A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

sábado, 28 de janeiro de 2012

MEC veta aulas a distância no ensino médio

O Ministério da Educação (MEC) vetou trecho de uma resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE) que recomendava a oferta de ensino a distância em até 20% da carga horária do ensino médio regular noturno. A decisão foi um dos últimos atos do então ministro Fernando Haddad, que deixou o cargo anteontem.
A possibilidade de incluir atividades não presenciais no currículo de ensino médio noturno constava na versão original das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, aprovada em maio pelo conselho. Mas, sob pressão de sindicatos de professores, Haddad pediu ao CNE que o texto fosse alterado, com a retirada do trecho relativo ao ensino a distância.

Estruturação pedagógica faz início de aulas ser adiado em Campo Grande

A Secretaria de Educação de Campo Grande adiou o início do ano letivo de 2012 para o dia 9 de fevereiro, segundo nota divulgada no site do órgão. O motivo, segundo a Secretaria Municipal de Educação (Semed), foi a preparação da estrutura disciplinar para receber os estudantes.
Anteriormente, a data prevista para o início das aulas nas 92 escolas na Rede Municipal de Ensino (Reme) era dia 6 de fevereiro.
Segundo a nota, estão sendo convocados 300 profissionais aprovados em concursos para a Semed entre os anos de 2007 e 2009. De acordo com a secretária Educação, Maria Cecília Amendola da Motta, os professores estarão passando por seleções para apoio pedagógico. O objetivo é preparar o profissional para atender as crianças, principalmente as matrículas no pré I e II. A secretaria não divulgou quantos alunos estão matriculados na Reme este ano.

Masi em: http://g1.globo.com/mato-grosso-do-sul/noticia/2012/01/por-falta-de-professores-inicio-de-aulas-e-adiado-em-campo-grande.html

Pais dormem na fila para matricular os filhos nas escolas públicas do Paraná

O período de matrícula para transferência de escola, para alunos que mudaram de bairro ou de cidade, ou ainda, que desejam ingressar na rede municipal de ensino de Cascavel, no oeste do Paraná, começou na quarta-feira (25).
Mas com 24 horas de antecedência, os pais foram às escolas onde querem matricular os filhos e foram preparados para a fila. Na Escola Municipal Robert Francis Kennedy, por exemplo, os pais levaram cadeiras, colchões, cobertores e televisão. As aulas começam em 8 de fevereiro.
“A gente não tem escapatória, tem que vir aqui e ficar na fila, se não, não consegue vaga no horário que precisa. Então, tem que fazer um sacrifício e pousar aqui mesmo”, afirmou Silvana Moreira, que trabalha como vendedora.

Educação financeira deve entrar no currículo da rede pública

Começo da vida adulta, primeiro salário e a dúvida: o que fazer com o dinheiro? Poupar para o futuro ou comprar aqueles itens sempre desejados? Se poupar, em que investir? Muitos brasileiros se veem diante dessas - e muitas outras - questões logo que entram no mercado de trabalho. A culpa, para alguns, é da escola, que não ensina o aluno como gerenciar seus próprios recursos. Pois, a partir deste ano, as siglas SFN, Selic e CVM farão parte do currículo escolar. É o que propõe um decreto aprovado pelo governo federal em dezembro do ano passado.
Segundo a Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF), as escolas públicas deverão incluir aulas de educação financeira no currículo básico. É o começo de uma caminhada rumo à erradicação do analfabetismo financeiro. "É muito importante o aluno tomar conhecimento da educação financeira desde cedo, para ser um adulto com maior qualidade de vida e, principalmente, saber fazer escolhas e diferenciar querer de precisar", afirma Odete Reis, educadora e consultora financeira.

Os avanços na Educação

A reforma educacional em curso na rede pública estadual foi estruturada para, entre outros objetivos, fortalecer as ações pedagógicas das escolas, com foco na sala de aula e na valorização dos professores. Dentro dessa reforma, ou Pacto pela Educação, o programa Reconhecer foi criado para motivar os profissionais que estão na sala de aula e incentivar o retorno daqueles que estavam afastados, chegando a premiar 11 mil professores regentes no ano passado. Em 2012, tutores, coordenadores pedagógicos das escolas, diretores, vice-diretores e secretários-gerais também serão contemplados.

Conseguimos, em um primeiro momento, maior assiduidade dos professores, dedicados a um trabalho desempenhado sem interrupções ou ausências - o que certamente tem refletido em melhor aproveitamento das aulas por parte dos alunos. Agora queremos que eles recebam todo o suporte que precisam da escola para elevar a qualidade do planejamento das suas aulas. Por isso a ampliação do Reconhecer, para estimular a participação dos profissionais responsáveis pela gestão e pela vida pedagógica das escolas na preparação das aulas, no acompanhamento e na avaliação desse trabalho, realinhando-o quando necessário.
A partir deste ano, em que o bônus passa de R$ 1,5 mil para R$ 2 mil e será pago semestralmente, o professor terá de comprovar assiduidade e também apresentar quinzenalmente o planejamento das aulas. Uma forma de aprimorar o seu trabalho e facilitar o acompanhamento por parte da Secretaria da Educação.
O reconhecimento ao mérito é uma estratégia que vem sendo utilizada por países que promoveram reformas nos seus sistemas educacionais, mostrando-se eficaz. No Pacto pela Educação de Goiás, ela está no Reconhecer e também em outros programas, como o Prêmio Escola, que premia as unidades com até R$ 20 mil por etapa do ensino conforme metas estabelecidas de acordo com o Ideb; e o Prêmio Aluno, que a partir deste ano beneficiará estudantes com melhor desempenho por regionais de ensino.
Neste ano letivo de 2012, que se iniciou ontem, vamos tornar realidade muitas outras ações. Uma importante meta é reestruturar o modelo da escola de tempo integral, estendendo-o a outras regiões do Estado. Vamos instituir em Goiás o plano de apoio às escolas em situação de maior vulnerabilidade. Escolas da região do Entorno de Brasília e todas as unidades da rede que não alcançarem as metas estabelecidas no Ideb serão acompanhadas por profissionais qualificados. Nas escolas vulneráveis, os professores serão reconhecidos com bônus até três vezes acima do valor do Reconhecer.
A escola pública tem o dever de oferecer o melhor aos seus estudantes. Todos têm o direito de aprender. E é com esse compromisso que estamos aprofundando a implantação da reforma, mudando práticas antigas e introduzindo novos conceitos.

-Thiago Peixoto é secretário de Estado da Educação, economista e deputado federal licenciado (PSD)

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9363

LDB poderá ter limites ao número de alunos por turma

As turmas de pré-escola e dos dois primeiros anos do ensino fundamental poderão contar com no máximo 25 alunos. Nos anos subsequentes do ensino fundamental e no ensino médio, poderão estar em cada sala de aula até 35 alunos. Os limites estão previstos no Projeto de Lei do Senado (PLS) 504/11, de autoria do senador Humberto Costa (PT-PE), que está pronto para votação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE), onde receberá decisão terminativa .

O projeto modifica o artigo 25 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), segundo o qual será “objetivo permanente” das autoridades responsáveis alcançar uma “relação adequada” entre o número de alunos e o professor. Segundo parágrafo que será acrescentado ao artigo, caberá a cada sistema de ensino, “à vista das condições disponíveis e das características regionais e locais”, estabelecer como se dará essa relação adequada, assegurados os tetos máximos de 25 e 35 alunos por turma.
Segundo o autor da proposta, não se pode tolerar o funcionamento de turmas com quarenta ou mais alunos no ensino fundamental e sessenta ou mais no ensino médio, muitas vezes a partir do que chamou de motivações de falsa “economia” nas redes públicas e de “lucratividade acintosa” nas escolas privadas. Nem classes tão numerosas na pré-escola, que impediriam, a seu ver, o atendimento individualizado e a avaliação contínua do “delicado e artesanal processo de alfabetização”.

Governo de MG anuncia R$ 70 milhões para pesquisas em educação

O governo de Minas Gerais vai investir R$ 70 milhões em pesquisas voltadas para educação básica, bolsas de pós-doutorado e cursos de pós-graduação nas universidades do estado. O anuncio foi feito nesta terça-feira (17) pelo governador Antonio anastasia. Deste valor, R$ 24 milhões são do governo do estado e R$ 46 milhões do Ministério da Educação.

De acordo com o governo, o objetivo do investimento é elevar o nível dos cursos e a formação de professores da rede pública estadual. Os novos recursos representam a segunda fase da parceria entre a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) e a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). Na primeira fase, foram investidos R$ 10 milhões.
Os editais para a seleção dos beneficiados serão lançados em março. As propostas vão poder ser enviadas por qualquer instituição de ensino superior de Minas Gerais que tenha pesquisadores na área.

Mais em: http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/01/governo-de-mg-anuncia-r-70-mihoes-para-pesquisas-em-educacao.html

Personagem de quadrinhos, Mafalda ensina sobre cultura da Argentina

Histórias em quadrinhos não são efêmeras nem servem apenas para diversão. A personagem argentina Mafalda, por exemplo, que deixou de ser publicada há quase 40 anos, permanece encantando leitores. Seu criador, Joaquín Salvador Lavado, o Quino, que em 2012 completará 80 anos, é reconhecido internacionalmente pela pequena menina questionadora. Além de ajudar no espanhol, caso o estudante opte pela edição original de Mafalda, a leitura das tiras também serve para entender a realidade sociocultural e a formação econômica da Argentina.
A ideia para a personagem nasceu de um trabalho para uma agência de publicidade, que precisava de um ilustrador para o lançamento de uma linha de produtos eletrodomésticos chamados Mansfield - daí o nome Mafalda, que lembrava a marca, por começar com a letra "M". O anúncio acabou não sendo publicado, mas a ideia sobreviveu. Em setembro de 1964, a personagem foi finalmente apresentada ao público, na revista semanal Primera Plana. Daí, Mafalda se mudou para o jornal diário El Mundo, um ano depois. Sua última morada foi na revista semanal Siete Días Ilustrados, onde ficou de 1967 até o final de sua "vida", em junho de 1973. Suas mais de 1,9 mil tiras já foram publicadas em mais de 20 idiomas, incluindo russo, polonês, norueguês e, claro, português.

Aluno com bons professores ganha mais no mercado de trabalho no futuro

Resultado de estudo importantíssimo ajuda a entender o papel fundamental dos professores em uma sociedade. Pesquisadores de duas universidades americanas avaliaram o impacto que a qualidade do professor tem no futuro profissional do aluno. A reportagem é de Elaine Bast.

Doris tem só 11 anos. É tímida, mas decidida. Não tem dúvidas de que, no futuro, quer ser professora.
Ela estuda em uma escola pública no bairro do Bronx, em Nova York, e que recebe ajuda do setor privado. Lá, a grande maioria dos alunos vêm de famílias de baixa renda. E 85% conseguem entrar na faculdade. Qual é o segredo?
“Uma seleção rigorosa de professores e salários 20% acima da média paga no mercado”, diz Steven, porta-voz da instituição.
Um bom professor tem um impacto na vida de um aluno que vai muito além das notas, da fronteira da sala de aula. Ele pode mudar o futuro de uma criança. É o que mostrou, com números, um longo estudo coordenado por pesquisadores de duas importantes universidades importantes dos Estados Unidos.

TJ-SP julga na 2ª caso em que Geisy Arruda pede R$ 1 mi por ofensas

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) deve julgar na próxima segunda-feira a apelação da estudante Geisy Arruda, que requere ser indenizada em R$ 1 milhão pela Universidade Bandeirante de São Paulo (Uniban), onde, em outubro de 2009, ela foi hostilizada por colegas por ter ido às aulas com um vestido curto.
Em setembro de 2010, o juiz Rodrigo Gorga Campos, da 9ª Vara Cível de São Bernardo do Campo (SP), condenou a Uniban a pagar R$ 40 mil a Geisy por danos morais. O valor foi considerado baixo pelos advogados da ex-aluna de Turismo, ao passo em que a universidade recorreu pedindo a exclusão da condenação. "O recurso é para corrigir a decisão do juiz, que em vez de zerar a indenização, deu 0,4% do valor pedido. A Uniban entende que 0,4% não é uma indenização, é uma brincadeira", disse o defensor da instituição, Vicente Cascione, ainda em 2010.

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Fies poderá beneficiar alunos de mestrado e doutorado

Tramita na Câmara o Projeto de Lei 2640/11, do deputado Pedro Uczai (PT-SC), que autoriza o acesso de estudantes matriculados em programas de mestrado e de doutorado aos recursos do Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (Fies). O projeto altera a Lei 10.260/01, que regulamenta o funcionamento do Fies.

De acordo com o autor, o ritmo de criação de vagas para o acesso a educação superior, especialmente na graduação, vem crescendo desde 2003. “Isso foi realizado por meio de diversas políticas públicas, como a criação de novas instituições, novos campus, a ampliação de vagas em campus já existentes, a criação do Prouni e a ampliação do Fies”.
Uczai afirma que a prioridade agora deve ser a ampliação dos investimentos em pesquisa e na formação de novos mestres e doutores. “As instituições públicas ainda estão muito longe de atender à demanda, e a atual legislação do Fies não garante que esses estudantes tenham acesso aos recursos financeiros necessários”, argumenta.
O projeto, que tramita em caráter conclusivo, será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9376

Universitários garantem diferencial com cursos no exterior

Em agosto de 2010, Cláudia Backes arrumou as malas e partiu para aquela que define como uma das grandes experiências de sua vida até agora. Aos 19 anos, a estudante de Publicidade e Propaganda da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos), no Rio Grande do Sul, foi para o Canadá com o objetivo de cursar algumas disciplinas na Concordia University, em Montreal. "Era um sonho desde a época do ensino médio", lembra.
Durante quatro meses, Cláudia teve aulas na faculdade John Molson School of Business. "Foi uma época de muito aprendizado. Além de ter de me adaptar às pessoas e à cultura, eu estudava muito, para não deixar passar nada", conta. Para aproveitar ao máximo a temporada no exterior, os estudantes costumam realizar o intercâmbio acadêmico durante o terceiro ano da faculdade.
Segundo João Felipe Elias, da Divisão de Cooperação Internacional (ARII) da PUC-SP, esse é o período mais indicado porque, para viajar, o aluno já deve ter um conhecimento básico em sua área de formação. "A maioria das instituições estrangeiras também exige que o intercambista já tenha concluído ao menos dois anos de seu currículo na instituição de origem", diz.

Aparelho eletrônico pode ser proibido em salas de aula

O Projeto de Lei 2806/11, do deputado Márcio Macêdo (PT-SE), pode proibir o uso de aparelhos eletrônicos que não sejam usados em atividades em salas de aula, de acordo com a Agência Câmara. A lei vale para todas as instituições de ensino, do básico ao superior.

A proposta pretende vetar o uso de eletrônicos como celulares, por exemplo, caso professores e diretoria da escola considerem que eles não são relacionados às atividades didáticas e pedagógicas realizadas durante as aulas.
Segundo Macêdo, o projeto foi baseado em um outro de 2007 que proibia apenas celulares em salas. Ele foi expandido para todos os tipos de aparelhos portáteis “que desviam a atenção do aluno do trabalho didático desenvolvido pelo professor”.
O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Educação e Cidadania, de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Mais em: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2012/01/20/aparelhos-eletronicos-podem-ser-proibidos-em-salas-de-aula/

Para lidar com geração Z, professor recorre às redes sociais

É findada a era em que professores, frente a um quadro negro abarrotado de informações, falavam sem parar a uma turma concentrada e silenciosa. Atualmente ocupando as classes de ensino fundamental e médio, a "geração Z" acabou com o reinado das aulas expositivas. Já não basta intercalar conteúdo e exercícios: para atrair a atenção dos jovens, a tecnologia é a principal aliada dos professores.
Lecionando química há 15 anos, o professor e coordenador pedagógico do colégio Oficina do Estudante, de Campinas (SP), Anderson Dino, conhece bem as características da geração, formada por nascidos a partir da segunda metade da década de 1990. "Eles são multimídia, fazem muitas coisas ao mesmo tempo. Estudam com o celular na mão e o Facebook aberto, enquanto ouvem a conversa dos pais e fazem carinho no cachorro com o pé", exemplifica.
Render-se ao perfil mais agitado dos jovens foi a saída que Dino encontrou para conquistá-los logo no primeiro encontro. Hoje, o conteúdo de suas aulas pode ser encontrado em um blog e em suas contas de Facebook, Twitter, YouTube e Tumblr. "Eu crio tirinhas de humor e memes (ilustrações cômicas que se propagam na rede) sobre química, converso com eles pelo bate-papo, gravo aulas e coloco no YouTube. Quando o professor faz essas coisas, os alunos respeitam", garante.

Senado pode decidir este ano se ensino fundamental público será em tempo integral

O poder público poderá ser obrigado a oferecer ensino fundamental em tempo integral. Pronta para ser votada em Plenário, essa proposta (PEC 94/03) muda dois artigos da Constituição e o Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, para que a mudança ocorra de forma gradual.

Autor do texto, o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) o defende com o argumento de que as medidas sociais mais eficientes contra a criminalidade são a distribuição de renda e a educação. Ele considera urgente instalar-se no país a escola em tempo integral, providência que, em sua opinião, reúne “todas as qualidades das melhores iniciativas contra o analfabetismo, a miséria, a violência e a chaga do milênio, as drogas”.

Material escolar: sindicato de SP é investigado por recomendar aumento nos preços

O Simpa-SP (Sindicato do Comércio Varejista de Material de Escritório, Escolar e Papelaria do Estado de São Paulo e Região) e o presidente do sindicato, Antônio Martins Nogueira, estão sendo investigados por recomendar data, valores e percentuais de aumento dos preços de material escolar ao consumidor.
A determinadação partiu da SDE (Secretaria de Direito Econômico), do Ministério da Justiça, por meio do Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC).
O sindicato também terá de publicar em cinco jornais de grande circulação, por dois dias seguidos, a nota da secretaria que informa os afiliados da proibição de recomendar aumento nos valores dos produtos. O DPDC alertou os Procons de todo o país para que redobrem a atenção e o monitoramento de papelarias e lojas de revenda de materiais escolares.
Segundo o Ministério da Justiça, a medida preventiva foi tomada após conhecimento de notícias veiculadas pela imprensa em 21 de dezembro de 2011, dizendo que o Simpa-SP estaria recomendando que o varejistas repassassem para os preços dos produtos que compõem a lista de material escolar o índice da inflação no período.

Bullying na internet é problema global, mostra pesquisa

Mais de 10% dos pais ao redor do mundo afirmaram que seus filhos sofreram bullying na internet e quase um quarto conhece um jovem que já foi vítima das intimidações na web, segundo uma pesquisa da Ipsos/Reuters.

Mais de três quartos das pessoas questionadas na pesquisa global consideraram o ciberbullying diferente de outros tipos de perseguição e disseram que ele merece atenção especial e esforços de pais e de escolas. “Os dados mostram claramente um apetite entre pessoas ao redor do mundo por uma resposta direcionada ao ciberbullying”, disse Keren Gottfried, da empresa de pesquisas Ipsos, que conduziu a pesquisa.
Ela acrescentou, contudo, que depende dos educadores agir de acordo com essa demanda. A pesquisa online, que englobou mais de 18 mil adultos em 24 países, dos quais 6,5 mil são pais, mostrou que o veículo mais utilizado para o ciberbullying são sites de redes sociais como o Facebook, citado por 60% das pessoas.

Governo quer mandar 10 mil estudantes brasileiros para o Reino Unido em 4 anosGoverno quer mandar 10 mil estudantes brasileiros para o Reino Unido em 4 anos

Uma parceria entre os governos brasileiro e britânico quer enviar 10 mil estudantes brasileiros para o Reino Unido nos próximos quatro anos. O número foi dito hoje pelo ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e por seu colega britânico William Hague.
Antes da entrevista, os dois chanceleres almoçaram com o ministro Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia) e trataram do assunto.A parceria faz parte do programa Ciência sem Fronteiras, que o governo federal lançou com objetivo de facilitar estudos de brasileiros no exterior.
O chanceler britânico fica no Brasil até esta quinta-feira (19), quando irá ao Rio de Janeiro e terá encontro com o governador Sérgio Cabral (PMDB).

EAD sem fronteiras: é possível encontrar cursos de primeira linha -e grátis- na internet

Há dez anos, o MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma das mais respeitadas instituições de ensino superior dos Estados Unidos, decidiu publicar gratuitamente na internet o conteúdo de seus cursos. A iniciativa inspirou outras universidades a fazer o mesmo. Hoje, o consórcio OCW (OpenCourseWare) reúne instituições de ensino superior de 46 países, com conteúdo em 18 idiomas diferentes. Em português, é possível encontrar cursos como “Introdução à Administração Estratégica” e “Intermediação em Investimentos Financeiros”.

Ao longo da última década, a plataforma foi acessada por mais de 100 milhões de usuários. Entre as 202 universidades que fazem parte da rede estão MIT, John Hopkins, Universidade da Califórnia, Universidade de Michigan, Instituto Tecnológico de Tóquio, Fundação Getulio Vargas, Universidade Politécnica de Madri e Paris Tech. Há ainda universidades que não fazem parte do grupo, mas disponibilizam suas aulas gratuitamente na internet (leia mais abaixo).
“Quem está interessado em um assunto mas não tem como objetivo tornar-se oficialmente um especialista –ou seja, não precisa de certificado– encontra um material de altíssimo nível para aprender”, afirma a consultora em educação Marta Maia, professora da FGV (Fundação Getulio Vargas). A FGV, a Unisul (Universidade do Sul da Santa Catarina), a Federal Rural de Pernambuco e a Universidade de Sorocaba são as opções brasileiras no consórcio.

Investimento público em educação chega a 5,1% do PIB em 2010

O investimento público direto em educação chegou a 5,1% do PIB (Produto Interno Bruto) em 2010. O patamar ficou praticamente estável já que, em relação ao ano anterior, o crescimento foi de 0,1 ponto percentual. Os dados foram divulgados hoje (19) pelo Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais). A maior parte dos recursos – 4,3% do PIB – foi aplicada na educação básica, etapa que compreende a educação infantil, o ensino fundamental e o médio. O investimento no ensino superior correspondeu a 0,8% do PIB.
Apesar de o maior montante dos recursos estar concentrado na etapa básica, o estudante do ensino superior é o que recebe o maior investimento proporcionalmente. Enquanto os governos municipais, estaduais e a União gastaram R$ 3.580 por aluno da educação básica, no ensino superior, o valor investido por matrícula foi cinco vezes maior: R$ 17.972. Todos os dados se referem a 2010. Apesar da diferença, houve redução das disparidades já que em 2009 a razão era 5,2 vezes maior.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Garotas leem mais e melhor que os rapazes

As habilidades em leitura de garotas de 15 anos ultrapassam de longe a dos rapazes nessa mesma faixa etária em 74 países do mundo. Esse resultado tem sido confirmado em todas as edições do Programa Internacional de Ava­­lia­­ção de Estudantes (Pisa), um estudo da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) que analisa a cada três anos a qualidade e a eficiência de sistemas escolares em países que representam 90% da economia mundial.
As jovens superam os garotos nos testes de leitura desde 2000, sendo que na média geral a diferença a favor delas em 2009, últimos dados do Pisa, foi de 39 pontos. Eles, por outro lado, vencem em Matemática e Ciências, com 15 e 4 pontos a mais, nessa ordem. Participaram da pesquisa 470 mil estudantes, dos quais 20 mil eram brasileiros.


Análise

Os resultados do Pisa se unem a outros levantamentos que comprovam a existência de diferenças de aprendizagem entre meninos e meninas. Ainda que se tente explicar o fato a partir de peculiaridades biológicas e psicológicas de cada um dos sexos, especialistas admitem que ainda é preciso pesquisar mais para saber porque isso ocorre.
“A vantagem das meninas em leitura é o mais evidente. Há estudos que procuram entender esse resultado baseados em características biológicas, outros em fatores psicológicas e outros ainda indicam que talvez existam áreas de linguagem no cérebro que se desenvolvem mais cedo nas meninas. Existem ainda ensaios que estudam possíveis causas sociais, que perdem cada vez mais força”, afirma David Chadwell, consultor de escolas públicas nos Estados Unidos que separam meninos e meninas em algumas aulas.
As pesquisas costumam reiterar, no entanto, a grande interferência das diferenças biológicas entre os dois sexos. Elas são tão grandes que para Neide Noffs, diretora da faculdade de Educação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), os resultados do Pisa devem ser analisados com muita cautela. “Não dá para fazer uma comparação exata de meninos e meninas aos 15 anos, já que existem muitas diferenças orgânicas entre eles.” Ela exemplifica que, aos 13 anos, as garotas já estão mudando de corpo, enquanto os rapazes estão com os hormônios em outras fases.
“Isso faz com que as meninas sintam antes uma mudança de responsabilidade, com a maior necessidade de compreensão do mundo, enquanto que os meninos ainda não estão pensando nisso”, explica. “Por isso é importante perceber que não existe melhor ou pior, os dois sexos são diferentes e vivem experiências diferentes o que, com certeza, influenciam no seu desempenho nessas áreas”, insiste.

Educação segmentada pelo sexo

A constatação de altos índices de aprendizagem alcançados por meninos e meninas de 8 a 15 anos que estudam em escolas com turmas exclusivas para um sexo provocou o renascimento desse tipo de ensino em vários países. Como as diferenças significativas mostram-se próprias dessa faixa etária, as escolas voltam a ser mistas nos últimos anos do ensino médio. E, ao contrário do que se vê normalmente no Brasil, muitas das escolas estrangeiras não têm nenhuma motivação ideológica.
De acordo com David Chad­well, responsável por coordenar a abertura de mais de 100 escolas públicas não mistas na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, o objetivo é puramente pragmático. “Depois de atestar as vantagens do ensino para um só gênero, optamos por oferecer também essa opção para os pais interessados nesse tipo de educação. Em escolas mistas, a pedido dos pais e com a coordenação e apoio dos professores, implementamos algumas aulas só para meninos ou só para meninas”, explicou Chadwell, em entrevista por e-mail.
Na Europa, entidades favoráveis à educação separada, como a Easse (Associação Europeia de Educação para um Gênero, da sigla em inglês), reúnem escolas desse tipo em diversos países e publicam a cada ano novos levantamentos de desempenho e pesquisas de comportamento. Outras entidades começam a se preocupar com o fenômeno, como a Oidel (Organização Inter­nacional para o Desen­volvi­mento da Educação Livre), que concluiu em um estudo que entre as 50 melhores escolas do Reino Unido, 36 são de educação separada.
Evandro Faustino, presidente da Isep Consultoria Educacional em São Paulo, favorável ao que ele chama de “educação personalizada”, defende que existem muitas vantagens na separação dos sexos na sala de aula. “A educação por sexo [dos 8 aos 15 anos] ajuda a aproveitar melhor as etapas de desenvolvimento de cada um”, analisa.
Para o educador, os adolescentes não perdem nesse tipo de ensino. “Se houvesse uma separação efetiva em todos os ambientes, isso seria doentio, mas não é o que acontece. Na vida há muitas outras oportunidades de estar com o outro sexo e o custo-benefício para ambos na aprendizagem dessa forma é inegável”, continua. Entre as vantagens, o educador lista a possibilidade de trabalhar com métodos mais adequados a cada sexo.
Outros especialistas, no entanto, como Neide Noffs, diretora da faculdade de Educação da PUCSP, não acreditam que, a longo prazo, a educação separada seja a melhor.“A relação entre os gêneros ajuda a potencializar o que é bom de cada um e superar as diferenças”, afirma.

Mais em: http://www.gazetamaringa.com.br/online/conteudo.phtml?tl=1&id=1216153&tit=Garotas-leem-mais-e-melhor-que-os-rapazes

Uerj vai investigar se professor favoreceu orientandos em banca de concurso para docente

A Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) decidiu nesta quinta-feira (19) investigar uma denúncia de que um professor teria favorecido dois de seus orientandos em uma banca para a seleção de novos docentes para o curso de medicina.
Segundo o médico e professor Raphael Câmara, que ficou em quarto lugar no certame, os dois primeiros classificados são orientandos do presidente da comissão organizadora, professor Marco Aurélio Pinho de Oliveira, chefe do departamento de ginecologia da Uerj. Além disso, o pai de Oliveira, docente aposentado da instituição, participou da banca.
A seleção foi feita preencher duas vagas de professor adjunto de ginecologia/obstetrícia e era preciso ter, no mínimo, doutorado na área. O salário previsto chega a R$ 5.294,08, por uma jornada de 40 h semanais.
“Denunciei por e-mail ao Ministério Público, na Ouvidoria, antes de o concurso terminar. Parece que minha queixa foi para a [Promotoria da] Infância e Juventude, uma confusão que fizeram por lá, ainda não obtive nenhuma resposta” afirma o médico.

Governo da Paraíba fecha 188 escolas de ensino fundamental e médio

O governo da Paraíba fechou 188 escolas de ensino fundamental e médio no fim do ano passado, o que representa 20% do total de escolas estaduais. Na capital, João Pessoa, 11 unidades encerraram as atividades. A medida visa corrigir problemas e irregularidades encontradas na rede, como escolas vazias ou com menos de 20 alunos, segundo a secretária executiva da Educação, Márcia Lucena.

Segundo a pasta, alunos de escolas fechadas serão redirecionados para a unidade mais próxima de casa. Ainda de acordo com a secretaria, não faltarão vagas, já que as escolas desativadas tinham poucos alunos.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Paraíba é contra a forma como a mudança foi feita. O diretor Paulo Tavares diz que os professores não foram avisados e que docentes que tinham contratos temporários, com vigência até dezembro de 2011, não sabem se serão convocados novamente neste ano. Hoje, o sindicato fará uma assembleia para decidir se haverá paralisação.

Mais em: http://jornaldaparaiba.com.br/noticia/75186_governo-da-paraiba-fecha-188-escolas-de-ensino-fundamental--e-medio

Para especialista, ritmo de ampliação dos investimentos em educação diminuiu

O Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) divulgou hoje (19) os dados sobre o investimento público direto em educação em 2010. O levantamento mostra um pequeno crescimento em relação a 2009 – eles passaram de 5% para 5,1% do PIB (Produto Interno Bruto). Mas, para o sociólogo e coordenador-geral da Campanha Nacional pelo Direito à Educação, Daniel Cara, os números indicam uma diminuição no ritmo do aumento dos recursos para o setor.
“O esperado era 0,2%, essa era a média dos últimos cinco anos. Isso significa que o ritmo dos investimentos diminuiu o que é preocupante. Os dados mostram que acendeu uma luz amarela”, disse. O número divulgado hoje pelo Inep significa que somando todos os recursos gastos por municípios, Estados e a União, em educação, o total investido é equivalente a 5,1% do PIB brasileiro.
Desde o início da série histórica produzida pelo instituto, o patamar do investimento público em relação ao PIB passou de 3,9%, em 2000, para 5,1%, em 2010. Isso representa que, em uma década, o Brasil ampliou em 1,2 ponto percentual do PIB os recursos aplicados em educação. De 2002 a 2005, observou-se um período de queda e, em seguida, de estagnação dos investimentos em comparação ao PIB. A partir de 2005, começa uma tendência de aumento dos gastos com educação. Entre 2005 e 2006 o crescimento foi 0,4 ponto percentual – o melhor da série histórica.

Faculdades não podem cobrar taxas por emissão de documentos

Foi aprovado nesta terça-feira, 17, o pedido de liminar solicitado por meio de ação civil pública pelo MPF-GO (Ministério Público Federal em Goiás) contra a cobrança de taxas abusivas por faculdades em Goiás. Conforme a decisão, as instituições de ensino superior do Estado não devem cobrar dos alunos taxas por emissão de quaisquer documentos em primeira via, que tenham por fim informar ou comprovar a situação acadêmica dos estudantes.

As faculdades Alfredo Nasser, Unifan e Fanap receberam juízo de desfavor da procuradora da república Mariane Guimarães, autora da ação do MPF. Caso as instituições descumpram a decisão podem ser multadas em R$ 1 mil, para cada caso registrado. Alunos de outras instituições de ensino que sejam vítimas das cobranças indevidas devem procurar o MPF.

Documentos isentos de taxa

Diploma, histórico escolar, certidão de notas, declaração de dias de provas, declaração de horário, declaração de estágio, plano de ensino, certidão negativa de débito na biblioteca, declaração de disciplinas cursadas ou de conteúdo programático, declaração de transferência, certidão para colação de grau, certidão de conclusão de curso, segunda chamada de prova (por motivo justificado), atestado de vínculo e quaisquer outros documentos da mesma natureza.

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9359

Escolas municipais e CEUs vão ganhar internet sem fio em SP

A Secretaria Municipal de Educação começa a implantar a partir de fevereiro um projeto que vai levar internet sem fio para as escolas e Centros Educacionais Unificados (CEUs) e fornecer às unidades 8 mil tablets, além de notebooks. Os equipamentos pertencerão às escolas, e não aos alunos. Cada tablet custará aos cofres municipais R$ 1,1 mil.

Até o final deste primeiro semestre, todas as 536 escolas municipais de educação fundamental (EMEFs) deverão ganhar os equipamentos, além da internet sem fio, segundo a secretaria. O investimento no projeto até agora foi de R$ 52,7 milhões.
Nos 45 CEUs, a internet wireless chega em março. A comunidade também poderá levar os seus computadores para usufruir da rede sem fio.
Outra novidade a ser implantada já a partir do primeiro bimestre de aulas é a participação dos alunos em uma espécie de rede social da rede municipal de ensino. Os alunos terão à disposição jogos educativos virtuais em português e matemática e criarão avatares para poder interagir com seus colegas de classe. Os pais também poderão participar, pois terão senhas para acompanhar o aprendizado dos filhos.

Mais em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/01/escolas-municipais-e-ceus-vao-ganhar-internet-sem-fio-em-sp.html

Criança 'inflaciona' e 'turbina' a lista de material escolar

Mochila estampada com princesas, estojo com personagens do filme do momento, cola com gliter. Nas prateleiras de lojas que vendem material escolar, as tentações para as crianças são muitas.
Por isso, levá-las na hora das compras pode pesar, e bastante, no bolso dos pais.
Aproveitando a temporada de compra de material e a volta às aulas, a partir dessa segunda-feira, a Folha convidou uma estudante de 10 anos para um experimento.
Com a lista de uma escola tradicional de São Paulo em mãos, a reportagem levou Natália de Albuquerque do Amaral às compras.
Ela foi orientada a escolher o que quis, sem precisar olhar os preços. A única regra era seguir a lista da escola.
Ao mesmo tempo, a reportagem também simulou outra compra, contendo produtos similares, mas com os valores mais em conta.
Resultado: a cesta da menina ficou o triplo do valor da outra, onde havia apenas os materiais mais baratos; R$ 429,51, contra R$ 159,87.
No final, a estudante foi autorizada a selecionar itens de fora da lista da escola. Aqueles que viu na prateleira e insistiria com a mãe para levar.
Foram dez produtos, entre eles uma garrafinha com personagem de desenho animado, adesivos coloridos e tintas fluorescentes. A conta final subiu para R$ 614,98.
"Nossa, se fosse de verdade minha mãe ficaria bem brava", divertiu-se Natália no caixa, após ver o resultado.
A escolha dela foi baseada na beleza dos itens, explicou. De preferência, os que continham a estampa de algum tipo de animal, paixão dela.
A tesoura colorida custou R$ 9,99; a mais barata, toda preta e de melhor qualidade, R$ 1,99; o lápis de cor, que vinha com um estojinho, R$ 39,90; um sem estojo, R$ 2,6.

Piso nacional de salários é um dos primeiros compromissos

O compromisso com o piso nacional de salário dos professores da educação básica foi um dos primeiros temas abordados pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, assim que recebeu o cargo de Fernando Haddad, nesta terça-feira, 24, no auditório do MEC.

No discurso, ele informou que pretende iniciar um diálogo amplo para que os estados e municípios assegurem a implantação do piso nacional, a melhoria da remuneração e das condições de trabalho do magistério e das carreiras da educação.
Outro tema que será objeto de atenção do ministro é o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), lançado em 2011. Segundo Mercadante, o Pronatec dará novo impulso ao ensino técnico, à qualificação profissional e abertura de oportunidades de emprego para os jovens. “Esse será um dos mais importantes objetivos estratégicos de minha gestão.”
No campo do ensino superior, ele destacou a expansão do Programa Universidade para Todos (ProUni), que alcançou a marca de 1 milhão de bolsas de estudos, e o programa Ciência sem Fronteiras, este lançado em 2011. O Ciência sem Fronteiras, disse o ministro, está distribuindo 100 mil bolsas de estudos de graduação, doutorado e pós-doutorado para que os mais destacados brasileiros aperfeiçoem sua formação nas melhores universidades do mundo.”O programa já é um sucesso”, disse.

Alunos de escolas públicas serão examinados por equipes de saúde a partir de março

As condições de saúde de 11 milhões de estudantes de escolas públicas brasileiras serão avaliadas por médicos, enfermeiros e dentistas das unidades básicas de Saúde a partir de março. Os profissionais estarão em 50 mil escolas de 2.000 municípios do país.
“Muitas vezes, um problema de saúde, se não for identificado, pode atrapalhar o rendimento escolar”, disse a presidente Dilma Rousseff no programa de rádio Café com a Presidenta. Ela acrescentou que o governo deverá ainda envolver os pais no combate à obesidade infantil,problema que afeta um quinto das crianças brasileiras. “Reduzindo a obesidade infantil, vamos prevenir outras doenças que podem ocorrer no futuro, como a hipertensão e o diabetes”, explicou.
Dilma Rousseff destacou também as alterações no programa de vacinação infantil, que ocorrem a partir de agosto. A vacina contra a pólio, conhecida como paralisia infantil, será injetável nas duas primeiras doses para bebês e crianças. “Há 22 anos não registramos nenhum caso de paralisia infantil transmitido no país, mas a pólio ainda existe em 24 países. Como as pessoas viajam de lugar para outro e podem trazer o vírus, precisamos manter nossas crianças protegidas”, destacou Dilma.

“O Google está destruindo nossa memória”, afirma estudo

Professores de psicologia da Universidade de Columbia, Universidade de Wisconsin-Madison e da Universidade de Harvard, todas nos EUA, fizeram uma descoberta que, em um mundo todo conectado, pode deixar muitas pessoas assustadas. Eles descobriram que a ferramenta de busca do Google está destruindo nossa memória.

Basicamente, “estamos nos tornando simbióticos com as ferramentas de computador, crescendo dentro de sistemas interconectados que fazem com que nos lembremos menos da informação em si, e mais de onde podemos achá-la”, segundo a pesquisa.

Dilma promete que haverá duas edições do Enem em 2013

Menos de uma semana depois de cancelar a edição do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em abril, o governo afirma agora que realizará em 2013 os prometidos dois exames. A presidente Dilma Rousseff disse nesta segunda-feira que o método está em permanente aprimoramento.
"Nós avaliamos que melhoramos e vamos melhorá-lo ainda mais e fazer depois, no ano que vem, duas edições. Isso, em concordância com o ministro e por sugestão do ministro", disse, em referência a Fernando Haddad, que deixa o cargo nesta terça-feira (24) para concorrer à Prefeitura de São Paulo.

A estreia das duas edições do Enem em um único ano estava prevista para ser neste semestre. Uma portaria de maio do ano passado do Inep, órgão ligado ao Ministério da Educação e responsável pelo exame, apontou que as provas do primeiro semestre seriam nos dias 28 e 29 de abril.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Ler livros e fazer quebra-cabeças reduz proteína relacionada com Alzheimer

As pessoas que mantêm o cérebro ativo durante toda a vida com atividades cognitivamente estimulantes como leitura, escrita e jogos têm menores níveis de proteína beta amiloide, vinculada com o Mal de Alzheimer, indicou um estudo publicado na edição digital da revista Archives of Neurology.

A proteína em questão forma placas senis no cérebro dos pacientes com Alzheimer ao concentrar-se e afetar a transmissão entre as células nervosas do cérebro.
Embora estudos anteriores já tenham sugerido que realizar atividades mentais poderia contribuir para evitar o Alzheimer na idade adulta, esta nova pesquisa identifica o fator biológico, o que pode ajudar a desenvolver novas estratégias para os tratamentos.
"Mais que simplesmente proporcionar resistência ao Mal de Alzheimer, as atividades de estímulo do cérebro podem afetar um processo patológico primário da doença", indicou um dos principais envolvidos no estudo, William Jagust, professor do Instituto de Neurociência da Universidade da Califórnia.

SP faz distribuição de aulas e recorre sobre jornada de professores

A Secretaria da Educação de São Paulo aplicou nesta segunda-feira seu plano inicial de distribuição de aulas aos professores de educação básica, apesar de a Justiça ter determinado alteração no sistema.

Liminarmente (provisoriamente), a Justiça determinou que o Estado aumente a jornada extraclasse aos professores, o que garante mais tempo para atividades como preparação de atividades.
A gestão Geraldo Alckmin (PSDB), porém, não adotou essa lógica, alegando que foi notificada apenas hoje e que tem 48 horas para segui-la. Ao mesmo tempo, o governo recorreu da decisão.
Para a Apeoesp (sindicato docente), a pasta cometeu uma "ilegalidade".
Caso a secretaria não consiga reverter a liminar, o processo de distribuição (atribuição) de aulas poderá ter de ser refeito. A rede possui cerca de 200 mil professores.

Justiça suspende compra de pênis de borracha e vulvas de silicone para universidade no Piauí

A Justiça do Piauí suspendeu na segunda-feira (23) a compra de um edital de licitação para compra de material pela Uespi (Universidade Estadual do Piauí), A decisão foi tomada nesta segunda-feira (23) e levou em conta denúncias de irregularidades no processo e do número de produtos a serem adquiridos. Entre os itens que poderiam comprados por meio de pregão, estão até 2.000 pênis de borracha, 1.500 seios de borracha, pano e silicone, além de 500 vulvas de silicone. Os pênis seriam de quatro modelos e diferentes tamanhos, três tamanhos de seios.

O edital trata ainda que seriam licitados 150 mil climatizadores, 50 mil portas, 500 malas de rodinhas e 500 sacolas especiais. Outro item que chama a atenção é compra de 50 mil armários em aço para armazenamento de notebooks –cada um com capacidade para guardar 40 computadores. Todas as compras foram suspensas.
A suspensão ocorreu depois que um grupo de empresários pediu à promotoria de Justiça da Vara dos Feitos da Fazenda de Teresina que fossem investigados supostos direcionamentos fraudulentos no processo de licitação para escolha da empresa vencedora do certame. Segundo os empresários, havia excessos de aquisição de material, além de exigências administrativas para que nenhuma empresa do Piauí se enquadrasse para entrar na disputa.
O juiz da 2ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública de Teresina, Reinaldo Araujo Magalhães Dantas, acatou a denúncia do MP (Ministério Público Estadual) e determinou a imediata suspensão do pregão. O magistrado ainda estipulou a multa diária entre R$ 500 e 50 mil, caso a ordem seja descumprida.

Justiça suspende liminar que permitia que alunos vissem redações do Enem 2011 corrigidas

O TRF-5 (Tribunal Regional Federal) suspendeu nesta terça-feira (24) a liminar que permitia que todos os candidatos vissem as redações do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011 corrigidas.
Na decisão, o presidente do tribunal, Paulo Roberto de Oliveira, afirmou que "saltam aos olhos a mais aparente politização das questões relativas ao Enem. Se, de um lado, o exame ainda não ostenta – é fato a se lamentar – a qualidade operacional desejada, de outro não pode ser ignorado o descuido – inexiste palavra mais amena para dizê-lo – com que vem sendo judicialmente combatido".

SP adota intervalo como atividade extraclasse para professores

Após uma liminar da Justiça obrigar o governo de São Paulo a aumentar a jornada extraclasse dos professores, seguindo o que determina a Lei Nacional do Piso, foi publicada no Diário Oficial do Estado desta sexta-feira uma resolução que transforma o intervalo de dez minutos entre uma aula e outra em atividades como preparação de aulas e correção de trabalhos. Para atingir o que determina a lei, o governo ainda decidiu reduzir uma aula da carga horária dos educadores.
A Lei do Piso, sancionada pelo então presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2008, prevê que, além do pagamento de um mínimo de R$ 1.187 (valores atualizados em 2011), um terço da carga horária dos professores deve ser destinada a atividades fora da sala de aula. Na última quarta-feira, a Vara da Fazenda Pública da Justiça deu um prazo de 72 horas para que o governo Geraldo Alckmin cumprisse a lei, prazo que se encerraria no sábado.
Segundo a Secretaria da Educação, as horas correspondentes a um terço da jornada total deverão ser cumpridas em atividades pedagógicas na escola, como reuniões de trabalho e atendimento a pais de alunos, ou em local de livre escolha, para a preparação de aulas e correções de provas e tarefas. "Ao elaborar a nova distribuição do horário de trabalho de nossos professores, tivemos como foco não só adequar a jornada do magistério à lei federal, mas, acima de tudo, também proporcionar aos educadores da rede estadual de São Paulo mais tempo para o desempenho de atividades voltadas à melhoria do aprendizado dos alunos", disse o secretário Herman Voorwald.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) não concorda com a proposta do governo. Segundo a presidente da entidade, Maria Izabel Azevedo Noronha, o governo só apresentou essa proposta para tentar "enganar" a Justiça. "Eles estão criando uma jornada de 48 aulas semanais, que não existe em lugar nenhum. Vamos apresentar nossos argumentos ainda hoje ao juiz, e acreditamos que ele não vai aceitar essa proposta, que não respeita a lei nacional", disse. Para o sindicato, deveriam ser transferidas sete aulas semanais para atividades extraclasse, e não apenas uma como propõe o governo.

O que diz a resolução do governo

De acordo com a Secretaria de Educação, até o ano passado o professor com jornada diurna de 40 horas passava 27,5 delas em classe, o que correspondia a 33 aulas. Outras sete horas eram voltadas para as atividades extraclasse. As 5,5 horas restantes estavam em uma resolução que determinava que os professores tivessem 10 minutos no período diurno e 15 minutos no noturno - no intervalo entre as aulas - para preencher o caderno de chamada, entre outras atividades.
Essa resolução foi revogada com a medida publicada hoje no Diário Oficial, passando a contar as 5,5 horas ao tempo extraclasse. Essa medida, somada a redução de uma hora de aula, deixa o professor com uma jornada de 32 aulas em sala (26 horas e 40 minutos) e o equivalente a 16 horas (13 horas e 20 minutos) para preparação dos conteúdos e reuniões.
Para a presidente do sindicado, a oficialização das 5,5 horas de intervalo como extraclasse é uma forma de "burlar a lei". "Esse tempo de intervalo não serve para nada. O professor precisa se deslocar de uma sala para outra, não tem como fazer mais nada", diz Maria Isabel.
A secretaria disse que na prática não há intervalo entre as aulas, então esses 10 minutos "não compõem tempo de trabalho cumprido em classe". Ainda de acordo com o órgão, a redução de uma hora-aula custará anualmente cerca de R$ 330 milhões à pasta e pode requerer a contratação de mais 10 mil professores para este ano letivo.

Mais em: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5568049-EI8266,00-SP+adota+intervalo+como+atividade+extraclasse+para+professores.html

Mercadante anuncia programa de alfabetização de crianças de até oito anos de idade

Em seu primeiro discurso após assumir o Ministério da Educação nesta terça-feira (24), o ministro Aloizio Mercadante anunciou um programa de alfabetização de crianças de até oito anos de idade -o "Alfabetização na Idade Certa".

“Temos de ter consciência que se uma criança não aprende a ler e a escrever até no máximo oito anos de idade, todo o processo de aprendizado no futuro fica comprometido. O custo, depois, de você recuperar pedagogicamente é muito alto e o risco é muito grande. Nós perdemos essa criança e ela simplesmente abandonará a escola. Então nós vamos dar uma ênfase especial na alfabetização: as melhores salas de aula”, afirmou.
Mercadante também anunciou um programa de ensino para a área rural, que ele chamou de "Pronacampo", com materiais educativos ligados à realidade da população que vive no campo. “Você não pode levar, com material didático, para uma criança ou jovem que mora no campo, por exemplo, o ambiente cultural da cidade. Você tem de respeitar os valores, a especificidade. Você tem que dialogar, valorizar essa cultura”, afirmou.
De acordo com interlocutores do ministério, as duas iniciativas foram formuladas durante a gestão do antecessor de Mercadante, Fernando Haddad, que saiu do cargo para disputar a Prefeitura de São Paulo.

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