoje anda com ajuda de uma prótese. "Fizemos tanto esforço para empurrar Justine para frente, para superar o câncer, as cirurgias múltiplas, e agora esta criança dá mais um passo atrás (...)", disse a mãe, Jane, em uma entrevista à rede CNN local, Canal 5. Em fevereiro deste ano, a estudante, que está no último ano do ensino médio, começou a receber mensagens com conteúdo ameaçador, como "Vou estuprá-la", "Vou colocar uma bomba na frente da sua casa" e "Vou matar seus animais". "Eu me sentia devastada por causa delas", disse Justine à CBS local. A menina demorou a contar aos pais sobre as ameaças. Quando o fez, o caso foi levado à polícia de Massachussetts.
"AMIGA" Os investigadores descobriram que a perpetradora do bullying era uma menina de 13 anos considerada por Justine como uma de suas melhores amigas. Ela utilizava um site que ocultava a origem do número telefônico. Às vezes, enviava os textos anônimos enquanto falava com Justine através do computador, de forma a observar a reação da vítima. Quando o caso foi revelado, a escola tirou a autora das intimidações da classe de Justine e tomou medidas para eliminar o contato entre as duas. A jovem foi condenada a prestar serviço comunitário e a frequentar terapia por um curto período. A família considerou a pena demasiado branda. "Se essa menina é assim no ensino médio, como vai ser quando chegar na escola secundária?", questionou o pai, Michael.

Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/905917-jovem-vitima-de-cancer-sofre-bullying-virtual-de-amiga-nos-eua.shtml

Pesquisa sobre população com diploma universitário deixa o Brasil em último lugar entre 36 países

Para concorrer em pé de igualdade com as potenciais mundiais, o Brasil terá que fazer um grande esforço para aumentar o percentual da população com formação acadêmica superior. Levantamento feito pelo especialista em análise de dados educacionais Ernesto Faria, a partir de relatório da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), coloca o Brasil no último lugar em um grupo de 36 países ao avaliar o percentual de graduados na população de 25 a 64 anos. Os números se referem a 2008 e indicam que apenas 11% dos brasileiros nessa faixa etária têm diploma universitário. Entre os países da OCDE, a média (28%) é mais do que o dobro da brasileira. O Chile, por exemplo, tem 24%, e a Rússia, 54%. O secretário de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, disse que já houve uma evolução dessa taxa desde 2008 e destacou que o número anual de formandos triplicou no país na ultima década. “Como saímos de um patamar muito baixo, a nossa evolução, apesar de ser significativa, ainda está distante da meta que um país como o nosso precisa ter”, avalia. Para Costa, esse cenário é fruto de um gargalo que existe entre os ensinos médio e o superior. A inclusão dos jovens na escola cresceu, mas não foi acompanhada pelo aumento de vagas nas universidades, especialmente as públicas. “ Isso (acabar com o gargalo) se faz com ampliação de vagas e nós começamos a acabar com esse funil que existia”, afirmou ele. Costa lembra que o próximo Plano Nacional de Educação (PNE) estabelece como meta chegar a 33% da população de 18 a 24 anos matriculados no ensino superior até 2020. Segundo ele, esse patamar está, atualmente, próximo de 17%. Para isso será preciso ampliar os atuais programas de acesso ao ensino superior, como o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que aumentou o número de vagas nessas instituições, o Programa Universidade para Todos (ProUni), que oferece aos alunos de baixa renda bolsas de estudo em instituições de ensino privadas e o Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies), que permite ao estudantes financiar as mensalidades do curso e só começar a quitar a dívida depois da formatura. “O importante é que o ensino superior, hoje, está na agenda do brasileiro, das famílias de todas as classes. Antes, isso se restringia a poucos. Observamos que as pessoas desejam e sabem que o ensino superior está ao seu alcance por diversos mecanismos", disse o secretário. Os números da OCDE mostram que, na maioria dos países, é entre os jovens de 25 a 34 anos que se verifica os maiores percentuais de pessoas com formação superior. Na Coreia do Sul, por exemplo, 58% da população nessa faixa etária concluiu pelo menos um curso universitário, enquanto entre os mais velhos, de 55 a 64 anos, esse patamar cai para 12%. No Brasil, quase não há variação entre as diferentes faixas etárias.

Créditos: http://www.jptl.com.br/?pag=ver_noticia&id=35470

Quatro em cada dez estudantes dizem ter fumado maconha nos EUA

Quatro em cada dez alunos do ensino médio nos Estados Unidos já fumaram maconha, segundo uma pesquisa divulgada pela organização DrugFree (que ajuda pais a prevenir e tratar os filhos viciados em drogas) e pela Fundação MetLife. Os pesquisadores entrevistaram 2.544 estudantes sobre uso de drogas e álcool no ano passado. Além do dado sobre consumo de cannabis - que equivale a 967 do total de jovens ouvidos no estudo -, 39% dos adolescentes afirmaram haver bebido álcool em 2010 e 10% disseram haver consumido ecstasy, droga sintética que causa euforia no usuário.
O resultado é preocupante porque, entre 1998 e 2008, o número de jovens que consumiam álcool ou maconha havia caído 30%. O dado atual, registrado no ano passado, aponta um aumento no consumo de drogas. é possível detectar a "mudança de rumo" no uso de drogas nos Estados Unidos, diz o presidente da ONG DrugFree, Steve Pasierb. Pasierb afirmou, em entrevista ao site U.S. News Education (também responsável por publicar inicialmente a pesquisa), que "não está surpreso" com o resultado alcançado. - Nós estamos preocupados, mas não completamente surpresos, com esses números. Em escolas e comunidades por todo o país, o apoio para a educação sobre drogas e os programas de prevenção foram drasticamente cortados devido a pressões de verba. Situação no Brasil No Brasil, a situação também é preocupante. Sete em cada dez estudantes (71%) haviam admitido ter consumido bebida alcoólica uma vez na vida, segundo dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgados em dezembro de 2009. Outro estudo, divulgado pela Senad (Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas) em dezembro de 2010, afirma que pelo menos 30% dos jovens de escolas particulares e 24,2% dos alunos da rede pública já admitiram ter consumido algum tipo de entorpecente. Foram ouvidos 50.890 estudantes, a maioria na faixa etária de 13 a 15 anos, sendo 31.280 de escolas públicas e 19,610 da rede particular. Uma das drogas mais procuradas pelos alunos, com exceção do álcool e da maconha, foi a cola de sapateiro - 4,9% dos adolescentes afirmaram haver consumido.

Crédito: http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/quatro-em-cada-dez-estudantes-dizem-ter-fumado-maconha-nos-eua-20110422.html

Mesmo com estímulo, educação integral ainda é para poucos

Aumentar a carga horária de estudos das crianças e dos adolescentes brasileiros – e, com isso, ampliar a variedade de atividades oferecidas na escola – é uma das soluções mais defendidas por gestores e especialistas para melhorar a qualidade do ensino no País. A educação integral, no entanto, ainda está longe de ser uma realidade para todos os estudantes brasileiros. De acordo com o Censo da Escolar de 2010, 1,3 milhão de brasileiros matriculados no ensino fundamental têm atividades em tempo integral (4,8% do total de matrículas nessa etapa). No entanto, apenas 469 mil deles permanecem sete horas ou mais na escola. A maioria passa pouco mais do que o tempo regular de aulas (cerca de quatro horas) no colégio e realiza atividades complementares no turno contrário. Além de programas estaduais e municipais, o Ministério da Educação também tenta incentivar a ampliação dessa oferta. O programa Mais Educação, criado em 2007 para garantir recursos financeiros às escolas interessadas em oferecer ensino integral aos seus alunos, já atende 357 mil estudantes, de acordo com o Censo Escolar 2010. Os números da coordenação do programa, aliás, divergem dos fornecidos pelo Censo. As atividades do Mais Educação começaram em 2008. As escolas cadastraram no sistema do MEC, naquele ano, 380 mil crianças beneficiadas pelas atividades do programa, oferecido em 1.380 escolas de 55 municípios. Em 2009, houve a ampliação do atendimento para 5 mil escolas em 126 municípios de todos os estados e no Distrito Federal, com a participação de 1,5 milhão de estudantes, de acordo com o cadastro. Em 2010, 10 mil escolas foram atendidas e 2,2 milhões de participantes. Este ano, 16 mil escolas da educação básica foram pré-selecionadas pelo Ministério da Educação para participar do programa. As inscrições estão abertas e há 15 mil vagas, mas nem todas as escolas preencheram os formulários com os planos de trabalho propostos. Ao todo, 14.300 mandaram propostas. O período para apresentação dos projetos, que encerraria dia 28 de fevereiro, foi prorrogado para 26 de abril. (Continua)

Crédito: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/mesmo+com+estimulo+educacao+integral+ainda+e+para+poucos/n1300093443786.html

quinta-feira, 21 de abril de 2011

STJ nega liminar a promotora presa por simular insanidade

Navegando pela internet encontrei está matéria. Não tem haver com educação, mas é bom para mostrar como nossa justiça anda. Leiam:

"O Superior Tribunal de Justiça (STF) rejeitou há pouco o pedido de liberação da promotora de Justiça Deborah Guerner e de seu marido, Jorge Guerner. O ministro João Otávio de Noronha negou o habeas-corpus solicitado pela defesa do casal, preso ontem (20) em Brasília pela Polícia Federal. Com isso, os dois seguem presos na Superintendência da PF em Brasília.
A prisão preventiva do casal foi determinada pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região, a pedido do Ministério Público Federal, que acusa a promotora de forjar incapacidade mental para se livrar da condenação no processo em que é denunciada por tráfico de influência e violação do sigilo funcional.
De acordo com o Ministério Público, ela e o marido contrataram dois médicos em São Paulo para ensiná-la a se passar por uma pessoa com insanidade mental. Os investigadores encontraram vídeos em que o casal aparece se encontrando com dois médicos psiquiatras que, segundo a acusação, mostrava como deveria ser a simulação. Os procuradores também levaram em conta o fato de os dois terem viajado para a Itália sem comunicar à Justiça, mesmo estando sob investigação.
No pedido de habeas corpus, a defesa alegou que a prisão é ilegal, porque pressupõe o cumprimento de fundamentos não exigidos em lei. De acordo com os advogados do casal, o investigado não está obrigado a cooperar com o “sistema opressor” e a dizer a verdade sobres o fato. A defesa argumenta ainda que o casal comunicou algumas das viagens que fez." (Continua)

Crédito: http://congressoemfoco.uol.com.br/noticia.asp?cod_canal=1&cod_publicacao=36809

Alunas suspeitas de agressão em SP ficarão suspensas por cinco dias

A Secretaria Estadual da Educação de São Paulo anunciou, nesta quarta-feira (20), uma suspensão de cinco dias para as quatro alunas envolvidas em uma briga em frente à Escola Professora Ana Maria Junqueira, em Franca, a 400 km da capital paulista. De acordo com a assessoria da secretaria, a decisão foi tomada com consentimento dos pais das estudantes e do conselho escolar.
Na segunda-feira (18), uma das estudantes divulgou imagens feitas por celular em que apanhava de outras três meninas. Ela acusa as colegas de bullying e afirma que é constantemente provocada. Porém, na terça (19), um novo vídeo foi divulgado. Ele mostra a menina que se diz vítima das colegas iniciando a briga ao dar um soco no rosto de uma das garotas.
Responsável pelo caso, a delegada Graciela Ambrósio diz que a situação ainda merece uma investigação mais detalhada, pois, com as novas gravações, não fica claro se a aluna vinha sendo provocada, conforme depoimento à polícia.
A delegada pretende ouvir outras testemunhas para ter uma informação mais precisa sobre o ocorrido no colégio.

Crédito: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/04/alunas-suspeitas-de-agressao-em-sp-ficarao-suspensas-por-cinco-dias.html

Justiça afasta diretora que estaria proibindo entrada de alunos sem uniforme em escola de GO

A Justiça determinou o afastamento na última terça-feira (19) de uma diretora de uma escola em Caldas Novas (GO), a 169 km de Goiânia, que estaria proibindo a entrada de alunos sem uniforme. A decisão, que mantém a profissional no cargo de professora, atendeu a uma ação proposta pelo promotor Publius Lentulus Alves Rocha.
Na ação pública, o promotor diz alega que a diretora Poliana Cardoso Ribeiro da Silva estaria descumprindo uma decisão do Tribunal de Justiça que libera a entrada de alunos que não estejam trajando uniforme escolar. Publius Lentulus sustenta ainda que a diretora utilizaria policiais para constranger os alunos, além de impor o uso da logomarca da logomarca da Polícia Militar nos uniformes. A diretora também estaria impedindo o acesso à escola de alunos que chegam atrasados, ao invés de aplicar medida de caráter pedagógico até o início da aula seguinte.
Em entrevista, Poliana diz que ainda não foi notificada pela Justiça e, assim que for, entrará com recurso contra a decisão. Ela afirma que nunca coagiu ou constrangeu os estudantes e diz que possui provas e depoimentos de pais de alunos e representantes da comunidade que a inocentam.
Poliana alega também que a escola exige que os alunos estejam uniformizados, mas não impede o acesso dos mesmos às salas de aula. Segundo a diretora, quando o aluno chega sem o uniforme, a entrada é autorizada após a redação de um relatório, geralmente assinado pelos responsáveis.
Em relação à presença de policiais na escola, ela explica que a unidade educacional firmou uma parceria com a PM para reforçar a segurança no local. De acordo com a diretora, a parceria com a polícia faz parte de um projeto que está sendo replicado em outros municípios de Goiás (Porangatu, Uruaçu e Niquelândia). Entre as regras do projeto, está o uso da logomarca da corporação nos uniformes dos alunos e servidores da escola.

Aluno acusado de expor encontro de colega gay é indiciado nos EUA

Um ex-aluno da Universidade Rutgers, no Estado de Nova Jersey, nos Estados Unidos, foi indiciado por usar uma webcam para gravar encontros homossexuais de seu colega de dormitório, que se matou após a divulgação dos vídeos.
O violinista Tyler Clementi, 18 anos, suicidou-se ao saltar de uma ponte em 22 de setembro do ano passado. Os estudantes Dharun Ravi e Molly Wei supostamente o filmaram durante um encontro íntimo com um homem.
O grande júri do Condado de Middlesex indiciou Ravi por 15 crimes, incluindo intimidação preconceituosa e invasão de privacidade.
Wei não foi citada pela promotoria - a denúncia diz que não seriam apresentadas acusações contra ela “neste momento”. Ela e Ravi deixaram a universidade após o suicídio.
Defensores de Ravi dizem que o vídeo capturado pela câmera foi transmitido para somente um computador e que a gravação não incluía cenas de sexo entre os homens.
Em 19 de setembro, Ravi postou uma mensagem no Twitter que dizia: “Colega de dormitório pediu o quarto até meia-noite. Eu fui para o quarto da Molly e liguei minha webcam. Eu o vi dando um amasso com outro cara. Uhu”. Naquela noite, segundo as autoridades, Ravi teria colocado o vídeo do encontro íntimo de Clementi na internet.
No dia 21, outra mensagem postada por Ravi parece fazer referência a uma segunda tentativa de expor Clementi: “A todos com iChat: vocês precisam me encontrar online entre 9h30 e 12h. Sim, está acontecendo de novo”.
Não se sabe exatamente quando o violinista descobriu o que seu colega de quarto havia feito, mas o incidente teria se tornado a grande fofoca do dormitório.
Na noite do dia 22, o violinista pulou da ponte George Washington, que liga Nova Jersey ao estado de Nova York. No mesmo dia, ele havia recebido a notícia de que conseguira o tão sonhado lugar como violinista na orquestra sinfônica da universidade.
Organizações pró-gays dizem que o suicídio de Clementi é um exemplo de um problema nacional – jovens que se matam após sofrerem bullying devido a sua sexualidade.
As acusações ocorreram após a família de Clementi pedir uma investigação criminal sobre o caso. “O indiciamento pelo grande júri detalha atos frios e calculados contra nosso filho Tyler por seu ex-colega de quarto”, disse a família Clementi, num comunicado.
Ravi já enfrentava uma acusação por invasão de privacidade, assim como Wei.

Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/bbc/2011/04/20/aluno-acusado-de-expor-encontro-de-colega-gay-e-indiciado-nos-eua.jhtm

Cartazes e baralho da "Caminho Suave" estimulam memorização do alfabeto

A cartilha da educadora Branca Alves de Lima (1911-2001), que já alfabetizou mais de 30 milhões de brasileiros, disponibiliza mais dois aparatos pedagógicos para auxiliar na alfabetização das crianças. Na mesma linha da "Caminho Suave", a Edipro lançou o "Baralho" e os "Cartazes".
Como o volume, os cartazes e o baralho utilizam imagens para estimular a memorização das letras do alfabeto. Com 57 cartas, o baralho permite com que os professores e pais brinquem e alfabetizem os pequenos. Sessenta e cinco cartazes tornam o aprendizado mais lúdico e divertido.
Atualizada com o Novo Acordo Ortográfico, a 129ª edição da cartilha ensina as crianças a ligar os pontos e a descobrir o rabo do cachorro, memorizar o "g" do gato da menina Didi e o "z" do nome da cozinheira Zazá, entre outros. Branca escreveu a obra em 1948.

Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/780577-cartazes-e-baralho-da-caminho-suave-estimulam-memorizacao-do-alfabeto.shtml

A dupla jornada de trabalho no ensino

Um em cada cinco professores da educação básica no Brasil frequenta salas de aula de instituições de ensino superior. É o que revela um levantamento do Ministério da Educação dos censos da educação básica e superior. No total, 381.124 educadores da creche ao nível médio estavam matriculados em cursos de graduação em 2009. Desses, metade no curso de pedagogia e alguns em cursos como direito e administração. Eunice Portela, professora e coordenadora do curso de pedagogia da Uniplan, atribui o aumento no número de professores inseridos na educação superior a três principais fatores. O primeiro diz respeito à exigência da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9.394/96) quanto à obrigatoriedade da formação superior do professor. A alta competitividade no mercado de trabalho, segundo fator, leva à criação de critérios de contratação que ultrapassam a imposição do diploma e pesam sobre competências e habilidades específicas para o exercício da profissão. A terceira e última questão é o enquadramento em planos de cargos e salários e a progressão de carreira, nos quais o nível de escolaridade, somado ao tempo de serviço e à certificação, é determinante. “Não podemos negar que existe interesse por parte dos educadores em buscar a formação inicial e continuada, com vistas a melhorar sua visibilidade no mercado de trabalho, como também de progredir profissionalmente na carreira”, afirma Eunice. Para alguns, os dados representam o retrato de um país onde muitos docentes não possuem formação superior. A coordenadora, porém, defende a categoria. “Os professores em exercício da profissão, que ainda não têm curso superior, possuem a formação mínima: o curso normal ou magistério, que habilitava professores para lecionar na educação infantil e séries iniciais. Além disso, tínhamos as licenciaturas curtas, que permitiam o ensino em séries finais do ensino fundamental”, explica. Eunice Portela ressalta, ainda, o esforço de estudantes de pedagogia que já exercem a profissão de professor. “O desempenho daqueles que já dão aulas é melhor, se comparado com o dos demais alunos da turma que atuam em outras áreas. Eles conseguem associar a teoria à prática vivenciada por eles na sala de aula, são mais reflexivos quanto aos problemas educacionais, lideram os grupos e são mais motivados e participativos.

Crédito: http://comunidade.maiscomunidade.com/conteudo/2011-04-21/educacao/5443/A-DUPLA-JORNADA-DE-TRABALHO-NO-ENSINO.pnhtml

Estrangeirismos e liberdades

A aprovação pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul de lei que obriga a tradução de expressões ou palavras estrangeiras para a língua portuguesa, sempre que houver um termo equivalente, é um contrassenso encaminhado agora à avaliação do governador Tarso Genro, a quem cabe sancionar ou vetar o projeto. Certamente, há excessos injustificáveis, como o de componentes de produtos alimentares grafados em língua estrangeira, assim como indicações de produtos de higiene e limpeza, o que pode inclusive levar a equívocos perigosos. Outros exageros banalizaram o uso de expressões pelo comércio, como se os consumidores fossem mais seduzidos por liquidações e ofertas quando anunciadas em inglês. Nada disso justifica a adoção de normas restritivas ao uso de palavras estrangeiras, em quaisquer circunstâncias. Mesmo que, em muitos casos, o estrangeirismo possa dificultar a compreensão de textos e que os abusos transformem informações banais em comunicados intrincados, nenhuma lei pode impor limitações a ideias que se expressam em todas as línguas. O chamado estrangeirismo é um fenômeno mundial, que provoca reações e inclusive restrições em outros países, mas querer impedi-lo com leis é inoportuno e inócuo, até porque tais controles dificilmente seriam exercidos. Na justificativa do projeto aprovado pelo Legislativo, o autor da iniciativa, deputado Raul Carrion (PC do B), classifica a disseminação de palavras estrangeiras como “imposição cultural” e pode até ter razão em alguns aspectos. O que não cabe é tentar substituir o que define como imposição por proibições em desacordo com a evolução de todas as formas de expressão, que não se resumem à linguagem objetiva escrita e falada, mas também à arte, à literatura, à moda, enfim, a todas as manifestações culturais e comportamentais de uma sociedade. Os deputados ignoraram, com a aprovação do projeto, a influência positiva de expressões estrangeiras na comunicação dos jovens e no dinamismo da própria língua portuguesa. O português estará bem protegido com a melhoria da qualidade do ensino, se os estudantes forem estimulados a ler e a escrever e se a própria população encontrar mecanismos de defesa das suas identidades. Num mundo globalizado e interligado pelas redes sociais da internet, a ameaça do estrangeirismo é menor que o risco de submeter o direito de expressão a controles estatais.

Crédito: http://zerohora.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a3282307.xml&template=3898.dwt&edition=16944§ion=1011

Miguel Haddad intensifica negociações com Unesp

A instalação de uma unidade da Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho" (Unesp) em Jundiaí foi o assunto da audiência que aconteceu na manhã de ontem, na sede da universidade, em São Paulo, entre o prefeito Miguel Haddad e o reitor Julio Cezar Durigan. Miguel apresentou os índices sociais e econômicos do município e confirmou que Jundiaí tem demanda para os cursos da Unesp, principalmente aqueles de perfil tecnológico. Durigan confirmou que a possibilidade de instalação de cursos da Unesp em Jundiaí existe, mas é necessário um aporte do Governo Estadual e a elaboração de estudos que irão definir as necessidades da região. O reitor ainda destacou que entre 2001 e 2002 foram criados 38 novos cursos, mas foram priorizadas as regiões que necessitavam ser alavancadas economicamente. "Atualmente a Unesp está presente em 23 municípios e Jundiaí poderia muito bem ser coberta por uma unidade", disse Durigan. As negociações em torno da vinda da universidade pública receberam um grande reforço na semana passada (15 de abril), durante audiência do prefeito Miguel Haddad com o governador Geraldo Alckmin e com o secretário da Casa Civil, Sidney Beraldo. Nessa reunião o prefeito mencionou áreas de propriedade do Estado existentes em Jundiaí, que poderiam sediar os cursos da Unesp, como o Colégio Técnico Agrícola "Benedito Storani" e a Escola Técnica Estadual "Vasco Antonio Venchiarutti", entre outras. Na reunião com o reitor da Unesp, Miguel reforçou novamente essa questão e também destacou que Jundiaí é um importante polo industrial, sendo a oitava economia do Estado, com ótima vocação logística e agora se destacando na área de informática. "E já estamos iniciando o processo de criação de um Parque Tecnológico", lembrou o prefeito. Durigan pediu que a Prefeitura prepare um ofício detalhado contendo todas as informações sobre as necessidades do município e seu interesse na vinda dos cursos, para que os dados possam servir de base para os estudos de uma comissão específica da Unesp, que avalia as aptidões das cidades. "Vamos manter o contato para que possamos avançar nessas negociações", frisou Miguel. O deputado estadual Ary Fossen e o secretário de Educação, Francisco José Carbonari, também estavam presentes na reunião.

Crédito: http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=2&Int_ID=145834

Curso aborda as relações entre filosofia e literatura

O Ponto A Oficina de Conteúdo promove no dia 30 de abril, em São Paulo, das 10 horas às 14 horas, o curso de extensão: Literatura, Filosofia e Subjetividade, que será ministrado por Ana Maria Haddad Baptista. Segundo o programa do curso, serão abordadas as relações entre Mitologia, Filosofia e Literatura na Grécia antiga, subjetividade na literatura e temporalidade, marcas de poeticidade e literariedade nos diálogos platônicos, entre outros temas. As teorias dos filósofos Platão, Henri Bergson e Gilles Deleuze, além de textos dos escritores José Saramago e Giórgos Seféris, fazem parte do conteúdo programático. O evento faz parte do projeto Rumo ao Conhecimento. Ana é graduada em Letras, mestra e doutora em Comunicação e Semiótica pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) e pós-doutora em História da Ciência. O custo é de R$ 300. Literatura, Filosofia e Subjetividade Villa Lobos Office Park - Sala de reuniões e treinamentos Torre Star E Av. Queiroz Filho, 1700 - Vila Leopoldina Custo: R$ 300 Inscrições somente pelo e-mail cursos@pontoaproducoes.com.br Telefone: 0XX11 3522-7868

Crédito: http://veja.abril.com.br/agencias/ae/diversao/detail/2011-04-21-1883712.shtml

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Projeto quer obrigar escolas a combater o bullying

As instituições de ensino de todo o país poderão ser obrigadas, por lei, a combater o bullying e garantir um ambiente escolar seguro para seus alunos. É o que prevê um projeto do senador Gim Argello (PTB-DF), atualmente em análise no Senado.
O projeto de lei foi apresentado em 2010, mas o assunto ganhou maior visibilidade neste ano, após o assassino de 12 estudantes de uma escola no Rio de Janeiro ter declarado, em um vídeo produzido antes do massacre, que iria se vingar da discriminação e isolamento que disse ter sofrido nos tempos de aluno.
Os casos de bullying, termo usado para definir agressões e intimidações no ambiente escolar, são motivo de preocupação para famílias e autoridades públicas. Atualmente três projetos em análise no Senado tratam do tema.
O texto do senador Gim Argello modifica a lei de diretrizes e bases da educação, ao incluir, entre as obrigações da escola, a promoção de um ambiente seguro.
"O bullying é um negócio que agride muito, são apelidos excessivos, são tratamentos que colocam os meninos na roda e batem nos meninos, fazem os meninos tirar a roupa, e meninos e meninas, o porquê desse projeto? Para que as escolas realmente dêem condições porque quando jovem a criança precisa ter um bom ambiente, um ambiente confortável na escola para poder crescer e se desenvolver", diz o senador.

Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/904622-projeto-quer-obrigar-escolas-a-combater-o-bullying.shtml

Negros são mais atingidos por abandono e repetência escolar

Abandono e repetência escolar afetam mais os estudantes negros, segundo o Relatório Anual das Desigualdades Sociais 2009-2010, divulgado nesta terça-feira no Rio.
A avaliação de jovens de 15 a 17 anos mostra que 8 em cada 10 estudantes pretos e pardos estavam cursando séries abaixo de sua idade, ou tinham abandonado o colégio.
Entre os brancos, 66% dos estudantes estavam na mesma situação.
Na população de 11 a 14 anos, 55,3% dos jovens brasileiros não estavam na série correta em 2008. Entre os jovens pretos e pardos, essa proporção chega a 62,3%, bem acima dos estudantes brancos (45,7%).
"Mais uma vez, os dados também refletem que o problema de repetência e abandono, ao longo das coortes etárias, incide de forma desproporcional sobre os pretos e pardos", diz o relatório.
O estudo acentua que é justamente dos 11 aos 14 anos a fase em que crianças e jovens começam a abandonar a escola, daí a gravidade dessa questão.
Desenvolvido pelo Instituto de Economia da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o relatório evidencia que a população branca com idade superior a 15 anos tinha, em 2008, 1,5 ano de estudo a mais do que a negra.
Se comparado ao quadro de 1988, essa diferença entre brancos e negros pouco mudou. Naquela época, os brancos tinham 1,6 ano de estudo a mais, em média.
Atualmente, a população preta ou parda com mais de 15 anos tinha 6,5 anos de estudos em 2008, ante 3,6 anos em 1988. Entre os brancos, houve um salto de 5,2 anos para 8,3 anos de estudos.

Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/saber/904666-negros-sao-mais-atingidos-por-abandono-e-repetencia-escolar.shtml

Promotores querem tornar bullying crime

Promotores da Infância e Juventude de São Paulo querem que o bullying seja considerado crime. Um anteprojeto de lei elaborado pelo grupo prevê pena mínima de 1 a 4 anos de reclusão, além do pagamento de multa. Se a prática for violenta, reiterada e cometida por adolescente, em caso de condenação, o autor poderá ser acolhido pela Fundação Casa.
Pela proposta, pode ser penalizado quem expuser alguém de forma voluntária e mais de uma vez a constrangimento público, escárnio ou degradação física ou moral, sem motivação evidente e estabelecendo com isso uma relação desigual de poder. Se o crime for cometido por mais de uma pessoa, por meio eletrônico ou por qualquer mídia (cyberbullying), a pena será aumentada de um terço até a metade. E, se cometido contra menor de 14 anos ou pessoa com deficiência mental, a pena aumenta ainda mais um terço.
Quando resultar em lesão grave, a pena será de reclusão de 5 a 10 anos. Se ocasionar a morte da vítima, a reclusão será de 12 a 30 anos, além de multa - a mesma prevista para homicídios. O anteprojeto prevê ainda que, se a prática resultar em sequela psicológica à vítima (provada por meio de laudos médicos e psiquiátricos), a pena de reclusão será de 2 a 6 anos e multa. No entanto, como o bullying na maioria dos casos é praticado por crianças e adolescentes, os promotores vão precisar adaptar a tipificação penal dessas práticas à aplicação de medidas socioeducativas.
O anteprojeto será submetido no próximo dia 6 de maio a aprovação na Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público e, depois, encaminhado ao procurador-geral, Fernando Grella, que deve enviar o texto a um deputado federal.

Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/19/promotores-querem-tornar-bullying-crime.jhtm
 

Menino de 6 anos leva arma para escola, e acidente fere 3 nos EUA

Três crianças ficaram feridas depois que a arma de um menino de seis anos caiu de seu bolso e disparou em uma escola do Estado do Texas (sul dos Estados Unidos), informou a imprensa local nesta terça-feira (19).
Nenhuma das crianças ficou gravemente ferida e tudo indica que foram atingidas de raspão por um único tiro, indicou o Houston Chronicle.
A criança que tinha levado a arma para a escola ficou ferida no pé, assim como uma menina de cinco anos, enquanto que outro aluno de seis anos ficou ferido na perna, indicou ao jornal o porta-voz da instituição de ensino, Jason Spencer.
Jarneshia Broussard, de 5 anos, estava comendo na mesma mesa do menino que possuía a arma quando ouviu um barulho forte.
"Sabia que era uma arma, porque uma arma faz 'pou!'", disse ao Chronicle. "Fiquei realmente assustada".

Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/19/menino-de-6-anos-leva-arma-para-escola-e-acidente-fere-3-nos-eua.jhtm

Reclusão por bullying vai contra conclusão da Comissão de Direitos Humanos

Enquanto promotores da Infância e Juventude de São Paulo querem que o bullying seja considerado crime, a Comissão de Direitos Humanos do Senado concluiu, nesta segunda-feira (18/4), que a melhor forma de evitar o problema é abrir os portões das escolas para a comunidade. O bullying, comumente associado ao ambiente escolar, é caracterizado por atos de violência física ou psicológica persistentes, praticados para intimidar ou agredir.
Um anteprojeto de lei elaborado pelos promotores prevê pena mínima de um a quatro anos de reclusão, além do pagamento de multa para quem cometer bullying. Em condenações consideradas de alto grau de violência, cometidas por adolescentes, o autor poderia até ser enviado à Fundação Casa.
De acordo com a proposta, poderá responder judicialmente quem expuser o outro de forma voluntária a constrangimento público, escárnio ou degradação física ou moral, sem motivo evidente.
A pena aumenta, segundo a proposta, se o bullying for cometido contra adolescente com menos de 14 anos ou pessoa com deficiência mental. Quando resultar em lesão grave, o anteprojeto prevê reclusão de cinco a 10 anos, podendo aumentar o tempo conforme a gravidade da situação.
Hoje, os casos são enquadrados como injúria ou lesão corporal, segundo o promotor Mario Augusto Bruno Neto, secretário executivo da promotoria, em entrevista ao Jornal da Tarde.
Mas, “como o bullying na maioria dos casos é praticado por crianças e adolescentes, os promotores vão precisar adaptar a tipificação penal dessas práticas à aplicação de medidas socioeducativas”, aponta matéria publicada na Agência Estado, desta terça-feira (19/4).
Já a avaliação de especialistas de ensino, durante a audiência da Comissão de Direitos Humanos, reitera que a comunidade tem uma chance maior de evitar o bullying, se participar ativamente da rotina das escolas. O debate, marcado para discutir violência na educação, durou cerca de três horas e contou com psiquiatras, psicanalistas e educadores.
Para os participantes, a escola é a instituição pública mais democrática do país e, por essa característica, tem no seu interior a reprodução dos mesmos problemas da sociedade.
O artigo “Nenhuma escola é ilha”, publicado no site “Vi o Mundo”, da professora e historiadora da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Ana Flávia Ramos, argumenta que não se pode descontextualizar o bullying da realidade social.
“Não adianta culpar o bullying, achando que ele é um problema de jovens ou só das escolas. Não adianta grades e detectores de metal nas entradas ou a proibição da venda de armas”, escreveu ela. “Como professora, sei que os alunos reproduzem em sala aquilo que ouvem de seus pais ou na mídia. Não adianta pedir paz e tolerância no colégio enquanto a mídia e a sociedade fazem outra coisa”, completou.
“Na escola, o problema do bullying é tratado como algo independente da realidade política, econômica e social do país. Mas é possível separar tudo isso? Colocar a questão só relacionada à ‘valores’ dos adolescentes, influenciados pelo malvado do computador ou videogames?”, questionou a professora.
O anteprojeto dos promotores ainda deverá ser submetido, em 6 de maio, a aprovação da Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público. Depois, encaminhado ao procurador-geral, Fernando Grella, que deve enviar o texto a um deputado federal.

Crédito: http://aprendiz.uol.com.br/content/speclebrec.mmp

Professor pode ter prioridade para receber restituição do IR

O contribuinte que tenha no magistério sua maior fonte de rendimentos poderá receber a restituição do IR (Imposto de Renda) logo após os idosos e antes dos demais cidadãos. O benefício aos professores consta de projeto aprovado nesta terça-feira (19), em decisão terminativa, pela Comissão de Assuntos Econômicos. Se não houver recurso para apreciação no plenário, o texto seguirá para a Câmara.
Atualmente, o Estatuto do Idoso (Lei 10.741/03) assegura ao contribuinte com mais de 60 anos prioridade no recebimento da restituição. A intenção do autor do projeto (PLS 6/2009), senador Cristovam Buarque (PDT-DF), é colocar os professores em segundo lugar nessa ordem de prioridade. "Esse projeto visa dizer a todo o Brasil que professor é uma pessoa especial e, como tal, será tratado de forma especial", justificou o autor.
O relator, senador Jayme Campos (DEM-MT), apresentou voto pela rejeição do projeto, sob o argumento de que a matéria seria inconstitucional. O parecer foi lido pelo relator ad hoc, senador Cyro Miranda (PSDB-GO). No entanto, o parecer do relator foi derrubado por 9 votos a 5. A proposta já tinha sido aprovada na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE).

Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/20/professor-pode-ter-prioridade-para-receber-restituicao-do-ir.jhtm

Material e portal do MEC têm erros de ortografia

Em página que dá acesso à coleção de livros Explorando o Ensino, voltada para professores da educação básica, o portal do Ministério da Educação na internet grafava, até esta segunda-feira (18), o nome da disciplina "lingua portuguêsa" sem acento agudo em "língua" e com um acento inexistente em "portuguesa". O MEC corrigiu à tarde a grafia das palavras, depois de ser procurado pela reportagem.
Na capa do livro de língua portuguesa, disponível para download no portal, a palavra "lingua" também aparecia sem acento. O arquivo foi tirado do ar momentaneamente e voltou a estar disponível hoje, com a ortografia correta na capa, informou a assessoria do ministério.
O MEC não quis divulgar quem são os responsáveis pelo conteúdo do portal, nem desde quando o erro estava no ar. A assessoria limitou-se a dizer que "o portal está em constante processo de atualização e revisão".
O órgão também não respondeu se os livros com o erro na capa foram impressos. No próprio portal, porém, um texto diz que o material deve chegar a todas as escolas da rede pública do país no início do segundo semestre. O ministério não informou se vai ter de refazer as capas.
PADRONIZAÇÃO
Para o professor Pasquale Cipro Neto, a gravidade de erros de ortografia "depende do território em que eles estão". "É desejável que, em documentos oficiais, a grafia seja a oficial, se não vira bagunça", diz. A questão, para ele, é de padronização.
"Mário de Andrade dizia que não tinha nada contra 'jente' com 'j', desde que todos escrevessem assim", brinca.
A palavra "portuguesa" perdeu o acento circunflexo no acordo ortográfico que entrou em vigor em 18 de dezembro de 1971. Segundo o professor, no entanto, a mudança parece não ter sido "totalmente absorvida".
"Eu comparo as mudanças ortográficas a garrafas pet. Elas levam centenas de anos para serem absorvidas pela natureza." As últimas mudanças na ortografia da língua portuguesa foram implantadas no Brasil por um acordo regulamentado em 29 de setembro de 2008, e passaram a valer em 1º de janeiro de 2009.
O revisor Leonardo Fatore diz que erros de ortografia não devem ser minimizados. Ele trabalhou como examinador de concursos públicos em São Paulo e afirma que, em geral, um terço da nota da redação de um candidato depende da ortografia. "Os erros são contados numericamente. Um erro de ortografia numa redação tem o mesmo peso de um erro de concordância, por exemplo."
A assessoria do MEC não quis informar o peso da ortografia na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Não foi a primeira vez que documentos do ministério apresentaram erros dessa natureza. Na última edição do exame, o cartão de confirmação de inscrição trazia, na seção "informações importantes", a palavra "extrangeiros" grafada com "x".

Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/saber/904630-material-e-portal-do-mec-tem-erros-de-ortografia.shtml

Enem vai substituir Enade para os alunos que estão entrando no curso superior

Conforme estabelece a Portaria Normativa nº 8, publicada na última segunda-feira, no Diário Oficial da União, as provas serão aplicadas em todo o país no dia 6 de novembro. Entre as novidades está a dispensa dos ingressantes, que a partir de agora serão avaliados com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Segundo dados do MEC, estima-se que 1,2 milhão de estudantes sejam inscritos este ano e que cerca de 400 mil façam as provas. Outra novidade é a regularização dos estudantes ingressantes e concluintes em situação irregular no Enade em anos anteriores. A simples inscrição dos estudantes basta para que a situação seja estabilizada. Os que estão irregulares no cadastro do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) ficam impedidos de colar grau. A inscrição dos estudantes segue sendo de responsabilidade das instituições de educação superior. O prazo vai de 18 de julho a 19 de agosto. Os estudantes que constam como irregulares devem ser inscritos antes, no período de 20 a 30 de junho. De 22 a 31 de agosto, o próprio estudante terá acesso à página eletrônica do Inep para confirmar informações. O MEC ainda comunica que todas as normas de aplicação do Enade serão reunidas e publicadas no Manual da Prova, que deve ser publicado até 31 de maio. Serão avaliados estudantes dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, Biologia, Ciências Sociais, Computação, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Química, Pedagogia, Educação Física, Artes Visuais e Música. Também farão as provas os alunos de cursos superiores de Tecnologia em Alimentos, Construção de Edifícios, Automação Industrial, Gestão da Produção Industrial, Manutenção Industrial, Processos Químicos, Fabricação Mecânica, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores e Saneamento Ambiental. De acordo com o Ministério, apesar de dispensados da prova, os ingressantes devem ser inscritos normalmente, para efeito de cadastro. A medida visa à diminuição de custos e a dar eficácia à aplicação da prova. A principal razão de os estudantes novos serem aferidos em anos anteriores era a de medir o crescimento educacional. A avaliação do Enade no ingresso e na saída dava a ideia do valor agregado pelo curso ao estudante. Estudos do Ministério da Educação demonstram, entretanto, que a nota do Enem também permite comparações de resultados. A economia com a redução do número de provas é de aproximadamente R$ 30 milhões.

Crédito: http://www.jornalminuano.com.br/noticia.php?id=61586

Lei que proíbe estrangeirismos não deve pegar, segundo professores

A língua se faz pelo uso e por um processo cultural demorado, na opinião do professor de português Paulo Ledur. “Uma lei não vai resultar em nada”, disse se referindo à aprovação ontem, pela Assembleia Legislativa, da obrigatoriedade de tradução para o português de termos em outros idiomas. “A legislação não vai funcionar pela falta de fiscalização.” O advogado e consultor de português do Correio do Povo Landro Oviedo concorda. “Essa lei é totalmente desnecessária e inviável, porque a comunicação se faz espontaneamente. As pessoas assumem ou descartam as expressões que não fazem sentido, naturalmente”, explicou. “Será muito difícil aplicar qualquer tipo de pena. A lei é inviável.” Oviedo acrescentou que uma determinação como essa não tem razão de existir, já que o português é uma confluência de outras línguas, como o espanhol, o francês e o inglês. Ele disse que, caso seja empregada a tradução dos termos, a linguagem ficará truncada. “Vai acontecer o que chamamos de metalinguismo. Que é quando se usa palavras para explicar palavras. A linguagem em si terá um adicional, com o significado entre parênteses.” O consultor disse ainda que não há risco da língua portuguesa se perder pelo uso de estrangeirismos. “Não é que não tenha problemas o uso de algumas expressões, mas isso é uma questão de bom senso.” Além disso, na opinião de Oviedo, a medida poderia, até mesmo, interferir na música e na literatura. “Os nossos músicos e nossos poetas não poderiam utilizar espanhol, por exemplo, e nem mencionar ritmos como a milonga.” O caminho para valorizar o uso da língua é inverso, conforme Ledur. “O que o poder público precisa fazer é incentivar o uso correto do idioma. Não há lei que transforme isso”, explicou. “Nem o Império Romando conseguiu impedir que o latim se transformasse.” Contudo, o professor considera que há abusos do uso do inglês, por exemplo. “Isso porque o povo brasileiro é simpatizante. Falta um espírito de patriotismo”, afirmou. “A língua é talvez é o nosso maior patrimônio. O ensino adequado é que pode despertar o gosto por ela.” Ledur contou que está torcendo para que o governador Tarso Genro não sancione essa lei. A assessoria de imprensa do Palácio Piratini informou que ainda não tem uma posição sobre a decisão do governador, mas adiantou que Tarso não descartou a possibilidade de vetar o projeto por dificuldades na aplicação. Ele tem um prazo de 30 dias para assinar o documento e deve ouvir especialistas. O governador criticou a ridicularização à proposta do deputado Raul Carrion (PCdoB), e lembrou que a França e o território de Quebec tomaram medidas semelhantes de proteção ao idioma. Projeto A Assembleia Legislativa aprovou, por 26 votos a 24, o projeto que estabelece a obrigatoriedade da tradução de expressões ou palavras estrangeiras para a língua portuguesa sempre que houver no idioma uma palavra ou expressão equivalente. O projeto foi aprovado com duas emendas. Uma, do deputado Carrion, que exclui os nomes próprios dessa determinação, e outra, do deputado Carlos Gomes (PRB), que determina que todos os órgãos, instituições, empresas e fundações públicas poderão priorizar na redação de seus documentos oficiais, sítios virtuais, materiais de propaganda e publicidade, ou qualquer outra forma de relação institucional através da palavra escrita, a utilização da língua portuguesa.

Crédito: http://www.correiodopovo.com.br/Noticias/?Noticia=283366

Exposições atuais - MASP (Museu de Arte de São Paulo)

Vídeo-Exposição de Yann Arthus-Bertrand e da  Fundação Goodplanet 

Teaser 6 bilhões de Outros

Iniciado em 2003, dez anos depois do fotógrafo e ambientalista francês Yann Arthus-Bertrand surpreender o mundo com seu livro e documentário A terra vista do céu, o projeto mobilizou uma dezena de repórteres que percorreram 78 países recolhendo a palavra de homens e mulheres. Foram cinco anos para realizar 5.600 entrevistas, depois selecionadas e editadas sob comando dos diretores Sibylle d’Orgeval e Baptiste Rouget-Luchaire.
A procura pela maior diversidade possível de personalidades determinou as escolhas: diferentes meios sociais, faixas etárias, profissões, opções religiosas e diferenças étnicas. Compor um retrato sensível, representativo e respeitoso das pessoas entrevistadas e oferecer esses testemunhos ao maior número de pessoas era o objetivo.

O jornalista não aparece em imagem ou som. O entrevistado olha diretamente para a câmara, dirigindo-se ao espectador. Imagens coloridas de alta qualidade técnica mostram um tecido da diversidade cultural do planeta através de rostos, idiomas, marcas faciais e adereços. Essa abordagem direta cria o laço de intimidade e identificação, mostrando porque o maior espetáculo para o ser humano é o próprio ser humano. Narrativas de todos os cantos da Terra se sobrepõem e se ombreiam, capturam e encantam a atenção do espectador, mostrando em que somos idênticos e diferentes.

A exposição Uma seleção com cerca de 11 horas de depoimentos em vídeos poderão ser vistos em diferentes ambientes do MASP. No Mezanino, projeções de rostos compõem um painel de múltiplas identidades e os visitantes poderão assistir ao filme Mosaico, marca do projeto que através de uma grande projeção em quatro paredes põe em evidência uma alternância de retratos e depoimentos sobre as experiências e visões de mundo de cada um.
No Hall, de modo mais intimista – dentro de oito yurts (tipo de tenda inspirada nas habitações dos nômades mongóis), lugares propícios à confidência – poderão ser vistos filmes com depoimentos sobre temas como amor, família, felicidade, casa, pais, desafios, p erdão, sonhos, clima, progresso, etc. O visitante aprox ima-se de pessoas que, provavelmente, nunca teria a possibilidade de encontrar – e neste contexto é transportado pela emoção e reflexão. A confrontação dessas vozes tão diversas evidencia divergências, mas também proximidades de pensamento, muitas vezes surpreendentes. O filme com o making of da exposição, que atrai especial atenção do público, terá uma sala exclusiva para sua exibição. Em outra sala será apresentado um vídeo especialmente criado para o projeto, realizado em São Paulo pelos artistas Lucas Bambozzi e Kika Nicolela.

O público fala O visitante pode integrar 6 bilhões de Outros respondendo, através do site www.6bilhoesdeoutros.org, às mesmas 40 questões feitas aos personagens que integram a mostra. Haverá ainda um espaço cyber de acesso e uso dos visitantes para que testemunhos online possam estimular a interação entre as pessoas que visitarem a exposição e as de outros países que estarão conectados no site.

Serviço Educativo Neste contexto e como nas mostras compostas por obras do acervo e nas exposições temporárias realizadas pelo MASP, 6 bilhões de Outros terá um programa educativo elaborado especialmente para atender aos visitantes, professores e alunos de escolas das redes pública e privada. A ideia, neste contexto, é colocar o maior número possível de pessoas em contato com a palavra do outro. As visitas orientadas são realizadas por uma equipe de profissionais especializados e o agendamento pode ser feito pelo fone (11) 3251-5644, r 2112.
A Fundação GoodPlanet foi criada em 2005 por Yann Arthus-Bertrand com a missão de sensibilizar e educar o público para a proteção ao meio ambiente. Em 2009 foi reconhecida por sua utilidade pública. Seu objetivo é propor soluções realistas e otimistas e encorajar cada indivíduo a agir pelo planeta. Para tanto desenvolve programas voltados a estudantes, empresas, associações e população em geral. Mais informações: www.goodplanet.org

Créditos: http://masp.art.br/masp2010/exposicoes_integra.php?id=86&periodo_menu=cartaz


terça-feira, 19 de abril de 2011

Os novos cursos de graduação

O avanço da tecnologia e a globalização econômica estão levando as universidades brasileiras a rever seus cursos de graduação, a redefinir suas linhas de pesquisa na pós-graduação e a desenvolver novos projetos pedagógicos. Essa mudança começou timidamente no final do século 20, com a criação de cursos tecnológicos, e ganhou corpo na primeira década do século 21, com o surgimento de bacharelados não convencionais, em áreas como biodiversidade, meio ambiente e energia. Com o alargamento das fronteiras do conhecimento, o desenvolvimento de novas fontes de energia e a diversificação da economia, propiciados pela expansão da informática, algumas profissões tradicionais desapareceram e outras acabaram surgindo. E, à medida que o mercado de trabalho se tornou mais flexível e mutante, as instituições de ensino superior se viram obrigadas a criar cursos superiores novos e específicos - como bioinformática, engenharia de energias renováveis e agroecologia - ao lado dos cursos tradicionais, como direito, administração e ciências sociais, que proporcionam uma formação clássica e generalista. Com menor duração e menor abrangência acadêmica, os primeiros desses novos cursos foram lançados por universidades privadas e confessionais com o objetivo de atender a demandas conjunturais de mão de obra qualificada em alguns setores da economia. Como eram experimentais e tinham forte apelo de marketing, alguns desses cursos acabaram frustrando os alunos, registraram alto índice de evasão e não sobreviveram a mais de uma ou duas turmas. Mas o mercado não deixou de exigir profissionais com uma formação cada vez mais sofisticada, e isso estimulou as universidades públicas e as maiores universidades privadas e confessionais a investir na oferta de cursos de caráter interdisciplinar. Esse foi um dos fatores que levaram a USP a criar o câmpus da zona leste, em 2005, oferecendo somente cursos novos. No Norte do País, as universidades federais passaram a oferecer cursos que dão prioridade às peculiaridades regionais, mesclando agronomia e zootecnia e valorizando o inventário florestal da Amazônia. Em Minas Gerais, algumas universidades aperfeiçoaram a graduação em tecnologia de alimentos, oferecendo, por exemplo, o curso de Ciência de Laticínios. E, no Rio Grande do Sul, de olho na construção de parques eólicos, a Universidade Federal do Pampa criou no câmpus de Bagé um curso de engenharia elétrica que valoriza mais as atividades de gestão do que as de geração de energia. As entidades empresarias há muito tempo reclamam da falta de pessoal com formação superior, qualificado nas principais áreas da economia, e apontam para o risco de um apagão de profissionais nas novas áreas do conhecimento. Para orientar as universidades, o Ministério da Educação (MEC) começou a elaborar um mapeamento do mercado, com o objetivo de identificar as carências por região e áreas de conhecimento. Voltada para as engenharias, a primeira parte do projeto deve ser concluída dentro de dois meses - as partes restantes deverão estar prontas até dezembro, quando o MEC deverá sugerir às universidades os cursos a serem criados. Embora as instituições de ensino superior tenham autonomia para decidir os campos profissionais em que irão atuar, o MEC e as agências de fomento à pesquisa querem evitar desperdício de recursos e iniciativas de duvidosa utilidade. Isso, por exemplo, aconteceu com o bacharelado em Estudos de Gênero e Diversidades da Universidade Federal da Bahia. Criado há três anos, com base num programa que inclui disciplinas como feminismo, relações de poder e orientação sexual, ele ainda não consegue preencher as 50 vagas oferecidas anualmente. A reestruturação das universidades é um fenômeno que vem ocorrendo no mundo inteiro. Para os especialistas em educação, o que deve prevalecer nas mudanças é o bom senso dos órgãos colegiados, nas universidades públicas, e dos mantenedores, nas universidades privadas e confessionais.

Grupo ambiental protesta contra uso de cobaias em pesquisas

Cerca de 600 pessoas receberam panfletos distribuídos por voluntários do Grupo Fauna de Apoio aos Animais, em Ponta Grossa, contra o uso de animais vivos em pesquisas científicas. A panfletagem ocorreu nesta segunda-feira (18), no horário do almoço, em frente ao Restaurante Universitário do campus de Uvaranas da Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG). A vice-presidente do grupo, Andreza Jacobs, informou que o objetivo foi orientar estudantes da área de ciências biológicas que eles têm o direito de não participar de aulas que manuseiem animais vivos, já que a legislação brasileira não proíbe o uso de cobaias. A panfletagem foi uma referência ao dia mundial contra a experimentação animal e a vivissecção (operação cirúrgica em animais vivos), lembrado no último dia 16. “Os animais passam por torturas seguidas ao participar das pesquisas e os alunos que não concordam com essa política têm o direito constitucional de não participarem dessas aulas”, aponta Andreza.

Índio de rondoniense lança livro em dois idiomas

Durantes três anos índios da etnia Suruí na cidade de Cacoal, em Rondônia, trabalharam na co-produção do livro Histórias do Clã Capegy Ey e o Mito do Gavião Real. O livro bilíngüe foi produzido em português e tupi monde (língua usada na tribo). O lançamento aconteceu na última sexta-feira (15). Autor da obra, Joaton Suruí, destaca a importância do livro para o povo indígena. “A obrva vai contribuir para incentivar a própria comunidade a preservar a cultura e dar educação aos filhos”, disse Joato Suruí. O livro bilíngüe registra quatro histórias milenares em português e tupi monde, e teve ajuda da professora lingüística da UNB, Ana Suelly. “O livro foi organizado, estruturado e desenvolvido por eles, contando com ajuda mínima minha, a obra é resultado de um trabalho coletivo dos indígenas” finaliza Ana Suelly. O resultado desperta sentimentos na geração mais nova da tribo. “ O meu pai já me contava as histórias, mais eu nem imaginava como era. Agora está bonito, estou muito emocionada com o meu desenho no livro”, disse a jovem Jussara Suruí.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Enade 2011 será em 6 de novembro; veja lista de cursos que fazem prova neste ano

O Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) 2011 será aplicado no dia 6 de novembro de 2011, a partir das 13h (horário de Brasília). A informação está no Diário Oficial da União desta segunda-feira (18).
A partir deste ano, os ingressantes dos cursos que serão avaliados no exame poderão utilizar sua nota do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Segundo o MEC (Ministério da Educação), estima-se que 1,2 milhão de estudantes sejam inscritos este ano e que cerca de 400 mil façam as provas.
Nesta edição, também será possível fazer a regularização dos estudantes ingressantes e concluintes em situação irregular no Enade em anos anteriores. A simples inscrição dos estudantes basta para que a situação seja estabilizada. Os que estão irregulares no cadastro do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) ficam impedidos de colar grau.
Neste ano, só fazem as provas os alunos dos seguintes cursos:
  • Arquitetura e urbanismo
  • Engenharia
  • Biologia (bacharelado e licenciatura)
  • Ciências Sociais (bacharelado e licenciatura)
  • Computação (bacharelado e licenciatura)
  • Filosofia (bacharelado e licenciatura)
  • Física (bacharelado e licenciatura)
  • Geografia (bacharelado e licenciatura)
  • História (bacharelado e licenciatura)
  • Letras (bacharelado e licenciatura)
  • Matemática (bacharelado e licenciatura)
  • Química (bacharelado e licenciatura)
  • Pedagogia (licenciatura)
  • Educação Física (licenciatura)
  • Artes Visuais (licenciatura)
  • Música (licenciatura).
Além desses, os seguintes cursos tecnológicos também passarão por avaliação em 2011:
  • Alimentos
  • Construção de Edifícios
  • Automação industrial
  • Gestão da produção industrial
  • Manutenção industrial
  • Processos químicos
  • Fabricação mecânica
  • Análise e desenvolvimento de sistemas
  • Redes de computadores
  • Saneamento ambiental.
O exame precisa ser feito pelos alunos ingressantes neste ano nos cursos e pelos concluintes. Estão nesta última categoria aqueles que tenham expectativa de conclusão em 2011 e/ou quem já fez mais de 80% da carga horária mínima do curso. Quem colar grau até 31 de agosto está dispensado do Enade.
O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) vai divulgar até o dia 31 de maio os procedimentos para inscrição.

Bullying já afeta 84,5% dos estudantes no Rio. Mais de 40% já foram vítimas

Uma pesquisa sobre bullying nas escolas do Rio revela que a grande maioria dos alunos - 84,5% dos entrevistados - já foi vítima (40,4%) ou conhece alguém que sofreu agressões físicas ou psicológicas no colégio (44,1%). O levantamento, feito pelo Instituto Informa, mostra que o problema é mais grave nas unidades municipais. O percentual chega a 90,2% na rede municipal, contra 82,8% nos colégios particulares, e 72,7% nos estaduais. Atos de intimidação e violência ocorrem, principalmente, no ensino fundamental. Por isso a menor incidência na rede estadual, que tem foco no ensino médio, mostra reportagem de Ludmilla Lima, publicada pelo GLOBO nesta segunda-feira. Conforme O GLOBO revelou, domingo, as escolas ignoram uma lei estadual que obriga instituições de ensino a comunicar os casos de agressão entre alunos à polícia ou aos conselhos tutelares.

Demissão na PUC pode ir ao Vaticano

A demissão de uma professora da Pontifícia Universidade Católica (PUC/SP), com acusações de agressão de um lado e assédio moral de outro, pode vir a ser resolvida em Roma, última instância da Igreja Católica, à qual a universidade é vinculada. Pela primeira vez, o Tribunal Eclesiástico de São Paulo, ligado à Cúria Metropolitana, acostumado a tratar questões matrimoniais, julgou um assunto interno da PUC como esse. No fim de fevereiro, juízes padres do tribunal decidiram que a universidade deve reintegrar a professora doutora Anna Maria Garzone Furtado, de 74 anos, às salas de aula de onde foi afastada após ser demitida sem justa causa, em 2009. Anna Maria fez parte da PUC durante 45 anos – primeiro como aluna e depois como docente do curso de História, vinculada às faculdades de Ciências Sociais e Educação. Os magistrados católicos recomendaram, ainda, caso ela não queira voltar a lecionar, que a PUC “faça uma despedida honrosa e justa”. A reportagem procurou representantes do tribunal, que não se manifestaram sob alegação de segredo de justiça. O JT obteve cópia da sentença. Em março, a PUC recorreu em segunda instância. Caso a nova decisão seja favorável à professora e a universidade não queira acatá-la, a questão será submetida ao arcebispo de São Paulo, d. Odilo Scherer. Em última instância, pode ser levada a Roma, onde será analisada pela Congregação para a Educação Católica, uma espécie de “Ministério da Educação” do Vaticano, que decide em nome do papa. O caso é analisado também pela Justiça comum. Anna Maria acusa a PUC de assédio moral. Em março, ela conquistou mais uma vitória. Em segunda instância, a Justiça do Trabalho determinou que a faculdade lhe pague indenização de R$ 30 mil. Desde que foi dispensada pela universidade, Anna Maria lutava para voltar à sala de aula. Sua demissão ocorreu por votação unânime por conta de uma acusação de agressão a colegas, o que ela classifica como “injúria, calúnia e difamação”. “Se isso fosse verdade, por que não demitiram por justa causa? Na ocasião, não tive direito a plena defesa. Precisava resgatar a minha dignidade pessoal, como mãe e como profissional”, diz, após o veredicto. A história começou em 2000, depois que Anna Maria quis saber por que quatro alunos que ela havia reprovado foram aprovados pelo departamento em que lecionava sem que fosse ouvida. “Passaram por cima da minha autonomia como professora. O jurídico da PUC forneceu legislação federal onde constava que nem ‘intervenção judicial’ pode mudar nota de aluno”, afirma. O caso agora levanta uma polêmica que envolve o meio jurídico e o direito canônico. O reitor da PUC, Dirceu de Mello, diz que a sentença do tribunal não tem de ser seguida pela universidade, pois não tem efeito civil. “Em nosso País, a Igreja é separada do Estado. Seguimos a Constituição”, sustenta. “Quando a professora foi desligada, eu não era reitor”, disse, ao explicar a razão de não falar especificamente sobre as condições que levaram à demissão. Segundo Mello, a decisão de demitir a professora foi tomada por unanimidade pelo órgão máximo da faculdade, o Conselho Universitário. “O Tribunal Eclesiástico é à parte. São decisões sobre questões matrimoniais. Será que não teria efeito exclusivamente moral?”, indaga Mello. Ele também questiona o que aconteceria se o caso chegasse a uma instância superior do direito comum. “Imagine que houvesse uma decisão do Supremo Tribunal Federal. Ela teria de ser invalidada diante da decisão do Tribunal Eclesiástico? O fato de ser uma universidade católica não a libera dos compromissos com a Justiça civil.” O especialista em direito canônico padre Vicente Ferreira de Lima, presidente do Tribunal Eclesiástico de Divinópolis, Minas Gerais, pensa de forma contrária. “As decisões do tribunal têm efeito prático uma vez que a universidade é um órgão da Igreja. Em terceiro grau, o caso vai a Roma.” Com 28 anos de direito canônico, é a primeira vez que Lima sabe de uma história como a da professora da PUC que foi parar no Tribunal Eclesiástico. Segundo ele, se o caso chegar a Roma, e se confirmada a sentença de primeiro grau, a universidade terá de acatar a decisão do Vaticano sob pena de os dirigentes da universidade perderem seus cargos. “A Congregação para a Educação Católica, em Roma, decide pelo papa.” O desembargador Antônio Carlos Malheiros, do Tribunal de Justiça, diz que, por um lado, o reitor tem razão. “Ordinariamente, a prioridade é a lei civil”, explica. “Mas como é uma universidade católica, quem dá a última palavra é Roma”, pondera. “Os juízes não só conheceram a matéria como decidiram pela reintegração da ex-professora.”

Crédito: http://blogs.estadao.com.br/jt-cidades/demissao-na-puc-pode-ir-ao-vaticano/

SP vai mudar política de educação e dar reajuste de 36% para professor até 2014

A Secretaria Estadual de Educação de São Paulo vai anunciar uma série de medidas para reorganizar as políticas educacionais do Estado. Nos próximos dias será divulgado um cronograma de reajustes salariais para o magistério, que atingirão 36,74% até 2014. Até o fim do ano, governo e sindicatos trabalharão juntos para definir um novo plano de carreira do setor. Para 2012 estão previstas reduções nos pagamentos de bônus e extras da política de meritocracia, a revisão da progressão continuada e do conteúdo do material didático produzido pela secretaria e a reformulação do currículo do ensino médio. Também está em estudo o uso da nota do Saresp, prova anual de português e matemática feita por alunos para fins de avaliação, para incrementar a pontuação de egressos de escolas estaduais no vestibular das universidades públicas paulistas - USP, Unesp e Unicamp. Diferente do que tem marcado a gestão do ensino no Estado de São Paulo nos últimos 20 anos, a formulação da reforma partiu de intenso diálogo entre o secretário da Educação, Herman Voorwald, e o secretário-adjunto, João Cardoso Palma Filho, e professores, funcionários e diretores de escola e coordenadores de ensino de todo o Estado. Também ocorreram reuniões com as seis representações de trabalhadores. De janeiro até hoje foram organizados 12 encontros, com participação média de mais de mil pessoas. Em cada evento, Voorwald e Palma Filho recebiam diagnósticos da rede e ouviam reivindicações dos profissionais. Os documentos e relatos da rede são a principal base para as ações do governo, disse ao Valor o professor Palma Filho, considerado o homem forte de tudo que se refere a política educacional e pedagógica. "Não vamos começar do zero, mas era importante abrir esse diálogo, o que não ocorria há muito tempo na rede. Não é uma prática revolucionária, mas é altamente inovadora e vamos colher bons resultados. Não dá para fazer educação só via decreto, é preciso o envolvimento de todos", ponderou Palma Filho. Ele explicou que todas as mudanças "relacionadas à escola" serão trabalhadas pela área técnica da Secretaria este ano e ficarão prontas no ano que vem. Os focos deste primeiro ano de gestão serão a questão salarial e a carreira do professor. "A categoria reivindica 36% de perdas salariais. Evidentemente que não vamos conseguir repor de saída, logo no primeiro ano, mas o governador já aprovou uma proposta que será anunciada até o fim do mês. A reposição das perdas vai se dar ao longo dos quatro anos de mandato e uma parte considerável sai agora, no primeiro ano", revelou o secretário-adjunto, sem revelar o percentual do reajuste inicial. A Secretaria Estadual da Fazenda não retornou as ligações da reportagem para comentar sobre as fontes de recursos que bancarão o aumento dos professores. O reajuste de 36,74% se refere a um acúmulo de perdas salariais calculado desde 1998. A proposta de aumento do governo, que coincidirá com as comemorações do 1º de Maio, será avaliada pelos trabalhadores em assembleia geral em duas semanas. "A disposição do governo é estratégica porque o magistério está combalido, foram 5% de aumento nos quatro anos do (governador José) Serra", opina Luiz Gonzaga de Oliveira Pinto, presidente do Sindicato de Especialistas em Educação do Magistério de São Paulo (Udemo). Na iminência do estabelecimento de uma política de concessão de reajustes salariais em bases anuais e de um novo plano de carreira para o magistério, o governo indica que vai cortar o pagamento de bônus e enfraquecer o sistema de meritocracia na educação, ambos instituídos na gestão tucana anterior. "Não tem orçamento que aguente política salarial com reajustes anuais, que chegarão a 36%, e os 25% de aumento previsto no mérito. A tendência, ainda não está decidido, é ir aumentando o salário-base e consequentemente diminuindo o percentual do aumento por mérito. A mesma coisa vale para o bônus", explica Palma Filho. Os bônus são pagos para todos os profissionais da educação, do servente ao diretor, com base no desempenho do aluno no Saresp. Já os aumentos via meritocracia são concedidos para 20% dos professores com base na nota de uma prova feita anualmente. "A secretaria entende que a política de mérito deve continuar, mas tem que ser aprimorada: imagine uma escola onde 20% dos professores ganharam reajuste de 25% e o resto não ganhou nada", acrescenta o secretário-adjunto. Mudanças na política de meritocracia dependem de alteração da lei complementar. O plano de reorganização das políticas educacionais do Estado de São Paulo também prevê aumentar de dois para quatro os ciclos da progressão continuada, com fortalecimento do reforço. Com a novidade, o aluno da rede estadual será avaliado em quatro momentos entre a primeira e a nona série do ensino fundamental. "É o que a maioria dos professores manifestaram. Há quem diga que isso aumenta as chances de repetência, mas se a secretaria criar condições para uma recuperação paralela eficiente o modelo será bem-sucedido." Palma Filho sugere concentrar dois professores por sala de aula nos primeiros anos do fundamental. "Não será estagiário, será um professor de verdade para reforçar a recuperação nos anos iniciais, daí para a frente o aluno segue com suas próprias pernas." Na parte pedagógica, o material didático da secretária, hoje distribuído bimestralmente, passará a ser semestral e terá o conteúdo aprofundado a partir de 2012.

Crédito:

Em Cingapura, professor recebe salário enquanto se forma

A entrevista com o professor Lee Sing Kong, diretor do NIE (Instituto Nacional de Educação, em inglês), única instituição que forma docentes em Cingapura. Ele veio ao país para participar do segundo Seminário Internacional de Práticas Inovadoras para a Educação, promovido na semana passada, em São Paulo. O instituto foi importante para a última reforma educacional do país, desenvolvida na década de 90, a "Thinking Schools Learning Nation" (Pensando escolas, nação aprendendo, em tradução livre)? O NIE desempenha um papel fundamental em todas as iniciativas de reforma na área, já que os professores devem entender o que elas significam e saber que são instrumento para que tenham impacto. Com o lançamento da "Thinking", em 1997, o papel dos professores mudou: de apenas transmitir conteúdo para contribuir para o desenvolvimento integral de todos os alunos, ajudando-os a descobrir seus talentos. Tomemos a ciência como exemplo. Se os professores fazem perguntas para criar uma curiosidade entre os estudantes, os alunos podem ser encorajados a pensar e a descobrir. Com a mudança do papel dos professores, a nossa forma de treinar também deve evoluir. Como o instituto cuida da formação de professores em Cingapura? O recrutamento de candidatos para o ensino público é realizado pelo Ministério da Educação (MOE), com ajuda do NIE. Logo, todos os estudantes-professores são na verdade funcionários do MOE. O ministério paga os custos da formação, e os professores alunos também recebem um salário enquanto estudam. Nosso trabalho principal é treinar professores iniciantes, mas também oferecemos pós-graduação para professores já em serviço. Em média, o NIE forma cerca de 2.000 professores iniciantes anualmente e aproximadamente 700 mestres. Como os professores podem progredir na carreira? Os professores em Cingapura são avaliados anualmente. Os critérios estão claramente expostos no "Enhanced Performance Management System" (Sistema de Gestão de Desempenho Aprimorado). Diretores, vice-diretores e chefes de departamentos usam esses critérios para avaliar os professores, face a face. O processo de avaliação também ajuda os professores a orientar seus caminhos de desenvolvimento profissional. Professores com um bom desempenho são promovidos. O NIE também desenvolve novas práticas de ensino que são adotadas nas escolas. Como isso funciona? Sendo o instituto nacional de formação de professores, o NIE realiza extensa pesquisa com o objetivo de adotar os resultados nas práticas de sala de aula. Trabalhamos em estreita colaboração com os professores no processo de condução dessas pesquisas e, se forem implementadas, oferecemos treinamento profissional sobre como adotar tais práticas. A capacidade dos professores precisa ser construída antes que qualquer mudança nas práticas de sala de aula possa ser introduzida. Um exemplo simples é o uso de dispositivos móveis para a aprendizagem contínua. Palmtops ou celulares têm sido adotados como ferramentas que permitam aos alunos aprender dentro e fora da sala. Os professores são preparados para facilitar essa aprendizagem. Então, isso é adotado em algumas escolas e depois ampliado para outras. As escolas de Cingapura têm autonomia e têm de definir algumas metas de trabalho, cenário que lembra o mundo dos negócios. Isso funciona em um sistema educacional? O Ministério da Educação tem uma estrutura chamada de "Modelo de Escola de Excelência", que orienta as escolas sobre como planejar suas metas e estratégias de desenvolvimento. Cada escola é diferente da outra e cada escola pode definir seus próprios objetivos e estratégias. Isso oferece a autonomia de traçar seu ritmo de desenvolvimento. Esse modelo também orienta as escolas em como avaliar seu progresso e suas realizações. A cada cinco anos aproximadamente, um grupo de avaliação externa vai visitar a escola. O senhor acredita que a experiência de Cingapura possa ser usada aqui? Uma diferença fundamental é que o sistema de ensino no Brasil é muito maior que o de Cingapura. Um país não pode transportar totalmente o sistema de outro país, já que o contexto, a cultura e o ethos nacional podem ser diferentes. Mas podemos sempre aprender uns com os outros. O sistema de Cingapura tem evoluído assim.

Crédito: http://news.cmconsultoria.com.br/#Em Cingapura, professor recebe salário enquanto se forma

Marcadores