A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

sábado, 9 de abril de 2011

Autor de peça sobre bullying diz que teatro associado à educação pode ajudar na superação do problema

As suposições levantadas de que o atirador da escola de Realengo sofria bullying podem nem mesmo ser confirmadas, mas certamente fazem com que a discussão do tema contribua para a melhoria da relação entre os alunos. A observação é do autor e diretor teatral carioca Francis Ivanovich, que desenvolve, há oito anos, um trabalho que envolve o teatro ligado à educação, numa concepção de ensino mais humanista, que inclua as artes, a filosofia e a sociologia. Ele acredita que essa associação de áreas complementares do conhecimento pode aprofundar a discussão de  temas como o bullying e contribuir para a melhoria da relação entre colegas de escola. Desde o ano passado, a Companhia Teatral EnsinoemCena, que ele dirige, vem encenando, em escolas privadas e públicas do Rio, a peça Bullying, Tô Fora, com texto de sua própria autoria. Segundo Ivanovich, esse trabalho é resultado de um processo de criação que demandou seis anos. A peça, explica, busca uma linguagem não apenas didática, mas também emocional, para abordar a questão. “Nossa experiência vem demonstrando que, de fato, a arte realmente contribui muito dentro do ambiente escolar. A gente percebe que a questão do bullying mexe muito com os alunos e que, nesse caso, o teatro faz diferença”, afirma Ivanovich. Para ele, o teatro, quando associado à educação, proporciona uma reflexão muito mais tocante para os alunos do que as palestras. “A questão do bullying vem sendo tratada na maioria das escolas apenas com convites a psicólogos e a outros especialistas, mas, muitas vezes, numa linguagem distante do universo da criança e do jovem”, diz. (Continua)

Crédito: http://www.folhape.com.br/index.php/noticias-geral/630773?task=view

As várias faces do Bullying

A exemplo do último acontecimento de violência na Escola Municipal Tasso da Silveira no Rio de Janeiro, percebemos níveis tão complexos que envolvem e geram a violência, e como esta é mascarada a tal ponto, que não somos capazes de reconhecê-la se analisarmos somente os aspectos superficiais dos fatos que envolvem a sociedade.
 

Entenda o caso:

Wellington Menezes de Oliveira de 23 anos, na manhã do dia 07 de abril, disfarçado de palestrante entra na Escola municipal Tasso da Silveira na Zona Oeste do Rio de Janeiro, e atira a queima roupa em uma sala de aula lotada, ferindo 20 crianças que estão hospitalizadas, matando outras 12. Em seguida suicidou-se.
Wellington ex aluno da escola, durante toda sua vida escolar sempre foi taxado como "estranho", devido a sua dificuldade de socialização e por ser bastante introvertido. Atualmente ele sofria de distúrbios psicológicos, deixou uma carta fazendo alguns relatos estranhos, de como seu corpo deveria ser tratado, e para quem sua casa deveria ficar. E segundo relatos de sobreviventes atirou para matar preferencialmente nas meninas, e um relato ainda mais curioso diz que o assassino poupou a vida de um dos alunos, dizendo a seguinte frase: Fica calmo "Gordinho" não vou te matar.

Analise  pessoal:

Este recente acontecimento gerou uma revolta na sociedade em relação a atitude de Wellington, que assassinou brutalmente crianças inocentes. Revolta compreensível por parte dos amigos, familiares e de todo colégio.
Porém sensacionalista por parte da mídia que gera até um falso moralismo da sociedade, e um senso comum de que pessoas com as características parecidas a de Wellington, introvertido, calado e com dificuldades de socializar-se, tendem a ter problemas psicológicos e em conseqüência cometer atrocidades como essa. Esse tipo de  mentalidade só faz aumentar a divisão de grupos sociais nas escolas, bairros, entre outros, gerando ainda mais o preconceito, hostilização e o desprezo em ambientes que deveriam educar os cidadãos, e não constrange-los.
De certa forma passam uma falsa idéia que as pessoas que não se encaixam em perfis da grande maioria, são estranhas ou anormais,o que gera o tão falado Bullying, e que dependendo da formação psicológica e estrutura familiar da vítima, se converte em tragédias como a da escola no Rio.
Não é correto afirmar que ao sofrer essa violência moral, o indivíduo deve-se fazer "justiça" com a violência física. Entretanto devemos analisar os fatos em todos os seus aspectos, "os dois lados da moeda" para não cairmos no erro de explicar os acontecimentos superficialmente.
No caso citado acima, é fácil afirmar que o jovem cometeu os assassinatos por possuir distúrbios psicológicos. E é fácil se revoltar ao ponto de taxá-lo como monstro,mas não analisamos profundamente a situação.
Ocorreu um fato, o assassinato em massa de crianças inocentes, por um jovem,ex aluno da escola. A questão é: Porque ele cometeu este crime? Em que circunstâncias ele viveu durante seus estudos neste colégio? Que fatores influenciaram sua mente  para uma atitude brutal como esta? Até que ponto uma simples zoação afeta a mente da criança e do adolescente, desencadeando sucessivos distúrbios que terminam em tragédias? São reflexões assim que a sociedade deveria fazer em relação ao acontecimento da última quinta-feira. Pensar e perceber que uma atitude negativa ou positiva da sociedade diante de um indivíduo, pode ser decisiva na sua formação psico-socio-cultural.
Porque a sociedade se choca tanto com violências físicas desse tipo? E se naturaliza tanto com a violência moral a tal ponto, que convivemos diariamente com ela, sem a consciência de que seus efeitos são tão devastadores quanto a violência física.
Porém são efeitos silenciosos, de longo prazo, que fazem ainda mais vítimas no desenrolar da vida. Uma bola de neve que se inicia com uma simples zombação, mas que pode afetar dolorosamente a mente do ser humano, atitude aparentemente inocente, mas que  influencia direta e indiretamente a vida das pessoas.
Relatos impressionantes de jovens garotas, que para não serem vítimas do Bullying, se submetem a cirurgias de redução de estômago, visando emagrecer e não serem taxadas de "gordinhas".
Até que ponto o ser humano chegou? A alienação e a busca insana de adequar-se a um tipo ideal de vida, aparência ou princípios, temendo o desprezo da maioria, do grupo dominante. Essa busca que gera tantos problemas psicológicos, stress e que a sociedade encara como algo normal, natural.
A reflexão, o pensar por si mesmo e não acomodarem-se na mesmice do senso comum, sensacionalismo e aceitação de atos não naturais, cotidianos, é um dos ingredientes fundamentais para de fato começarmos a compreender os problemas que assolam tanto os jovens.
Nota-se que ao passo que avançamos com extrema rapidez tecnologicamente, cientificamente, fruto da racionalidade e inteligência humanas tão valorizadas, regredimos ao mesmo nível humanisticamente, socialmente.
Nada adianta tanta sabedoria em certos aspectos, se os seres humanos estão cada vez mais desumanos.


Gabriela J. Aiello
Licenciatura
em História

"Gabriela é aluna do 1º ano do Curso de História da Faculdade Barretos"

AFRICA X BRASIL = AFRO BRASIL

Em mês de copa do mundo estamos recebendo, através dos meios de comunicação, informações das mais diversas de seu país sede, a África do Sul. Suas riquezas naturais e seu povo com suas músicas, suas danças, cores e alegria tão parecidas com nosso país e nosso povo. Entretanto em seus bastidores, mesmo em meio a tantas cores e alegrias, se escondem o sofrimento, a pobreza e a exclusão.
Semelhanças que se entrelaçam e nos remetem a uma reflexão e esta, até o MUSEU AFRO BRASIL, instalado Pavilhão Manoel da Nóbrega, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo/SP, foi inaugurado em outubro de 2004 e é voltado à pesquisa, salvaguarda e comunicação de acervos museológicos relativos à diáspora africana e a sua contribuição para o patrimônio nacional. Tem por um lado o compromisso com a preservação e por outro, com a educação transformadora.
Com um acervo de aproximadamente 4.000 obras entre pinturas, esculturas e gravuras, de artistas brasileiros e estrangeiros, o museu abriga também a Biblioteca “Carolina Maria de Jesus”, com cerca de 2.000 títulos voltados para a arte e a escultura africana e para as artes visuais brasileiras e estrangeiras. Registra, preserva e argumenta, a partir do olhar e da experiência do negro, a formação da identidade brasileira.
Vislumbra, a partir da arte e outras expressões, a possibilidade de nos permitir conhecer muito de nossa cultura, bem como, promove a reelaboração de novos conceitos sobre diversidade racial e inclusão social e a desconstrução de estereótipos de imagens deturpadas e expressões ambíguas sobre personagens e fatos históricos relativos aos negros.
Pensar e repensar, fazer e refazer são os desafios que o Museu Afro Brasil tem de enfrentar ao mesmo tempo em que apresenta para a sociedade novos conteúdos.
Religar fatos, pessoas, imagens e circunstâncias sob outro ponto de vista, revelando o silêncio e as violências que excluem a voz de quem sofreu a marca do ferro quente sobre o seu corpo, as cicatrizes dos ferros das algemas, das gargalheiras e do vira-mundo, imposto pela narração da historiografia oficial.
Reconhecer a diversidade que originou nossas manifestações culturais significa reconhecer a saga de mais de cinco séculos e de dez milhões de africanos, homens e mulheres que com seu trabalho, foram fundamentais na construção do Brasil.
 
Walkiria V. Masiero
07/06/2010.

"O texto foi escrito pela aluna do segundo ano do Curso de História da Faculdade Barretos".

UM DIA NO MUSEU

Programa de sábado para uma turma de estudantes do curso de História: um passeio ao museu do Ipiranga em São Paulo.
Na chegada, recepcionados por uma técnica que logo nos informou que aquele não era o Museu do Ipiranga e que ali nunca fora habitado por qualquer realeza ou nobreza, mesmo sendo sua arquitetura, inspirada em um palácio renascentista europeu.
Eis que dado ao senso comum, devido a sua localização no Parque Independência, região sul da cidade de São Paulo, tornou-se conhecido como Museu do Ipiranga, mas seu verdadeiro nome é MUSEU PAULISTA, já que o edifício era também uma demonstração de poder econômico de fazendeiros e empresários paulistas que ocupavam uma posição de prestígio junto ao governo central.
Construído com o objetivo de assinalar o local onde teria ocorrido o “grito do Ipiranga” e preservar a memória de D. Pedro I, entre 1885 e 1890, para comemoração à Proclamação da Independência. Oficialmente inaugurado em 7 de setembro de 1895 e inicialmente dedicado ao estudo de história natural, a partir de 1889, com a organização da República, transformou-se em sede de um museu público, sendo este o mais antigo museu de São Paulo.
Foi pelas mãos do diretor Afonso de Escragnolie Taunay, entre 1917 e 1945, que o museu Paulista começou a alterar seu perfil de história natural para tornar-se um museu especializado em pesquisas no campo da História. Adaptação que só se completou no final do século 20.
Isto posto demos início a nossa verdadeira viagem.
Em seu interior, encontramos pinturas, esculturas e demais detalhes que compõem um panorama visual da formação histórica paulista e brasileira, entre 1500 e 1822, fundamentados nas concepções vigentes nas décadas de 1920 e 1930, de que o destino do Brasil se identificava com o de São Paulo.
Já no saguão de entrada, encontramos a colonização portuguesa e a formação da sociedade paulista, representadas nos retratos de Martim Afonso de Souza, D. João II, Tibiriçá e João Ramalho, seguido do movimento bandeirante, simbolizam a formação do território brasileiro e o caráter particular do período colonial paulista; idéias essas, notadas nas esculturas no saguão e escadaria, cada qual com seu nome e região desbravada, além das pinturas que registram atividades econômicas do período colonial e como elas contribuíram para a expansão do povoamento e a ampliação das fronteiras. Representado pela escultura de D. Pedro I e as ânforas de cristal contendo águas dos principais rios brasileiros, procuram simbolizar a soberania nacional, a unificação do território e o papel dos paulistas nesse processo, o terceiro momento é o da Independência.
Por fim, no Parque, com 184 m2, encontram-se também a Casa do Grito, o Monumento à Independência, a Capela Imperial e o Museu de Zoologia.
Final da tarde de sábado, a visita terminou dando lugar à viagem de volta para casa.
Museu Paulista da USP, eis o roteiro de uma viagem no tempo...
Walkiria V. Masiero
10/05/2010.


"O texto foi escrito pela aluna do segundo ano do Curso de História da Faculdade Barretos, Walkiria Masiero."

Ministério Público pede aula em casa para gestante universitária

O Ministério Público Federal (MPF) em Sergipe está processando a Faculdade de Administração e Negócios de Sergipe (Fanese) por não assegurar às estudantes grávidas o direito ao regime de exercícios domiciliares. No ano passado, a instituição se recusou a conceder tal direito a uma acadêmica durante o período sua licença maternidade.
Para o MPF a Fanese criou obrigações para as estudantes gestantes que não cumprem a lei. A faculdade declarou que “a licença maternidade não é doença que impeça a aluna de normalmente desenvolver as práticas acadêmicas convencionais”.
O procurador da República autor da ação, Pablo Coutinho Barreto, explica que a legislação protetora visa assegurar o direito fundamental da educação à gestante, sem que haja prejuízo à gestação e à criança. O regime de exercícios domiciliares deve ser realizado com acompanhamento do estabelecimento de ensino que deve, ainda, preparar o conteúdo e exercícios a serem cumpridos pela estudante em função da sua condição de gestante e/ou lactante.
O MPF, considerando o teor da manifestação da faculdade, expediu uma recomendação pedindo que a instituição garantisse o acesso das estudantes gestantes ao regime de exercícios domiciliares e que excluísse das suas normas regimentais a cláusula que obrigava a aluna a frequentar as aulas durante a licença maternidade. A faculdade não acatou e o MPF mover uma ação civil pública contra a instituição de ensino.
É pedido ainda que a faculdade aplique provas no domicílio das estudantes em gozo da licença maternidade, mediante requerimento das mesmas e que abone as faltas das alunas em condição de licença maternidade.

Crédito:http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/ministerio+publico+pede+aula+em+casa+para+gestante+universitaria/n1300032245899.html

Governo de São Paulo desagrada gregos e troianos

O governo de São Paulo distribuiu entre os professores 340 milhões (prêmio, bônus, gratificação). Premiando o quê? Uma escola falida, de 3.517 alunos, apenas cinco tiram nota aceitável. Duas mil tiraram 1 e alguma coisa e 202 tiraram 0. As penitenciárias lotadas de jovens. Fundação Casa que é cadeia para adolescente infrator, sendo construída aos montes, enquanto escolas fecham. Fechamos escolas, turnos e salas. Abrimos Fundação Casa e superlotamos cadeias com jovens entre 18 e 20 anos. Alguém tem dúvida que a escola tem relação direta com a criminalidade? Pitágoras já dizia que se educássemos os jovens não precisaríamos punir os adultos. Não se educa criança nem adolescente, e colocamos os jovens na cadeia. O Governo Serra permitiu que seu Secretário de Educação distribuísse nas escolas uma cartilha onde autorizava a escola a suspender aluno por até 10 dias. Uma proposta ilegal e imoral, insana, cruel e desonesta. As escolas abraçaram a “autorização”, que na verdade já faziam em escala menor. No ano passado, depois dessa cartilha (normas gerais de condutas escolares), a cartilha dos corvos, a escola do ensino médio esvaziou a metade. Só ficou na escola aluno bonzinho, que não questionava nada e aceitava tudo. Nem esvaziando as escolas pela metade os alunos bonzinhos levaram vantagem. A escola piorou. Veio o Alckmin e não acena com a possibilidade de moralizar a escola pública. Seu secretário não escuta os pais. Não mostra intenção de revogar a CARTILHA DOS CORVOS, e ainda joga 340 milhões do imposto suado do trabalhador no lixo, em forma de bônus para o professor. Lembrando que o critério da distribuição do bônus é tão nebuloso que até os professores reclamam dele. Os maus professores reclamam, que vão reclamar sempre. Os educadores pais e alunos reclamam com razão. Devemos então dizer que os nossos governantes conseguiram a proeza de desagradar todos.
Créditos: Cremilda Teixeira
http://www.itu.com.br/colunistas/artigo.asp?cod_conteudo=28355

Senado quer combater o "bullying"

A ocorrência de intimidações e agressões no ambiente escolar, prática conhecida como bullying, é tema de três projetos em tramitação no Senado. O assunto voltou a chamar a atenção por causa da suspeita de que o autor do ataque que matou 12 estudantes de uma escola pública no bairro de Realengo, na quinta-feira (7), possa ter sido vítima de bullying. O mais recente dos projetos, PLS 228/10, de autoria do senador Gim Argello (PTB-DF), altera a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) para incluir entre as incumbências dos estabelecimentos de ensino a promoção de um ambiente escolar seguro e a adoção de estratégias de prevenção e combate a intimidações e agressões. No projeto essas práticas estão abrigadas sob o termo bullying, importado do inglês. A matéria, que teve como relatora a ex-senadora Fátima Cleide (PT-RO), foi redistribuída na nova legislatura, ficando a cargo do senador Aloysio Nunes (PSDB-SP). O projeto será examinado em decisão terminativa. É aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis. na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). O projeto define o bullying como um conjunto de ações recorrentes de intimidações e agressões, perpetradas sem motivação aparente contra uma mesma vítima. Para Gim Argello, caracteriza-se como bullying "extenso leque de comportamentos violentos observados sistematicamente nas escolas - e também em outros ambientes sociais, como prisões, quartéis e até mesmo no trabalho". (Continua)

Leia a reportagem completa em: http://www.paraibaonline.com.br/noticia.php?id=797495&ano=

Atendimento psicológico a alunos, parentes e professores presentes no massacre do Rio começa semana que vem

A secretária municipal de Educação, Claudia Costin, informou hoje (8) que a prefeitura está montando uma equipe de assistentes sociais e psicólogos para prestar atendimento aos parentes e professores das crianças atingidas ontem no massacre na Escola Tasso da Silveira. Segundo a secretária, serão atendidas todas as pessoas que, direta ou indiretamente, estiveram envolvidas no episódio, que resultou na morte de 12 crianças. O atirador, Wellington Menezes de Oliveira, matou-se depois de ser atingido na perna por um policial. Claudia Costin disse que as equipes visitarão os alunos e suas famílias em casa, ao longo da próxima semana. No mesmo período, os professores receberão atendimento na própria escola. A secretária negou, entretanto, a possibilidade de fechamento da escola. “A tragédia que aconteceu na Escola Tasso da Silveira dificilmente seria evitada, mesmo que houvesse um aparato maior de segurança, e continuará aberta a ex-alunos e também à comunidade. Não podemos transformar uma unidade de ensino em um bunker (abrigo bem protegido) ou um presídio.” De acordo com Claudia Costin, as aulas nesta unidade só deverão recomeçar no próximo dia 18, uma segunda-feira. A secretária, que chegou hoje do exterior, deu a entrevista ao lado dos ministros Fernando Haddad, da Educação, e Luiz Sérgio, das Relações Institucionais. Na entrevista, Haddad informou que existe no Ministério da Educação um órgão específico para lidar com a questão do bullying nas escolas de todo o país. “É necessário desenvolver de mecanismos que possam proteger o aluno do bullying, de modo que, se isso ocorrer, ele não se sinta violentado e venha a introspectar essa violência, guardando-a para si, e posteriormente vindo a utilizá-la para fazer o mal."

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Faculdade afasta suposta agressora de aluna vítima de bullying

A universitária suspeita de ter agredido a colega de sala Ana Cláudia Karen Lauer, 20, em Ribeirão, na última sexta-feira, foi afastada ontem pela faculdade.
A estudante foi suspensa, segundo o Centro Universitário Barão de Mauá, temporariamente, até a comissão de sindicância apurar o fato -o prazo é de 30 dias.
Ontem, Ana Cláudia prestou depoimento na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher) de Ribeirão.
Ela reafirmou a versão de que foi agredida na última sexta-feira depois de ter denunciado à coordenação do curso que sofria bullying.
A agressão ocorreu após as aulas, por volta das 12h30, em frente ao Centro Universitário Barão de Mauá.
De acordo com Ana Cláudia, uma aluna discutiu com ela na saída da instituição de ensino e outras duas a abordaram quando ela pegava sua moto, do lado de fora.
Uma delas pegou um capacete, ainda de acordo com a versão de Ana Cláudia, e bateu na estudante.
A jovem teve lesão no rosto e, após exame, constatou-se que não houve fratura no nariz. Ela aguarda o resultado de um exame para saber se dois dentes foram abalados.
A partir desse laudo, segundo a delegada da DDM, Lúcia Bocardo Batista Pinto, será possível definir se a lesão foi grave (pena de 1 a 5 anos de prisão) ou leve (3 meses a um ano).
Ana Cláudia foi à delegacia acompanhada do pai, o comerciante Paulo Lauer, 57, que disse que a filha tem tomado remédios. 'Ela está indo a uma psicóloga e tomando antidepressivo. Mexeu muito com toda família.'
A jovem afirmou que não volta para a Barão de Mauá.
A agressora e outras pessoas envolvidas devem ser ouvidas ainda nesta semana.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/899651-faculdade-afasta-suposta-agressora-de-aluna-vitima-de-bullying.shtml

O bullying no Brasil e no mundo

Um dia depois do massacre na escola municipal Tasso da Silveira, em Realengo, zona oeste do Rio, surgem indícios de que o bullying – agressão física e verbal sistemática à qual uma pessoa é submetida –é um dos fatores contribuintes para o crime. Colegas de classe afirmaram que o assassino, Wellington Menezes de Oliveira assassino, ex-aluno da escola Tasso da Silveira, era vítima de bullying e que um colega chegou a fazer a macabra previsão de que um dia ele "mataria muita gente". Há algumas semanas, ÉPOCA publicou um balanço sobre o bullying no Brasil e no mundo junto a uma reportagem que contando a história do garoto australiano Casey Heynes. Heynes era a estrela de um vídeo no qual, após um dos vários episódios de bullying ao qual foi submetido, revidou, agredindo o colega de classe que havia batido nele. A reportagem é a que se segue abaixo:   VÍTIMA O estudante Casey Heynes, em entrevista a uma TV. Ele disse sofrer agressões na escola quase todos os dias A história do garoto australiano que ganhou fama na internet e nas redes de TV do mundo inteiro por revidar uma agressão de um colega da escola poderia ter tido um final trágico. Aos 14 anos, Casey Heynes sofria o mesmo tipo de agressão física e verbal que sofrem milhões de crianças e adolescentes em escolas de todo o mundo. Sistematicamente e sem motivo, era atacado física e verbalmente por colegas apenas por ser gordo. Até que, numa espécie de catarse (como mostra o vídeo que virou hit on-line), Heynes contra-ataca seu algoz, o franzino Richard Gale, de 13 anos. O revide foi de tal ordem que poderia ter quebrado o pescoço de Gale. Era a vingança das vítimas de perseguição – especialmente dos gordinhos, que, segundo uma pesquisa americana, têm 60% mais chance de ser atacados. A prática da perseguição repetida – conhecida pelo termo inglês bullying – é tão antiga quanto a própria escola. Mas só começou a ser estudada como fenômeno com consequências dramáticas a partir da década de 70. De lá para cá, o que era tratado como brincadeira normal de criança virou uma questão tão séria que, em alguns países, como nos Estados Unidos, é considerada assunto de saúde pública. O próprio Heynes, em entrevista a uma rede de TV australiana, mostrou a exata medida do sofrimento de uma vítima de bullying. “Pensei em me suicidar”, disse. Ele contou que era alvo dos colegas desde o 2o ano do ensino fundamental. “Eles me chamavam de gordo, me davam tapas na nuca (...). Praticamente todos os dias.” Felizmente, a única consequência foi uma suspensão de quatro dias para ambos.   O revide é justificável? Não há consenso entre psicólogos e educadores. Alguns acreditam que sofrer as agressões em silêncio estimula o agressor a repetir seus atos, além de arrasar a autoestima da vítima. Por isso, o revide poderia ser saudável. Se for frequente, funcionaria como uma bomba de pressão cuja válvula é aberta de pouco em pouco, em vez de acumular raiva até uma explosão desastrosa. Mas há quem argumente que o revide apenas intensifica a perseguição. A saída ideal seria denunciar o bullying à escola e aos pais dos envolvidos e promover ações que modifiquem a cultura em que a perseguição floresce. O bullying ganhou maior atenção das escolas, pais e até de governos quando a violência praticada nos corredores e pátios escolares começou a desencadear reações muito mais violentas e radicais que a de Heynes. Como a dos colegas Eric Harris e Dylan Klebold, que, no dia 20 de abril de 1999, entraram na escola em que cursavam o ensino médio, o Instituto Columbine, nos Estados Unidos, mataram 14 pessoas, deixaram outras 23 feridas e cometeram suicídio. No Brasil, onde um em cada três estudantes já sofreu bullying, houve um caso parecido em 2003, na cidade de Taiúva, em São Paulo. Um ex-aluno de 18 anos atirou em sete pessoas e depois se matou na escola onde estudava. Na ocasião dos crimes, a polícia considerou o bullying como um dos principais motivadores dos assassinatos.

Crédito: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EMI224607-15228,00.html

Ataque no Rio preocupa colégios de São Paulo

A tragédia causada pelo atirador na escola do Rio de Janeiro deixou diretores de colégios de São Paulo preocupados com a segurança. O Colégio Agostiniano Mendel, no Tatuapé, zona leste, acelerou a contratação de vigilantes para controlar o acesso às dependências. "É crucial ter mais gente cuidando da entrada e saída de nossos estudantes", diz o coordenador do ensino médio, Luiz Felipe Fuke. O professor afirmou que ninguém tem acesso livre à escola, com exceção dos estudantes uniformizados. "Os visitantes precisam se identificar na recepção. Nem os pais podem entrar sem autorização." Segundo Fuke nunca houve ocorrências graves envolvendo alunos no Mendel. Já o Vértice vai manter seu esquema de segurança atual. "O que aconteceu no Rio nos deixou muito preocupados, mas nosso modelo de vigilância tem funcionado bem", disse o diretor Adilson Garcia. O colégio do Campo Belo, zona sul, tem funcionários antigos na portaria e terceiriza o serviço de vigilância externa. Agentes a pé e em carros fazem rondas nos arredores da escola, que também instalou câmeras em ruas vizinhas. Estudantes só entram de uniforme e ex-alunos têm horário determinado para visitas. Para a diretora-geral do Rio Branco, Esther Carvalho, apesar da comoção do momento, é preciso "tranquilidade" para "refinar" os procedimentos de vigilância. "Vamos avaliar o que pode ser melhorado, mas não podemos entrar nesse clima de insegurança coletiva."

Crédito: http://www.ovale.com.br/cmlink/o-vale/brasil/ataque-no-rio-preocupa-colegios-de-s-o-paulo-1.92929

Ex-colegas mostram como Wellington sofria com o bullying

Wellington Menezes de Oliveira morreu solitário. Passou parte de sua vida escolar assim. A exceção era a companhia de um amigo chamado Bruno. A amizade gerou comentários maldosos. O atirador de Realengo não escapou dos preconceitos e dos ataques dos colegas. Era a brincadeira das garotas que mais irritava e magoava o estudante. Nesta quinta-feira, Wellington voltou à escola e matou 10 meninas e dois meninos. Os depoimentos de ex-colegas da escola de Ensino Fundamental Tasso da Silveira mostram que o assassino era vítima de bullying. Os ataques pioraram a partir do 7º ano. Thiago Costa da Cruz, 23 anos, assessor cultural, estudou da 5ª à 8ª série com Wellington. Ele afirma que o colega era introvertido e "rejeitado pela turma". A pressão era tão grande que, segundo dizem, ele teria feito uma lista com o nome daqueles que mataria. "A gente brincava e dizia que estaríamos nela", lembra. Apesar da crueldade constante dos colegas, Thiago afirma que Wellington nunca chorou ou reclamou. "Pelo contrário, ele ria com os meninos". Segundo Thiago, Wellington não tinha problemas com os estudos até o último ano, quando não conseguiu aprovação. "Ele tinha um grande amigo, o Bruno. Os dois andavam juntos. Eram os únicos rejeitados", conta. "Eles eram estranhos mesmo, nada sociáveis. Para nós, adolescentes idiotas, a aparência contava muito e eles não se encaixavam", avalia. Thiago afirma que Wellington se vestia como os demais, mas sempre andava de cabeça baixa. "Ele só não passava desapercebido quando era zoado". A amizade entre os jovens rejeitados chamou atenção da turma. "Começou a rolar um boato de que eles eram gays, mas hoje percebo que eles deviam ser virgens. Até um professor falou para nós que estava preocupado com a relação deles", disse Thiago. As agressões de conotação sexual também partiam das meninas. "Elas fingiam que davam bola para eles. Simulavam que iam ficar com ele e depois mandavam ele ir embora. Tudo para ridicularizá-los", afirma. O assessor cultural conta que em uma ocasião Wellington saiu da sala e foi até o banheiro para dar socos em uma parede. "O repúdio das garotas era tão forte que hoje sinto nojo das coisas que elas faziam", afirma. Josemar Sebastião Telles, desempregado, foi colega de classe de Wellington e Thiago. "Ele era muito excluído. A galera sacaneava ele por conta do jeito esquisito", afirma. Bruno, o único amigo de Wellington, também sofria bullying. Mas reagia de forma diferente. "Chamavam o Bruno de gay, diziam que ele era namorado do Wellington. Mas ele não parecia ter a mesma raiva do Wellington". Outra colega, Gabriela Santos Moreno, 23 anos, estudou com ele na 5ª série do Ensino Fundamental. "Não tinha nada de anormal. Ele tinha alguns apelidos, mas não era nada demais. Naquela época isso era comum", afirma. O rendimento escolar dele também era satisfatório. "Ele tirava as notas na média. Não ficou de recuperação nem de prova final", relembra. Ao receber a notícia, Gabriela não pôde acreditar que se tratava dele. "Até hoje moramos perto da escola. Meu pai foi comprar pão e quando voltou comentou sobre a confusão em volta da nossa escola. Não pude acreditar quando vi o nome dele", afirma. A diretora da escola Madre Teresa de Calcutá, também situada em Realengo, disse que Wellington não possuía nenhuma observação em sua ficha estudantil no ensino médio. Nem de cunho comportamental, nem pedagógico. De acordo com informações repassadas pela professora à Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro, o estudante não teve nenhum problema de repetência no últimos três anos de sua formação e era bom aluno. Wellington estudou na escola até 2006, quando se formou.

Credito : http://www.unb.br/noticias/unbagencia/unbagencia.php?id=4873

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Como se defender do bullying?

Os resultados de um estudo feito na UNICAMP, em 2010, com o objetivo de refletir sobre o bullyingna escola brasileira apontam para um número grande (60%) de vítimas que se sentem menosprezadas pelos seus pares. Acompanhe como esse fenômeno de agressão física e moral pode ser combatido.
Cotidianamente, educadores se deparam com o problema comum nas escolas: a violência entre os alunos. Uma dessas formas de violência hoje tem sido alvo de investigações e de melhor compreensão de suas características: o bullying. No livro El Bullying: la intimidación y maltrato entre iguales(2002), de J. Martinez, a palavra “bully”, do inglês, significa “aquele que é valente”, sentido ligado às condutas relacionadas a intimidação, agressão, tiranização, ameaças e insultos sobre uma vítima de quem ocupa tal papel.
Hoje em dia, a palavra também se emprega para considerar o assédio que uma pessoa ou um grupo pratica. Por outro lado, no Japão, o termo que se utiliza para a palavra é “ljime”, ou “ljime-ru” (quando agressão verbal). No entanto, o mais significativo da definição japonesa é a confluência de três características: os agressores têm uma posição dominante, os atos causam sofrimento mental e/ou físico e ocorrem entre iguais.
Identificamos o bullying a partir de condutas agressivas entre estudantes, com tipos distintos de agressão e manifestando-se por meio do exercício de ações negativas de um sobre o outro. É importante ter em mente que, em todos os casos de bullying, há um (ou mais) autor mal intencionado querendo causar dano a uma vítima, os alvos de bullying.
Os alvos, geralmente, são sujeitos excessivamente acanhados e tristes, apresentando alguma característica culturalmente estabelecida que os destoam do grupo social de que fazem parte: a cor do cabelo, o tipo físico, a opção sexual etc. Além disso, o autor do bullying agride o alvo em frente a espectadores durante um período de tempo tal para que seja uma violência recorrente. (continua)

Leia a reportagem completa em: http://clickeaprenda.uol.com.br/mostraConteudo.action?nivel=f2&codigoPagina=NOT1103300501

Pela internet, Unesco repudia massacre em escola do Rio

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) condenou hoje (7) com veemência o crime ocorrido na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na zona oeste do Rio.
Na rede social do Twitter, a Unesco Brasil repudiou o crime. “A Unesco repudia ataques à escola do Rio e se solidariza com as famílias. A escola deve ser um lugar para reconstruir a paz e a cultura”. O assunto está entre o dez mais comentados no Twitter.
Identificado como ex-aluno da escola municipal, Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, entrou no início da manhã no colégio informando ser um palestrante. Depois de conversar normalmente com algumas pessoas na entrada da escola, Oliveira atirou na direção de estudantes e funcionários.

‘Ele matou minha amiga’, diz aluna que sobreviveu a ataque em escola

Uma das alunas da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, nesta quinta-feira (7), lembra os momentos de terror na unidade. Aos 12 anos, ela viu o atirador entrar na escola e estava dentro da sala de aula quando ele abriu fogo contra os alunos.
“Ele começou a atirar. Eu me agachei e, quando vi, minha amiga estava atingida. Ele matou minha amiga dentro da minha sala”, conta ela, que afirma que estava no pátio na hora em que Welligton Menezes de Oliveira entrou na escola.
“Ele estava bem vestido. Subiu para o segundo andar e eu ouvi dois tiros. Depois, todos os alunos subiram para suas salas. Depois ele subiu para o terceiro andar, onde é a minha sala, entrou e começou a atirar”, completou.

Atirador diz, em carta, que tinha HIV

O subprefeito da Zona Oeste, Edmar Peixoto, afirmou nesta quinta-feira (8) que o homem que abriu fogo na escola, identificado pela polícia como Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, deixou uma carta em que contava ser portador do vírus HIV. Segundo a Polícia Militar, ele era ex-aluno.
De acordo com o coronel Djalma Beltrami, a carta de Wellington tinha inscrições complicadas. “Ele tinha a determinação de se suicidar depois da tragédia”, contou Beltrami. A carta foi entregue a agentes da Divisão de Homicídios.
Conhecido na escola por ser ex-aluno, ele teria entrado sob alegação de que iria fazer uma palestra. Segundo a polícia ele usou dois revólveres, que chegou a recarregar várias vezes.

Mortos e feridos

De acordo com informações do Corpo de Bombeiros, 11 pessoas morreram e 18 ficaram feridas. O Relações Públicas da Polícia Militar, coronel Ibis Pereira, confirmou que o atirador morreu.
Segundo ele, uma equipe do Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRV) teria sido chamada ao local e trocou tiros com o suspeito.

Funcionária viu crianças feridas
Uma funcionária da unidade afirmou que viu várias crianças feridas no local. “O cara entrou, foi para o terceiro andar e começou a atirar. As crianças disseram que foi pai de aluno. Vimos muitas crianças carregadas, desacordadas, baleadas”, disse ela, que preferiu não se identificar.

Ataque em escola no Brasil é sem precedentes, dizem especialistas

Estudiosos de assassinatos em massa, a escritora Ilana Casoy e o psiquiatra forense Guido Palomba dizem serem nunca terem visto no país um caso como o ocorrido nesta quinta-feira (7) na Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, quando pelo menos 11 estudantes foram mortos e 18 feridos. O ministro da Educação, Fernando Haddad, também considerou o ataque a tiros na escola municipal do Rio de Janeiro como uma "tragédia sem precedentes no Brasil".   Para Ilana, este deve ser até agora o o caso mais emblemático de atirador que provoca mortes em escolas no país. O outro caso ocorrido em escolas do Brasil lembrado pela escritora ocorreu em 2002, quando um estudante de 17 anos matou a tiros uma colega e deixou outra ferida após realizar disparos em uma sala de aula em Salvador. "Enquanto nos Estados Unidos estas situações ocorrem com maior facilidade, aqui no Brasil é mais difícil, porque nossa cultura é menos armamentista. Lá nos Estados Unidos há maior facilidade de se adquirir armas, então pessoas transtornadas conseguem mais rapidamente transformar a fantasia em ação", diz Ilana. "Este tipo de ação é raro no mundo, e mais ainda no Brasil", acrescenta ela. O psiquiatra Guido Palomba, que diz que não há registros brasileiros de um caso semelhante ao ocorrido no Rio de Janeiro. "Este é o primeiro caso no Brasil. Não tenho conhecimento de literatura a respeito", diz. Atirador do shopping O mais emblemático dos casos no Brasil até então, segundo especialistas, foi quando o ex-aluno de medicina Mateus da Costa Meira abriu fogo contra pessoas que assistiam a uma sessão de cinema no Shopping Morumbi, em São Paulo, na noite de 3 de novembro de 1999. O "atirador do shopping", como ficou conhecido, usou uma submetralhadora e deixou três mortos, quatro feridos e pelo menos quatro feridos. "Todos que fazem isso são desequilibrados", diz Guido Palomba.    "O Mateus já tinha fantasias desde criança, e conseguiu executar seu desejo de atirar contra a ultidão do cinema aos 17 anos. Só que uma pessoa interrompeu o Mateus quando recarregava a arma, por isso a tragédia não foi maior" , diz Ilana. Auto índice de doença mental, graves perturbações, passado de bullying e gosto por assuntos paramilitares são características que integram o perfil dos atiradores em massa, segundo Ilana. "É comum que eles se suicidam depois de cometer a ação, pois são pessoas traumatizadas, que tem um passado de um longo período de humilhação e baixa auto-estima", afirma Ilana. Palomba acredita que o entendimento da personalidade de um indivíduo deve levar em consideração o ambiente social em que ele vive. "Há uma pitada da cultura social maior ou menor em cada caso. Culturalmente falando, esse tipo de caso ocorre com mais frequência nos Estados Unidos. Isso fica aparente quando se conversa com as pessoas sobre o caso do Rio. Elas fazem relação imediata com casos ocorridos no exterior". O psiquiatra disse que a ausência de casos como o ocorrido na escola municipal do Rio de Janeiro automaticamente elimina as chances de que histórias assim existam com mais naturalidade. "Nos Estados Unidos, o porte de arma legal é mais fácil do que no Brasil. Ataques a escolas por lá são mais frequentes e são fatos repetitivos, o que se torna exemplo para os olhos da sociedade. Isso passa a fazer parte do imaginário do povo e do doente mental também. Os exemplos servem de caminho para ele escoar sua doença, sua patologia".


Crédito: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/ataque-em-escola-no-brasil-e-sem-precedentes-dizem-especialistas.html

Tecnologia ou Metodologia

A professora Alethéia passou em uma de suas aulas passadas um video muito legal, intitulado "Tecnologia ou Metodologia". Em debate com a sala, pediram para que o mesmo fosse publicado no BLOG, e aqui está...
Divirtam-se...

CINEMA COMENTADO - TROPA DE ELITE 2

O próximo cinema comentado, realizado pelo Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, será no dia 16/04/2011, hora a confirmar.
O filme trabalho no dia será "Tropa de Elite 2" (Brasil, José Padilha, 2010).

Sinopse

Os acontecimentos de Tropa de Elite 2 ocorrem treze anos após os do primeiro filme. Um dos seus focos é o amadurecimento do então Coronel Nascimento, personagem de Wagner Moura, que tem que lidar com problemas com seu filho adolescente. O filme também mostra o crescimento do BOPE e conflitos entre os policiais e milícias do Rio de Janeiro. O diretor José Padilha afirmou que "o filme trata da relação entre segurança pública e financiamento de campanha. Faz ligação entre a segurança e a política". Além disso, uma rebelião é realizada na penitenciária de Bangu 1, liderada por Beirada, personagem de Seu Jorge.



Lembre - se

O Cinema Comentado, é livre para todos. A participação no mesmo vale como ATIVIDADE COMPLEMENTAR. O tema deste semestre do cinema comentado é SOCIAL.

Crédito: Hassan e Alethéia

Lei do piso do professor vale para todo o país, decide STF

O STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu nesta quarta-feira (6), por 8 votos a 1, a validade da Lei do Piso Nacional do Magistério. Após adiar por duas vezes o julgamento do mérito da matéria, o Supremo rejeitou a ADI (Ação Direta de Inconstitucionalidade) 4167. A ação alegava que a lei era inconstitucional, e havia sido impetrada por cinco Estados.
A lei, que foi sancionada em 2008, determinava o rendimento mínimo por 40h semanais de trabalho para professores da educação básica da rede pública. O valor atual do piso é de R$ 1.187,14, que passa a ser considerado como o "vencimento básico" da categoria, ou seja: gratificações e outros extras não podem contar como parte do piso.
Os ministros Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Ayres Britto e Gilmar Mendes votaram a favor do piso; as ministras Cármen Lúcia e Ellen Gracie o aprovaram parcialmente; e o voto do ministro Marco Aurélio Mello foi o único contrário à lei.
Os proponentes da ADI queriam que o termo "piso" fosse interpretado como remuneração mínima, incluindo os benefícios, sob a alegação de que os Estados e municípios não teriam recursos para arcar com o aumento.
“Não há restrição constitucional ao uso de um conceito mais amplo para tornar o piso mais um mecanismo de fomento à educação”, defendeu o ministro Joaquim Barbosa, relator da ação, durante seu voto.
Além disso, os representantes dos Estados contrários ao piso alegaram que haveria cidades que não teriam verbas suficientes para cumprir a lei e que a norma feria o pacto federativo previsto na Constituição, uma vez que dizia respeito ao orçamento e à gestão de Estados.

Tempo para atividades extraclasse ainda será discutido

Por meio da ação impetrada no mesmo ano da sanção da lei, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e Ceará também questionavam pontos específicos, tais como a regra de que um terço da carga horária do professor deveria ser reservada para atividades extraclasse, como planejamento de aula e atualização. Esse dispositivo foi suspenso pelos ministros à época da aprovação da lei, e voltou a ser discutido hoje.
Parte dos ministros considerou que há invasão da competência legislativa dos entes federativos (estados e municípios) e, portanto, violação do pacto federativo. Com isso, não se chegou ao quórum necessário de seis votos para a declaração de constitucionalidade ou inconstitucionalidade dessa norma.
O ministro Ayres Britto, que presidiu a sessão, afirmou que a votação deste item deve ser retomada na próxima semana.

Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/06/lei-do-piso-do-professor-vale-para-todo-o-pais-decide-stf.jhtm

Professores X Direção

Professores e alunos unidos contra uma diretoria que acusam de omissão com a situação precária da escola. Este foi o tema que protagonizou a sessão da Câmara de Vereadores de Guabiruba na noite de terça-feira, 5. O plenário ficou lotado de alunos, professores e pais, que foram à reunião para apoiar o protesto contra o diretor Norberto Ulber, que de acordo com as denúncias mantém a Escola de Ensino Básico Professor João Carlos Boos em situação de penúria.Antes que a professora escolhida para representar os outros profissionais da escola fizesse as suas declarações, a aluna Dalana Fischer, do primeiro ano do Ensino Médio, leu um texto falando da situação precária da escola, e de como os alunos não teriam assistência por parte da direção. "Alunos brigando entre si e batendo em professores, salas sendo incendiadas, portas e janelas sem trincos e sem vidros e alunos fazendo sexo dentro da escola. Isso para a antiga diretoria do João Boos seriam casos de expulsão e delegacia, e hoje qualquer pessoa que entrar lá irá ver tudo isso que estou falando, pois não é invenção e sim a palavra de quem vive dentro dessa dura realidade", declarou, relatando um episódio onde sofreu uma agressão física e não teve respaldo do diretor da escola. "Minha mãe me levou para a escola e mostrou para o diretor o meu rosto todo ensanguentado. Ele disse que não poderia fazer nada além de falar para o agressor pedir desculpas", desabafou, finalizando seu relato com um pedido de ajuda a comunidade para mudar a situação da escola.DenúnciasDenúnciasDenúnciasA professora de Química, Márcia Antônia Moreira foi à tribuna para falar da situação da escola. Segundo ela, escolhida como porta-voz da maioria dos professores e funcionários da E. E. B. Professor João Carlos Boos, a escola passa por uma situação insustentável, em virtude da falta de comunicação entre professores, direção e Associação de Pais e Professores (APP), e apesar das muitas tentativas de conciliação não houve entendimento entre a comunidade escolar. "Queremos alguém com quem possamos dialogar. Em nenhum momento fazemos exigências políticas, pois aceitaremos perfeitamente outro profissional do mesmo partido, desde que o mesmo se disponha a recuperar nossa escola da posição lastimável em que ela se encontra", destacou.A professora de Química, Márcia Antônia Moreira foi à tribuna para falar da situação da escola. Segundo ela, escolhida como porta-voz da maioria dos professores e funcionários da E. E. B. Professor João Carlos Boos, a escola passa por uma situação insustentável, em virtude da falta de comunicação entre professores, direção e Associação de Pais e Professores (APP), e apesar das muitas tentativas de conciliação não houve entendimento entre a comunidade escolar. "Queremos alguém com quem possamos dialogar. Em nenhum momento fazemos exigências políticas, pois aceitaremos perfeitamente outro profissional do mesmo partido, desde que o mesmo se disponha a recuperar nossa escola da posição lastimável em que ela se encontra", destacou.A professora de Química, Márcia Antônia Moreira foi à tribuna para falar da situação da escola. Segundo ela, escolhida como porta-voz da maioria dos professores e funcionários da E. E. B. Professor João Carlos Boos, a escola passa por uma situação insustentável, em virtude da falta de comunicação entre professores, direção e Associação de Pais e Professores (APP), e apesar das muitas tentativas de conciliação não houve entendimento entre a comunidade escolar. "Queremos alguém com quem possamos dialogar. Em nenhum momento fazemos exigências políticas, pois aceitaremos perfeitamente outro profissional do mesmo partido, desde que o mesmo se disponha a recuperar nossa escola da posição lastimável em que ela se encontra", destacou.Leia na edição de amanhã, 7, a reportagem completa com o posicionamento do diretor e da Gerência de Educação da Secretaria de Desenvolvimento RegionalLeia na edição de amanhã, 7, a reportagem completa com o posicionamento do diretor e da Gerência de Educação da Secretaria de Desenvolvimento RegionalLeia na edição de amanhã, 7, a reportagem completa com o posicionamento do diretor e da Gerência de Educação da Secretaria de Desenvolvimento RegionalLeia na edição de amanhã, 7, a reportagem completa com o posicionamento do diretor e da Gerência de Educação da Secretaria de Desenvolvimento Regional

Crédito: http://www.omunicipio.com.br/Website/Noticias/?CodigoNoticia=3561

Jovem é esfaqueado dentro de escola em Belém, no Pará

Um adolescente identificado como Jeferson Dias Costa foi esfaqueado durante o intervalo de aula no colégio de ensino médio Orlando Bittar, na avenida José Malcher, em Belém, no Pará, nesta quarta-feira . Ele já foi socorrido pela equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel Urgência). De acordo com informações da Polícia, o adolescente que esfaqueou o outro teria reagido à agressões físicas dos dois colegas, que o atingiam com socos e ponta-pés. A vice-diretora da escola, que preferiu não se identificar, acredita que a briga teve origem fora da escola, mas o crime acabou acontecendo durante o intervalo. - Como as aulas tiveram início nesta semana, acredito que seja uma rivalidade que começou fora da escola - diz a vice-diretora. O jovem que desferiu o golpe no colega está sendo ouvido pelo delegado Carlos Alberto, na delegacia de São Braz. Já a vítima foi encaminhada para o Pronto Socorro da 14 de março. O estado de saúde dele ainda não foi informado. Após vários exames e avaliações médica, o jovem recebeu alta da equipe médica do Pronto Socorro da 14 de Março. O rapaz foi ferido nas costas. A Secretaria Municipal de Saúde informou que Jeferson não precisou passar por cirurgia. Em depoimento à polícia, o agressor Lucas O.N, 18 anos, disse que machucou o colega para se defender.

Crédito: http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2011/04/06/jovem-esfaqueado-dentro-de-escola-em-belem-no-para-924177066.asp

O retrato de Bolsonaro, como Hitler


A fotografia do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) com um bigode riscado, caracterizando-o como Adolf Hitler, se destacava dos demais cartazes empunhados pelos manifestantes ligados às entidades estudantis, ao movimento negro e de defesa dos homossexuais, que protestavam, ontem na Câmara dos Deputados. Estavam lá para pedir a cassação de Jair Bolsonaro. Ele conseguiu despertar toda essa ira depois que foi à televisão e, com toda tranquilidade, disse que seria "uma promiscuidade" a relação do seu filho com uma mulher negra. Para não perder o hábito, também atacou os homossexuais. Depois do rebuliço, o deputado afirmou que não havia entendido a pergunta relativa aos negros, mas reafirmou a sua homofobia. Não entrou – O protesto se concentrou na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da qual ironicamente Bolsonaro faz parte, como suplente, representando o PP. O deputado chegou a se aproximar da sala, acompanhado de três policiais legislativos, mas não entrou para a reunião. "Eu iria entrar lá para quê? Eu estou com a razão, não tenho que discutir com esse pessoal", afirmou. A ministra da área, Maria do Rosário, compareceu e não poupou Bolsonaro. Ela destacou que não se pode permitir o uso da homofobia para encobrir racismo porque este já está previsto na lei como crime. "Aqueles que agem de forma racista, quando são flagrados, sentem-se livres para manifestações de homofobia. Se mantivermos essa lógica, não teremos um Brasil digno". Maria do Rosário disse que a Câmara faz parte de um esforço para afirmar "um Brasil sem homofobia, sem discriminação, sem racismo". Os movimentos de afrodescendentes também criticaram o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que afirmou no Twitter serem os africano "amaldiçoados". Feliciano diz que a citação é bíblica. Notificação – A Corregedoria da Câmara conseguiu ontem, na segunda tentativa, notificar Bolsonaro sobre as quatro representações encaminhadas contra ele à Mesa, por causa de comentários considerados racistas feitos por ele no dia 28 de março na televisão. Agora, Bolsonaro terá até cinco sessões para apresentar a sua defesa, mas ele avisou que pretende se manifestar antes desse período. O deputado afirmou que sua defesa vai comprovar que ele não é racista. Em relação às outras declarações, o parlamentar pretende se defender com o argumento da imunidade. Ele comemorou estar no centro da polêmica por acreditar que possa impedir o Ministério da Educação de distribuir materiais em escolas que, segundo ele, defendem o homossexualismo. "Eu estou feliz porque estamos detonando com o tsunami de homossexualismo que seríamos invadidos por causa deste kit gay". Acrescenta-se a tudo isso a afirmação de Bolsonaro, também na TV, de que torturaria o filho se o pegasse fumando maconha. Para Yann Evanovick, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundarias (UBES), "a democracia avança quando se combate a homofobia, o racismo e o preconceito".

Crédito: http://www.dcomercio.com.br/materiaC.aspx?id=66172&canal=21

Conselho de Educação adia debate sobre ensino médio

A proposta de novas diretrizes para o ensino médio, que prevê autonomia para as escolas definirem as disciplinas com mais espaço na grade curricular, foi retirada da pauta da reunião de hoje do Conselho Nacional de Educação (CNE). Com o adiamento, o relator José Fernandes de Lima espera aproveitar o prazo estendido para aprofundar o debate, informou a assessoria do CNE. Não foi informado, no entanto, quando o assunto voltará à pauta.O projeto prevê que cada escola trabalhe a partir de quatro áreas de atuação - ciência, tecnologia, cultura e trabalho. A partir da escolha da vocação, monta-se a carga horária, com as escolas adequando as disciplinas de acordo com o seu interesse. Uma escola focada em cultura, por exemplo, pode dar mais espaço às disciplinas de história e geografia, sem deixar de lado outras matérias, como língua portuguesa e matemática

Crédito: http://www.istoe.com.br/noticias/data/131959_CONSELHO+DE+EDUCACAO+ADIA+DEBATE+SOBRE+ENSINO+MEDIO/

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Nota de Repúdio - Anpuh - Aluno Unipampa

A ANPUH – Associação Nacional de História vem tornar público o seu repúdio
e sua indignação em relação aos episódios lamentáveis ocorridos com o estudante do
curso de História da Universidade Federal dos Pampas (UNIPAMPA), campus de
Jaguarão, Helder Santos, vítima de preconceito, agressão e ameaças de conteúdo racista
vindas de membros da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, atuantes
naquela cidade.
  Solicitamos providências por parte do governo do Estado do Rio Grande do Sul
e do comando da Brigada Militar, no sentido de serem  identificados e punidos os
autores das referidas agressões e ameaças.
  Solicitamos ainda que tanto o governo gaúcho, quanto a direção da Universidade
envidem esforços no sentido de garantir o retorno do aluno a suas atividades
acadêmicas, evitando que ele perca assim  seu curso e que os racistas terminem por
conseguir o que almejavam, ou seja, afastá-lo da cidade e do Estado, prejudicando um
brasileiro vindo das camadas populares ao impedi-lo de concluir um curso superior.
Este episódio simboliza e condensa os preconceitos de dados setores da sociedade
brasileira que parecem não estar satisfeitos e não verem com bons olhos o atual
processo de ascensão social daqueles setores classicamente alijados e discriminados no
país: os pobres, os negros e os nordestinos. 
   O preconceito e o ódio não podem sair vencedores nesse processo, eles têm que
ser derrotados com a colaboração de todas as autoridades e todos aqueles responsáveis
por coibirem tais atitudes inaceitáveis. Esperamos providencias, no mesmo instante em
que vimos a público nos colocar contra atitudes com as quais não se pode ter tolerância. 


Prof. Dr. Durval Muniz de Albuquerque Júnior
Presidente da ANPUH

MT-MS que impedir punições em escolas públicas por indisciplina

O Ministério do Trabalho quer impedir a continuidade de um sistema de punições para alunos de escolas públicas de Campo Grande, no Mato Groso do Sul, projeto implantado pela Promotoria da Infância e vinculado ao Ministério Público Estadual, que consiste em dar a jovens indisciplinados ações pedagógicas como pintura de paredes, limpeza de banheiros e trabalho de jardinagem. Segundo a auditora fiscal do Trabalho Regina Catarino Rupp, trata-se de um descumprimento da legislação nacional e internacional, "uma vez que é proibido o trabalho abaixo dos 16 anos e o trabalho insalubre para menores de 18 anos". As informações são do Jornal da Globo.
O "castigo" ao adolescente, ideia adotada em 60% das escolas estaduais, é aplicado depois do horário em que ele não está em sala de aula e com autorização dos pais, por no máximo um mês durante oito horas por semana. Sérgio Harfouche, promotor de Infância e Juventude de Campo Grande e criador do projeto, se baseia nos números para defender a tese. Harfouche disse que o número dos casos de violência, vandalismo e uso de drogas caiu em 75% nos últimos dois anos nas escolas que adotaram a punição.

Créditos: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5049379-EI8266,00.html

Nos EUA, Lula diz ter orgulho de avanços no ensino do Brasil

"Eu e o José Alencar fomos os primeiros presidente e vice-presidente do Brasil sem diploma universitário, mas fomos os que mais criaram universidades no País", disse Luiz Inácio Lula da Silva durante um pronunciamento, nesta quarta-feira, em Washington (EUA), durante o Fórum de Líderes do Setor Público patrocinado pela Microsoft.
O ex-presidente disse que os resultados que seu governo, de 2003 a 2010, conquistou na área de ensino são motivos de grande orgulho para ele.
"Criamos um programa que atendeu, entre 2005 e 2010, cerca de 850 mil jovens de famílias pobres que mereceram bolsas de estudo em universidades particulares", disse Lula.
O ex-presidente disse que graças aos avanços na educação, entre outros, os brasileiros não precisam mais "ter vergonha de mostrar o passaporte quando viajam".
Lula afirmou também que a presidente Dilma Rousseff tem ciência da importância do investimento na educação.
"A presidente Dilma Rousseff assumiu o compromisso de ampliar o investimento em educação progressivamente até atingir 7% do PIB", afirmou o ex-presidente.
Lula disse ainda que para o Brasil ir adiante é fundamental que os outros países da região também avancem e, para isso, é preciso ser existir uma Universidade da América Latina.
"Não queremos ficar exportando minério de ferro e soja a vida inteira", afirmou, salientando a importância da formação de mão de obra técnica e especializada em tecnologia de ponta.

Créditos: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5050298-EI8266,00.html

Escolaridade afasta jovens da construção civil, mostra pesquisa da FGV

O aumento da escolaridade está fazendo com que os jovens se afastem de trabalhos braçais e de baixa renda na construção civil. Segundo a pesquisa Trabalho, Educação e Juventude na Construção Civil, da Fundação Getulio Vargas, divulgada hoje (5), o número de trabalhadores de 15 a 29 anos de idade no setor caiu de 34,2%, em 1996, para 28%, em 2009. O tempo médio de educação dos trabalhadores tem aumentado: os empregados da construção tinham 4,41 anos de estudo em 1996; em 2009, esse número passou para 6,35 anos.
“O jovem tem optado por qualificações menos braçais e mais escolarizadas. Essa situação pode gerar no futuro, devido à expansão desse setor, um apagão de mão de obra”, afirmou o coordenador da pesquisa, Marcelo Neri, do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
De acordo com o pesquisador, o setor terá de aumentar os salários, garantir direitos trabalhistas e investir em qualificação a fim de atrair mais jovens, para evitar falta de mão de obra. "Precisa qualificar mais o jovem. A construção civil é um dos três setores com menor qualificação profissional. É necessário alterar o modo de produção, com métodos menos braçais, mais rápidos, com mais tecnologia, até para a gente dar conta dos grandes desafios, como os eventos internacionais dos próximos anos”, disse.

Créditos: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/05/escolaridade-afasta-jovens-da-construcao-civil-mostra-pesquisa-da-fgv.jhtm

Falta preparo nas escolas para lidar com o bullying, dizem especialistas

As escolas ainda não têm o preparo necessário para lidar com os frequentes casos de intimidação de alunos, o chamado bullying. Segundo especialistas ouvidos, não se trata apenas de uma questão pedagógica, mas deve envolver também todos os lados afetados: tanto o dos alunos, pais e professores, quanto o da sociedade.
"Não diria que todas as escolas não estão preparadas, mas o que tenho observados nos contatos que tive é que os docentes não estão preparados para lidar com o bullying assim como não estão preparados para lidar com a indisciplina", diz Nelson Pedro-Silva, professor da Unesp (Universidade Estadual Paulista) e especialista em bullying.
Ele explica, fazendo analogia ao filósofo Kant - que dizia que o professor tinha de estar dois passos à frente do aluno, mas estava um passo atrás - que o professor de hoje está três passos atrás dos atuais estudantes. "Eles não conseguem acompanhar até por conta das mudanças da sociedade, das longas jornadas de trabalho, da formação deficiente e da desvalorização do educador que ocorre em nossa sociedade. Não temos que satanizar o professor, mas temos que compreender que todos nós somos responsáveis por essa situação."
Para o professor William Sanches, estudioso do assunto, a maioria dos estabelecimentos ainda não "incorporou" a discussão do bullying em sala de aula. "A violência sempre existiu e há uma tendência de as escolas não admitirem sua ocorrência entre seus alunos" diz ele, por ser um tema "desconfortável" e desconectado aos valores "construtivos e pacificadores" do universo escolar.
O docente defende uma maior integração entre a família e a escola para a mediação do problema, com o professor como mediador. "A escola e a família hoje estão muito distantes. Eles cobram um do outro e a criança, nesses casos, fica num jogo de pingue-pongue", diz.

Soluções
De acordo com o professor Silva, não só professores, mas todos os funcionários das escolas deveriam ter preparação de ordem psicológica para aprender a lidar com as diferenças em sala de aula. "Às vezes, o próprio professor não consegue lidar com a criança considerada 'diferente'. Há muitos professores e coordenadores que ainda estão ligados naquela moral dos anos 60. Esses profissionais precisam se conhecer melhor para lidar com os problemas dos alunos", diz.
Na escola, o docente aponta a discussão entre estudantes e professores como a melhor arma para o combate do bullying. Isso pode ocorrer por meio de palestras, reuniões entre alunos e pessoas que foram vítimas de violência e a elaboração de cartazes sobre o tema. Outra medida importante é identificar os alunos que praticam bullying, com o intuito de compreender por que elas praticam tais atos. No entanto, ele lembra que a solução não está só no âmbito educacional: "temos que lembrar que isso extrapola a escola, é um problema, antes de tudo, social", diz.
O professor William salienta a importância de a escola falar com os pais dos estudantes, para que eles, em casa, também possam detectar se o filho está sofrendo bullying. "É preciso haver um trabalho conjunto; a escola já recebe uma carga muito grande da sociedade, mas é uma vítima também. Ela tem que ser uma extensão da vida em sociedade", explica.

Créditos: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/06/falta-preparo-nas-escolas-para-lidar-com-o-bullying-dizem-especialistas.jhtm

Documento feito em cartório pode ser prova em casos de bullying

Pais de crianças e adolescentes que são vítimas de bullying, tanto presencial quanto na internet, podem procurar ajuda nos cartórios. Um documento que é feito nestes locais pode servir como prova em um eventual processo judicial.
O documento se chama ata notarial. Para obtê-lo, a pessoa precisa ir até um cartório e descrever a ocorrência para o tabelião. Ele irá até o local dos fatos, fará observações e redigirá o documento.
Normalmente, a prática de bullying acontece nas escolas, interna ou externamente. O tabelião vai até o local descaracterizado – por isso, os agressores não sabem que ele está observando.
“É um documento exclusivo do tabelião, por meio do qual ele narra os fatos que ocorreram na presença dele. A ata é solicitada por alguém que precisa desse documento e pode ser avaliada por um juiz num eventual processo judicial”, diz o tabelião Rubens Fabrício Barbosa.
Nos casos de bullying pela internet, o documento também pode ser utilizado. Entretanto, neste caso, ele é feito dentro do próprio cartório – o tabelião acessa a página na internet onde ocorrem as agressões e descreve os fatos no documento.
O documento custa cerca de R$ 270 – o valor varia de acordo com o seu tamanho.

Crédito: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/04/documento-feito-em-cartorio-pode-ser-prova-em-casos-de-bullying.html

STF pode decidir hoje piso salarial dos professores

Está na pauta da plenária do Supremo Tribunal Federal (STF) hoje a aplicação da lei de 2008 que fixa o piso salarial para professores de todo o país. A principal questão a ser decidida é se o piso de R$ 950 fixado pela lei 11.738 será composto somente pelo salário dos professores ou se benefícios como bônus e gratificações entrarão na conta do valor mínimo a ser pago. O piso de 2008, atualizado pelo Ministério da Educação, é de R$1.187,97. Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul questionaram a lei assim que ela foi promulgada alegando, entre outras coisas, dificuldades orçamentárias. Se o STF entender como o piso o valor do salário mais os benefícios, os Estados e municípios vão ter menos gastos do que se a corte entender que a quantia mínima vale apenas para o vencimento básico. “A grande questão não é recusar o piso, é a interpretação que se quer dar à lei”, diz o procurador geral do Estado de Santa Catarina, Nelson Serpa. Segundo ele, a base de cálculo do piso deve ser computada com todas as vantagens, exceto o adicional por tempo de serviço. Segundo o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, se o Supremo entender que o piso não deve incluir as vantagens, o impacto fiscal sobre os municípios pode chegar a R$ 5 bilhões ao ano. “Como a tendência é praticamente duplicar o número de professores na próxima década, os municípios não serão capazes de arcar com esse valor, principalmente os da região Nordeste e os mais pobres”. Professores querem que piso seja o maior Porém, para o presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Roberto Leão, o argumento de dificuldades financeiras usado pelos Estados não é válido, porque quando a lei foi elaborada, foram feitas contas que comprovavam sua viabilidade mesmo sem considerar os benefícios na conta do piso. Além disso, uma ajuda financeira oferecida pela União para esses gastos foi pouco procurada, acrescenta ele. A solução passa, segundo Leão, por uma realocação de recursos. “Nos gastos estaduais de educação são incluídos outros gastos, como por exemplo, um professor que vai trabalhar numa Secretaria de Cultura. é uma questão de prioridade”, afirma. O pronunciamento do STF é importante para os trabalhadores, de acordo com o presidente da CNTE, porque a indefinição tem gerado insegurança jurídica que acaba reduzindo os salários além do que seria o piso. “A maioria das prefeituras não paga o piso porque cada um interpreta a lei à sua maneira. Com o pronunciamento, vai haver pacificação”. Carga horária também é questionada Além de dificuldades orçamentárias, os Estados afirmam que a lei fere o princípio de autonomia das unidades da federação prevista na Constituição. Esse questionamento ocorre porque a lei 11.738, além de estabelecendo o piso salarial, fixa a carga horária em 40 horas semanais e reserva um terço desse tempo para atividades extraclasse, como planejamento pedagógico. Segundo os Estados que contestam a lei no STF, a jornada de trabalho e a reserva de tempo para atividades extracurriculares são competência dos Estados. Por isso, a lei também seria inconstitucional. “O correto é que cada Estado fixe a jornada de trabalho dos seus servidores”, defende Serpa, procurador de SC. Entenda a controvérsia Em 2008, governadores de Ceará, Mato Grosso do Sul, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul entraram com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4167 questionando a validade da lei aprovada no Congresso. Uma decisão liminar concedida aos cinco Estados pelo Supremo invalidou o dispositivo que reservava tempo para atividades fora da sala de aula e considerou que o valor pago como piso poderia incluir vantagens, além do salário. Neste ano, o novo governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro (PT), afirmou não ter mais interesse na ADI. Porém, a Justiça impede que um reclamante se desligue oficialmente do processo em andamento. Os professores, representados pelo CNTE, planejam um ato de apoio à sua interpretação ao texto original da lei na Praça dos Três Poderes, em frente ao Superior Tribunal Federal, durante o julgamento.

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Professores de Familia - Aula de Reforço em Casa

Três em cada 10 alunos do ensino médio em Minas estão atrasados na escola e 40% dos estudantes matriculados no 1º do ano do nível médio abandonam as salas de aula ao longo dos três anos dessa etapa da educação. O cenário preocupante levou o governo do estado a lançar ontem um projeto piloto para melhorar o desempenho dos jovens, combater a evasão escolar e aumentar a participação dos pais na vida acadêmica dos filhos. O programa Professores da Família será testado em 22 escolas de nove cidades mineiras e, se os resultados forem positivos, deve ser expandido para 100 municípios até o fim do ano que vem. Na primeira etapa da iniciativa, 100 educadores vão desenvolver um plano de ação com acompanhamento escolar, aulas de reforço e diálogo frequente com as famílias de 4,2 mil alunos do ensino médio. Com investimento de R$ 1,9 milhão, eles vão atuar nas cidades de Presidente Kubitschek, Santo Antônio do Jacinto, Itinga (Vale do Jequitinhonha), Ninheira (Norte de Minas), Mateus Leme, Confins, Capim Branco (Grande BH), Arinos (Noroeste) e Matutina (Alto Paranaíba). Os municípios foram escolhidos por critérios de vulnerabilidade no índice de Desenvolvimento Humano (IDH) e de Responsabilidade Social. Os dados mais preocupantes são de Santo Antônio do Jacinto, localizado a 849 quilômetros da capital. Mais da metade (51,1%) dos alunos do ensino médio da cidade estão atrasados na escola. O percentual de distorção-série foi medido pelo Movimento Todos pela Educação, com base no Censo Escolar 2009, do Ministério da Educação (MEC). Segundo a pesquisa, as razões para o atraso são a reprovação ou matrícula tardia nas escolas. Em Santo Antônio do Jacinto, o problema é agravado pela migração da população nos períodos de corte da cana. “Muitos jovens deixam a cidade durante a safra em busca de emprego no Sul de Minas e no interior de São Paulo. Por isso, há tanto abandono escolar e muitos estudantes atrasados”, explica o prefeito Raniene José da Silva (PT). Para mudar essa realidade, o novo professor da família Ruliã Caetano dos Santos, de 27 anos, espera conscientizar a população sobre a importância da educação. “Vou tentar canalizar a energia que a juventude tem para ações que despertem o interesse pelo estudo. A ideia é usar um método diferente, que envolva pais e alunos na escola, para melhorar o desempenho escolar e evitar o abandono”, diz Ruliã, que acumula experiência em trabalhos com crianças em situação de risco. CAPACITAçãO Em visitas periódicas às famílias dos alunos, os educadores terão de identificar dificuldades e habilidades dos estudantes e propor uma metodologia diferenciada de aprendizagem que envolva a participação dos pais na rotina dos filhos. “Vamos criar uma relação de porta em porta com as famílias, até porque educação não é uma matéria a ser resolvida apenas na escola. Ela tem tudo a ver com os valores e expectativas das famílias. Estamos tentando reinventar o ensino médio, que precisa ser mais atraente para o jovem. Hoje, um garoto passa oito horas numa lan house, mas não quer ficar quatro horas na sala de aula”, disse a secretária de Estado de Educação, Ana Lúcia Gazzola. Para atuar no programa, os professores receberão um treinamento inicial com 32 aulas e, ao longo do ano, farão cursos a distância e presenciais. Os 100 educadores, apresentados ontem em solenidade na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, no Bairro Serra Verde, na Região Norte de BH, são profissionais com ensino médio ou superior e conhecimento prévio em informática e mobilização juvenil. Além da capacitação específica para as atividades do programa, os Professores da Família também receberão treinamento sobre políticas sociais. No próximo semestre, a secretaria pretende levar o programa Professores da Família a outras 36 cidades mineiras, chegando a 100 municípios atendidos até 2012. A previsão é de que seja investido um total de R$ 8 milhões no projeto.

MEC estabele regras para distribuição de bolsas remanescentes do ProUni

Terão prioridade os candidatos que sejam professores da rede pública O Ministério da Educação (MEC) definiu as regras para a distribuição das bolsas de estudo remanescentes do Programa Universidade Para Todos (ProUni) do primeiro semestre deste ano. O texto foi publicado nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU). Segundo a portaria, as bolsas não concedidas a candidatos pré-selecionados no processo regular podem ser concedidas conforme a classificação em processo seletivo da instituição de ensino superior, inclusive vestibular, para turmas iniciadas neste semestre e conforme o desempenho acadêmico, para turmas iniciadas até o último semestre. De acordo com a pasta, terão prioridade na ocupação das bolsas os estudantes que sejam professores da rede pública de ensino matriculados em cursos de licenciatura, normal superior e pedagogia. De acordo com o texto, as universidades são obrigadas a divulgar a existência das vagas remanescentes do ProUni em cartazes e em sites na internet. Devem ser divulgados o teor da portaria, o número de bolsas disponíveis em cada curso, turno e local de oferta, a lista dos estudantes inscritos e depois dos aprovados. Os reprovados devem receber documento com a explicação do motivo. A concessão dessas bolsas deverá ser regularizada até 12 de abril e o processo deverá ser registrado no sistema informatizado do MEC. As bolsas que ainda restarem deverão ser oferecidas no próximo processo seletivo do programa.

Crédito: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/mec-estabele-regras-para-distribuicao-de-bolsas-remanescentes-do-prouni

terça-feira, 5 de abril de 2011

'Ele não tinha lesão', diz diretora de escola, sobre caso de agressão na BA

A diretora geral da escola Fundação Baiana de Engenharia, Sandra Nagel, contou na tarde desta terça-feira (6) outra versão sobre a suposta agressão de um aluno de 11 anos, ocorrida na quadra da instituição de ensino, na segunda-feira, 28 de março.
Sandra afirma que as crianças estavam brincando e que, assim que percebeu que a brincadeira estava ficando agressiva, o professor de educação física direcionou os dois envolvidos para o Serviço de Orientação Educacional (SOE). A diretora conversou com os alunos na ocasião, que informaram estavar apenas brincando.
“Um estava de cabeça baixa e o outro choroso. Eles disseram que tudo começou com uma brincadeira, que se tornou uma coisa maior e eu aconselhei que contassem tudo aos pais. A criança não tinha nenhuma lesão, nada chamou atenção da gente”, relata. A diretora afirma ainda que, minutos depois, os dois brincavam juntos.
Sandra admite que encontrou o menino usando o colar cervical e que ele havia comentado que estava com dor na coluna.
O aluno de 11 anos tem um mês na escola e, segundo a diretora, mesmo assim já é muito entrosado com os colegas. Sobre uma possível solução para o caso, ela afirma que vai esperar a mãe dar entrada na Justiça para que a escola possa se defender.
“Estamos tratando de crianças, não de marginais. Não posso expulsar um menino pela primeira vez”, diz. Sandra também afirma que a criança acusada de ter batido na “vítima” chorou muito e jurou “pela mãe” que não fez nada. “Ás vezes a pessoa fala o que quer, não sei com qual interesse. Nós estamos pedagogicamente com a consciência limpa”, comenta, sobre a mãe que fez a denúncia.
Segundo Sandra, a escola já tinha programado uma palestra para familiares e alunos tendo como tema o buylling, para o dia 29 de abril.

Entenda o casoDe acordo com o relato da mãe, um garoto de 11 anos sofreu escoriações na coluna cervical após ter sido agredido por seis colegas na quadra da escola Fundação Baiana de Engenharia, localizada no bairro do Imbui, em Salvador. Camila Lima, mãe da "vitima", registrou o caso na Promotoria da Infância e Juventude, Ministério Público da Bahia.
“Eu estava esperando o professor de educação física chegar quando sem querer prendi o pé na rede. Foi quando um dos meus colegas fechou a trave – que abre e fecha – e começou a me bater. Depois chegaram outros que aproveitaram a situação e me bateram com socos, chutes e murros”, revela a criança. A mãe conta que o filho usou colar cervical por cinco dias, acompanhado por analgésicos.

Crédito: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2011/04/ele-nao-tinha-lesao-diz-diretora-de-escola-sobre-caso-de-agressao-na-ba.html

Abertas inscrições para prêmio de incentivo à leitura

Experiências com atividades de incentivo à leitura desenvolvidas em todo o País podem concorrer ao prêmio Vivaleitura de 2011. As inscrições devem ser feitas até 20 de julho, com apresentação escrita de trabalhos em execução ou já concluídos. Há três categorias e o vencedor de cada uma leva R$ 30 mil.
A primeira categoria é de bibliotecas e inclui públicas, privadas e comunitárias, a segunda é de escolas e também vale tanto para rede pública quanto privada. Outra categoria aceita inscrições desde pessoas físicas e organizações não governamentais até empresas e universidades.
Este ano, de acordo com o regulamento, podem concorrer experiências que começaram em janeiro de 2009, com conclusão prevista para julho de 2011, e projetos permanentes, com indicadores de resultados. O relato do trabalho não deve ultrapassar seis páginas. Cada participante pode inscrever um projeto por categoria.
O prêmio é uma iniciativa dos ministérios da Educação e Cultura e tem a coordenação da Organização dos Estados Ibero-Americanos para Educação, Ciência e Cultura (OEI) e o patrocínio da Fundação Santillana, da Espanha para estimular a leitura e a formação cidadã.
As inscrições, gratuitas, devem ser feitas pela internet (aqui) ou via postal, como carta registrada com aviso de recebimento para o endereço Prêmio Vivaleitura 2011, caixa postal 71.0377. CEP: 03.410-970, São Paulo (SP). O regulamento e o formulário de inscrição estão no site do prêmio (http://www.premiovivaleitura.org.br/regulamento/default.asp). Na mesma página, podem ser consultadas as 15 experiências vencedoras.

Créditos: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/abertas%20inscricoes%20para%20premio%20de%20incentivo%20a%20leitura/n1300027996206.html

Já passamos dos 700 acessos

Pessoal... Acabamos de passar o número de 700 acessos ao nosso BLOG.
Agora, vamos lutar para chegar logo aos 1000 acessos. Quando vamos chegar? Este mês?
Então vamos divulgar nosso BLOG, para que este número de 1000 acessos seja atingido o mais rápido possível.
É isso ai... Contamos com vocês...

Equipe do BLOG.

Presidente da Costa do Marfim se rende e aceita a derrota para seu opositor.

O líder da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, assinou um documento escrito oficializando sua rendição e pedindo proteção da ONU (Organização das Nações Unidas), informou a agência de notícias Reuters.
A notícia chega momentos após a França e a ONU pressionarem Gbagbo a assinar um documento de renúncia ao presidente eleito do país, Alassane Ouattara, como condição para sua saída.
"Nós exigimos [...] que a saída de Gbagbo seja precedida pela publicação de um documento com sua assinatura no qual renuncia ao poder e reconhece Ouattara como presidente", disse o ministro de Relações Exteriores da França, Alain Juppé, que disse estar de acordo com o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.
Ouattara foi o vencedor das eleições de novembro do ano passado, reconhecido pela comunidade internacional. Gbagbo, que já estava no poder, se recusou a renunciar e apelou ao Conselho Eleitoral por uma recontagem de votos, que favoreceu sua campanha.
Desde então, forças dos dois lados se enfrentaram em confrontos que deixaram centenas de mortos e ameaçaram levar o país de volta à guerra civil de 2002 e 2003.
Nos últimos dois dias, as forças de Ouattara lançaram uma "ofensiva final" contra Gbagbo em Abdijã, com apoio de ataques de helicópteros da ONU e da França.
Eles cercaram a residência oficial do presidente, que estaria escondido em um bunker, no porão de sua casa, com sua família e alguns aliados.
Juppé confirmou ainda que os confrontos na Costa do Marfim foram interrompidos e que as negociações para a saída de Gbagbo estão em andamento.
Um porta-voz de Gbagbo confirmou que ele estava negociando os termos de sua saída com base no reconhecimento de Ouattara como presidente. Segundo o porta-voz, as negociações incluem garantias de segurança a Gbagbo e seus familiares.
Mais cedo, o representante especial da ONU na Costa do Marfim, Y. P. Choi, disse ao canal árabe Al Jazeera que "a guerra acabou" e Gbagbo já se rendeu. "Ele está no porão [de sua casa em Abdijã] e está pronto para se entregar", disse Choi.
Já o premiê francês, François Fillon, disse que dois generais da Costa do Marfim estavam negociando a renúncia de Gbagbo. "Neste exato momento, estamos conversando com dois generais para negociar a renúncia do presidente Gbagbo", disse Fillon a membros do Parlamento em Paris.
As forças de Gbagbo pediram anteriormente um cessar-fogo, e o ministro da Defesa francês, Gerard Longuet, disse que a crise no país seria resolvida em uma questão de horas.

Créditos: http://www.correiodoestado.com.br/noticias/gbagbo-se-rendeu-e-pediu-protecao-da-onu-na-costa-do-marfim_105914/

Cansados de receberem troco em balas, alunos de colégio em SP pagam padaria com doces

Alunos do colégio Vera Cruz, em São Paulo, fizeram na manhã de segunda-feira (4) um protesto inusitado: cansados de receberem troco da padaria da esquina em balas, compraram um saco de doces e resolveram fazer o pagamento em balinhas Sete Belo. A informação foi publicada na coluna Mônica Bergamo desta terça (5).
Munidos de cartazes com a frase “Bala não é dinheiro”, os estudantes fizeram o pagamento na mesma proporção da utilizada pela padaria: cada bala valia R$ 0,10. E o estabelecimento aceitou fazer as trocas.
O protesto foi organizado via Facebook pela aluna Helena Allegro, do oitavo ano. Segundo a colunista, mais de cem alunos combinaram o “levante”. Quatro foram contra –para eles, era mais importante discutir assuntos mais sérios, como o que acontece na Líbia e no Japão.
Para conseguir reunir todo mundo, foi criado, no site, o evento "Pagar a Codavonga em Balas". A descrição do evento é bastante direta: "Durante toda a semana que vem, vamos pagar tudo que compramos na padaria em balas em vez de dinheiro, porque afinal, isso que eles fazem com a gente. Se você não quiser, tente pelo menos recusar o famoso "troco em bala", que eles dão como se fosse a coisa mais normal o mundo. Caso alguém não saiba, um estabelecimento é obrigatório a ter troco EM DINHEIRO. Faça o possível para se recusar à este (sic) roubo. Obrigada." O evento teve 96 confirmações, 18 "talvez" e 16 "ausentes".
O gerente da padaria Covadonga, alvo do protesto, diz que ficou “surpreso” e negou que desse balas como troco. De acordo com Ronaldo Antinhani, responsável pelo local, para suprir a falta de moedas são oferecidas balas, mas ninguém é obrigado a aceitar. Obrigar o cliente a aceitar outra forma de pagamento de troco que não seja dinheiro é crime.
Um aluno ainda foi “flagrado” saindo da padaria com uma garrafa do uísque Chivas Regal, avaliado em R$ 120. A garrafa foi recuperada cinco minutos depois por um funcionário.
O protesto estava previsto para acontecer durante toda a semana, mas foi suspenso, segundo um recado de Helena no Facebook, por estar dando "muita confusão". Para a próxima sexta-feira (8), eles estão combinando um boicote à padaria -a convocação é para que todos levem lanche de casa ou comprem em outro lugar.

Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/05/cansados-de-receberem-troco-em-balas-alunos-de-colegio-em-sp-pagam-padaria-com-doces.jhtm

Vítima de bullying posta vídeo de protesto e ganha seguidores na web



Um vídeo postado por uma estudante norte-americana de 13 anos que se diz vítima de bullying em um protesto silencioso contra a violência e a intimidação nas escolas faz sucesso na internet e transformou a aluna em uma celebridade na web.
Alye Pollack, estudante da Bedford Middle School, de Westport, estado de Connecticut, na costa leste dos Estados Unidos, já teve seu vídeo entitulado "As palavras são piores do que paus e pedras" visto por mais de 400 mil pessoas. No Facebook, ela recebe centenas de mensagens de apoio e relatos de outras vítimas de bullying. Outros internautas postaram vídeos com mensagens e músicas de apoio a Alye.
No vídeo, Alye aparece mostrando cartazes com sua mensagem de protesto, com uma música instrumental ao fundo.
"Olá, eu sou Alye. Eu estou na oitava série. Eu pareço feliz? Bem, eu não sou. Estou assim desde a sexta série. Não tenho muitos amigos. 3? 4? Por quê? Sou uma vítima de bullying. Não há um dia que se passa sem uma dessas palavras: "piranha, vagabunda, gorda, lésbica, vadia, maluca, feia, esquisita", relata Alye mostrando as placas.
O protesto continua: "Eu não vou me cortar, mas estou perto. Passo mais tempo na terapia do que nas minhas aulas. Gosto da minha escola, só não gosto das crianças (alunos). Será que na high school (ensino médio) as coisas vão piorar? Socorro".
A mensagem termina com um recado para os agressores. "Pense um pouco antes de dizer as coisas. Isto pode salvar vidas. Não seja um assassino. Paus e pedras? São as palavras que machucam."
Em entrevista à rede de TV CNN na noite desta segunda-feira (4), Alye disse que muita gente faz bullying contra outra pessoa por causa de ciúmes ou pura insegurança. "Eles não deviam fazem bullying contra ninguém, deviam conversar com seus pais ou um psicólogo", disse Alye, na entrevista ao lado de sua mãe. "O bullying precisa terminar totalmente, não pode ser tolerado por ninguém. Não importa o que alguém tenha feito para você, você jamais pode praticar o bullying contra essa pessoa."
Alye comentou ainda sobre a repercussão do vídeo. "Muita gente veio até mim e disse: 'Agora eu sei que não se deve dizer coisas ruins'. E isso é simplesmente fantástico, porque as pessoas estão realmente sendo afetadas por meu vídeo."

Outros casos de bullying
O vídeo de Alye Pollack segue o caminho do sucesso recente da entrevista do garoto Casey Heynes, que após se cansar de tanta provocação de um colega reagiu ao bullying e o arremessou contra o chão. Casey também ganhou uma série de admiradores por sua atitude.
No Brasil, o bullying segue fazendo vítimas. Em Ribeirão Preto (SP), a estudante de enfermagem Ana Claudia Karen Lauer afirma ter sido espancada por três alunas na sexta-feira (1º). A agressão ocorreu em frente ao Centro Universitário Barão de Mauá após a estudante ter denunciado à coordenação que era perseguida por outros alunos.
No Rio, uma menina de 13 anos relatou as agressões que sofreu em uma escola municipal do subúrbio. Ela alega que a escola não a ajudou. Em outro caso, a Justiça do Rio condenou o Colégio Nossa Senhora da Piedade a indenizar em R$ 35 mil reais a família de uma ex-aluna que foi vítima de bullying dentro da escola.

Crédito: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/04/vitima-de-bullying-posta-video-de-protesto-e-ganha-seguidores-na-web.html

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