A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Diário Oficial traz portaria que cancela edição de abril do Enem

Portaria do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) publicada hoje (15), no Diário Oficial da União, confirma o cancelamento do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) previsto para os dias 28 e 29 de abril. Com isso, este ano, será realizada apenas uma edição do Enem, marcada para 3 e 4 de novembro.

No ano passado, o Inep havia anunciado que, a partir deste ano, haveria duas edições da prova – a primeira em abril e a segunda provavelmente em outubro. No entanto, os planos foram cancelados.
O ministério solicitou um levantamento à empresa que faz a gestão de risco do Enem e a conclusão foi que duas edições em 2012 sobrecarregariam a estrutura logística do exame. O diagnóstico foi feito depois de consulta a todas as entidades envolvidas na organização da prova: o consórcio Cespe-Cesgranrio, os Correios e a gráfica responsável pela impressão do material.
 
Mais em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-02-15/diario-oficial-traz-portaria-que-cancela-edicao-de-abril-do-enem

Ministro acredita que déficit de professores será suprido

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, afirmou que a universidade pública pode contribuir para suprir o déficit de professores de matemática, física e química no país. Durante reunião da Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), realizada nesta quarta-feira, 15, o ministro observou que o Brasil carece, hoje, de 170 mil professores desses conteúdos, enquanto apenas 16% dos docentes da rede pública vieram de instituições federais de ensino superior.

“O avanço da universidade depende de uma educação básica de qualidade”, disse Mercadante, que apresentou as principais políticas públicas para o setor e respondeu a questionamentos dos reitores.
O ministro falou sobre a importância da expansão das universidades, por meio do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), para a construção de um país mais competitivo. “Estamos investindo na expansão das universidades e na interiorização. É importante que as universidades busquem fazer parte dos arranjos produtivos locais”, disse o ministro.
O ministro pediu o apoio da Andifes para fortalecer o banco de questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e para a aprovação do Plano Nacional de Educação (PNE), que será votado em breve.

Mais em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17514:ministro-acredita-que-deficit-de-professores-sera-suprido&catid=211

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ano letivo está ameaçado em duas universidades de SP; outras duas estão com pagamentos atrasados

Quatro tradicionais universidades de São Paulo, todas com mais de 40 anos, enfrentam problemas neste início de ano letivo. Pagamentos de professores estão atrasados e as aulas estão incertas em ao menos duas escolas.

As instituições em dificuldades são Unisant’Anna, São Marcos, Unib (Universidade Ibirapuera) e Unicastelo. Juntas, possuem 30 mil alunos.
O caso mais grave é o da São Marcos, despejada de seu campus principal. Até agora não há novo local para aulas.
Na Unisant’Anna, haverá paralisação e assembleia de professores na quinta-feira, para discutir os atrasos. As aulas começam hoje.
Analistas do setor afirmam que, além de problemas de gestão, as escolas sofrem com a falta de crescimento no número de novos alunos, o que acarreta forte concorrência entre as instituições.

Bolívia inicia reforma educativa com visão indígena

As escolas bolivianas começaram a aplicar nesta segunda-feira, com o início do ano escolar, uma reforma educativa aprovada pelo governo de Evo Morales que busca valorizar questões indígenas, com conteúdo "revolucionário e antiimperialista", em meio a polêmicas na sociedade civil e rejeição de sindicatos de professores.

O novo sistema, que deverá ser aplicado gradualmente, estabelece que a educação "é descolonizadora, libertadora, revolucionária, antiimperialista e transformadora das estruturas econômicas e sociais".
Além disso, indica que é necessário "universalizar os saberes e conhecimentos próprios, para o desenvolvimento de uma educação das identidades culturais". Apesar de nesta segunda-feira o ano escolar começar em todo o país, a maioria dos professores disse que não recebeu nenhum material para começar a executar o novo sistema, aprovado em dezembro de 2010.
Como em cada começo de ano, milhares de colégios públicos e privados abriram suas portas para o início das aulas. "Estamos tendo problemas com o novo plano de estudos do governo que não foi recebido, há muita confusão", afirmou o presidente da Junta Escolar do colégio Venezuela de La Paz, Roberto Ayala.
"Até agora estamos utilizando o sistema educativo anterior, porque o governo não nos enviou nada", disse outro professor do colégio público Hugo Dávila, entrevistado pelo canal TV-PAT. O novo plano de estudos para os 12 anos de escolaridade (divididos em primária e secundária) reúne o sistema educativo em quatro áreas ou eixos que são novidade, apesar de algumas matérias já existirem no sistema educacional antigo: Cosmos e Pensamentos; Comunidade e Sociedade; Vida, Terra e Território e Ciência, Tecnologia e Produção.

Mercadante diz que aguarda aval da Casa Civil para anunciar mudanças em ministério

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (6) que aguarda uma posição da Casa Civil para anunciar a nova equipe da pasta. “Os nomes já foram escolhidos. Estamos aguardando a formalização da Casa Civil”, disse.

O ministro não quis adiantar que mudanças que serão feitas. Até o momento, a única troca confirmada é a do comando do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Malvina Tuttman, responsável pelo órgão, pediu para deixar o cargo no último dia 26.
Perguntado sobre o novo nome para o instituto, o ministro preferiu não comentar. O órgão é responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Mercandante esteve presente hoje (6) à cerimônia de posse dos reitores do Instituto Federal Goiano, Vicente Pereira de Almeida, e do Instituto Federal Catarinense, Francisco José Montório Sobral.
Mercadante assumiu a pasta no fim de janeiro em substituição a Fernando Haddad, que deixou o cargo para concorrer à prefeitura de São Paulo.

Mais em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-02-06/mercadante-diz-que-aguarda-aval-da-casa-civil-para-anunciar-mudancas-em-ministerio

Professores do estado terão enquadramento por formação

A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) deu mais um passo no intuito de melhorar os salários dos profissionais de Educação. Na sexta-feira, dia 3, o governo publicou no Diário Oficial a relação dos 3.377 professores que tiveram seus processos de solicitação de Enquadramento por Formação concluídos. A publicação refere-se aos processos encaminhados para análise no período de 1º de julho a 31 de outubro de 2011.

Estes servidores terão seus vencimentos acrescidos de 12 a 36%, conforme a formação apresentada, incidindo sobre os triênios. A Seeduc prevê o pagamento em março, retroativo a 1° de dezembro do ano passado. O impacto do enquadramento na folha desse período será de aproximadamente R$ 6,2 milhões.
O subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker, afirma que essa é uma conquista importante para o magistério, pois, segundo ele, a secretaria está trabalhando para zerar os passivos. Ele explica, ainda, que a medida é mais uma ação de valorização do magistério estadual e que atende também a uma antiga reivindicação dos profissionais, principalmente os de jornada semanal de 40 horas.
Outro avanço destacado pela pasta foi a concessão de auxílio-transporte, com investimento de R$68 milhões, em 2011. Em aperfeiçoamento e formação, foram destinados R$25 milhões no cartão-qualificação e R$14 milhões no programa de formação continuada para docentes. Na majoração da GLP (hora-extra), foram disponibilizados mais R$17 milhões.
 
Mais em: http://www.folhadirigida.com.br/fd/Satellite/educacao/noticiario/Professores-do-estado-terao-enquadramento-por-formacao-2000004945297

Para ministro, formar docentes ajudará a manter o crescimento

Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, formar docentes por meios dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia é estratégico para o desenvolvimento brasileiro. “Precisamos aproveitar a vocação e os perfis tecnológico e científico dos institutos federais para promover políticas estratégicas de motivação para formar novos professores”, afirmou na tarde desta segunda-feira, 6, durante a posse da nova diretoria do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

Mercadante destacou que os institutos federais têm um papel decisivo para a interiorização e desconcentração do conhecimento e devem ser vistos como uma referência fundamental aos demais sistemas de ensino. “Temos que continuar avançando numa educação que prepare o Brasil para a continuidade do crescimento”, enfatiza.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Prefeitura de São Paulo atrasa entrega de material escolar e Kassab aprova

Cerca de 700 mil alunos da rede municipal de São Paulo iniciaram nesta segunda-feira, 6, as aulas sem ter recebido o material escolar e o uniforme para as aulas - uma obrigação da Prefeitura. Os materiais representam um investimento de mais de R$ 130 milhões. Apesar do transtorno que o atraso causa a alunos e escolas, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) não só minimizou a falha como afirmou que entregar o kit escolar já no início das aulas “não é correto”.

“Nunca é nos primeiros dias, porque as crianças ainda estão se ambientando, conhecendo seu professor, a própria escola se organiza”, disse Kassab nesta segunda, na Prefeitura, antes de evento para sorteio da Nota Fiscal Paulistana. “Portanto, jamais será nos primeiros dias. Não é correto nem do ponto de vista organizacional. Mas o nosso esforço é que seja o mais rápido possível.”
Mais uma vez, os alunos começaram as aulas sem o material básico para os estudos em sala: cadernos, lápis, borracha, caneta e apontador. De acordo com o ano escolar, os kits variam e trazem itens como agenda, tinta e lápis de cor. De acordo com o prefeito, esse atraso “tem ocorrido ao longo dos últimos 12 anos nos primeiros 30 dias, 60 dias. Nesse ano vai ser ao longo dos primeiros 15 dias”.

CE vota projeto que permite o acesso de alunos de cooperativas ao Prouni

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) vota na próxima terça-feira (7), a partir das 11h, em decisão terminativaDecisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis., projeto de lei que faculta aos estudantes que cursarem o ensino médio completo em cooperativas educacionais o acesso ao Programa Universidade para Todos (Prouni).

O Prouni foi instituído pela Lei 11.096/05, com o objetivo de conceder bolsas de estudo integrais e parciais (de 50% ou 25%) para estudantes de cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino, com ou sem fins lucrativos.
Atualmente, de acordo com a lei, a bolsa é destinada somente aos estudantes que tiverem cursado o ensino médio em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral.
A autora do projeto (PLS 250/09), ex-senadora Marisa Serrano, explica que as escolas mantidas por cooperativas educacionais economizam recursos tanto do Estado quanto da sociedade, pois focam sua atuação em áreas onde o Poder Público ou é ausente ou tem presença meramente formal, "falhando no atendimento das necessidades de aprendizagem da juventude".
O projeto tem parecer favorável à aprovação do relator, senador Pedro Simon (PMDB-RS).
Na terça, a CE analisa também em decisão terminativa o PLS 299/2010, do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que institui a Semana Nacional de Doação de Cordão Umbilical e o PLS 151/2010, da ex-senadora Marisa Serrano, que Institui a Semana Nacional da Doação de Leite Humano. Ambos os projetos tem parecer favorável à aprovação.

Mais em: http://www.senado.gov.br/noticias/ce-vota-projeto-que-permite-o-acesso-de-alunos-de-cooperativas-ao-prouni.aspx

Pronatec terá mais de 1 milhão de vagas em 2012

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai oferecer, este ano, quase 1,2 milhão de vagas em cursos de qualificação em áreas como construção civil, informática, mecânica, turismo e enfermagem, segundo informou hoje a presidente Dilma Rousseff, em entrevista ao programa Café com a Presidenta. Os cursos serão feitos em parceria com o Senac, Senai e escolas técnicas federais.

“O mercado de trabalho está exigindo cada vez mais qualificação. No ano passado, mais de 60% dos trabalhadores nas regiões metropolitanas tinham feito pelo menos o ensino médio, ou seja, estudaram pelo menos 11 anos”, disse a presidente.
O Pronatec oferece bolsas de estudo e financiamento para cursos de qualificação profissional. Serão R$ 24 bilhões em investimentos até 2014. A expectativa do governo é que sejam criados 8 milhões de vagas em cursos de formação técnica e profissional.
Para implementar o programa, estão sendo construídas 208 unidades de institutos federais de educação profissional. O governo espera que o plano ajude o país a ter uma educação de maior qualidade. Para a presidenta, como o Brasil já conseguiu universalizar a educação, agora precisa avançar na qualidade do ensino, combinando o conhecimento geral, a prática específica e a qualificação necessária para fazer frente à economia do conhecimento e à sofisticação tecnológica.

Mais em: http://computerworld.uol.com.br/blog/profissao-ti/2012/02/06/pronatec-tera-mais-de-1-milhao-de-vagas-em-2012/

Escolas terão Positivo em sala

A fabricante de PCs Positivo pode fechar contrato neste ano para fornecimento de tablets para o governo no valor de aproximadamente R$ 150 milhões. A empresa apresentou os menores preços em três dos quatro pregões eletrônicos realizados no dia 24 de janeiro pelo Ministério da Educação (MEC) para compra do equipamento.
Os três pregões vencidos pela Positivo envolvem a compra de 650 mil tablets para atendimento de escolas públicas do programa Um Computador por Aluno (Prouca). Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os preços apresentados pela fabricante, que foram os mais baixos nos três pregões, valem por 12 meses.
Neste período, o MEC pode ou não efetivar a aquisição, mas o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, indica que a compra vai mesmo acontecer. Na semana passada, Mercadante afirmou que a intenção do governo é começar a inserir os tablets nas escolas pelo ensino médios e depois ampliar o projeto para o ensino fundamental.
Além disso, professores também utilizarão o equipamento para preparar aulas. Só para o ensino médio serão comprados 600 mil tablets, segundo o ministro, com início da distribuição no segundo semestre. Os pregões realizados prevêem a compra de 900 mil tablets do total.

Municípios formam ‘minirredes’ para melhorar educação

Na tentativa de melhorar a qualidade de suas escolas públicas, cerca de 200 municípios brasileiros estão se organizando em espécies de redes educativas, que contam também com a colaboração de empresas. A ideia é que essas parcerias sirvam para as cidades trocarem experiências e buscarem soluções para problemas que, sozinhas, não conseguiriam resolver em seus sistemas de educação.

Essas “minirredes” são um novo modelo de gestão pública que recebeu o nome de Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) e foi concebido no Conselho Nacional de Educação (CNE). No fim do mês passado, o Ministério da Educação (MEC) aprovou a resolução que normatiza os arranjos (leia mais nesta página).
A ideia do arranjo educacional consiste em enxergar o País em territórios, e não dividido por cidades. Esses territórios são compostos por municípios que, muitas vezes, têm menos de três mil habitantes, localizam-se nas zonas rurais e apresentam as mesmas dificuldades, uma vez que é comum cidades de uma mesma área geográfica terem índices socioeconômicos semelhantes.
Organizados em comunidades educativas, esses municípios podem atuar juntos na busca por respostas para seus problemas educacionais – os mais comuns são evasão, reprovação, abandono e a distorção entre a idade e a série dos alunos -, caraterizando, assim, uma forma de colaboração territorial horizontal.
“Se você trabalha um território, você não tem mais de 5 mil cidades, como é o caso do Brasil, mas sim 300 unidades territoriais, por exemplo. Com isso, dá para definir e monitorar estratégias que dificilmente serão alteradas com o passar do tempo”, afirma Mozart Neves Ramos, autor da resolução do CNE.
De acordo com ele, um dos principais benefícios do modelo de arranjo educacional é justamente a garantia da continuidade das políticas públicas.

Suspensa decisão favorável a sindicato dos professores em SP

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo conseguiu um efeito suspensivo para a decisão a favor do Sindicato dos Professores (Apeoesp) que determinava a mudança na jornada de trabalho dos docentes. O desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez julgou que, enquanto houver desacordo, fica válido o atual arranjo de divisão de aulas. A mudança de carga horária para professores feita pela secretaria estadual para atender a Lei do Piso Nacional havia sido julgada pelo juiz Luis Fernando Camargo de Barros Vidal como "incoerente" a intenção da legislação. Pela lei, em vigor desde 2008 e julgada como legítima pelo Supremo Tribunal Federal no ano passado, todo professor deve ter ao menos um terço de sua carga horária remunerada (33%) reservada para trabalho extraclasse, como a formação e o preparo de aulas.
Até o ano passado, São Paulo previa apenas 17% de tempo sem aulas, mas o governo anunciou a revogação de uma lei que fez o tempo obrigatório do professor aumentar apenas derrubando uma visão anterior que igualava aulas de 50 minutos a uma hora. Com os 10 minutos que sobravam em cada aula e apenas uma aula a menos por semana em uma carga horária de 40 horas semanais, o porcentual subiu para 33% e a Lei passou a ser atendida.
A Apeoesp ganhou uma liminar que foi derrubada. Depois ganhou a causa em primeira instância. Na sentença, Vidal deixa claro que a Lei Nacional pretendia reservar tempo proporcional de preparo às aulas, portanto, a falta de mudanças não atende a legislação nacional. "O critério por ela (Secretaria) eleito não é coerente com as finalidades da norma a que se predispõe a cumprir, e assim descortina-se inaceitável”.
No entanto, sentença desta segunda-feira diz que, enquanto houver recurso, a decisão não terá valor.

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sindicato recomenda manter aulas suspensas durante greve na Bahia

Representantes do sindicado das escolas particulares da Bahia se reuniram na tarde desta segunda-feira (6) para analisar a situação das voltas às aulas. As aulas foram suspensas por conta da greve da PM. Recomendação do sindicato é que suspensão de aulas seja mantida enquanto houver greve. Eles disseram ainda que a recomendação é feita com intuito de preservar a integridade física de alunos, professores e funcionários.

Na terça-feira (7) haverá outra reunião para decidir se paralisação será mantida. O sindicato das escolas particulares representa 300 instituições de ensino em Salvador e 150 escolas no interior.
No colégio Central da Bahia, um dos maiores do estado, o pátio estava vazio na manhã desta segunda-feira (6). Dentro da escola, poucos alunos e alguns funcionários estavam trabalhando. Um milhão e meio de estudantes foram matriculados na rede estadual de educação.
Em outra escola do Estado, localizada no centro de Nazaré, a direção informou que dos 25 professores, só oito compareceram na instituição. Entre os poucos alunos que estiveram no colégio, muitos vieram com os pais. “Por questão de ser o primeiro dia de aula e por conta da segurança eu acompanhei minha filha. Mesmo assim, ela volta comigo”, disse Rosilda Souza, mãe de uma das alunas.

Comissão retomará debates do PNE; expectativa é votar proposta em março

O Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10), com as metas do setor para os próximos dez anos, está na pauta de discussões da Câmara no início de 2012. O projeto, que foi enviado ao Congresso pelo Executivo em dezembro de 2010, já está sendo debatido há mais de um ano pelos deputados da comissão especial destinada ao tema. Segundo o relator da comissão, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), o projeto pode ser votado até meados de março.
Vanhoni vai apresentar uma segunda versão de substitutivo à proposta, em data a ser definida. No novo texto, ele quer tentar conciliar os pontos de vista do governo, da oposição, de movimentos sociais, de representantes dos estados e de acadêmicos em relação ao tema.

O objetivo é que o texto seja aprovado pela comissão especial e siga diretamente para o Senado. Em caso de divergência, pode haver recurso para que o tema vá ao Plenário da Câmara.

Escolas públicas podem se inscrever no Programa de Iniciação Científica Júnior

Alunos de escolas públicas de Goiás podem participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, criado através de convênio entre a Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de Goiás e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Os interessados têm até o dia 5 de março para se habilitarem no site da Fapeg (www.fapeg.go.gov.br). A ideia do Governo de Goiás é de inserir estudantes e professores de ensino fundamental, médio e profissional em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação.

Serão contemplados 250 alunos e 250 professores de educação básica a cada ano. Cerca de 30% das bolsas - no valor de R$ 100 para estudantes e R$ 300 para os professores - serão destinadas a escolas do interior. Os recursos para as bolsas são do tesouro estadual (R$ 4,5 milhões) e do Governo Federal, que investiu R$ 1,5 milhão por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Na implementação do programa, a Fapeg lança duas chamadas públicas: uma para a seleção de propostas de pesquisadores de todo o Estado que queiram incluir estudantes e professores da rede pública em seus projetos ou dar suporte a projetos das escolas; e outra para a habilitação de unidades de ensino da rede pública interessadas em inserir seus alunos e professores em pesquisas vigentes na capital e no interior.
Já está disponível no site da Fapeg um formulário para as escolas se habilitarem, informando seus dados institucionais e comprovando estarem aptas ao programa. Ao se inscreverem, elas devem criar internamente um Comitê Institucional para realizar processo de seleção de bolsistas para o programa. Não há limites de bolsistas por escola, mas deve-se observar que um professor só poderá orientar um único estudante. O formulário deve ser enviado para o e-mail gpp@fapeg.go.gov.br até 5 de março. A documentação complementar impressa deve ser entregue até o dia 9 do mesmo mês.

Avaliação

Os pesquisadores, por sua vez, também terão seus projetos de pesquisa avaliados e selecionados pela Fapeg. Eles devem inscrever suas atividades no portal da Fundação e solicitar a participação de bolsistas também até o dia 5 de março. Os projetos serão selecionados a partir dos critérios de relevância social e regional, ou seja, se apontam para a melhoria da qualidade de vida das pessoas; de exequibilidade, ou se têm recursos suficientes para a conclusão dentro do cronograma; de experiência e produção científica do pesquisador proponente; avaliação do projeto de pesquisa; e avaliação do plano de trabalho do aluno.
As seleções, tanto de pesquisadores quanto das escolas, serão disponibilizadas no site da fundação para que as partes avaliem seus interesses e suas possibilidades e se juntem nas atividades de pesquisa. À Fapeg caberá coordenar o programa, realizando, inclusive, o monitoramento de cada projeto e a participação das escolas em todos eles. Os editais das chamadas públicas, os formulários para escolas e pesquisadores e outras informações, como o cronograma das atividades também estão disponíveis no site da Fapeg.
Mais informações: (62) 3201.8081

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9401

Mais de 3 mil professores temporários serão contratados para universidades federais

O governo federal autorizou a contratação de 3.059 professores para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), conforme portaria dos Ministérios do Planejamento e da Educação, publicada nesta segunda-feira, 30, no Diário Oficial da União.

De março a agosto deste ano, serão contratados 900 professores com carga horária de 20 horas semanais e mais 900 para jornada de 40 horas. No período de abril a setembro, serão 630 professores para jornada de 20 horas semanais e 629 para 40 horas.
Os contratos terão duração de seis meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. O ministro da Educação definirá o número de professores para cada instituição.

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9419

RJ: 14% dos alunos da rede pública não leram nenhum livro em 5 anos

Dados divulgados pela Secretaria estadual de Educação do Rio mostram que os estudantes do ensino médio da rede pública não leem muito. Conforme antecipou a coluna Ancelmo Gois desta quarta-feira, a pesquisa feita com 4 mil alunos mostra que 14% não leram nenhum livro nos últimos cinco anos. Outros 11% leram apenas um, e 26% somente dois ou três, ou seja, 51% dos alunos leram de 0 até 3 livros nos últimos 5 anos. Já 49% leram de 4 a mais de 20 livros.

A diretora executiva do Movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, considera o resultado alarmante. Para ela, a leitura do texto literário no ensino médio é, sem dúvida, muito importante para o aluno nesta fase de formação.
- Isso é sofrível. Como esses estudantes cumpriram essa etapa da vida acadêmica sem ler um livro sequer? A literatura faz parte do ensino médio. Esse tipo de aluno nunca vai conseguir passar no Enem, por exemplo. É somente por meio da leitura que descobrimos as múltiplas faces da linguagem - diz.
Para Priscila, a qualidade do ensino nessas escolas tem que ser melhor avaliada e mais bem monitorada.
- É preciso saber como o professor atua. Faz parte do trabalho dele incentivar a leitura. O custo dos livros não pode ser desculpa para isso. Hoje temos bibliotecas públicas e na web também é possível fazer download de várias obras. O hábito da leitura deve fazer parte da rotina dos estudantes - conta
A pesquisa também revelou que 78% dos estudantes têm computador com acesso a internet.
- Era muito melhor dar livros para esses jovens do que um computador. A internet deve ser usada como uma ferramenta de acesso para a leitura - explica.
De acordo com a pesquisa, a qualidade do ensino nas escolas estaduais foi bem avaliada por 67% dos alunos. Para 13% é excelente, enquanto que para 54% é bom. Apenas 4% o avaliam negativamente.

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9421

Prazo para instituições de ensino superior participarem do censo de 2011 termina em 16 de abril

Alunos e instituições de ensino superior têm até 16 de abril para responder ao Censo da Educação Superior (ano referência 2011). O Ministério da Educação (MEC) espera a participação de mais de 2,3 mil instituições e de cerca de 6 mil alunos de cursos de bacharelado, licenciatura, tecnológicos e formação específica.

O Censo reúne informações sobre as instituições de ensino superior: cursos, vagas oferecidas, inscrições, matrículas, alunos que ingressam e os que se formam, além de informações sobre o corpo docente. Os dados contribuem no cálculo de indicadores de qualidade, como o Índice Geral de Cursos (IGC).
Toda instituição de educação, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos deve participar. Serão consideradas as instituições que mantiveram em funcionamento pelo menos um curso de graduação ou sequencial no ano passado.
A coleta de dados será feita até abril e o prazo para conferência e validação das informações será entre os dias 7 de maio e 8 de junho.

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9424

Projeto prevê isenção de Imposto de Renda para professores

Professores que trabalham na rede pública de educação infantil, fundamental, média e superior poderão deixar de pagar o Imposto de Renda. A isenção está prevista no projeto 2607, de 2011, apresentado pelo deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), em análise na Câmara.

Além de beneficiar os professores em efetivo exercício, a ideia da proposta, segundo o autor, é incentivar o maior número possível de pessoas a migrarem para o exercício do magistério.
O projeto recebeu o apoio do diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal Rodrigo Rodrigues. Ele diz que muitos profissionais se sentem desestimulados com a atividade de docência e acabam buscando outras funções. Por outro lado, Rodrigues ressalta que é importante verificar de que forma o benefício será concedido.
"Parece que ela fala apenas de professores que estão em atividade em sala de aula e existem outras funções importantes, pedagogicamente, dentro de uma escola, como laboratórios, como sala de leitura, como a própria direção de uma escola, como a coordenação pedagógica. Todas essas atividades são de extrema importância para o dia a dia escolar também."
Já a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) afirma que o projeto vai na direção contrária às necessidades dos profissionais.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

'Pai-lobo' defende agressão física na educação e cria polêmica

Um empresário está causando polêmica na China com a publicação do seu livro, no qual defende a agressão física na educação infantil.
Xiao Baiyou, que já foi apelidado de pai-lobo, publicou em maio do ano passado um manual de educação para pais, intitulado inicialmente de 'Bata nos seus filhos até a Universidade de Pequim'.
Talvez por causa da polêmica, o livro saiu depois com o título 'Então, irmãos e irmãs na Universidade de Pequim'.
'Eu resolvi escrever o livro depois de muitos amigos dizerem que o jeito que educo meus filhos é inspirador', conta Xiao.
Três de seus filhos estudam na Universidade de Pequim - uma das instituições de maior prestígio na China -, o que ele entende como a prova de sucesso do seu método.

Xiao Baiyou, 48, é um homem de negócios de sucesso, trabalhando há mais de 15 anos no mercado imobiliário de Guangzhou, no sul da China.
Já esteve no Brasil duas vezes, adora futebol e mantém como plano de vida ter 12 netos com títulos de pós-graduação. Para isso ele foi educado e por isso ele faz do seu método a bíblia dos melhores pais da China.
'Eu sou o imperador da minha casa. Meus filhos fazem o que eu digo, e não tem reclamação', ensina.
As normas da casa de Xiao - que somam cerca de cem - vão desde como segurar um copo, cobrir-se com o cobertor, até o limite de uma única hora semanal de televisão. As regras também excluem atividades extra-curriculares e encontros com amigos.

‘Atuais métodos de ensino on-line deixam a desejar’, diz pesquisador

Professor da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, o indiano Sugata Mitra ficou famoso pelo experimento conhecido como “buraco na parede”. Funciona da seguinte maneira: um computador com acesso à internet é colocado em uma localidade pobre –no início, uma periferia da Índia. A partir daí, as crianças aprendem a mexer sozinhas no PC e a acessar a internet.

Os dois princípios que regem a experiência são a auto-organização, porque uma criança ensina à outra, e a tecnologia ajudando a educação. O pesquisador falará sobre os dois assuntos em palestra na Campus Party, na terça-feira (7), às 19h, no palco principal do evento.
Em entrevista por e-mail à Folha, Sugata Mitra diz que, apesar de acreditar que a tecnologia ajuda o processo educativo, as maneiras como ela é utilizada atualmente são falhas. “Os atuais métodos de ensino on-line deixam a desejar”, exemplifica.
Para o indiano, o processo de aprendizado não é neutro –de mão única, do professor ao aluno–, e prova disso é a negociação entre crianças e pais. Além disso, a auto-organização, diz Mitra, também é uma forma de negociação entre pares.
“De alguns pontos de vista, a comunidade de software livre e a Wikipedia são exemplos de auto-organização”, diz. Mesmo assim, o pesquisador ressalva que a auto-organização física tem aspectos únicos, principalmente entre crianças.
Apesar de ser um defensor da educação on-line, Sugata Mitra acredita que a ida de estudantes de países menos desenvolvidos, como Brasil, China e Índia, a universidades europeias e americanas não é um problema. “Estudantes devem estar onde podem produzir melhor”, diz. “A humanidade é maior que países.”

Mais em: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2012/02/02/atuais-metodos-de-ensino-on-line-deixam-a-desejar-diz-pesquisador/

O desafio de ensinar quem não sabe ler

Em pouco mais de 30 dias começa o ano letivo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). E um dos desafios que a instituição terá pela frente será combater o chamado o “analfabetismo funcional”, ou seja, estudante que não lê e é incapaz de interpretar um texto e os mais diferentes gêneros literários, dificultando o aprendizado de conteúdos mais sofisticados num curso superior.

Uma pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) no ano passado revelou que estudantes das universidades federais brasileiras leem, em média, 1,2 livro por ano.
Houve universidade, como a Federal do Maranhão, por exemplo, em que 23,2% dos alunos não leram sequer um livro durante o ano da pesquisa. As que atingiram um índice melhor assim se saíram porque boa parte de seus estudantes leram quatro livros durante o ano, não mais do que isso.
Chefe do Departamento de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria de Jesus Carvalho Patatas afirma que uma das principais exigências de seu curso, por exemplo, é a leitura de obras nas mais diversas áreas do conhecimento.

Aluna de BH ganha parecer favorável da Justiça para se inscrever no Prouni

A Justiça Federal de Minas Gerais determinou, a pedido da Defensoria Pública da União no estado (DPU-MG), que o Ministério da Educação (MEC) aceite, provisoriamente, a inscrição de uma estudante de 19 anos, de Belo Horizonte, no Programa Universidade para Todos (Prouni). Para participar do processo seletivo, a candidata se inscreveu como bolsista integral, mas pagou cerca de 10% da mensalidade do colégio particular nos dois últimos anos do ensino médio. A decisão judicial foi nesta segunda-feira (23).
De acordo com o defensor público federal Estêvão Ferreira Couto, o Prouni faz algumas exigências para conceder as bolsas de estudo, entre elas, de que o candidato tenha estudado todo o ensino fundamental e médio em escolas públicas, ou ter sido bolsista integral em instituições particulares. "Porém, na prática, a candidata tinha bolsa integral, uma vez que os R$ 50 pagos à escola cobriam apenas os custos administrativos, ou seja, todos os custos educacionais propriamente ditos eram cobertos pela bolsa", ressaltou.

Referência em educação, Coreia do Sul atrai estudantes brasileiros

Duas aprovações no vestibular da Universidade de São Paulo (USP), uma para o curso de matemática e outra para engenharia, não foram suficientes para que Leonardo Saturnino Ferreira, de 21 anos, morador de São Paulo, tivesse entusiasmo para concluir o ensino superior no Brasil. Depois de um processo seletivo que inclui análise de documentos, currículo e perfil, entrevista em inglês e aprovações na embaixada, no governo e em instituições de ensino, Ferreira conseguiu realizar o sonho de sua vida: conquistou uma bolsa de estudos para cursar engenharia elétrica na Universidade de Seul, na Coreia do Sul, e está prestes a embarcar para um dos países com a melhor educação do mundo. Além de Ferreira, outros dois brasileiros seguirão o mesmo rumo: Nicolas Mileli, de 21 anos, do Rio de Janeiro, e Daniel Baumel Garcia, de 24 anos, do Paraná. Os três foram contemplados pela bolsa do National Institute for Internacional Education (Niied), departamento do governo, e ficarão cinco anos na Coreia do Sul com as despesas totalmente pagas. O primeiro ano será destinado ao curso de coreano, nos quatro seguintes os brasileiros farão a graduação escolhida. O programa contempla estudantes do mundo todo.
Fã da cultura oriental, Ferreira já estudou japonês, e se apaixonou pela Coreia do Sul aos 15 anos, quando leu uma reportagem em uma revista na casa da avó sobre a educação sul-coreana. Desde então, coleciona objetos do país, e pesquisa e lê tudo que pode.

Cursos livres na mira do Procon

Os cursos livres figuraram pela primeira vez no ranking de atendimentos do Procon-SP, aparecendo na lista do segundo semestre de 2011. Reclamações e esclarecimentos de dúvidas envolvendo cursos de informática, inglês, pré-vestibular e profissionalizantes ocuparam a 10ª colocação na lista — com 5.223 atendimentos. Em todo o ano passado foram 9.881 registros, 9,8% mais que os 8.996 questionamentos realizados em 2010.

Os cursos livres ficaram atrás de bancos, cartões de crédito, telefonia celular e fixa, aparelhos telefônicos, móveis, plano de saúde, produtos de informática e produtos da linha branca. “A posição dos cursos livres chama a atenção por ser um segmento relativamente menor em relação aos outros listados em nosso ranking. Estar equiparado com grandes setores da economia mostra o quanto as práticas das empresas são abusivas”, diz a diretora de atendimento do Procon, Selma do Amaral.
O principal problema constatado pelo órgão de defesa do consumidor está relacionado a rescisão/alteração de contrato. Foi esse problema que o casal Emerson Moreira, de 36 anos, e Bianca de Brito Simone, 32, enfrentou com uma escola de inglês. O contrato assinado em julho de 2010 estipulava 16 meses de curso online e foi pago em 12 parcelas. A surpresa veio após 12 meses.

Pesquisador: impresso ainda é melhor meio de estimular a leitura

As histórias em quadrinhos foram o ponto de partida para que a produtora musical Magali Romboli transformasse a filha em uma leitora assídua. Nada de tablets, computadores e outros estímulos eletrônicos - Melissa Romboli Andriole, 9 anos, ainda prefere passar horas folhando as páginas de um livro. "É muito mais legal do que brinquedo", garante. Mãe e filha não são exceção: na hora de introduzir as crianças ao mundo da leitura, muitos pais abrem mão da tecnologia e continuam recorrendo ao tradicional impresso, medida apoiada por especialistas.

Magali conta que começou a estimular a filha ainda bebê, com livros de plástico para brincar na banheira. Aos poucos, o passatempo deu lugar a gibis e livros de história. Recorrer ao impresso foi uma das maneiras que encontrou para evitar que Melissa passasse o dia todo em frente ao computador e à televisão. "Talvez essas ferramentas não façam mal agora, mas como saber seu efeito quando ela tiver 50 anos?", questiona.
A preocupação com a saúde não é o único motivo pelo qual o impresso reina na casa da família. Segundo Magali, uma das grandes vantagens do livro em papel é a possibilidade de compartilhar histórias. De tempos em tempos, elas doam alguns exemplares para crianças carentes. "A Melissa pega livros emprestados da escola, leva o que está lendo em casa, comenta com colegas e com a professora. No tablet, você baixa o arquivo, outra pessoa baixa outro. Não é uma relação entre pessoas, é uma relação entre tecnologias", reflete.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Espanhóis pioram currículo para concorrer a empregos de baixa qualificação

Pesquisas anteriores diziam que um em cada dez espanhóis mentem nos seus currículos, no sentido de melhorar suas qualificações.

Mas a grave crise econômica que atinge o país com a maior taxa de desemprego da União Europeia (22,9%), está levando engenheiros, administradores de empresa, técnicos de informática e até ex-diretores a 'piorar' currículos em busca de empregos de baixa qualificação.
É o caso de José Ángel Silvano, economista. Em 2010 fechou sua própria empresa de logística e desde então não tem trabalho. Atualmente, no seu currículo consta pouco mais de "responsável, com iniciativa e experiência".
"Tirei os cargos de direção, a graduação universitária e deixei só os idiomas e conhecimentos variados para ver se assim encaixo em outros perfis. Para mim não é mentir, mas ocultar informação que possa dar imagens prejudiciais: que sou qualificado demais ou incapaz de cumprir postos considerados menores", contou ele à BBC Brasil.
O caso dele não é uma exceção. "Você se surpreenderia com a quantidade de universitários que estão procurando trabalhos em supermercados" afirmou à BBC Brasil, Martín Sanchez, estudante de Filosofia.
"Uma degradação absoluta", disse ele, membro do grupo Juventude Sem Futuro, que organiza protestos em Madri por causa da falta de perspectivas.

Material das escolas municipais de SP só chegará em março, diz secretaria

Os cerca de 700 mil alunos do ensino infantil e fundamental da rede pública municipal de São Paulo voltam às aulas na próxima semana, mas só receberão seu material escolar em março. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o motivo do atraso foi a suspensão da licitação da compra dos kits pelo Tribunal de Contas do Município (TCM).

Em nota, a secretaria afirmou que o tribunal manteve o processo paralisado durante 43 dias entre setembro e novembro de 2011.
Ainda segundo o órgão, a homologação da licitação saiu 19 dias depois do cronograma porque uma das empresas concorrentes, que não venceu o pregão, entrou com ação na Justiça para recorrer do resultado.
Mesmo com as paralisações judiciais, a prefeitura afirmou que não comprou material emergencial, e que, enquanto não termina o processo de distribuição do material - programado para iniciar a partir da segunda semana de aulas e terminar em março - as escolas "têm material escolar adequado para esses primeiros dias do início do ano letivo, quando as atividades são de recepção e acolhimento dos alunos".
"A despeito desse atraso de 62 dias, provocado por razões alheias ao processo de planejamento e compra do material, não foi necessária compra emergencial e o material começa a chegar às escolas na segunda semana de aulas, sendo que a distribuição deve ser concluída em março", informou a assessoria de imprensa da prefeitura, em comunicado divulgado na noite desta quinta-feira (2).

Mais em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/02/material-das-escolas-municipais-de-sp-so-chegara-em-marco-diz-secretaria.html

Pais e professores, uma relação difícil

A relação entre pais e professores inclui, já faz algum tempo, boa dose de tensão. O assunto voltou à tona com força no fim do ano passado, quando um professor americano chamado Ron Clark resumiu as reclamações de boa parte dos mestres da seguinte maneira: professores não são babás de alunos, ao contrário do que pensam seus pais. Ele acusa os pais de repassar à escola suas responsabilidades, recusando, contudo, as regras impostas pela instituição educadora. Seu artigo, chamado "O que os professores realmente querem dizer aos país", tornou-se o segundo mais compartilhado no Facebook em 2011 (o primeiro trata do desastre da usina de Fukushima, no Japão), trocado mais de 630.000 vezes – prova de que a discussão é, no mínimo, pertinente. O texto ecoou em outros países e também no Brasil. "Por aqui, os pais perderam a habilidade de impor limites a seus filhos. Agora, tentam impor limites à escola, interferindo na atividade dos professores", diz a educadora Tânia Zagury, autora do livro Escola sem Conflito: Parceria com os Pais. De acordo com uma pesquisa realizada pela escritora, 44% dos professores apontam a ausência de limites como causa principal da indisciplina em sala de aula: um quinto dos profissionais responsabiliza a família pelo problema.
Mais em: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/pais-e-professores-uma-relacao-dificil

Via rápida para a faculdade

Os vestibulares de inverno são encarados como um “simuladão” por muitos estudantes, mas há aqueles que fazem as provas realmente na busca por uma vaga. São alunos que já concluíram o ensino médio e não foram aprovados nos processos seletivos de fim de ano. Conta a favor desses candidatos a concorrência mais baixa, embora o leque de cursos à disposição seja menor. Em São Paulo, a única universidade pública que seleciona alunos no meio do ano é a Unesp. No entanto, não oferece nem 10% das vagas que são preenchidas no vestibular de verão. Os estudantes também podem disputar cadeiras em instituições particulares como PUC, Mackenzie, FGV e ESPM.

O tempo é curto, então o aluno precisa focar no tipo de prova de cada universidade, sem descuidar da leitura diária de jornais, porque ali pode estar o tema da redação.
Alessandra Venturi, coordenadora pedagógica do Cursinho da Poli, sugere ao candidato que faça simulados por conta própria de pelo menos duas das últimas provas da faculdade escolhida. “Recrie o ambiente em que ocorreria o exame, ou seja, resolva as questões sem interrupção e dentro do tempo previsto em edital”, diz.
Se o estudante acabou de sair da escola, ele tem a vantagem de manter frescos na memória os conteúdos das disciplinas. “Ele precisa aproveitar todo o tempo que lhe resta para revisar as matérias”, afirma o consultor Paulo Carvalho, do Sistema de Ensino Dom Bosco.
Tatiana Ordine, de 19 anos, fez cursinho para entrar em Arquitetura no último vestibular de inverno do Mackenzie. “Foquei nas matérias que tinham maior peso para meu curso”, conta. “Peguei provas antigas, fazia simulados e estudava em casa.”

Mais em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,via-rapida-para-a-faculdade,829239,0.htm

Faculdade particular de Pernambuco vende mudas para alunos em troca de créditos de atividades extracurriculares

Estudantes da Faculdade Maurício de Nassau acusam a instituição de "vender" horas de atividade complementar. Para se formar na instituição são necessárias cerca de 200 horas de atividades extracurriculares que, segundo o MEC (Ministério da Educação), podem ser cumpridas com participações em congressos, seminários, palestras, conferências, cursos de extensão, iniciação científica ou monitoria.
De acordo com os alunos, a faculdade, através de campanhas periódicas, permite que eles adquiram produtos em troca da carga horária -- eles são incentivados a comprar mudas de plantas, cestas básicas ou livros da própria faculdade. A instituição se encarregaria também de doar esse material.
No segundo semestre do ano passado, por exemplo, houve uma campanha de venda de mudas -- a cada duas plantas adquiridas, o estudante "cumpria" uma hora de atividade complementar. De acordo com o panfleto da ação, o objetivo era “ajudar a faculdade a plantar um mundo mais verde”.

Universidade São Marcos enfrenta processo administrativo

O Ministério da Educação (MEC) instaurou processo administrativo contra a Universidade São Marcos, de São Paulo. A informação foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU) e a instituição tem 30 dias para se manifestar.

Este processo prevê, dentre as penalidades, a desativação de cursos e habilitações, a intervenção, a suspensão temporária de prerrogativas da autonomia e o descredenciamento da universidade. Além disso, conforme a portaria publicada no DOU, as medidas já publicadas anteriormente contra a universidade continuam mantidas.
A universidade já estava sob supervisão do MEC, que verificou a ocorrência de possíveis irregularidades na gestão administrativa e na composição do corpo docente da instituição, além de verificar indícios de insustentabilidade financeira. O Terra tentou entrar em contato com a São Marcos por meio dos telefones de seu site, mas não foi atendido.
Segundo a assessoria de imprensa do MEC, durante esses processos de supervisão, foi determinada, em março de 2011, na forma de medida cautelar, a suspensão do ingresso de novos alunos na instituição, por vestibular ou outros processos seletivos, bem como suspensão das prerrogativas de autonomia universitária, até que fosse concluída a fase de análise documental do processo de recredenciamento da instituição, com parecer satisfatório.

Despejo

Em dezembro, a Universidade São Marcos foi despejada do prédio que ocupava no campus Ipiranga, na zona sul da cidade. A desocupação ocorreu em função de atraso no pagamento de aluguéis.
A Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, proprietária do imóvel, informou que além de haver descumprimento do acordo judicial para pagamento dos aluguéis em atraso, a instituição absteve-se de contratar seguro para os imóveis locados e também não apresentou alvará do Corpo de Bombeiros, o que representava risco para os alunos, professores e funcionários que frequentavam o estabelecimento de ensino.

Mais em: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5588735-EI8266,00.html

Quando os mestres são os culpados

Desde que as redes sociais viraram febre, as Escolas precisam lidar com um problema que ultrapassa os muros dos colégios: o bullying virtual.

Agora, como se não bastassem os ataques entre colegas de turma, os diretores enfrentam outro dilema: ao mesmo tempo em que se sentem na obrigação de respeitar a liberdade de expressão dos professores, não sabem o que fazem quando os mestres — modelos de inspiração para os alunos — comportam-se de maneira considerada inadequada nos sites de relacionamento.
Um artigo publicado na edição deste mês da Principal navigator, revista da Associação dos Administradores de ensino fundamental do Estado de Ohio, afirma que professores já foram demitidos por postar imagens consideradas impróprias pelos diretores, como segurar um copo de bebida alcoólica.
Um caso recente — e mais grave — foi o da professora Jennifer O’Brien, que foi demitida e processada ao postar no seu perfil do Facebook que seus alunos do ensino infantil eram “futuros criminosos”.
A juíza Ellen Bass, do distrito de Paterson, Nova Jersey, decidiu pela demissão da professora (a Escola é pública) por considerar sua conduta “inaceitável, particularmente em uma cidade que lida diariamente com a pobreza e a violência”.
No Brasil, há dois anos, uma professora da turma de alfabetização de uma Escola de Salvador também foi demitida por, involuntariamente, cair nas redes sociais.
Ela subiu no palco onde acontecia o show e começou a dançar, de forma erótica, uma música chamada Todo enfiado. O vídeo foi parar no YouTube e acabou amplamente divulgado por usuários do Twitter, do Facebook e do Orkut. Mesmo alegando que não sabia que estava sendo filmada, a professora foi desligada das funções.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Tempo de escolaridade sobe 31,4%

Maria das Graças Castro, 40 anos, é professora da rede municipal há 14 anos e diz não ter grandes dificuldades para alfabetizar as crianças. Ela ensina na localidade de Buritizal, município de Cascavel, e acredita “na metodologia de cada profissional, que está desenvolvendo o seu trabalho”.

E o otimismo de Maria das Graças é reforçado por dados da pesquisa “Situação Social nos Estados”, divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), que aponta crescimento no tempo de escolaridade no Ceará de 31,4%, número que passou a ser maior que o do Nordeste.
A taxa de analfabetismo, por sua vez, caiu 25% no período de 2001 até 2009. Dado que é comemorado com ressalvas pelo professor da Faculdade de Educação (Faced) da Universidade Federal do Ceará (UFC) e ex-secretário de Educação e Assistência Social de Fortaleza, Idevaldo da Silva Bodião.
“Em números absolutos temos menos analfabetos, embora ainda tenhamos muitos analfabetos e a maioria esteja entre a população rural. Melhorou para todo mundo e estamos em uma posição melhor que antes”, afirma.
Idevaldo Bodião completa: “As nossas colocações (do Ceará) em recortes de educação, pelo menos nos últimos dez anos, quase sempre estão na média do Nordeste e em alguns casos ficamos acima da média”.

Aplicativo permite aos estudantes aprenderem pelo Facebook

Uma startup patrocinada pelo grupo editorial Pearson, que tem como uma de suas áreas de atuação os livros didáticos, quer aproveitar todo o tempo que adolescentes passam no Facebook para estudarem também. A Alleyoop acredita que se milhões e milhões de crianças e jovens passam horas cuidando de fazendas, por que não gastar esse tempo aprendendo? A ideia é agregar conteúdos já disponíveis na internet, como vídeos, exercícios, explicações, etc, e customizá-los para as necessidades de cada um. Os conteúdos seriam de sites gratuitos ou pagos. Neste último caso, o Alleyoop serviria como uma ferramenta de distribuição. - Fundamentalmente, estamos focados no grande problema que é como ajudar os estudantes a assumir o controle do seu futuro. - afirmou Patrick Supanc, presidente da Alleyoop, ao site especializado em tecnologia Mashable.

O grande trunfo da iniciativa está na forma de acesso aos conteúdos pagos. Em vez de gastarem dinheiro de verdade, os estudantes poderão ganhar um dinheiro virtual, “Yoops”, dentro do próprio Alleyoop, seguindo a lógica de jogos populares na rede, como Farmville e Mafia Wars. Os recursos que darão acesso aos módulos pagos serão ganhos através de desafios e outras tarefas. Por exemplo, alguém que se dispôr a ensinar matemática para outro usuário, ganhará “Yoops” mais rapidamente.
Atualmente, o Alleyoop só oferece lições de matemática para usuários entre 13 e 19 anos. Maiores de idade não conseguem nem se logar na página. Se o projeto piloto alcançar o sucesso esperado, outras disciplinas serão incorporadas e outras idades atendidas. A partir do momento em que começam a frequentar a rede, os estudantes receberão também recomendações de leitura e até dicas de escolhas de carreira.

Mais em: http://oglobo.globo.com/educacao/aplicativo-permite-aos-estudantes-aprenderem-pelo-facebook-3856405

Psicólogo dá dicas de como encarar momentos de transição na escola

O trânsito já denuncia que as férias acabaram. Depois do descanso, crianças e adolescentes reencontram os amigos da escola. Eles já sabem: começa tudo de novo.

Para alunos do sexto ano, a antiga quinta série, 2012 vai ser cheio de novidades. O estudante Alan só tinha um professor para todas as disciplinas, mas agora: “São muitas matérias e oito professores”, afirma.
Os psicólogos dizem que nessa fase o mais importante é que os pais fiquem bem atentos a qualquer dificuldade. Recorram logo ao reforço na própria escola ou a um professor particular, sem esperar até o segundo bimestre.
Para outro grupo de estudantes, as mudanças são ainda maiores. Eles estão entrando no Ensino Médio, hora de decidir o que vão fazer da vida.
O grande desafio é aprender a usar bem o tempo, uma mudança de atitude. “Uma atitude mais responsável com os estudos, uma capacidade maior de gerenciamento do tempo pra dividir as atividades que seriam lúdicas, de lazer, e as atividades de responsabilidade”, explica Fábio Caló, psicólogo.
Mas será que a vida de repente tem que ficar séria demais? “Eu acho que a gente tem que ter um momento de diversão também, porque não adianta só estudar, estudar, estudar e não se divertir”, diz Camila Lanfredi, 15 anos -estudante.
“Esse equilíbrio entre a prática de esportes, a vivência de atividades que são de lazer, bem como as atividades de estudo é fundamental”, afirma o psicólogo.
Apesar de aumentar a atenção, os pais não devem fazer comparações. “Jamais devem dizer para o adolescente que os primos deles ou que até mesmo um coleguinha de turma tem um desempenho melhor, é mais inteligente, se dedica mais. Esse tipo de comentário, esse tipo de consideração está vetada”, ressalta o especialista.

Mais em: http://g1.globo.com/jornal-hoje/noticia/2012/02/psicologo-da-dicas-de-como-encarar-momentos-de-transicao-na-escola.html

Dados sobre alunos devem ser enviados a partir desta quarta

A partir desta quarta feira, 1º de fevereiro, até 12 de março, as escolas de educação básica de todo o Brasil devem participar da 2ª Etapa do Censo Escolar 2011, composta pelo módulo situação do aluno, cujo objetivo é coletar as informações de rendimento e movimento do aluno no final do ano letivo.

Para prestar suas informações, é necessário acessar o sistema Educacenso, clicar na opção situação do aluno e preencher os dados solicitados. A senha para informar a situação do aluno é a mesma utilizada na coleta da matrícula inicial.
Os dados preliminares da situação do aluno estarão disponíveis para conferência dos gestores municipais e estaduais de educação a partir do dia 19 de março. Caso seja necessário corrigir qualquer informação, o período de retificação dos dados vai até o 2 de abril. A previsão é de que os dados finais de rendimento e movimento escolar 2011 sejam divulgados na segunda quinzena de abril.
As escolas que não preencherem a situação do aluno podem ficar de fora das estatísticas oficiais que servem de base para o cálculo das taxas de aprovação, reprovação e abandono, e para o cálculo do índice de desenvolvimento da educação básica (Ideb).

Mais em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_content&view=article&id=17473:-dados-sobre-alunos-devem-ser-enviados-a-partir-desta-quarta&catid=211

"Avaliar sem ter consequência não adianta"

Atualmente, as avaliações dos mais diversos níveis de ensino desempenham um papel fundamental no avanço da educação. Pensando no crescimento, nos últimos anos, do número de pessoas que lidam com a avaliação e que começam a vê-la como seu campo de atuação profissional, seja como pesquisadores ou como responsáveis pela condução das políticas de avaliação nos sistemas educacionais, além da disposição destes dois grupos de se relacionarem para aprender e maximizar o potencial dos seus trabalhos, foi criada a Associação Brasileira de Avaliação Educacional (Abave).

Seu novo presidente, Ruben Klein, assume o cargo em 2012 pensando em dar prosseguimento ao trabalho que já vem sendo desenvolvido. De acordo com ele, as avaliações devem ser utilizadas sempre a favor da melhoria da educação. Apesar de garantir que as metodologias empregadas no Brasil são modernas e não deixam nada a desejar em relação aos países desenvolvidos, Ruben ressalta que ainda falta aplicar os diagnósticos obtidos através das avaliações. "As avaliações estão mais ou menos consolidadas, o que falta é usar os resultados em busca de melhor qualidade. E, claro, o monitoramento para ver a continuidade", comentou.
O presidente da Abave, cujo mandato vai até 2014, ainda falou sobre assunto relativos ao Enem, Enade e Saeb. Além disso, ressaltou a necessidade de implantar sistemas de avaliações na pré-escola e para professores, com sistemas de bonificação para os docentes com bom desempenho nos testes.

Prefeitura desiste de novo bônus para docente

A Prefeitura de São Paulo desistiu de aplicar o bônus para os professores de acordo com um indicador educacional lançado em julho. Segundo a pasta, o Índice de Qualidade da Educação (Indique), que consolida o desempenho das escolas na Prova São Paulo e o perfil socioeconômico dos alunos, precisa de ajustes para ser usado na educação infantil.

A Secretaria Municipal de Educação disse que isso ocorrerá ao longo de 2012, ao mesmo tempo em que os servidores do ensino fundamental "poderão conhecer melhor o Indique". A pasta reforça que não pode adotar critérios diferentes para pagar profissionais do infantil e do fundamental. Com isso, a Prefeitura mantém seu antigo bônus: o Prêmio de Desempenho Educacional (PDE), cujo teto é de R$ 2,4 mil. No ano passado, o secretário Alexandre Schneider disse que o PDE seria substituído pelo bônus baseado no Indique e nas faltas dos docentes já neste ano.
A segunda parcela do PDE foi paga ontem. Os critérios são absenteísmo e ocupação escolar. Neste ano, a pasta "adotou maior rigor em relação às faltas".
Em 2010, o professor só tinha desconto se faltasse acima de quatro dias entre junho e novembro. Em 2011, cada falta contou como um dia durante o ano letivo.

Mais em: http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,prefeitura-desiste-de-novo-bonus-para-docente,829743,0.htm

Projeto isenta estudante de escola pública da taxa de inscrição no vestibular

A Câmara analisa proposta que isenta do pagamento da taxa de inscrição no vestibular de instituições federais o candidato que comprovar ter cursado todo o ensino médio em escola pública ou em escola particular como bolsista integral. Segundo o autor, deputado Weverton Rocha (PDT-MA), o objetivo da proposta (PL 2872/11) é facilitar o acesso de estudantes de baixa renda à educação superior de qualidade.

“Os valores cobrados pelos processos seletivos são variáveis em todo o País, mas o fato é que, para muitas famílias, esse custo adicional pode ser proibitivo”, argumenta Rocha. “Para o Poder Público, no entanto, o ônus de custear diretamente essas seleções é irrisório, sobretudo se comparado ao benefício social que a isenção pode promover.”

Tramitação

A proposta tramita em conjunto com o Projeto de Lei 4212/04, que trata da reforma universitária. Os projetos serão analisados por uma comissão especial e pelo Plenário.
Também aguarda votação na Câmara outra proposta que prevê gratuidade da inscrição no vestibular para alunos que tenham cursado integralmente o ensino médio em escolas públicas. É o Projeto de Lei 5457/09, do Senado, que será votado nas comissões de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Mais em: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/208148-PROJETO-ISENTA-ESTUDANTE-DE-ESCOLA-PUBLICA-DA-TAXA-DE-INSCRICAO-NO-VESTIBULAR.html

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

MEC atropela processo e compra tablets

O Ministério da Educação (MEC) abriu uma licitação para a compra de 900 mil tablets sem concluir a análise do impacto que o programa Um Computador por Aluno (UCA), que chegou a 2% das escolas do País, teve sobre o aprendizado. A previsão é de que a avaliação do projeto seja concluída apenas em fevereiro do ano que vem.

Até agora, o MEC distribuiu 150 mil computadores em 386 escolas pelo UCA. O programa começou em 2005, mas só em 2009 os laptops chegaram às escolas.
A avaliação tem três fases: diagnóstico (para revelar o que os alunos já sabiam antes do programa), processo (o que ocorre durante o UCA) e resultados (que mostram o impacto efetivo do projeto). Até agora, apenas o diagnóstico inicial de 52 escolas, que fazem parte do primeiro lote de participantes do UCA, foi concluído. Os outros dois lotes de escolas não serão analisados durante o processo. “A análise começou no começo de 2010”, diz Isabel Cappelletti, da PUC-SP, que é da comissão avaliadora.
A Secretaria de Assuntos Estratégicos encomendou uma avaliação do UCA para a Universidade Federal do Rio de Janeiro, sobre cinco cidades que tiveram todas as escolas atendidas. O texto deve chegar ao MEC neste mês.

Tablets substituem livros em escolas brasileiras

No Centro Educacional Sigma, em Brasília, a lista de material escolar do 1º ano do ensino médio ficou mais curta. Em vez de vários livros, os pais tiveram que comprar apenas um item – um tablet – e pagar mais R$ 1,1 mil pelos aplicativos com o conteúdo didático exigido para todas as disciplinas. A novidade com potencial de revolucionar a interatividade em sala de aula começa a se popularizar no País a partir deste ano, mas ainda esbarra em algumas dificuldades, como a falta de preparo dos professores para o uso da ferramenta e o potencial de dispersão que a internet tem sobre os estudantes.
Em outras instituições em diferentes Estados, embora o equipamento ainda não seja obrigatório passou a ser não apenas aceito, mas estimulado. No Ceará, uma rede dá opção para os alunos: livros ou um tablet. Em São Paulo, um colégio criou um laboratório móvel com 30 equipamentos e outra investe em formação de professores para o uso da tecnologia.

Na instituição no Distrito Federal a substituição dos livros por dispositivos móveis será “testada” em grande escala – por cerca de 1 mil alunos das cinco unidades espalhadas pela cidade.

De acordo com o professor de Física André Frattezi, um dos entusiastas do uso da nova tecnologia, havia uma preocupação da direção da escola além de ganhos de aprendizado. A quantidade de livros carregada pelos alunos diariamente também era motivo de conversas com os professores. Alguns viram no tablet a solução para o problema.
Frattezi conta que, depois de uma procura de material específico para a ferramenta nas editoras brasileiras, os professores perceberam que o desafio de inserir os tablets na sala de aula seria grande. Não encontraram material adaptado para eles no mercado e decidiram produzir o próprio conteúdo.

Música não está nos currículos

As escolas públicas e privadas de Ensino Médio estão obrigadas a incluir aulas de música nos currículos pedagógicos.
Apesar de ser determinada por lei, a norma é descumprida por muitas instituições da Paraíba.
Ontem, o Conselho Nacional de Educação (CNE) divulgou uma resolução recomendando aos colégios que insiram essas aulas na disciplina de Educação Artística e apliquem também conteúdos que abordem as cultura afro-brasileira, indígena e europeia. Os colégios ainda são obrigados a ensinar a língua espanhola.
Apesar da obrigatoriedade, as normas vêm sendo negligenciadas em alguns Estados e municípios, segundo o Ministério da Educação. O caso é considerado preocupante porque as diretrizes curriculares nacionais devem ser obedecidas por todos os colégios de Ensino Médio do país, sejam eles públicos ou privados.
Entre outras medidas, a resolução do Conselho Nacional de Educação recomenda que os colégios adotem até dois tipos de idiomas estrangeiros em sala de aula, mas isso não é obrigatório. Se a escola não tiver condições financeiras, poderá ensinar apenas uma língua de outra nacionalidade, que deverá ser a espanhola, em cumprimento à lei 11.161/2005.
A Lei de Diretrizes Básicas (LDB) ainda determina que o currículo do Ensino Médio contemple quatro áreas de conhecimento: Linguagens (artes, música, português, indígenas e idiomas estrangeiros), Matemática, Ciências da Natureza (física, biologia e química) e Ciências Humanas (Geografia, História, Sociologia e Filosofia).

Unificação curricular é avaliada por profissionais da Educação

O plano do Ministério da Educação (MEC) de elaborar um currículo nacional único para aEducação básica, anunciado pelo Governo, despertou reações por parte de pesquisadores e profissionais da área.

A iniciativa é recebida com cautela, já que o processo pelo qual esse currículo será definido e os mecanismos para torná-lo efetivo causam dúvidas e preocupações. Para os especialistas, um currículo nacional não pode ser "uma camisa de força" para diferentes realidades.
A coordenadora pedagógica do Instituto de Qualidade no Ensino (IQE), Maria Helena Braga, aponta que em muitas experiências de unificação curricular o que se vê não é resultado de consenso, de discussões democráticas, mas a prevalência do que algumas elites, sejam elas econômicas ou intelectuais, consideram ser a referência.
"Um grande exemplo disso verifica-se no ensino da História. A abordagem oficial, até há pouco tempo, eliminava as diferenças culturais, sociais e políticas entre os povos. Ensinava-se, ou ensina-se ainda, a história universal do ponto de vista das sociedades capitalistas europeias, cuja organização seria um ponto de chegada para todas as outras, tidas como "em atraso" no processo de desenvolvimento humano", acrescentou.
O Brasil já possui orientações para uma base curricular comum, mas os especialistas são unânimes ao afirmar que os documentos existentes são genéricos demais, causando uma grande variação nos conteúdos ensinados aos alunos em todo o país.

USP se inspira no MIT e constrói centro avançado de pesquisas

Com previsão de inauguração para março, o Centro Interdisciplinar em Tecnologias Interativas (Citi) é a nova "menina dos olhos" da Universidade de São Paulo (USP). O centro faz parte de um grupo de 43 projetos do Programa de Apoio à Pesquisa, selecionados pela universidade para receber um total de R$ 70 milhões. Com as obras em andamento, o prédio, localizado no chamado bolsão da Escola Politécnica da USP, vai se transformando em um espaço moderno que abrigará tecnologias e profissionais de diversas áreas, com um modelo inspirado nas inovações do Massachusetts Institute of Technology (MIT), dos Estados Unidos .
"A Universidade de São Paulo é eminentemente uma universidade de pesquisa, mas faltavam iniciativas para a pesquisa interdisciplinar e para a construção de redes temáticas", explica o coordenador do centro, professor Marcelo Zuffo. Para ele, o Citi foi criado em uma época em que a importância da tecnologia no cotidiano dos brasileiros cresceu muito, sendo vista também como ferramenta de ascensão social.

Aprovação das novas diretrizes é pouco para melhorar o ensino, dizem especialistas

Aprovadas em maio de 2011 pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), as novas diretrizes curriculares para o ensino médio só foram homologadas na semana passada pelo Ministério da Educação (MEC) e publicadas no último dia 31 no Diário Oficial. Elas buscam dar uma direção para o segmento que apresenta os piores resultados nas avaliações educacionais, sofre com a falta de identidade e de motivação dos jovens que não encontram nele o reflexo de suas aspirações. Especialistas ouvidos pelo GLOBO acreditam que a determinação de novas diretrizes é o primeiro passo, mas pode ser pouco para transformar o ensino médio.
O projeto prevê que o currículo deve ser estruturado em quatro eixos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. As escolas devem abordar todos, mas podem ter um enfoque maior em um dos temas. Está prevista também uma flexibilização curricular, de forma que o estudante tenha autonomia para escolher as disciplinas que deseja estudar. Outra mudança é a possibilidade de o ensino noturno durar mais que três anos, pois neste turno a duração das aulas costuma ser menor. No texto original, estava previsto que, neste caso, 20% da carga horária poderiam ser ofertadas na modalidade de ensino à distância, mas o MEC vetou. Além disso, as diretrizes exigem que as escolas ofereçam obrigatoriamente o ensino de língua espanhola, ainda que seus alunos possam optar por não cursar a matéria.
Para a professora da Faculdade de Educação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro Bertha do Valle, há um risco grande das diretrizes ficarem no papel.

Volta às aulas tem problemas em três Estados e em Brasília, noticiam jornais

Quatro jornais publicaram nesta quinta-feira, dia 2, reportagens relatando problemas na volta às aulas da rede pública. Em Goiás e no Mato Grosso do Sul, mães passaram horas na fila e não conseguiram vaga para os filhos. No Rio Grande do Norte, faltam pelo menos 5 mil vagas. Em Brasília, faltam professores e cerca de 85% das escolas precisam de reforma.

O jornal Correio do Estado, do Mato Grosso do Sul, informa que pais e mães de vários bairros de Campo Grande enfrentaram filas de até 12 horas e não conseguiram matricular os filhos nos Centros de Educação Infantil (Ceinfs).
Segundo relata a repórter Lucia Morel, o maior problema é que a quantidade de vagas não cobre a grande demanda. A Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) de 2009, do IBGE, mostra que Campo Grande tinha 68.293 crianças entre zero e cinco anos. Dessas, apenas 7.107 estavam nos Ceinfs e outros 4.459 na rede privada.
A secretária municipal de Educação, Maria Cecília Amêndola da Mota, admitiu que não há como garantir as vagas para todas as crianças. "Há 20 Ceinfs em construção, mas as vagas que eles vão abrir são somente para o próximo ano. Temos feito investimentos grandes, mas ainda assim não dá conta da demanda", disse. Com os 20 novos centros, serão mais 2,5 mil vagas.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Professor da rede estadual receberá bônus em março

Os mais de 200 mil professores da rede estadual de ensino deverão receber o Bônus da Educação no final de março.
A informação é do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
Hoje, têm direito ao bônus os funcionários das escolas que melhoram o seu desempenho no Idesp (índice que mede a Educação em SP) entre um ano e outro.
Para receber a grana, é necessário que o funcionário trabalhe em período equivalente a dois terços do ano, sem interrupção.
Para o professor, o bônus é calculado conforme o ciclo de ensino e é reduzido de acordo com o número de faltas.
As únicas faltas permitidas são as licenças por maternidade, paternidade e adoção. Para outros funcionários, é considerada a média geral da escola.

Mais em: http://www.agora.uol.com.br/trabalho/ult10106u1042202.shtml

Cobrança indevida de mensalidades também ocorre no Fies

A cobrança mais cara de mensalidades para bolsistas do Programa Universidade para Todos (Prouni) revelada pelo iG como prática comum entre instituições se repete em outro programa do governo federal. Há faculdades parceiras do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) que também burlam as regras e tiram direitos garantidos em lei aos participantes do projeto. De forma sutil, e muitas vezes sem explicação clara, essas instituições dão diferentes descontos – seja por pagamento até determinada data ou por promoções sem justificativa – aos estudantes “comuns” e aos beneficiários do financiamento estudantil. No entanto, os descontos coletivos dados à grande maioria geralmente não são aplicados aos que financiam o curso.

Na Faculdade de Medicina Nova Esperança (Famene), na Paraíba, o desconto coletivo de 10% só é dado no primeiro contrato do estudante com o Fies. Na renovação, ele não é mais concedido. O abatimento de 5% sobre o valor de R$ 4.530,01 pago até o dia 5 de cada mês por quem cursa Medicina também não é dado a quem financia 100% das mensalidades.
Um ex-aluno da faculdade enviou ao iG as páginas do primeiro contrato feito com o Fies e as do aditamento. No segundo, não há mais desconto. Ele financiava todo o curso na instituição. Na secretaria da Famene, a atendente informou ao iG que os alunos que financiam metade do curso só recebem o desconto por pagamento antecipado, já que o fazem na instituição.
O estudante que procurou o iG pediu para não ser identificado porque teme que o processo de transferência do financiamento da Famene para outra instituição de Campina Grande seja prejudicado. Ele tenta a liberação há quase um ano, mas ainda não conseguiu. Pela legislação, os alunos podem pedir transferência.

MEC obrigará faculdades a divulgarem descontos em murais e sites

Após uma equipe do Ministério da Educação ter encontrado indícios de irregularidades denunciados pelo iG na instituição baiana Facet, o ministro Aloizio Mercadante decidiu lançar uma portaria para evitar desvios no Programa Universidade Para Todos (Prouni) e no Fundo de Financiamento Estudantil (Fies).
A portaria normativa do MEC vai exigir que todas as instituições que participam do programa de bolsas e finaciamento estudantil divulguem amplamente todas as políticas de desconto, os valores de mensalidades e os programas de benefícios coletivos de cada curso e em cada turno. As políticas devem ser expostas no mural das faculdades e nos seus respectivos sites, para que todos tenham acesso a essas informações. As leis que regem o Prouni e Fies também devem ter publicidade, juntamente com o número do MEC para denúncias (0800 616161).

Segundo o ministério, todos os descontos coletivos oferecidos pelas faculdades devem ser válidos também para os alunos beneficiados pelo Prouni e o Fies. No entanto, conforme o iG mostrou, a prática de cobrar mais por bolsas do Prouni é comum em diversas instituições.

Servidores criticam nome de petista para comando do Inep

Cotado para assumir o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o secretário de educação superior do Ministério da Educação (MEC), Luiz Cláudio Costa, enfrenta resistência no órgão. Na segunda-feira, ele se reuniu com a atual presidente, Malvina Tuttman, para discutir a transição, apesar de o MEC não confirmar sua ida para o órgão e dizer que o martelo ainda não foi batido.
Filiado ao PT e homem de confiança do ex-ministro Fernando Haddad, Costa é alvo de críticas por parte de servidores do Inep, que encaram a troca de comando como uma questão política: sai uma educadora de perfil técnico, entra um petista especializado em engenharia agrícola.
O cargo de presidente do Inep é um dos mais vulneráveis de Brasília: esta é a quarta mudança pelo quarto ano consecutivo. Malvina é vista no Inep como uma presidente que lutou a favor do instituto e cobrou o consórcio Cespe/Cesgranrio quanto à aplicação do Enem. Malvina não presidia o Inep em outubro de 2010, quando questões do pré-teste vazaram de um colégio de Fortaleza. Tem mestrado e doutorado na área de educação, com destaque para as áreas de planejamento e avaliação educacional.

Homofobia é tabu em sala de aula

Atos de homofobia por discriminação ou violência são uma realidade em salas de aula, o que reforça a importância de debates sobre a diversidade sexual nas escolas. O problema é que muitas vezes faltam capacitação e preparo para o profissional de educação lidar com um assunto que já não é novidade, mas que para muitos continua um tabu.A dificuldade de discutir a violência contra homossexuais em instituições de ensino foi objeto de estudo da tese de doutorado “O silêncio está gritando: a homofobia no ambiente escolar”, defendida recentemente pelo presidente da Associação Brasileira de Lés­­bicas, Gays, Travestis e Tran­se­xuais (ABGLT), Toni Reis, na Uni­versidad de la Empresa de Mon­tevidéu, no Uruguai. Reis fez uma pesquisa qualitativa em quatro escolas de Curitiba que mostrou que há homofobia no sistema de ensino.
O acompanhamento de discussões em grupos de estudantes e professores e entrevistas com responsáveis pelas escolas levaram à conclusão de que há políticas públicas para lidar com a questão, mas elas não são colocadas em prática. “Falta formação e falta discussão sobre o tema. Os professores não têm uma educação continuada e se sentem inseguros para lidar com a situação”, conta Reis.
Professora do Núcleo de Edu­ca­­ção da Universidade Federal do Paraná (UFPR), Araci Asinelli da Luz considera que as escolas não têm trabalhado a sexualidade. “O que a escola faz é trazer a questão somente quando o problema aparece e mostra como ela não sabe lidar com o problema.” Para ela, há ausência de políticas públicas claras para as salas de aula. “O desconhecimento é uma maneira das pessoas lidarem com a questão. Não ver ou não querer ver resolve o problema porque ele vai embora”, afirma.

MEC publica resolução com diretrizes curriculares para o ensino médio

O Ministério da Educação publicou, na edição desta terça-feira (31) do "Diário Oficial da União", a resolução que define as diretrizes curriculares para o ensino médio nas escolas públicas e particulares. A resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) conclui um processo de discussão sobre a nova realidade dos estudantes de nível médio no país, e foi homologada pelo então ministro da Educação Fernando Haddad em seu último dia no cargo, na segunda-feira (23).
O texto, que substitui diretrizes em vigor desde 1998, contém 23 artigos relacionados à organização curricular, às formas de oferta de ensino, ao projeto político-pedagógico das escolas e aos sistemas de ensino.
A resolução havia sido aprovada em maio pelo CNE e enviada ao ministro para homologação. Porém, entidades da sociedade civil pediram a revisão de um dos dispostivos, que permitia que até 20% da carga horária fosse cumprida à distância sem a presença obrigatória de professores.

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Em nova decisão, SP é obrigado a mudar jornada dos professores

Em nova decisão, tomada nesta terça-feira, a Justiça ordenou que o governo de São Paulo deve seguir o pedido da Apeoesp (sindicato dos professores) e ampliar a jornada extraclasse dos docentes da educação básica.

A decisão de hoje, da 3ª Vara da Fazenda Pública, foi referente ao mérito da ação, à qual cabe recurso. Até ontem (30), a Justiça vinha analisando os pedidos liminares (provisórios).
Assim, o governo vai ter de transferir o equivalente a sete aulas semanais para o período extraclasse dos professores (com jornada semanal de 40 horas) --tempo em que ele pode, por exemplo, preparar atividades e corrigir provas.
Como tinha a decisão provisória favorável, o governo definiu a jornada dos professores transferindo apenas uma aula semanal. O ano letivo começa nesta quarta-feira (1º).
No processo, o governo afirmava ser inviável seguir o pedido do Apeoesp, pois seria necessário contratar mais de 50 mil professores, numa rede que possui hoje cerca de 210 mil.
A discordância nas contas do governo e do sindicato ocorre devido à diferença entre a quantidade de horas pagas e a de horas em sala.
Na rede estadual, a aula dura 50 minutos (período diurno), mas o docente recebe por 60 minutos.
Para o governo, a diferença de dez minutos em cada aula deve ser contada como jornada extraclasse, o que é refutado pelos sindicatos.
O Estado foi obrigado a alterar a jornada docente devido à lei federal que obriga que 33% do tempo seja destinado a atividades extraclasse.
A Secretaria da Educação informou que "não foi notificada sobre nenhuma decisão" e confirmou que o ano letivo terá início amanhã, "conforme previsto".

Mais em: http://www1.folha.uol.com.br/saber/1042015-em-nova-decisao-sp-e-obrigado-a-mudar-jornada-dos-professores.shtml

Cresce frequência escolar de beneficiados com Bolsa Família

A frequência escolar de crianças e adolescentes beneficiados pelo Programa Bolsa Família cresceu em 2011, com média de 86,3%. O resultado representa a melhor média desde o início do programa, em 2003.

Do total de 17,2 milhões de crianças e adolescentes de famílias cadastradas no Bolsa Família, 14,9 milhões frequentaram a escola no último bimestre escolar, o que representa 86,6% do público acompanhado. Entre a faixa etária de 6 anos a 15 anos, o percentual foi 88,1%, e entre os jovens de 16 e 17 anos, a média de frequência escolar foi 75,9%.
O Estado do Rio Grande do Norte, com 92,9% de frequência, é o que apresenta o melhor desempenho nos meses de outubro e novembro. Em seguida aparecem o Rio Grande do Sul (90,78%) e São Paulo (90,36%). O estado com índice mais baixo foi o Amapá, com 69,49%.
A base de dados com frequência escolar bimestral é atualizada por gestores e operadores do Bolsa Família. Para as famílias continuarem a receber o benefício, estudantes entre 6 anos e 15 anos precisam frequentara pelo menos 85% das aulas. Para adolescentes de 16 anos a 17 anos, a frequência exigida é 75%.

Mais em: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5587673-EI8266,00.html

Projeto proíbe escolas de cobrar taxa de matrícula antecipada

A Câmara analisa o Projeto de Lei 2959/11, do deputado Andre Moura (PSC-SE), que proíbe as escolas de cobrar taxa de reserva ou de matrícula antecipadamente à prestação dos serviços educacionais, para garantir a vaga do aluno no ano letivo seguinte.

“O Procon do Rio alerta que a taxa de matrícula deve estar incluída na anuidade e que seu pagamento antecipado deverá ser abatido das mensalidades subsequentes. Na prática, além da cobrança da taxa de matrícula de forma antecipada, a mesma é cobrada como uma sétima mensalidade, no caso de cursos semestrais, ou 13ª mensalidade, no caso de cursos anuais”, afirma Moura.
Segundo a Lei 9.870/99, o valor da semestralidade ou da anuidade deve ser dividido em 6 ou 12 parcelas, respectivamente, sendo a taxa de matrícula já inclusa. A lei permite a apresentação de planos de pagamento alternativos, desde que não excedam ao valor total anual ou semestral.

Tramitação

A proposta será analisada pelas comissões técnicas da Câmara.

Mais em: http://www2.camara.gov.br/agencia/noticias/EDUCACAO-E-CULTURA/208122-PROJETO-PROIBE-ESCOLAS-DE-COBRAR-TAXA-DE-MATRICULA-ANTECIPADA.html

Mensalidades de cursinhos e escolas sobem mais do que a inflação

Em todo o Brasil, as aulas mal começaram e os pais já levaram um susto. É a filha fazendo esforço na piscina, e o pai suando para pagar a mensalidade. “A gente tenta fazer dentro daquilo que nosso orçamento permite”, comenta o policial militar Rodrigo Ribeiro.

É um sufoco quando a conta vem em dobro, diz a tia das gêmeas Melissa e Maria Luiza. “Elas sempre querem mais, por exemplo balé e inglês. Haja dinheiro”, diz a dona de casa Arlete Godói.
O diagnóstico do IBGE indica que essa dor no bolso pode estar sendo provocada por um fator positivo: o crescimento da economia. O problema é o efeito colateral. Os reajustes raramente ficam abaixo da inflação.
“A renda vem crescendo acima da média. Então, há uma apreensão de se pagar mais pelos profissionais contratados nesta área. O próprio salário-mínimo, que é o piso salarial, vem crescendo acima da média. Isso acaba empurrando os custos de salário”, explica o analista do IBGE, Antônio Braz de Oliveira.
A inflação acumulada nos últimos 12 meses foi de 6,5%, índice bem menor que o reajuste médio aplicado pelas escolas de informática, pelos cursinhos de idiomas e pelas escolinhas de natação das principais capitais do país. “Com as coisas subindo, salário-mínimo e tudo, nós temos de repassar esse aumento também da inflação”, afirma Helder Ferreira Sobrinho, coordenador de uma escola.
Os filhos da fotógrafa Helen Denis Oliveira estão na aula de inglês. Cada um aprende um tipo de esporte. A sorte é que, nessa família, o poder de negociação é grande. “Fui negociar um desconto. Falei que os outros dois têm de fazer também, e eles falam: ‘Claro, vamos dar um desconto’. Não vai querer perder três?”, conta.

Mais em: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2012/01/mensalidades-de-cursinhos-e-escolas-sobem-mais-do-que-inflacao.html

Currículo do ensino médio carece de flexibilidade

Um estereótipo popularmente difundido entre as pessoas mostra que muitos estudantes do ensino médio têm pesadelos com suas aulas de Matemática. Porém, um recente estudo da Faculdade de Educação (FE) da USP tenta mostrar que isso não é exatamente culpa dos alunos, mas sim do sistema de ensino brasileiro. “A baixa carga horária, classes lotadas, professores despreparados, uma infinidade de disciplinas e a rigidez de currículo, que considera estudantes com muito potencial e alunos pouco interessados num assunto como iguais, faz com que reações assim aconteçam”, explica o professor de Matemática José Carlos Oliveira Costa, autor da pesquisa. Segundo ele, “uma boa educação é aquela que se ajusta à pessoa que deveria poder optar por aprofundar seus estudos, já no ensino médio, em suas áreas de interesses futuros.”

SP ganha recurso e nova carga horária de professores está valendo

A mudança de carga horária para professores proposta pela Secretaria de Educação para atender a Lei do Piso Nacional está valendo. O sindicato dos professores havia conseguido uma liminar contra a alteração que, na prática, diminui muito pouco o tempo em aula, mas o governo conseguiu um recurso em segunda instância na manhã desta segunda-feira. Pela Lei Nacional do Piso, em vigor desde 2008 e julgada como legítima pelo Supremo Tribunal Federal no ano passado, todo professor deve ter ao menos um terço de sua carga horária remunerada reservada para trabalho extraclasse, como a formação e o preparo de aulas.

Até o ano passado, São Paulo previa apenas 17% de tempo sem aulas, mas o governo anunciou a revogação de uma lei que fez o tempo obrigatório do professor aumentar apenas derrubando uma visão anterior que igualava aulas de 50 minutos a uma hora. Com os 10 minutos que sobravam em cada aula e apenas uma aula a menos por semana em uma carga horária de 40 horas semanais, o porcentual subiu para 33% e a Lei passou a ser atendida.

Professores cogitam greve para cobrar hora-atividade

Professores da educação básica que atuam na rede pública ainda não dispõem integralmente dos direitos estabelecidos pela Lei Nacional do Piso do Magistério, N.º 11.738 de 2008. Apontada como um dos elementos para a melhoria da qualidade de ensino, a lei fixou um piso salarial para a categoria e determinou que 33% da jornada de trabalho dos professores seja exercida extraclasse, para capacitação e preparo das aulas. Três anos depois, municípios reconhecem a importância das medidas, mas alegam não ter condições de cumpri-las totalmente de imediato. Enquanto isso, professores propõem uma paralisação nacional.
A presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime), Cleusa Ro­­drigues Repulho, aponta que os efeitos da lei do piso não serão sentidos neste ano letivo. Segundo ela, o ano de 2012 será de organização, com o levantamento de quantos profissionais precisarão ser contratados e os impactos financeiros e negociação junto aos sindicatos. “Nenhuma rede consegue implantar [a lei] de uma hora para a outra.” Ela também aponta o fato de esse ser um ano eleitoral, o que impede a contratação de funcionários para o serviço público a partir de 7 de julho.
A percepção de Cleusa é de que muitos municípios já cumprem o piso salarial, fixado em R$ 1.187, e que o maior desafio está na ampliação da jornada extraclasse. A afirmação vem ao encontro de uma pesquisa feita por várias instituições sobre os impactos da lei do piso. A professora do Setor de Educação da Universidade Federal do Paraná Andréa Barbosa Gou­veia, que participa do estudo, explica que dez estados e as respectivas capitais foram analisados, em 2010. Observou-se que muitos já atingiram o valor do piso e ou­­tros estão bem próximos disso, mas nenhum destina 33% para atividades extraclasse. Foram pesquisados os estados de São Paulo, Santa Catarina, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Roraima, Piauí, Pará e Rio Grande do Norte.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MEC erra ao fazer balanço do número de alfabetizados

Um balanço das ações do Ministério da Educação sobre alfabetização, divulgado em um livreto distribuído na despedida do ex-ministro Fernando Haddad, contém um erro grave, já admitido pela pasta, revela a edição de sábado do jornal O Globo.

A publicação "PDE em 10 capítulos - ações que estão mudando a história da educação brasileira" diz que a pasta alfabetizou 13 milhões de jovens e adultos desde 2003. No entanto, segundo o censo do IBGE, de 2000 a 2010, a redução do número de analfabetos foi de 2,3 milhões - o Brasil ainda tem 13,9 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever.
Procurado pelo repórter Demétrio Weber, o assessor de imprensa do MEC, Nunzio Briguglio, assumiu o erro como falha pontual. Ele disse que o nome do ex-ministro não é citado nas 69 páginas do balanço e informou que o material será colocado na internet corrigido.
O jornal diz que o MEC não soube informar quantas pessoas aprenderam a ler e escrever no Brasil Alfabetizado, desde 2003.
Segundo O Globo, o livreto reproduz texto de uma outra publicação do ministério, de setembro de 2011, mas com redação diferente. Na versão do ano passado, o texto falava em 13 milhões de jovens, adultos e idosos "beneficiados" pelo programa Brasil Alfabetizado - o houve matrícula, mas não significa que aprenderam a ler e escrever. No novo texto, consta que todos foram "alfabetizados".

Escolas infantis investem na adaptação do aluno

Início de ano letivo significa, além de novos horários, hábitos e gastos, choro na porta das escolas – especialmente naquelas que cuidam de crianças pequenas. No intuito de amenizar o impacto da separação dos pais de primeira viagem e dos filhos que acabam de ingressar na educação infantil, escolas particulares procuram adaptar gradativamente os novos alunos e oferecem até psicopedagogas para auxiliar as famílias.

Segundo especialistas, o medo, a tensão e a ansiedade que rondam os primeiros dias de aula podem ser passados dos pais, nervosos com a situação, para as crianças, já assustadas com as novidades. Para evitar que o processo se torne ainda mais traumático e culmine em gritos e lágrimas, o ideal é que as famílias sintam o máximo de confiança possível na escola escolhida.
“Os pais ficam muito preocupados em como vão ser esses primeiros dias desde a hora de fazer a matrícula”, afirma Cristina Marcondes, orientadora educacional da educação infantil da Escola Stance Dual. “Por isso, antes de começar as aulas, fazemos uma reunião específica para essas famílias, onde abordamos os modos com que lidamos com mamadeira, chupeta e fralda, por exemplo, além de apresentarmos os professores e explicarmos como adaptamos os alunos.”
Outra forma que as pré-escolas encontram para acalmar os pais mais inseguros é fazer entrevistas com eles, onde uma ficha com todos os dados da criança é preenchida. Detalhes como se a mãe teve problemas no parto e se o filho tem restrições alimentares, alergias e medicações fixas são destacados.
“A escola perguntou coisas da rotina da criança, o que achei bem interessante. Por exemplo, perguntaram se, quando minha filha acorda, ela fica tranquila ou assustada”, diz a advogada Patrícia de Sá Pinto, de 28 anos, mãe de Beatriz, de 2, que acaba de se matricular na pré-escola do Colégio Renovação. “Essas coisas deixam a gente mais tranquila, porque mostra que eles estão atentos às peculiaridades de cada criança.”

Volta às aulas: a vez da terceira idade

Se antigamente eram os jovens que se preparavam para a volta às aulas em fevereiro, hoje a história é outra. Os idosos têm cada vez mais interesse, tempo e disposição para se engajar em cursos e atividades culturais. Em São Paulo, o mês vai começar cheio de novas opções, pagas e gratuitas, para eles (conheça algumas abaixo). Neste ano, tem faculdade criando até núcleo específico de cursos para esse público.
Há currículos tanto de atividades específicas para essa faixa etária como também a possibilidade de frequentar aulas junto com os alunos regulares nas melhores universidades da capital. “Hoje, existe a perspectiva da educação ao longo da vida. Tempos atrás, a vida era compartimentada: a infância e a adolescência eram as épocas de se aprender e a velhice, de se aposentar”, diz a professora Meire Cachioni, do curso de Gerontologia da Universidade de São Paulo (USP).

Meire foi uma das responsáveis pela implantação do programa Universidade Aberta à Terceira Idade (UnATI) na USP Leste, em 2006. Se, naquele ano, foram registradas 60 matrículas, hoje a unidade oferece mais de 500 vagas para idosos a cada semestre. No campus Butantã, a iniciativa existe desde 1993. Outras instituições públicas, como a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp), já abriram as portas para os mais experientes.

MEC quer tablets nas escolas, mas programa anterior que entregou laptops chegou a menos de 2% dos alunos

Quando o computador começou a chegar nas escolas, no final da década de 1980, ficava restrito às atividades administrativas. O equipamento começou a ser inserido no cotidiano dos alunos por meio dos antigos laboratórios de informática, ainda sem acesso à internet. Hoje, em plena era digital, a promessa é que, em pouco tempo, os tablets estejam nas mãos dos alunos disputando espaço com o quadro negro, livros e cadernos. Para isso, o MEC (Ministério da Educação) vai lançar este ano um edital para que as redes de ensino possam adquirir o equipamento a custo mais baixo, como fez com os laptops do programa UCA (Um Computador por Aluno).

“Estamos definindo as características do aparelho, vai depender muito inclusive do custo. Não soltamos ainda o edital porque precisa ter uma definição clara dos pré-requisitos do equipamento. Tem que ter acessibilidade, ser resistente e rodar qualquer conteúdo”, explica Sérgio Gotti, diretor de Formulação de Conteúdos Educacionais da Secretaria de Educação Básica do MEC.

Uso de tecnologia em escolas depende menos de plataforma e mais de conteúdo disponível, defendem especialistas

Depois de prefeituras e governos estaduais receberem ou adquirirem cerca de 574 mil laptops por meio do Programa UCA (Um Computador por Aluno), o MEC (Ministério da Educação) acena com a possibilidade de inserir os tablets nas salas de aulas das escolas públicas brasileiras. Especialistas concordam que o sucesso do uso das tecnologias em educação não depende apenas da plataforma utilizada, mas sim da forma como a escola irá inserir essas ferramentas no aprendizado e também dos conteúdos digitais disponíveis.

A diretora da Fundação Pensamento Digital, Marta Voeclker, aponta que a escola pode “mudar de paradigma” a partir da tecnologia. Ela ressalta que o uso das máquinas – seja um computador, laptop ou tablet – pode transformar a lógica do aprendizado. Alunos deixam de ser meros “recebedores” de conteúdo e podem evoluir para autores. “A tecnologia nos ajuda a sair de uma educação por instrução e memorização para uma educação de construção e colaboração. Uma tecnologia que a criança use a imagem, escreva e formalize ali seu entendimento. Se tenta mudar a escola há 100 anos e a tecnologia vem ajudar nisso”, explica.

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