A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

sábado, 9 de abril de 2011

AFRICA X BRASIL = AFRO BRASIL

Em mês de copa do mundo estamos recebendo, através dos meios de comunicação, informações das mais diversas de seu país sede, a África do Sul. Suas riquezas naturais e seu povo com suas músicas, suas danças, cores e alegria tão parecidas com nosso país e nosso povo. Entretanto em seus bastidores, mesmo em meio a tantas cores e alegrias, se escondem o sofrimento, a pobreza e a exclusão.
Semelhanças que se entrelaçam e nos remetem a uma reflexão e esta, até o MUSEU AFRO BRASIL, instalado Pavilhão Manoel da Nóbrega, no Parque do Ibirapuera, em São Paulo/SP, foi inaugurado em outubro de 2004 e é voltado à pesquisa, salvaguarda e comunicação de acervos museológicos relativos à diáspora africana e a sua contribuição para o patrimônio nacional. Tem por um lado o compromisso com a preservação e por outro, com a educação transformadora.
Com um acervo de aproximadamente 4.000 obras entre pinturas, esculturas e gravuras, de artistas brasileiros e estrangeiros, o museu abriga também a Biblioteca “Carolina Maria de Jesus”, com cerca de 2.000 títulos voltados para a arte e a escultura africana e para as artes visuais brasileiras e estrangeiras. Registra, preserva e argumenta, a partir do olhar e da experiência do negro, a formação da identidade brasileira.
Vislumbra, a partir da arte e outras expressões, a possibilidade de nos permitir conhecer muito de nossa cultura, bem como, promove a reelaboração de novos conceitos sobre diversidade racial e inclusão social e a desconstrução de estereótipos de imagens deturpadas e expressões ambíguas sobre personagens e fatos históricos relativos aos negros.
Pensar e repensar, fazer e refazer são os desafios que o Museu Afro Brasil tem de enfrentar ao mesmo tempo em que apresenta para a sociedade novos conteúdos.
Religar fatos, pessoas, imagens e circunstâncias sob outro ponto de vista, revelando o silêncio e as violências que excluem a voz de quem sofreu a marca do ferro quente sobre o seu corpo, as cicatrizes dos ferros das algemas, das gargalheiras e do vira-mundo, imposto pela narração da historiografia oficial.
Reconhecer a diversidade que originou nossas manifestações culturais significa reconhecer a saga de mais de cinco séculos e de dez milhões de africanos, homens e mulheres que com seu trabalho, foram fundamentais na construção do Brasil.
 
Walkiria V. Masiero
07/06/2010.

"O texto foi escrito pela aluna do segundo ano do Curso de História da Faculdade Barretos".

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