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terça-feira, 31 de janeiro de 2012

MEC erra ao fazer balanço do número de alfabetizados

Um balanço das ações do Ministério da Educação sobre alfabetização, divulgado em um livreto distribuído na despedida do ex-ministro Fernando Haddad, contém um erro grave, já admitido pela pasta, revela a edição de sábado do jornal O Globo.

A publicação "PDE em 10 capítulos - ações que estão mudando a história da educação brasileira" diz que a pasta alfabetizou 13 milhões de jovens e adultos desde 2003. No entanto, segundo o censo do IBGE, de 2000 a 2010, a redução do número de analfabetos foi de 2,3 milhões - o Brasil ainda tem 13,9 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever.
Procurado pelo repórter Demétrio Weber, o assessor de imprensa do MEC, Nunzio Briguglio, assumiu o erro como falha pontual. Ele disse que o nome do ex-ministro não é citado nas 69 páginas do balanço e informou que o material será colocado na internet corrigido.
O jornal diz que o MEC não soube informar quantas pessoas aprenderam a ler e escrever no Brasil Alfabetizado, desde 2003.
Segundo O Globo, o livreto reproduz texto de uma outra publicação do ministério, de setembro de 2011, mas com redação diferente. Na versão do ano passado, o texto falava em 13 milhões de jovens, adultos e idosos "beneficiados" pelo programa Brasil Alfabetizado - o houve matrícula, mas não significa que aprenderam a ler e escrever. No novo texto, consta que todos foram "alfabetizados".
Em outro texto, sobre educação para alunos especiais, a versão impressa traz uma errata, corrigindo o número de colégios atendidos pelo programa Escola Acessível: em vez de 23.127, como aparece num quadro, são 26.869.
O jornal cita um estudo do Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), órgão do governo federal, alertando que o analfabetismo tem sido reduzido de forma lenta no Brasil. "Em grande medida, esse ritmo de redução se deve à incipiente inserção nos programas de alfabetização de jovens e adultos, assim como à sua baixa efetividade", diz o comunicado do Ipea.
O jornal ouviu três pessoas sobre o assunto. O presidente do Instituto Alfa e Beto, João Batista Araujo e Oliveira, disse que nuna viu "uma pesquisa mostrando os resultados nem a definição do que se considera alfabetizado".
O membro do movimento Todos pela Educação, Mozart Ramos, achou "estranho" o número de 13 milhões de alfabetizados. "Se a gente tem hoje 14 milhões de analfabetos, deveríamos ter 27 milhões em 2003, o que não era o caso", disse.
O diretor de estudos e políticas sociais do Ipea, Jorge Abrahão, disse a O Globo que "uma coisa é atender, outra, alfabetizar".

Mais em: http://www.cgceducacao.com.br/canal.php?c=2&a=16605

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