Maceió - A assessoria da Procuradoria da República em Alagoas informou hoje que o Ministério Público Federal em Arapiraca requisitou à Polícia Federal a abertura de um inquérito policial para apurar notícias de bullying contra um estudante da Escola Estadual Gentil de Albuquerque Malta, localizada no município alagoano de Mata Grande.
De acordo com o procurador da República Samir Nachef, a informação chegou ao MPF por meio do sistema de denúncias online. No entanto, o caso já havia sido noticiado pela imprensa local, inclusive com a divulgação de um vídeo em que a vítima aparecia sendo espancado e ameaçada por outro colega.
O rapaz espancado foi submetido a uma sessão de nove tapas no rosto. As imagens mostraram ainda que outros alunos zombaram da vítima e mandaram que ele dançasse a música da cantora Lady Gaga, só porque o garoto havia assumido sua condição de homossexual.
"Devido à veiculação das imagens da violência na internet, o Ministério Público Federal é competente para atuar no caso. Por isso, com respaldo fundamento na Constituição Federal e na Convenção Internacional sobre o Direito da Criança, promulgada em 21 de novembro de 1990 (Decreto 99710/90), requisitamos a abertura do inquérito", explicou o procurador da República, que vai aguardar a conclusão do inquérito para tomar as demais providências cabíveis.
Crédito: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/04/15/mpf-investiga-denuncia-de-bullying-em-escola-de-al.jhtm
A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"
sábado, 16 de abril de 2011
Motorista de transporte escolar deixa crianças em rodovia
Dois estudantes, de oito e nove anos de idade, foram deixados à beira da BR-153 em São José do Rio Preto (a 438 km de SP). O motorista do ônibus escolar, que deveria levá-los até a porta de casa após a aula, se irritou com as brincadeiras dos meninos e os forçou a descer antes do previsto.
O caso aconteceu no início da tarde de ontem e foi registrado em boletim de ocorrência.
Marli da Silva, 48, avó do garoto de oito anos, disse que o neto caminhou um quilômetro até em casa e que chegou chorando, sujo e assustado.
Segundo ela, o menino disse que foi empurrado para fora do ônibus junto com o colega e que ambos caíram às margens da BR-153.
Silva diz que o motorista se irritou quando o neto e o colega contavam piadas e um empurrou o outro. O motorista, segundo a delegacia de Rio Preto, entendeu o gesto como uma agressão entre os garotos e os deixou na pista.
Rita Ribeiro, 52, avó do menino de nove anos, diz que o motorista já havia ameaçado deixar outras crianças na rua por causa de bagunça.
Hoje, nenhum dos garotos foi à escola, dizem as famílias.
É crime submeter criança ou adolescente a vexame ou constrangimento, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. A pena é de detenção de seis meses a dois anos.
O serviço de transporte escolar é municipal e o motorista não tem auxiliares, de acordo com a prefeitura, que afastou o motorista e vai apurar o caso.
Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/903272-motorista-de-transporte-escolar-deixa-criancas-em-rodovia.shtml
O caso aconteceu no início da tarde de ontem e foi registrado em boletim de ocorrência.
Marli da Silva, 48, avó do garoto de oito anos, disse que o neto caminhou um quilômetro até em casa e que chegou chorando, sujo e assustado.
Segundo ela, o menino disse que foi empurrado para fora do ônibus junto com o colega e que ambos caíram às margens da BR-153.
Silva diz que o motorista se irritou quando o neto e o colega contavam piadas e um empurrou o outro. O motorista, segundo a delegacia de Rio Preto, entendeu o gesto como uma agressão entre os garotos e os deixou na pista.
Rita Ribeiro, 52, avó do menino de nove anos, diz que o motorista já havia ameaçado deixar outras crianças na rua por causa de bagunça.
Hoje, nenhum dos garotos foi à escola, dizem as famílias.
É crime submeter criança ou adolescente a vexame ou constrangimento, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente. A pena é de detenção de seis meses a dois anos.
O serviço de transporte escolar é municipal e o motorista não tem auxiliares, de acordo com a prefeitura, que afastou o motorista e vai apurar o caso.
Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/903272-motorista-de-transporte-escolar-deixa-criancas-em-rodovia.shtml
UFMG vai investigar suposto ataque homofóbico durante festa de calouros
A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais) anunciou nesta sexta-feira (15) que vai investigar um suposto ataque contra casais homossexuais durante a "calourada" do curso de letras. As agressões teriam ocorrido no começo do mês.
Em e-mail enviado ao Gudds! (Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual), uma das vítimas conta que ele e o companheiro foram agredidos. “Um cara negro, por volta de 1,90m de altura, começou a nos xingar. Eu perguntei se ele estava louco, porque nos agrediu sem nenhum motivo”, conta um dos participantes da festa.
Segundo ele, o agressor deu um chute no seu companheiro e ainda os chamou de “loucos” e que “deveriam parar de fazer isso”. O estudante afirma que procurou sair de perto do suspeito e reclamou ainda de que pessoas em volta nada fizeram para ajudá-los.
“Todos presenciaram o que aconteceu e absolutamente ninguém se prontificou a nos ajudar. Poderia ter sido muito pior, porque o cara se contentou só com um chute. Se ele resolvesse continuar a agressão provavelmente nós sairíamos muito machucados da situação”, relata.
De acordo com Daniel Arruda Martins, membro do grupo de defesa da diversidade, houve ainda relatos informais de que o homem teria ameaçado ou agredido outras pessoas. (Continua)
Incidentes "recorrentes"
Segundo Daniel Martins, incidentes homofóbicos na universidade são "recorrentes". Ele acusou a reitoria de ser condescendente em relação aos episódios. Como exemplo, Martins descreve a atitude de alunos veteranos dos cursos de engenharia que, segundo ele, obrigam calouros a entoar, em frente ao prédio da FAFICH (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG): “1,2,3,4, na FAFICH só tem v.....). 4, 3, 2,1, eles dão para qualquer um”.
Martins afirma que tem gravado as ocorrências e levado ao conhecimento da reitoria.
O diretor Luiz Knauer reconhece haver problema no controle dos trotes feitos no campus, mas rebate acusação de que alguns sejam praticados com cunho homofóbico. “Os trotes da UFMG têm problemas, como todos os trotes das outras universidades, mas todos são acompanhados pela segurança e por algum diretor. O dois ou três trotes do semestre passado que tiveram cartazes ou brincadeiras, que lembrassem alguma atitude homofóbica, foram imediatamente retirados”, afirmou.
Segundo ele, os alunos veteranos do curso de engenharia foram alertados sobre possíveis punições.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/15/ufmg-vai-investigar-suposto-ataque-homofobico-durante-festa-de-calouros.jhtm
Em e-mail enviado ao Gudds! (Grupo Universitário em Defesa da Diversidade Sexual), uma das vítimas conta que ele e o companheiro foram agredidos. “Um cara negro, por volta de 1,90m de altura, começou a nos xingar. Eu perguntei se ele estava louco, porque nos agrediu sem nenhum motivo”, conta um dos participantes da festa.
Segundo ele, o agressor deu um chute no seu companheiro e ainda os chamou de “loucos” e que “deveriam parar de fazer isso”. O estudante afirma que procurou sair de perto do suspeito e reclamou ainda de que pessoas em volta nada fizeram para ajudá-los.
“Todos presenciaram o que aconteceu e absolutamente ninguém se prontificou a nos ajudar. Poderia ter sido muito pior, porque o cara se contentou só com um chute. Se ele resolvesse continuar a agressão provavelmente nós sairíamos muito machucados da situação”, relata.
De acordo com Daniel Arruda Martins, membro do grupo de defesa da diversidade, houve ainda relatos informais de que o homem teria ameaçado ou agredido outras pessoas. (Continua)
Incidentes "recorrentes"
Segundo Daniel Martins, incidentes homofóbicos na universidade são "recorrentes". Ele acusou a reitoria de ser condescendente em relação aos episódios. Como exemplo, Martins descreve a atitude de alunos veteranos dos cursos de engenharia que, segundo ele, obrigam calouros a entoar, em frente ao prédio da FAFICH (Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFMG): “1,2,3,4, na FAFICH só tem v.....). 4, 3, 2,1, eles dão para qualquer um”.
Martins afirma que tem gravado as ocorrências e levado ao conhecimento da reitoria.
O diretor Luiz Knauer reconhece haver problema no controle dos trotes feitos no campus, mas rebate acusação de que alguns sejam praticados com cunho homofóbico. “Os trotes da UFMG têm problemas, como todos os trotes das outras universidades, mas todos são acompanhados pela segurança e por algum diretor. O dois ou três trotes do semestre passado que tiveram cartazes ou brincadeiras, que lembrassem alguma atitude homofóbica, foram imediatamente retirados”, afirmou.
Segundo ele, os alunos veteranos do curso de engenharia foram alertados sobre possíveis punições.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/15/ufmg-vai-investigar-suposto-ataque-homofobico-durante-festa-de-calouros.jhtm
No caminho do novo
O ano de 2011 é um novo marco na regulação da Educação a Distância (EAD) no Brasil. Em janeiro, o ministro da Educação, Fernando Haddad, anunciou o fim da Secretaria de Ensino a Distância (Seed), há 15 anos a principal instância de regulação e direcionamento da modalidade no país. As possíveis conseqüências da medida ainda são incertas, já que o MEC não se pronunciou oficialmente a respeito. Algo é certo, entretanto: apesar dos obstáculos a serem superados, a educação a distância começa a trilhar um caminho próprio, a sair da sombra e a influenciar o ensino presencial.
"Vivemos em um mundo onde a tecnologia muda o cenário dos ambientes de aprendizagem", atesta o coordenador do Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da Unesp, Klaus Schlünzen Junior.
O Brasil é o quinto maior país do mundo em conexão com a internet - são 81,3 milhões de usuários, de acordo com pesquisas de mercado. Ou seja, estudar virtualmente será cada vez mais comum.
O contexto da educação a distância no país - que desde 2003 tem um crescimento de matrículas maior do que o ensino presencial e tem sido usada como uma ferramenta de inclusão no ensino superior - mostra que a modalidade tem amadurecido e se firmado, inclusive dentro dos cursos presenciais, que podem oferecer 20% dos conteúdos a distância. Entretanto, a definição dos modelos pedagógicos, da regulação e do alcance dos cursos está longe de ser algo simples.
"A educação a distância é um fenômeno educacional novo, e a democratização da internet é muito recente. Nesse contexto, o Brasil precisa de muito mais para estar adaptado a esse ensino", avalia Jucimara Röesler, diretora da Unisul Virtual. "Mas o MEC tem buscado a fórmula", acredita.
"Vem aí uma geração digital que domina amplamente as tecnologias de informação e educação e que desenvolve, por natureza, o autodidatismo", acrescenta Jucimara, que comanda sete mil alunos, em 200 cidades no Brasil, na Unisul Virtual.
Um dos obstáculos, na opinião do segmento educacional, é a exigência da presencialidade em alguns momentos do curso. (Continua)
Crédito: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12743
"Vivemos em um mundo onde a tecnologia muda o cenário dos ambientes de aprendizagem", atesta o coordenador do Núcleo de Educação a Distância (NEaD) da Unesp, Klaus Schlünzen Junior.
O Brasil é o quinto maior país do mundo em conexão com a internet - são 81,3 milhões de usuários, de acordo com pesquisas de mercado. Ou seja, estudar virtualmente será cada vez mais comum.
O contexto da educação a distância no país - que desde 2003 tem um crescimento de matrículas maior do que o ensino presencial e tem sido usada como uma ferramenta de inclusão no ensino superior - mostra que a modalidade tem amadurecido e se firmado, inclusive dentro dos cursos presenciais, que podem oferecer 20% dos conteúdos a distância. Entretanto, a definição dos modelos pedagógicos, da regulação e do alcance dos cursos está longe de ser algo simples.
"A educação a distância é um fenômeno educacional novo, e a democratização da internet é muito recente. Nesse contexto, o Brasil precisa de muito mais para estar adaptado a esse ensino", avalia Jucimara Röesler, diretora da Unisul Virtual. "Mas o MEC tem buscado a fórmula", acredita.
"Vem aí uma geração digital que domina amplamente as tecnologias de informação e educação e que desenvolve, por natureza, o autodidatismo", acrescenta Jucimara, que comanda sete mil alunos, em 200 cidades no Brasil, na Unisul Virtual.
Um dos obstáculos, na opinião do segmento educacional, é a exigência da presencialidade em alguns momentos do curso. (Continua)
Crédito: http://revistaensinosuperior.uol.com.br/textos.asp?codigo=12743
Restos mortais de três inconfidentes vão para Ouro Preto após identificação
Durante décadas, aquela caixa encardida permaneceu esquecida em uma sala dos arquivos históricos do Itamaraty, no Rio de Janeiro. O desleixo, porém, não condiz com a importância do material que a pequena urna guardava: as ossadas de José Resende Costa, João Dias da Motta e Domingos Vidal Barbosa. Os nomes podem ser desconhecidos da maioria da população brasileira, mas esses homens foram personagens chave de um crucial capítulo da história do país. Os três, condenados ao degredo na África depois de participarem da Inconfidência Mineira, um dos principais movimentos separatistas do Brasil Colônia, tiveram seus corpos exumados e trazidos para o Brasil na década de 1930, quando, sem provas concretas de sua autenticidade, permaneceram esquecidos nos arquivos do órgão. A história dos três heróis começou a mudar nos anos 1980. O Itamaraty, ciente de que poderia estar abrigando de maneira precária os restos de personagens importantes da história brasileira, tentou transferir os ossos para o Museu da Inconfidência, que guarda em seu panteão os restos de outros 13 revolucionários. “Infelizmente eu tive que negar, pois não havia comprovação de que se tratava mesmo dos inconfidentes”, explica Rui Mourão, diretor do museu, em Ouro Preto (MG). Para botar fim à dúvida, os restos foram enviados em 1993 à equipe de medicina e odontologia legal da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). “A ideia inicial era a realização de exames de DNA que comprovassem a autenticidade da ossadas”, diz Mourão. No entanto, o material estava muito degradado. “Além disso, não havia parentes próximos dos três que pudessem servir de comparação”, conta o pesquisador da Unicamp Eduardo Daruge. Mesmo sem a possibilidade de fazer a comparação genética nem apoio específico para a pesquisa, o estudo das ossadas se tornou passatempo para Daruge. Quando ele não se dedicava às aulas e outras pesquisa na universidade, o estudioso buscava formas de encontrar a identidade dos ossos, que passaram a ficar sob sua guarda. “Uma das primeiras medidas foi limpar e separar o material. Havia muita terra e lixo dentro da caixa onde as três ossadas estavam guardadas”, relembra. O passo seguinte foi determinar a que tipo de pessoa os ossos pertenciam. Como os exames de DNA não eram uma opção, Daruge começou a montar um verdadeiro quebra-cabeças. Cada pedaço foi estudado anatomicamente e, pouco a pouco, ele organizou os esqueletos. “As peças foram analisadas para sabermos a que parte do corpo pertenciam. Depois, foram comparadas, para ver onde encaixavam”, conta. Nessa fase, a primeira dúvida foi sanada: tratavam-se, de fato, dos restos mortais de três homens. “Até aquela altura, não sabíamos nem se isso era verdade”, afirma Daruge. Densidade Quando morreram em Cabo Verde, onde cumpriram pena por terem participado da revolta liderada por Tiradentes (veja arte), os três homens tinham idades muito diferentes. Domingos tinha 32 anos; João, 49; e José, 70. A medida que se envelhece, a densidade dos ossos muda. Quanto mais velha a pessoa, mais densos são os ossos. “Então submetemos cada fragmento de osso à um exame de densitometria óssea. Um a um, os pedaços foram analisados e tiveram sua idade determinada”, completa o pesquisador. “Os exames mostraram que os fragmentos tinham exatamente a idade dos degredados”, conta. Diante das informações documentadas desde a década de 1930, quando os ossos foram repatriados, pesquisas históricas sobre os destinos dos três, além dos exames de densitometria foram suficientes para os pesquisadores se convencessem que se trata dos três inconfidentes. “Obviamente, em ciência, nunca se pode dizer que há 100% de certeza, mas diante de todos os dados que conseguimos coletar acreditamos que as ossadas são de José Resende Costa, João Dias da Motta e Domingos Vidal Barbosa”, afirma o especialista da Unicamp. Daruge decidiu ir além. Por conta própria, ele uniu as 144 peças que formam boa parte da face de José Resende Costa — cujo esqueleto estava mais bem preservado —, remontou o crânio e enviou tomografias em 3D do crânio à Inglaterra, onde técnicos da Royal University recriaram o rosto do inconfidente no computador. “Trata-se da única imagem da face de um inconfidente que temos”, conta Daruge. Na época da revolução, não existia fotografias, nenhum chegou a ser retratado e pinturas realistas. Mesmo os quadros de Tiradentes, cultuados nos livros de história, apresentam uma imagem diferente da real aparência dele. A partir do próximo dia 21, quando se comemora o Dia de Tiradentes, os restos dos três finalmente poderão repousar com os de outros 13 companheiros de revolução, no Panteão da Inconfidência. Apesar de mais um capítulo da história da inconfidência ter sido elucidado, muitos vazios ainda existem em relação ao movimento de luta pela independência. Dos 26 inconfidentes, 10 ainda não têm o paradeiro conhecido. Revolta reprimida A Inconfidência Mineira foi uma tentativa de revolta ocorrida em Ouro Preto, então capital de Minas Gerais, para libertar o Brasil da dominação colonial de Portugal. Foi realizada em 1789 por um grupo de 26 homens, motivados pelos altos impostos cobrados pela coroa portuguesa. Denunciados por Silvério dos Reis, foram presos. A maioria foi degredada para a África, mas Joaquim José da Silva Xavier, conhecido como Tiradentes, foi enforcado e esquartejado em 21 de abril de 1792.
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Justiça barra acesso à universidade por sistema de cotas
O Tribunal Regional Federal da Primeira Região considerou legítima as regras da Fundação Universidade Federal Piauí que barrou o ingresso na instituição pelo sistema de cotas de estudantes que frequentaram escolas particulares.Os estudantes, que tiveram o pedido de matrícula recusado por esse motivo, contestaram na Justiça a decisão da universidade. Mas o Tribunal entendeu que as regras, apresentadas já no edital do vestibular, estavam corretas.Os alunos, que concorreram a vagas para cursos de Licenciatura Plena em Geografia e Enfermagem, haviam estudado, por pequeno período e por meio de um sistema de bolsas, em escolas particulares. O tribunal, ao analisar a questão, afirmou que a política em favor de alunos da rede pública no vestibular é justificada.O secretário executivo da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), Gustavo Balduíno, conta que a restrição apresentada pela Universidade Federal do Piauí não é incomum. "Boa parte das instituições exige que o aluno, para concorrer a uma vaga pelo sistema de cotas, tenham cursado toda educação básica em escolas públicas", afirmou. As menos restritivas pedem apenas que alunos comprovem ter cursado o ensino médio. "Não há uma regra. Cada instituição tem autonomia para fixar suas regras e é muito salutar que isso seja assim", defendeu.
Crédito:http://www.istoe.com.br/noticias/data/133393_JUSTICA+BARRA+ACESSO+A+UNIVERSIDADE+POR+SISTEMA+DE+COTAS/
Crédito:http://www.istoe.com.br/noticias/data/133393_JUSTICA+BARRA+ACESSO+A+UNIVERSIDADE+POR+SISTEMA+DE+COTAS/
sexta-feira, 15 de abril de 2011
Doutorado em Museologia e Patrimônio inscreve para turma de 2011
O Programa de Pós-Graduação em Museologia e Patrimônio (PPG-PMUS/UNIRIO) abre edital para o preenchimento de até dez vagas para o curso de Doutorado 2011. As vagas estão divididas entre as linhas de pesquisa ”Museu e Museologia” e ”Museologia, Patrimônio e Desenvolvimento Sustentável” e se destinam a portadores de Diplomas de Mestre emitidos por Programas de Pós-Graduação oficialmente reconhecidos pelo MEC. As inscrições poderão ser feitas até o dia 16 de maio, diretamente pelo candidato ou seu procurador oficialmente autorizado, no Protocolo do Centro de Ciências Humanas e Sociais da UNIRIO (CCH – Av. Pasteur, 458, Urca), durante os dias úteis, nos horários das 10h às 12h e das 16h às 20h. O candidato também poderá optar por se inscrever pelo Correio, via Sedex. Neste caso, é necessário enviar, em um envelope, a documentação exigida no edital, e encaminhá-la para o endereço: Protocolo do Centro de Ciências Humanas e Sociais, Av. Pasteur, 458 – Urca / CEP 22290-240 – Rio de Janeiro – RJ. Outras informações pelos telefones: (21) 2542-12 83 / 2542-13 87. O processo seletivo para o Curso de Doutorado em Museologia e Patrimônio é composto por quatro etapas: Análise de documentos, homologação das inscrições e avaliação de projeto; Provas de compreensão de texto em língua estrangeira; Prova Oral; e Exame e pontuação do Curriculum Vitae do candidato. A análise de projeto e a prova oral são eliminatórias e as demais classificatórias. Confira o edital completo no documento a seguir.
Crédito: http://www.unirio.br/Conteudo/Noticias/Detalhes.aspx?id=9xM+/mA2VBI=
Crédito: http://www.unirio.br/Conteudo/Noticias/Detalhes.aspx?id=9xM+/mA2VBI=
Idioma pode ser extinto porque dois únicos falantes se odeiam
O ayapaneco era um idioma falado por milhares de pessoas por séculos, na região de Tabasco, no México. A língua sobreviveu à conquista dos espanhóis, guerras, enchentes e pestes, mas pode não conseguir passar por um desafio final: a briga entre os dois únicos falantes do idioma no mundo.
Segundo o jornal inglês "The Guardian", Manuel Segovia, 75 anos, e Isidro Velazquez, 69 anos, vivem a 500 metros de distância um do outro em Ayapa. No entanto, eles não se comunicam em ayapaneco porque, simplesmente, se odeiam.
“Quando eu era jovem todos falavam ayapaneco. Aos poucos, o idioma foi sumindo e, agora, acho que vai morrer comigo”, disse Segovia, que costumava bater papo no idioma com seu irmão, que morreu há dez anos.
Segovia continua conversando com a mulher e os filhos que não são bem fluentes em ayapaneco.
Para evitar a extinção do idioma, o linguista Daniel Suslak, na Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, pretende fazer um dicionário de ayapaneco, com a ajuda dos dois falantes turrões.
Além disso, o Instituto Nacional Indígena, do México, pretende organizar aulas de ayapaneco com Segovia e Velazquez, que terão de se entender para evitar a morte do idioma.
Crédito: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/04/14/idioma-pode-ser-extinto-porque-dois-unicos-falantes-se-odeiam.jhtm
Segundo o jornal inglês "The Guardian", Manuel Segovia, 75 anos, e Isidro Velazquez, 69 anos, vivem a 500 metros de distância um do outro em Ayapa. No entanto, eles não se comunicam em ayapaneco porque, simplesmente, se odeiam.
“Quando eu era jovem todos falavam ayapaneco. Aos poucos, o idioma foi sumindo e, agora, acho que vai morrer comigo”, disse Segovia, que costumava bater papo no idioma com seu irmão, que morreu há dez anos.
Segovia continua conversando com a mulher e os filhos que não são bem fluentes em ayapaneco.
Para evitar a extinção do idioma, o linguista Daniel Suslak, na Universidade de Indiana, nos Estados Unidos, pretende fazer um dicionário de ayapaneco, com a ajuda dos dois falantes turrões.
Além disso, o Instituto Nacional Indígena, do México, pretende organizar aulas de ayapaneco com Segovia e Velazquez, que terão de se entender para evitar a morte do idioma.
Crédito: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/04/14/idioma-pode-ser-extinto-porque-dois-unicos-falantes-se-odeiam.jhtm
Alunos filmam suposta agressão de professor no RS
Um grupo de alunos da 5ª série filmou o momento em que um professor, que aparenta estar nervoso, segura uma colega e a empurra até a carteira em uma escola em Passo Fundo (292 km de Porto Alegre), no RS.
O caso ocorreu nesta quarta-feira (13) pela manhã na escola estadual Anna Luísa Ferrão Teixeira. O vídeo da suposta agressão foi publicado no YouTube.
A menina, de 11 anos, afirma que havia muita conversa na sala de aula e que o problema ocorreu depois que uma colega falou que chamaria a diretora. Segundo a aluna, o professor, que dá aula de ciências naturais, estava irritado com a bagunça.
"Eu estava indo até o lixo e minha colega falou que ia lá na direção. Nisso, ela abriu a porta e o professor pensou que era eu, começou a me sacudir e pegou pelo pescoço. Ele já estava aflito por causa da turma e pegou o primeiro que viu pela frente. Era eu quem estava mais perto", diz.
A aluna conta que o vídeo foi feito escondido pelo celular e que, após o incidente, o professor ficou em frente à porta por cerca de cinco minutos para que nenhum aluno saísse. Ela diz que também foi ofendida pelo professor. "Ele disse que minha mãe não me dava educação."
Ao ver o vídeo, a mãe da menina foi à polícia e registrou um boletim de ocorrência. Segundo Rosali Facco, 38, essa não é a primeira vez que o professor agride a filha e outros alunos. "Ele já tinha dado um tapa no rosto dela um mês antes e puxado a orelha de outros alunos. Fomos chamados no colégio, mas ele disse que jamais faria isso e que também tinha filhos dessa idade. Ficou a nossa palavra contra a dele."
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
A Folha tentou localizar o professor, mas não conseguiu contato. De acordo com o delegado Mário Pezzi, responsável pelo caso, ele deve prestar depoimento na próxima semana.
A direção da escola não quis se manifestar. A Secretaria Estadual de Educação afirmou, por meio de nota, que está instaurando uma sindicância para avaliar a conduta do professor. Ele foi afastado de sua função até o fim das investigações.
Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/902766-alunos-filmam-suposta-agressao-de-professor-no-rs.shtml
O caso ocorreu nesta quarta-feira (13) pela manhã na escola estadual Anna Luísa Ferrão Teixeira. O vídeo da suposta agressão foi publicado no YouTube.
A menina, de 11 anos, afirma que havia muita conversa na sala de aula e que o problema ocorreu depois que uma colega falou que chamaria a diretora. Segundo a aluna, o professor, que dá aula de ciências naturais, estava irritado com a bagunça.
"Eu estava indo até o lixo e minha colega falou que ia lá na direção. Nisso, ela abriu a porta e o professor pensou que era eu, começou a me sacudir e pegou pelo pescoço. Ele já estava aflito por causa da turma e pegou o primeiro que viu pela frente. Era eu quem estava mais perto", diz.
A aluna conta que o vídeo foi feito escondido pelo celular e que, após o incidente, o professor ficou em frente à porta por cerca de cinco minutos para que nenhum aluno saísse. Ela diz que também foi ofendida pelo professor. "Ele disse que minha mãe não me dava educação."
Ao ver o vídeo, a mãe da menina foi à polícia e registrou um boletim de ocorrência. Segundo Rosali Facco, 38, essa não é a primeira vez que o professor agride a filha e outros alunos. "Ele já tinha dado um tapa no rosto dela um mês antes e puxado a orelha de outros alunos. Fomos chamados no colégio, mas ele disse que jamais faria isso e que também tinha filhos dessa idade. Ficou a nossa palavra contra a dele."
O caso está sendo investigado pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente.
A Folha tentou localizar o professor, mas não conseguiu contato. De acordo com o delegado Mário Pezzi, responsável pelo caso, ele deve prestar depoimento na próxima semana.
A direção da escola não quis se manifestar. A Secretaria Estadual de Educação afirmou, por meio de nota, que está instaurando uma sindicância para avaliar a conduta do professor. Ele foi afastado de sua função até o fim das investigações.
Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/902766-alunos-filmam-suposta-agressao-de-professor-no-rs.shtml
Alunos pagam por apostilas gratuitas em curso de idiomas na rede estadual de SP
Pelo menos duas unidades do CEL (Centro de Ensino de Línguas) -- uma no litoral e outra na capital paulista -- estão vendendo material didático que deveria ser distribuído gratuitamente. Criados pela Secretaria Estadual de Educação de São Paulo para atender alunos de baixa renda, os cursos ficam instalados dentro de escolas de ensino médio da rede.
Os centros aceitam apenas estudantes já matriculados na rede estadual, que podem estudar no contraturno idiomas como espanhol, inglês, francês e alemão.
Como mostra um vídeo obtido pelo UOL, a Escola Estadual Buenos Aires, em Santana, zona norte da capital paulista, chegou a montar um sistema em que tenta disfarçar a prática, apontada como criminosa e ilegal por advogados ouvidos – e tida como irregular pela própria pasta da Educação.
Especialistas e juristas ouvidos avaliaram que vários crimes foram praticados pelos envolvidos, como peculato (apropriação de bem público) e até estelionato (pois os alunos foram enganados). Além disso, houve uma falha administrativa, que infringiu o estatuto do servidor estadual.
“Acima de tudo, teoricamente, é uma violação ao princípio da legalidade, e uma afronta aos princípios da finalidade e moralidade públicas. Se toda a prática for caracterizada, é uma ilicitude”, afirmou Manuel Fonseca Pires, professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e mestre e doutor em Direito Administrativo.
Segundo as imagens e de acordo com relatos de ex-funcionários do colégio, ao fazer a inscrição os alunos ficam sabendo que as aulas são gratuitas. No entanto, ao começar o curso, há uma atualização na informação: é preciso comprar uma apostila para fazer os exercícios.
Os estudantes recebem, então, uma espécie de boleto em que consta o endereço de uma papelaria ao lado da escola. Nesse cartão, obtido pelo UOL, há o carimbo oficial da Buenos Aires.
No local indicado, na rua Duarte de Azevedo, a menos de cinco quarteirões do colégio, basta o aluno entregar o boleto e, após pagar R$ 18, receber o material didático. A apostila, pelas informações apuradas pela reportagem, é feita com papel pago pelo Estado.
O vendedor que aparece no vídeo, sem saber que estava sendo filmado, confirma o esquema. “A gente está repassando (as apostilas), por que a escola não pode comercializar. É proibido. Então esse é um ponto de venda para poder fazer isso. São eles que determinam o preço.”
Todo o sistema seria de conhecimento da diretora Plantina Fernandes Melo, que não quis conversar com a reportagem. Como a unidade recebe atualmente mais de 1.000 alunos no CEL, o lucro ficaria em torno de R$ 18.000 semestrais.
Procurados na própria escola, os responsáveis pelo CEL negaram a prática e disseram que não dariam maiores esclarecimentos ao repórter. Na papelaria, o vendedor que aparece no vídeo não foi encontrado. A atendente que estava no local, no entanto, confirmou que a venda era feita, mas alegou que "não trabalha mais com isso."
São Vicente
No litoral paulista, no CEL da Escola Estadual Martim Afonso, no centro da cidade, a prática também acontece.
Na página de internet do curso, retirada do ar após os questionamentos do UOL, os gestores anunciam, sem rodeios, que para adquirir as apostilas os alunos precisam procurar alguns pontos de venda – todos fora dos muros escolares.
“As apostilas do curso de espanhol estão disponíveis nos seguintes endereços”, diz a página virtual. Logo abaixo, estão listadas duas gráficas. Ao ligar em uma delas, na rua João Ramalho, a atendente explica o valor do material: R$ 23.
Procurado por telefone, o coordenador do curso, que se apresentou como André, afirmou que os estudantes não seriam obrigados a comprar o material. Ele alegou que a própria escola, “em alguns casos”, imprime o material a quem não tem condições de comprar.
No entanto, segundo a secretaria de Educação, esse procedimento não deveria ser uma exceção, mas sim a realidade para todos alunos. Como atende cerca de 1.000 alunos, a prática na Martim Afonso rende R$ 23.000 aos seus organizadores.
Em nota oficial, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp) reforça que o material didático dos cursos do Centro de Estudos de Línguas (CEL) é de distribuição gratuita.
Sem ter tido acesso ao vídeo publicado pelo UOL, o órgão afirmou que “a alegação de que a Escola Estadual Buenos Aires estaria comercializando material didático não procede”.
Sobre a escola Escola Estadual Martim Afonso, em São Vicente, a pasta informou que “determinou o início imediato da apuração sobre o caso”. Após a conclusão da apuração, segundo a nota, “serão tomadas as medidas cabíveis”.
A secretaria afirmou que “nunca havia registrado nenhum caso de venda de apostila”.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/14/alunos-pagam-por-apostilas-gratuitas-em-curso-de-idiomas-na-rede-estadual-de-sp.jhtm
Os centros aceitam apenas estudantes já matriculados na rede estadual, que podem estudar no contraturno idiomas como espanhol, inglês, francês e alemão.
Como mostra um vídeo obtido pelo UOL, a Escola Estadual Buenos Aires, em Santana, zona norte da capital paulista, chegou a montar um sistema em que tenta disfarçar a prática, apontada como criminosa e ilegal por advogados ouvidos – e tida como irregular pela própria pasta da Educação.
Especialistas e juristas ouvidos avaliaram que vários crimes foram praticados pelos envolvidos, como peculato (apropriação de bem público) e até estelionato (pois os alunos foram enganados). Além disso, houve uma falha administrativa, que infringiu o estatuto do servidor estadual.
“Acima de tudo, teoricamente, é uma violação ao princípio da legalidade, e uma afronta aos princípios da finalidade e moralidade públicas. Se toda a prática for caracterizada, é uma ilicitude”, afirmou Manuel Fonseca Pires, professor da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP), e mestre e doutor em Direito Administrativo.
Segundo as imagens e de acordo com relatos de ex-funcionários do colégio, ao fazer a inscrição os alunos ficam sabendo que as aulas são gratuitas. No entanto, ao começar o curso, há uma atualização na informação: é preciso comprar uma apostila para fazer os exercícios.
Os estudantes recebem, então, uma espécie de boleto em que consta o endereço de uma papelaria ao lado da escola. Nesse cartão, obtido pelo UOL, há o carimbo oficial da Buenos Aires.
No local indicado, na rua Duarte de Azevedo, a menos de cinco quarteirões do colégio, basta o aluno entregar o boleto e, após pagar R$ 18, receber o material didático. A apostila, pelas informações apuradas pela reportagem, é feita com papel pago pelo Estado.
O vendedor que aparece no vídeo, sem saber que estava sendo filmado, confirma o esquema. “A gente está repassando (as apostilas), por que a escola não pode comercializar. É proibido. Então esse é um ponto de venda para poder fazer isso. São eles que determinam o preço.”
Todo o sistema seria de conhecimento da diretora Plantina Fernandes Melo, que não quis conversar com a reportagem. Como a unidade recebe atualmente mais de 1.000 alunos no CEL, o lucro ficaria em torno de R$ 18.000 semestrais.
Procurados na própria escola, os responsáveis pelo CEL negaram a prática e disseram que não dariam maiores esclarecimentos ao repórter. Na papelaria, o vendedor que aparece no vídeo não foi encontrado. A atendente que estava no local, no entanto, confirmou que a venda era feita, mas alegou que "não trabalha mais com isso."
São Vicente
No litoral paulista, no CEL da Escola Estadual Martim Afonso, no centro da cidade, a prática também acontece.
Na página de internet do curso, retirada do ar após os questionamentos do UOL, os gestores anunciam, sem rodeios, que para adquirir as apostilas os alunos precisam procurar alguns pontos de venda – todos fora dos muros escolares.
“As apostilas do curso de espanhol estão disponíveis nos seguintes endereços”, diz a página virtual. Logo abaixo, estão listadas duas gráficas. Ao ligar em uma delas, na rua João Ramalho, a atendente explica o valor do material: R$ 23.
Procurado por telefone, o coordenador do curso, que se apresentou como André, afirmou que os estudantes não seriam obrigados a comprar o material. Ele alegou que a própria escola, “em alguns casos”, imprime o material a quem não tem condições de comprar.
No entanto, segundo a secretaria de Educação, esse procedimento não deveria ser uma exceção, mas sim a realidade para todos alunos. Como atende cerca de 1.000 alunos, a prática na Martim Afonso rende R$ 23.000 aos seus organizadores.
Em nota oficial, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp) reforça que o material didático dos cursos do Centro de Estudos de Línguas (CEL) é de distribuição gratuita.
Sem ter tido acesso ao vídeo publicado pelo UOL, o órgão afirmou que “a alegação de que a Escola Estadual Buenos Aires estaria comercializando material didático não procede”.
Sobre a escola Escola Estadual Martim Afonso, em São Vicente, a pasta informou que “determinou o início imediato da apuração sobre o caso”. Após a conclusão da apuração, segundo a nota, “serão tomadas as medidas cabíveis”.
A secretaria afirmou que “nunca havia registrado nenhum caso de venda de apostila”.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/14/alunos-pagam-por-apostilas-gratuitas-em-curso-de-idiomas-na-rede-estadual-de-sp.jhtm
Em Salvador, estudante esfaqueia colega em escola
Salvador - Um estudante de 14 anos do Colégio Estadual Ericles de Matos, no bairro do Rio Vermelho, em Salvador, foi apreendido, na tarde de hoje, depois de esfaquear, no pescoço, um colega de 17 anos.
Atendida no Hospital Geral do Estado, a vítima não corre risco de morrer. Em depoimento colhido na Delegacia do Adolescente Infrator, o agressor disse que era ameaçado pelo colega e que teria ter ficado irritado com um apelido dado por ele. A vítima também teria dado um soco no rosto do agressor, que pegou a faca de outro colega para revidar.
Crédito: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/04/14/em-salvador-estudante-esfaqueia-colega-em-escola.jhtm
Atendida no Hospital Geral do Estado, a vítima não corre risco de morrer. Em depoimento colhido na Delegacia do Adolescente Infrator, o agressor disse que era ameaçado pelo colega e que teria ter ficado irritado com um apelido dado por ele. A vítima também teria dado um soco no rosto do agressor, que pegou a faca de outro colega para revidar.
Crédito: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/agencia/2011/04/14/em-salvador-estudante-esfaqueia-colega-em-escola.jhtm
Adeus às armas
Não tem nada haver com educação... Mas achei interessante demais este texto...
Soldado, escritor, correspondente de guerra, sedutor, boêmio, vencedor do Prêmio Pulitzer e do Nobel de Literatura, Ernest Hemingway seria a favor, apenas cinco anos depois, de mais um plebiscito pelo adeus às armas? Uma espingarda de caça, um disparo e Hemingway se suicidou na noite de 2 de julho de 1961. Mary, sua mulher, sempre acreditou que o autor de "Adeus às armas" estava limpando a espingarda. Nunca ninguém se convenceu disso. Se Ernest Hemingway fosse brasileiro, ele não teria cometido o suicídio assim tão fácil. Talvez tivesse cortado o pescoço com um canivete suíço, porque a burocracia e a dificuldade de se comprar, legalizar e portar arma é de levar qualquer um ao suicídio. A compra e porte de arma no Brasil não são proibidos. Mas são proibitivos e, na prática, controlados por rigoroso Estatuto do Desarmamento. Com esse estatuto, Hemingway só poderia portar aquela arma se estivesse sendo ameaçado de morte. O porte teria tempo determinado e a emissão de autorização, renovação ou segunda via teriam taxa a ser paga. Dinheiro não seria problema para o famoso autor de "Por quem os sinos dobram". Mas ele poderia andar armado? "Somente podem andar armados os responsáveis pela garantia da segurança pública, integrantes das Forças Armadas, policiais, agentes de inteligência e agentes de segurança privada. E civis com porte concedido pela Polícia Federal", diz o estatuto. Aquela arma de caça seria de uso permitido, mas ainda assim Hemingway teria que pedir registro na Polícia Federal, ou ao comando do Exército, se fosse arma de uso restrito. Hemingway poderia comprar uma arma? Sim, maiores de 25 anos podem comprar arma de fogo. Se aquela arma de caça não estivesse registrada, o que Hemingway teria que fazer? Registrá-la. E somente poderia tê-la na sua residência, junto ao sempre bem fornido bar. Mas, mesmo sendo bom de copo, Hemingway teria requisitos para registrar aquela espingarda? A lei determina que "o interessado em manter arma de fogo em seu domicílio deverá declarar sua efetiva necessidade, apresentar certidões de antecedentes criminais, não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, apresentar documento que comprove sua ocupação lícita, residência certa e comprovar sua capacidade técnica e aptidão psicológica para manuseio de arma". Com esses "simples" requisitos, Hemingway receberia a autorização para a compra. Com tantas restrições, Hemingway desistiria do suicídio. Numa atitude extrema, cortaria a veia jugular com uma caneta esferográfica, ao saber que o Sarney deseja um novo plebiscito para que os brasileiros decidam se apoiam ou não a comercialização de armas de fogo, e continua sendo o feitor da casa grande e senzala.
Crédito: http://www.parana-online.com.br/colunistas/67/85009/
Soldado, escritor, correspondente de guerra, sedutor, boêmio, vencedor do Prêmio Pulitzer e do Nobel de Literatura, Ernest Hemingway seria a favor, apenas cinco anos depois, de mais um plebiscito pelo adeus às armas? Uma espingarda de caça, um disparo e Hemingway se suicidou na noite de 2 de julho de 1961. Mary, sua mulher, sempre acreditou que o autor de "Adeus às armas" estava limpando a espingarda. Nunca ninguém se convenceu disso. Se Ernest Hemingway fosse brasileiro, ele não teria cometido o suicídio assim tão fácil. Talvez tivesse cortado o pescoço com um canivete suíço, porque a burocracia e a dificuldade de se comprar, legalizar e portar arma é de levar qualquer um ao suicídio. A compra e porte de arma no Brasil não são proibidos. Mas são proibitivos e, na prática, controlados por rigoroso Estatuto do Desarmamento. Com esse estatuto, Hemingway só poderia portar aquela arma se estivesse sendo ameaçado de morte. O porte teria tempo determinado e a emissão de autorização, renovação ou segunda via teriam taxa a ser paga. Dinheiro não seria problema para o famoso autor de "Por quem os sinos dobram". Mas ele poderia andar armado? "Somente podem andar armados os responsáveis pela garantia da segurança pública, integrantes das Forças Armadas, policiais, agentes de inteligência e agentes de segurança privada. E civis com porte concedido pela Polícia Federal", diz o estatuto. Aquela arma de caça seria de uso permitido, mas ainda assim Hemingway teria que pedir registro na Polícia Federal, ou ao comando do Exército, se fosse arma de uso restrito. Hemingway poderia comprar uma arma? Sim, maiores de 25 anos podem comprar arma de fogo. Se aquela arma de caça não estivesse registrada, o que Hemingway teria que fazer? Registrá-la. E somente poderia tê-la na sua residência, junto ao sempre bem fornido bar. Mas, mesmo sendo bom de copo, Hemingway teria requisitos para registrar aquela espingarda? A lei determina que "o interessado em manter arma de fogo em seu domicílio deverá declarar sua efetiva necessidade, apresentar certidões de antecedentes criminais, não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, apresentar documento que comprove sua ocupação lícita, residência certa e comprovar sua capacidade técnica e aptidão psicológica para manuseio de arma". Com esses "simples" requisitos, Hemingway receberia a autorização para a compra. Com tantas restrições, Hemingway desistiria do suicídio. Numa atitude extrema, cortaria a veia jugular com uma caneta esferográfica, ao saber que o Sarney deseja um novo plebiscito para que os brasileiros decidam se apoiam ou não a comercialização de armas de fogo, e continua sendo o feitor da casa grande e senzala.
Crédito: http://www.parana-online.com.br/colunistas/67/85009/
Nos caminhos do diploma
Kleber Silva, Juliana Nascimento, Maria Aparecida Dias, Pablo Ferreira da Paixão e Marcio Sebastião Pereira estudam administração de empresas em São Paulo O professor José Carlos Pereira de Almeida aproveita o silêncio dos alunos, que vão tentando resolver exercícios de sala, para anunciar a data do exame de planejamento tributário, a matéria que ele ministra para o terceiro ano de contabilidade da Universidade Cruzeiro do Sul, em São Paulo. O exame será realizado na semana seguinte ao feriado de Páscoa. Sem surpresa, a notícia gera protestos nos alunos que planejavam viagens. Mas o professor dá uma justificativa: "Vocês vão ter quatro dias sem aula e sem trabalho para se preparar. Viram como sou bonzinho?" O argumento é bem recebido por muitos dos estudantes, sobretudo aqueles que saíram diretamente do emprego, às 18h, para a aula, com início às 19h. O intervalo é curto demais para trocar a roupa ou completar os exercícios passados pelo docente na aula anterior. "Se o senhor tivesse chegado pelo menos um pouquinho atrasado, eu teria tido tempo de terminar", diz, para divertimento dos colegas, uma aluna que estava na sala uma hora antes do início do curso, resolvendo as perguntas. Ela veste uma jaqueta com o logotipo da empresa em que trabalha e admite que, da quinta questão em diante, a folha de exercícios está em branco. Os cursos noturnos de universidades particulares são o universo mais representativo da expansão do ensino superior brasileiro nas últimas duas décadas, tanto em sua expressão meramente numérica - passou-se de 1,6 milhão de universitários no país em 1994 a 3,6 milhões em 2002 e 5,95 milhões em 2009 -, quanto em sua expressão econômica. No Brasil, um país com índice de alfabetização persistentemente baixo e ensino público de qualidade duvidosa, embora caminhe para a universalização, o diploma se configurou tradicionalmente como um símbolo distintivo das classes dirigentes. Na última década, os dados revelam uma mudança no quadro, ainda que tímida. Os novos estudantes das universidades brasileiras vieram majoritariamente de outros universos socioeconômicos além das elites. Entre 2002 e 2009, a proporção de universitários oriundos das classes C e D, conhecidas também, respectivamente, como "classe média baixa" e "classe baixa", subiu de 45,3% para 72,4%. A cifra referente à classe D é mais notável: de 5% dos alunos apenas, passou-se a 15,3%. Apesar dos custos consideráveis com mensalidades, transporte e materiais, o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) revela que 76,6% das vagas universitárias brasileiras, em 2009, pertenciam a instituições de ensino particulares, que, com exigências menores de entrada, são acessíveis a jovens oriundos do sistema público de ensino. Graças a bolsas, ensino a distância e outros programas, esses jovens aproveitam a oportunidade: segundo a consultoria Data Popular, especializada em negócios voltados para as classes C e D, embora 37% dos jovens da classe C aspirem ao diploma universitário quando saem da escola, apenas 27% ambicionam uma vaga em universidades públicas e gratuitas. "Se o senhor tivesse chegado pelo menos um pouquinho atrasado, eu teria tido tempo de terminar", diz a aluna que não fez todos os exercícios Nem só de jovens recém-saídos do ensino médio vivem as universidades. Marcio Sebastião Pereira, aluno de administração no Centro Universitário Anhanguera, em São Paulo, tem 45 anos e uma história de vida característica de muitos trabalhadores da indústria. Filho de um eletricista de manutenção que trabalhou durante 25 anos nas indústrias Matarazzo e jamais passou da quarta série, seguiu os passos do pai, cortou os estudos aos 12 anos e foi trabalhar no setor de expedição de uma fábrica de produtos alimentícios. Hoje, é operador de empilhadeira para uma indústria de autopeças e entrevê a possibilidade de obter cargos melhores graças ao diploma universitário, em seguida à conclusão do ensino médio. "Gosto da área em que trabalho e vejo que existem muitas vagas sendo abertas para profissionais diplomados", conta Marcio. "Entrei no curso de logística e não ajudou muito, então agora estou na administração." Como Marcio, muitos dos inscritos em cursos superiores almejam resultados práticos e rápidos no mercado profissional. O aumento proporcional das classes C e D na universidade acompanha a trajetória de ascensão social vivida no Brasil na última década. De acordo com dados do IBGE, a classe C, cuja renda está entre quatro e dez salários mínimos, passou de 37% da população brasileira em 2002 a 49,7% em 2009. Ou seja, obteve-se uma classe média com mais de 95 milhões de pessoas. Famílias até então excluídas dos principais benefícios da sociedade de consumo passaram a ter acesso, por meio de melhores salários e crédito mais abundante, a produtos de grife, eletroeletrônicos e viagens de avião. A inserção no ensino superior, porém, tem implicações mais amplas do que o acesso ao consumo. Dentre os novos membros da classe média brasileira, aqueles que entram no ensino superior são, na maioria das vezes, os primeiros membros da família a chegar à universidade. (Continua)
Crédito: http://www.valoronline.com.br/impresso/cultura/111/413483/nos-caminhos-do-diploma
Crédito: http://www.valoronline.com.br/impresso/cultura/111/413483/nos-caminhos-do-diploma
quinta-feira, 14 de abril de 2011
Secretaria repreende professora que ameaçou usar AR-15 contra alunos
Uma semana depois do ataque à Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio, a Secretaria municipal de Educação decidiu repreender uma professora que, no mesmo dia do massacre, ameaçou os alunos com a seguinte frase no quadro negro: "Fiquem quietos, caso contrário, usarei minha AR-15, de 3,5 m de cano, que está em minha bolsa. A arma é automática...".
O episódio aconteceu durante uma aula de inglês, na Escola municipal Bento do Amaral Coutinho, em Santa Cruz, também na Zona Oeste, na tentativa de manter a turma em silêncio. Segundo a avó de uma estudante, que preferiu não se identificar, os alunos ficaram chocados e chegaram a fotografar e filmar pelo celular a ação da professora, para, em seguida, mostrar à diretora da escola.
Procurada pelo G1, a Secretaria chamou a frase de uma "infeliz declaração perante a turma” e afirmou que não admite esse tipo de conduta em suas unidades. Ainda de acordo com o órgão, a professora foi chamada a atenção e deverá se retratar com os estudantes, enquanto a direção da escola irá convocar uma reunião com os docentes e outra com os pais das crianças.
Registro na 10ª CRE
Antes de o órgão se pronunciar, no entanto, a posição da escola era outra. Segundo a avó da aluna, procurada pelos estudantes, a diretora alegou que as imagens eram "montagens virtuais". Uma queixa com as imagens foi registrada na 10ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), responsável em administrar as escolas da área, já que a avó não conseguiu ser atendida pela direção da unidade.
"Essa diretora deve explicações. Não é possível manter uma professora dessas na escola. Essa mulher mostra sinais claros de desequilíbrio. Isso não é normal, não é assim que se controla uma turma de adolescentes agitados. Já soube relatos de que, nessa escola, os alunos costumam se agredir e andam inclusive armados de canivetes. É preciso dar um basta para que a violência nesse lugar não aumente", desabafa a avó.
Crédito: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/secretaria-repreende-professora-que-ameacou-usar-ar-15-contra-alunos.html
O episódio aconteceu durante uma aula de inglês, na Escola municipal Bento do Amaral Coutinho, em Santa Cruz, também na Zona Oeste, na tentativa de manter a turma em silêncio. Segundo a avó de uma estudante, que preferiu não se identificar, os alunos ficaram chocados e chegaram a fotografar e filmar pelo celular a ação da professora, para, em seguida, mostrar à diretora da escola.
Procurada pelo G1, a Secretaria chamou a frase de uma "infeliz declaração perante a turma” e afirmou que não admite esse tipo de conduta em suas unidades. Ainda de acordo com o órgão, a professora foi chamada a atenção e deverá se retratar com os estudantes, enquanto a direção da escola irá convocar uma reunião com os docentes e outra com os pais das crianças.
Registro na 10ª CRE
Antes de o órgão se pronunciar, no entanto, a posição da escola era outra. Segundo a avó da aluna, procurada pelos estudantes, a diretora alegou que as imagens eram "montagens virtuais". Uma queixa com as imagens foi registrada na 10ª Coordenadoria Regional de Educação (CRE), responsável em administrar as escolas da área, já que a avó não conseguiu ser atendida pela direção da unidade.
"Essa diretora deve explicações. Não é possível manter uma professora dessas na escola. Essa mulher mostra sinais claros de desequilíbrio. Isso não é normal, não é assim que se controla uma turma de adolescentes agitados. Já soube relatos de que, nessa escola, os alunos costumam se agredir e andam inclusive armados de canivetes. É preciso dar um basta para que a violência nesse lugar não aumente", desabafa a avó.
Crédito: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/secretaria-repreende-professora-que-ameacou-usar-ar-15-contra-alunos.html
Ele quer pagar para estudar e não deixam
Em um país onde ingressar em uma faculdade sem ter dinheiro é muito difícil, querer pagar por ela e não ser aceito chega a ser uma verdadeira atrocidade. Pelo próprio esforço, o estudante de administração de empresas, Luiz Felipe Diebe, 28 anos, conseguiu tirar uma boa nota no Enem (Exame Nacional Ensino Médio) e assim obteve êxito em ingressar na faculdade com o auxílio de uma bolsa integral pelo ProUni (Programa Universidade para Todos). Durante um ano, ele teve 100% da mensalidade custeada pelo Governo Federal. Nesse meio tempo, ao invés de manter a renda abaixo dos R$ 817 – exigidos para o benefício do programa – Felipe buscou um estágio e, com sorte, sua mulher também conseguiu um novo emprego. A renda familiar então ultrapassou em R$ 56 do exigido pelo ProUni e o estudante perdeu o direito à bolsa. “Se é R$ 0,01 ou R$ 56 não importa. Se o programa reza por um limite de renda e eu a ultrapassei, realmente não devo mais continuar com a bolsa integral”, concorda. O problema é que, ao tentar fazer a matrícula para cursar o segundo ano na Universidade Interativa COC, ele recebeu a notícia de que a mesma tinha sido cancelada. “Quer dizer, todo o trabalho que tive em me esforçar, progredir, conseguir um emprego para não depender dessa bolsa, foi por água abaixo”, explica. Mesmo mostrando os contratos assinados pela parceria entre COC e ProUni, onde cita que ao perder a bolsa o aluno deve manter os estudos com próprio recurso, a diretoria da instituição não aprovou sua continuidade, alegando que ele precisaria passar por um novo processo seletivo. Felipe então passou pelos exames, foi aprovado, mas já não pode continuar o curso devido ao período de aulas que perdeu. Ou seja, mesmo pagando a mensalidade com o dinheiro do próprio bolso, ele não poderá voltar a estudar até fevereiro de 2012. “Com isso posso perder o emprego que consegui através de meu esforço, de minha dedicação aos estudos.” Trabalhando como gerente em um posto de combustível, Felipe afirma que continuará atrás de seus direitos e que entrará na Justiça para conseguir o direito de terminar a faculdade.
Crédito: http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/50982/Ele+quer+pagar+para+estudar+e+nao+deixam
Crédito: http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/50982/Ele+quer+pagar+para+estudar+e+nao+deixam
Raio-X nas escolas não é solução para diminuir violência, segundo Haddad
O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse nesta quarta-feira (13) em entrevista exclusiva ao G1 que é contra a instalação de raio-X nas escolas como tentativa para diminuir a violência. "Não considero que esse seja o caminho", afirmou. Segundo o ministro, a segurança das escolas só vai aumentar quando estiver aberta à comunidade. Na Câmara, o deputado federal Sandro Mabel (PR-GO) apresentou neste ano um projeto que prevê a instalação de detectores de metal e aparelhos de raio-X na porta das escolas públicas e privadas como alternativa para evitar casos de violência como a morte de 12 alunos da Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo, na Zona Oeste do Rio. Haddad afirmou que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) deve anunciar "brevemente" a data do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano. Questionado sobre os problemas dos últimos dos anos, afirmou que os processos estão sendo aperfeiçoados. "Então, eu entendo que o de 2011 será melhor que o de 2010", disse. O anúncio do Programa Nacional de Acesso à Escola Técnica (Pronatec), previsto para março, depende agora de análises da área econômica e da Casa Civil. "Nossa expectativa é que no regresso da presidenta da China nós possamos fechar o texto final para encaminhar ao Congresso", disse. Pelo programa, serão oferecidas bolsas de estudo e financiamento estudantil. Haddad afirmou ainda que constituiu um grupo de trabalho para estudar o uso de tablets nas escolas. "Nós constituímos um grupo de trabalho, que deve estar às vésperas de me entregar um estudo sobre a utilização de tablets em escolas." Durante entrevista coletiva após audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, o ministro disse que estuda parceria com a Secretaria da Educação de São Paulo para oferecer bolsa de iniciação à docência para bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni). Eles atuariam como uma espécie de estagiários nas escolas públicas do estado. A secretaria, por meio da assessoria de imprensa, disse que o projeto está em fase de estudo de viabilidade. Se for considerado viável, poderá entrar em vigor ainda neste ano.
Crédito: http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=brasil_mundo&cod=11041
Crédito: http://www.primeiraedicao.com.br/?pag=brasil_mundo&cod=11041
ProUni pretende oferecer estágio em escola estadual
O Ministério da Educação (MEC) e a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo estão formatando um projeto para oferecer estágio nas escolas da rede estadual aos bolsistas do Programa Universidade para Todos (ProUni) que cursam licenciaturas. A ideia é que os alunos não substituam os professores, mas sim atuem como uma espécie de assistente em programas da secretaria, como o Escola da Família - que oferece atividades nas escolas durante os fins de semana - e o Ler e Escrever, que conta com um segundo docente em sala de aula. A proposta foi apresentada pelo secretário de Educação do Estado, Herman Voorwald, em março, ao ministro Fernando Haddad. "Acrescentei o desejo de estabelecermos um foco nas licenciaturas e oferecer a bolsa de iniciação à docência. Assim, o Estado ofereceria essa bolsa para os licenciandos do ProUni", afirmou o ministro. "Combinamos dois programas, um estadual e outro federal, que se reforçam mutuamente." A afirmação foi feita ontem, após uma audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) sobre o Plano Nacional de Educação (PNE). A secretaria afirma que a ideia existe, mas que a viabilidade técnica está em estudo. Os detalhes - como quais licenciaturas e quantas escolas seriam contempladas - ainda serão discutidos nas próximas semanas. Se for viável, o projeto deve ser implementado ainda neste ano.
Crédito: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Geral/56961,,ProUni+pretende+oferecer+estagio+em+escola+estadual.aspx
Crédito: http://www.diarioweb.com.br/novoportal/Noticias/Geral/56961,,ProUni+pretende+oferecer+estagio+em+escola+estadual.aspx
A Persistência da Memória
No dia oito de maio de 2010, ocorreu à primeira visita técnica da primeira turma de História da Faculdade Barretos. Visitamos dois lugares completamente diferentes. O primeiro foi o museu Afro - Brasil, o segundo, museu Paulista, mais conhecido como museu do Ipiranga, ambos interessantíssimos e localizados na cidade de SP; um mais atual, o outro mais antigo. Malcon X, com certeza, adoraria conhecer o Museu Afro. Em relação aos acervos expostos no Museu Paulista, Karl Marx adoraria ver a homenagem que fizeram a ele logo na entrada do museu em comemoração a seus 150 anos, ou não? Se ele é o homenageado em um museu tão rico e tão conhecido porque ele não iria gostar? Talvez não gostasse por não ter muitas imagens de escravos, em sua volta, (sendo ele defensor do trabalhador), e sim dos bandeirantes, mas isso não é importante, pois os escravos não tiveram muita importância para independência, ou tiveram? Os acervos do museu Paulista mostram tamanha riqueza de arte e de conteúdo histórico; mesmo não sendo mostradas todas suas riquezas, por qual motivo não sabemos. Não atrás, fica o Museu Afro, porém os admiradores de Nelson Mandela ficariam tristes em saber que não há nada sobre ele lá. Um ponto, talvez, não muito técnico seja uma deficiência entre muitas, que há no Museu “Ipiranga”, simples de se perceber; imaginemos que um dos nossos companheiros fosse cadeirante, e a turma inteira estivesse no museu, será que seria chato para ele ficar nos esperando lá em baixo até que terminássemos nosso tour lá em cima? Se ele não gostar terá que aprender a gostar? Pois no Museu Paulista não há meios de acessibilidade para conhecer a parte de cima, sendo só a escada. Já no museu Afro ele poderia conhecer, pois lá há várias rampas de acesso. Guiados pela estudante de história da USP, Thaís, educadora do Museu, foi citado muitas vezes problemas com professores, e também de que às vezes, as pessoas param no museu só para se abrigarem da chuva, só que quando alguém quer realmente visitar o local, os educadores do museu acham incapazes dela própria (o visitante) saber o quer ver, ou seja, temos que visitar locais do museu com o guia, onde o guia achar que estamos preparados para ver. Será este procedimento o mais correto? Não estaremos nós sendo privados de todo o conhecimento ali exposto? No entanto, belíssimas viagens nunca trouxeram tanta coisa, quanto fomos com tão pouco!
Thaís Oliveira Muniz
Thaís Oliveira Muniz
Licenciatura em História
Thaís é aluna do 2º ano do curso de História da Faculdade Barretos
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Haddad defende valorização de professores em plano
O ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou hoje, durante
audiência pública na Assembleia Legislativa de São Paulo, que considera
crucial a valorização dos professores no Plano Nacional de Educação
(PNE). "Nós tivemos a coragem de fixar uma meta de formação dos docentes
com responsabilidade do Estado. O professor tem direito à formação
continuada", disse. Entre as vinte metas estabelecidas pelo plano,
quatro se referem à formação e à remuneração do magistério. A Câmara dos
Deputados instalou hoje uma comissão especial para a análise do PNE,
que deve ser votado no segundo semestre. O ministro destacou a aprovação
do piso nacional dos professores, mas lembrou que o salário médio no
ensino equivale a 60% da remuneração média de outros profissionais com
formação superior. "Se nós quisermos valorizar a educação no País, não
temos como dissociar o debate dos trabalhadores da educação", disse. Na
avaliação de Haddad, a questão salarial é um dos principais motivos para
o déficit de professores na rede educacional, uma vez que, segundo ele,
277 mil docentes são formados todos os anos, número que seria
suficiente para suprir a demanda nas escolas públicas. "O número de
licenciados cresce sistematicamente, mas esses profissionais são muito
disputados pelo mercado de trabalho", disse. "A escola precisa ser
atraente, do ponto de vista da remuneração. Sem isso, não existe mágica,
não vamos prosperar", acrescentou. Enem Após o evento, em entrevista, o
ministro afirmou também que o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa
(Inep) deve anunciar em breve a data do Exame Nacional do Ensino Médio
(Enem) de 2011. Haddad não falou em mudanças que, segundo ele, dependem
de outros órgãos, como os Correios e a Polícia Militar (PM). Sobre
melhoras no processo seletivo, o ministro limitou-se a dizer que o Inep
tem uma equipe permanente para blindar o exame. Segundo ele, os erros
ocorridos nas últimas edições da prova se devem a uma infelicidade na
contratação da gráfica, onde ocorreu o vazamento do exame em 2009, e a
problemas de impressão, no ano passado. Haddad negou que seja um dos
nomes cotados para disputar pelo PT a Prefeitura de São Paulo em 2012. O
nome do ministro tem sido defendido, nos bastidores, pelo ex-presidente
Luiz Inácio Lula da Silva, que quer um candidato novo para a disputa.
Haddad disse que, em sua visita à Assembleia Legislativa paulista, não
abordou o assunto com a bancada do PT. "Não entendo essa lógica. Há um
mês, eu estava fora do ministério; agora sou candidato a prefeito",
ironizou. "Gosto do que faço e tenho muitas questões para enfrentar. Não
quero saber de mais problemas", disse.
Creditos: http://noticias.limao.com.br/impressao/impressao.php?noticia_id=bra219108
Creditos: http://noticias.limao.com.br/impressao/impressao.php?noticia_id=bra219108
Campanha de valorização do professor lançada nesta terça-feira vira piada no Twitter
Uma campanha de valorização do professor, lançada pelo movimento Todos Pela Educação nesta terça-feira (12), acabou virando piada no microblog Twitter. A ideia era que, com a hashtag #1bomprofessormeensinou, os alunos deixassem um depoimento em homenagem ao docente. No entanto, foi o suficiente para o termo parar no topo dos trending topics (assuntos mais comentados) do Brasil com brincadeiras dos internautas.
O usuário @marceloj81, por exemplo, escreveu que “#1bomprofessormeensinou várias coisas, mas esqueci de tudo”. Já @larifelisdoro escreveu: "#1bomprofessormeensinou que casar gasta muito dinheiro então não devemos nos casar". E, segundo @pilehh, “#1bomprofessormeensinou a não fazer hashtags tão grandes assim". Um complemento bastante comum também era “colar na prova”.
A ideia de movimentar o Twitter surgiu durante o lançamento da campanha na manhã desta terça
A assessoria de imprensa do Todos Pela Educação confirmou que iniciou a disseminação da hashtag no Twitter, mas que a ideia era realmente uma homenagem aos docentes.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/12/campanha-de-valorizacao-do-professor-lancada-nesta-terca-feira-vira-piada-no-twitter.jhtm
O usuário @marceloj81, por exemplo, escreveu que “#1bomprofessormeensinou várias coisas, mas esqueci de tudo”. Já @larifelisdoro escreveu: "#1bomprofessormeensinou que casar gasta muito dinheiro então não devemos nos casar". E, segundo @pilehh, “#1bomprofessormeensinou a não fazer hashtags tão grandes assim". Um complemento bastante comum também era “colar na prova”.
A ideia de movimentar o Twitter surgiu durante o lançamento da campanha na manhã desta terça
A assessoria de imprensa do Todos Pela Educação confirmou que iniciou a disseminação da hashtag no Twitter, mas que a ideia era realmente uma homenagem aos docentes.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/12/campanha-de-valorizacao-do-professor-lancada-nesta-terca-feira-vira-piada-no-twitter.jhtm
Polícia prende homem que teria estuprado estudante da UFMS
A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul confirmou no início da noite desta terça-feira ter prendido Robson Vander Lan, 29, o principal suspeito de ter estuprado ontem uma estudante de química dentro do campus da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), em Campo Grande.
O detido é ex-presidiário e fugitivo do regime semiaberto. Quando menor de idade, ele teria estuprado uma garota e, já adulto, detido por furtos e matar a namorada que estaria grávida, segundo a polícia. Ele era tatuador.
A vítima reconheceu o agressor por fotografias tiradas pela polícia. Ela disse ter certeza que Vander Lan seria o homem que a atacou por meio dos desenhos de tatuagens no corpo do suspeito. Duas testemunhas já ouvidas pela ouvida também reconheceram o detido.
Vander Lan disse à polícia que ia assaltar uma mulher aos arredores do campus da UFMS, mas desistiu da ideia porque viu uma viatura militar. Mais tarde, já no pátio da universidade, ele atacou a estudante com o mesmo propósito do roubo. Contudo, ele violentou a vítima. A reportagem do UOL não teve acesso ao detido.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/12/policia-prende-homem-que-teria-estuprado-estudante-da-ufms.jhtm
O detido é ex-presidiário e fugitivo do regime semiaberto. Quando menor de idade, ele teria estuprado uma garota e, já adulto, detido por furtos e matar a namorada que estaria grávida, segundo a polícia. Ele era tatuador.
A vítima reconheceu o agressor por fotografias tiradas pela polícia. Ela disse ter certeza que Vander Lan seria o homem que a atacou por meio dos desenhos de tatuagens no corpo do suspeito. Duas testemunhas já ouvidas pela ouvida também reconheceram o detido.
Vander Lan disse à polícia que ia assaltar uma mulher aos arredores do campus da UFMS, mas desistiu da ideia porque viu uma viatura militar. Mais tarde, já no pátio da universidade, ele atacou a estudante com o mesmo propósito do roubo. Contudo, ele violentou a vítima. A reportagem do UOL não teve acesso ao detido.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/12/policia-prende-homem-que-teria-estuprado-estudante-da-ufms.jhtm
'Venda' de alunos negros em simulação de leilão de escravos causa polêmica nos EUA
'Uma professora em Norfolk, Virgínia (EUA), causou polêmica ao simular um "leilão de escravos" em uma escola americana, numa aula comemorativa aos 150 anos da Guerra Civil americana.
Segundo o Washington Post, a professora Jessica Boyle, que dá aulas para uma sala da 4ª série da escola Sewells Point, separou os alunos brancos dos negros e mestiços - estes últimos foram, então, "vendidos" para seus coleguinhas brancos.
A iniciativa despertou críticas dos pais dos alunos e forçou a escola a pedir desculpas, alegando que Boyle estava bem intencionada, mas agiu de forma "inapropriada".
"A aula (sobre a Guerra Civil) poderia ter sido pensada com mais cuidado, para não ofender os estudantes ou colocá-los em uma situação desconfortável", disse em comunicado a diretora da escola, Mary B. Wrushen.
Em entrevistas a uma TV local, alguns pais de alunos e moradores de Norfolk reclamaram do teor "ofensivo" da aula e de os alunos "vendidos" terem sido tratados como "animais".
Uma mãe, no entanto, defendeu Boyle, por acreditar que a professora só estava tentando "demonstrar" o papel desempenhado pela escravidão como um estopim da Guerra Civil. "Acho que ela não estava tentando ferir (os sentimentos) de ninguém", disse Tara Woodruff.
A professora, que trabalha na escola há seis anos, não comentou o caso.
A Guerra Civil (1861-1865) foi o confronto mais sangrento ocorrido em território americano, deixando centenas de milhares de mortos. A vitória dos Estados do norte sobre os do sul resultou na abolição da escravidão nos EUA.
Um caso parecido já havia acirrado os ânimos no Estado de Ohio, no mês passado, quando, segundo uma TV local, uma professora do ensino fundamental dividiu sua sala de aula entre escravos e senhores.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/bbc/2011/04/13/venda-de-alunos-negros-em-simulacao-de-leilao-de-escravos-causa-polemica-nos-eua.jhtm
Segundo o Washington Post, a professora Jessica Boyle, que dá aulas para uma sala da 4ª série da escola Sewells Point, separou os alunos brancos dos negros e mestiços - estes últimos foram, então, "vendidos" para seus coleguinhas brancos.
A iniciativa despertou críticas dos pais dos alunos e forçou a escola a pedir desculpas, alegando que Boyle estava bem intencionada, mas agiu de forma "inapropriada".
"A aula (sobre a Guerra Civil) poderia ter sido pensada com mais cuidado, para não ofender os estudantes ou colocá-los em uma situação desconfortável", disse em comunicado a diretora da escola, Mary B. Wrushen.
Em entrevistas a uma TV local, alguns pais de alunos e moradores de Norfolk reclamaram do teor "ofensivo" da aula e de os alunos "vendidos" terem sido tratados como "animais".
Uma mãe, no entanto, defendeu Boyle, por acreditar que a professora só estava tentando "demonstrar" o papel desempenhado pela escravidão como um estopim da Guerra Civil. "Acho que ela não estava tentando ferir (os sentimentos) de ninguém", disse Tara Woodruff.
A professora, que trabalha na escola há seis anos, não comentou o caso.
A Guerra Civil (1861-1865) foi o confronto mais sangrento ocorrido em território americano, deixando centenas de milhares de mortos. A vitória dos Estados do norte sobre os do sul resultou na abolição da escravidão nos EUA.
Um caso parecido já havia acirrado os ânimos no Estado de Ohio, no mês passado, quando, segundo uma TV local, uma professora do ensino fundamental dividiu sua sala de aula entre escravos e senhores.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/bbc/2011/04/13/venda-de-alunos-negros-em-simulacao-de-leilao-de-escravos-causa-polemica-nos-eua.jhtm
Deputada Fátima Nunes defende História da África nas escolas baianas
Historicamente ligada as lutas pela igualdade racial, a deputada estadual Fátima Nunes (PT), titular da Comissão Especial da Promoção da Igualdade, participou na manhã da última terça-feira (12), das discussões sobre a Lei 10.639, que determina a inclusão da temática "História e Cultura Afro-Brasileira" no currículo oficial da rede de ensino. Na reunião foram debatidas as ações implementadas pelo Estado da Bahia para garantir a aplicação da Lei. A coordenadora de Políticas Étnico-Raciais, da Secretaria Estadual da Educação, professora Nádia Cardoso explicou aos deputados todas as dificuldades encontradas na prática para cumprir a Lei, tendo em vista que falta qualificação para os professores e material didático. A professora disse ainda, que é necessário preparar a sociedade para transformações imediatas e reias. Pela Lei 10.639, além de História da África e dos Africanos, o conteúdo se estende à luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, sendo ministrado no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística, Literatura e História Brasileira. "Temos muitos homens e mulheres em nossas memorias, pessoas que com muita coragem, resistência e determinação não permitiram a crueldade. É preciso ter um Brasil descente, com direitos iguais para negros e brancos, para homens e mulheres. É imprescindível que essa conscientização inicie na escolas, com as crianças e jovens. Temos que mexer com o comportamento, consciência e convivência das pessoas, conduzir a sociedade de uma maneira diferente", disse a deputada Fátima Nunes.
Crédito: http://www.bahiaja.com.br/noticia.php?idNoticia=35172
Crédito: http://www.bahiaja.com.br/noticia.php?idNoticia=35172
Ministério da Educação estuda uso de tablets nas escolas públicas
Apesar da crescente evolução da tecnologia digital dos últimos anos, computadores portáteis, telas sensíveis a toque e internet continuam uma realidade distante da maioria das salas de aula do País. Para os especialistas, as novas ferramentas tecnológicas podem e vão mudar o modo de ensinar no futuro. Com a popularização dos tablets – computadores portáteis sensíveis ao toque –, o Ministério da Educação decidiu, por sua vez, estudar como a ferramenta pode ser aproveitada em sala de aula. O ministro da Educação, Fernando Haddad, designou um grupo de técnicos do ministério para avaliar como essas novas tecnologias podem se tornar ferramentas didáticas em sala de aula e contribuir para a aprendizagem dos alunos. Até o fim de maio, esses especialistas entregarão um relatório completo sobre o tema nas mãos do ministro. O assunto se tornou mais importante depois do anúncio do investimento chinês na fabricação de tablets no País. Por trás do investimento chinês no Brasil, terceiro maior já feito no País por uma única empresa, está um enorme potencial de adoção de tablets no sistema educacional, público e privado. (Continua)
Crédito: http://www.jornalwebminas.com.br/noticias_imprimir.php?noticia=80677
Crédito: http://www.jornalwebminas.com.br/noticias_imprimir.php?noticia=80677
terça-feira, 12 de abril de 2011
Professora é acusada de agredir estudante com livro no rosto
Um caso de violência na escola municipal Dulce Nascimento, em Campinas no interior de São Paulo, causou tumulto entre os estudantes da instituição. Um aluno de 12 anos, que tem esquizofrenia e epilepsia, acusa a de português do 7º ano do ensino fundamental de agredi-lo com um livro no rosto.
Além da agressão, o jovem teria sido ofendido e chamado de “louco da cabeça” pela docente. O aluno conta que, após ter dito à professora que não estava conseguindo acompanhar a aula, foi expulso da sala e, então, trocou xingamentos com a educadora.
Estudantes de outras turmas assistiram a agressão. A mãe do estudante, Roseli Aparecida dos Santos, registrou um boletim de ocorrência. Segundo ela, o menino tem transtorno bipolar, além dos outros problemas. A educadora não poderia ter contado seus problemas à escola toda, como fez.
A professora admitiu ter ofendido o garoto e sua mãe verbalmente “na hora do nervoso”, mas nega ter batido com o livro no rosto do aluno. Segundo ela, a discussão que tiveram “após o garoto sair dos limites” deu margem para que as crianças "inventassem a história".
Crédito: http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/professora-e-acusada-de-agredir-aluno-especial-com-livro-no-rosto-20110412.html
Além da agressão, o jovem teria sido ofendido e chamado de “louco da cabeça” pela docente. O aluno conta que, após ter dito à professora que não estava conseguindo acompanhar a aula, foi expulso da sala e, então, trocou xingamentos com a educadora.
Estudantes de outras turmas assistiram a agressão. A mãe do estudante, Roseli Aparecida dos Santos, registrou um boletim de ocorrência. Segundo ela, o menino tem transtorno bipolar, além dos outros problemas. A educadora não poderia ter contado seus problemas à escola toda, como fez.
A professora admitiu ter ofendido o garoto e sua mãe verbalmente “na hora do nervoso”, mas nega ter batido com o livro no rosto do aluno. Segundo ela, a discussão que tiveram “após o garoto sair dos limites” deu margem para que as crianças "inventassem a história".
Crédito: http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/professora-e-acusada-de-agredir-aluno-especial-com-livro-no-rosto-20110412.html
Mais de 72 mil professores e educadores paralisam aulas hoje no Rio de Janeiro
Mais de 72 mil professores e funcionários de escolas estaduais do Rio de Janeiro preveem fazer uma paralisação do trabalho nesta terça-feira (12), a partir das 14h.
Os profissionais atuam em 1.652 escolas estaduais, atendendo a 1,2 milhão de alunos. Eles exigem reajuste salarial e pedem reabertura das negociações com o governo do Estado.
A pauta é de aumento emergencial de 26% no salário - em 2007, o governador Sério Cabral admitiu que os servidores (tanto professores quanto diretores e técnicos) tiveram perda salarial de 60%, após ficarem mais de dez anos sem reajuste.
A remuneração inicial de um professor é de R$ 610; já um professor com jornada de 22 horas semanais, com dez anos de rede, recebe R$ 766. O piso salarial definido pelo governo federal por lei é de R$ 1.188 - o piso foi reafirmado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) como constitucional.
O Sepe (Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro) espera que seja aberto um canal de negociação com o governo do Estado, a partir da paralisação.
Crédito: http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/mais-de-72-mil-professores-e-educadores-paralisam-aulas-hoje-no-rio-de-janeiro-20110412.html
Os profissionais atuam em 1.652 escolas estaduais, atendendo a 1,2 milhão de alunos. Eles exigem reajuste salarial e pedem reabertura das negociações com o governo do Estado.
A pauta é de aumento emergencial de 26% no salário - em 2007, o governador Sério Cabral admitiu que os servidores (tanto professores quanto diretores e técnicos) tiveram perda salarial de 60%, após ficarem mais de dez anos sem reajuste.
A remuneração inicial de um professor é de R$ 610; já um professor com jornada de 22 horas semanais, com dez anos de rede, recebe R$ 766. O piso salarial definido pelo governo federal por lei é de R$ 1.188 - o piso foi reafirmado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) como constitucional.
O Sepe (Sindicato dos Professores do Rio de Janeiro) espera que seja aberto um canal de negociação com o governo do Estado, a partir da paralisação.
Crédito: http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/mais-de-72-mil-professores-e-educadores-paralisam-aulas-hoje-no-rio-de-janeiro-20110412.html
Aluna da UFMS é estuprada dentro da universidade
Uma estudante de química da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), de 20 anos de idade, foi estuprada nesta segunda-feira, dentro do campus de Campo Grande. Até o início da noite, a polícia não havia identificado o agressor. Por conta do ataque, em protesto pela falta de segurança, acadêmicos da instituição fecharam as duas vias da avenida Costa e Silva, estrada próxima à universidade, na saída para São Paulo.
A estudante foi abordada por volta das 8h, quando seguia por uma ponte que liga o teatro Glauce Rocha ao bloco do curso de química, dentro do campus onde estudam ao menos 20 mil alunos se somados os três turnos. Ela disse à polícia que achava tratar-se de um assalto, mas como o desconhecido não viu nada em sua bolsa, o arrastou até uma mata que fica dentro da universidade e a violentou.
A vítima disse também aos policiais que viu marcas de tatuagens nas partes íntimas do agressor. Isso fez com que o delegado do caso, Fernando Nogueira, presumisse que o homem já tenha passagens pela polícia pelo mesmo crime. “É comum o detido por violência sexual receber tatuagens como as narradas pela estudante ”, disse o policial.
A pró-reitoria da UFMS informou nesta tarde que vai compor uma comissão para mapear os pontos tidos como críticos na instituição. O grupo será integrado por representantes das polícias Civil, Militar, Federal e ainda da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Hoje, a segurança da UFMS é feita por 33 servidores concursados e cinco contratados de empresas terceirizadas.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/11/aluna-da-ufms-e-estuprada-dentro-da-universidade.jhtm
A estudante foi abordada por volta das 8h, quando seguia por uma ponte que liga o teatro Glauce Rocha ao bloco do curso de química, dentro do campus onde estudam ao menos 20 mil alunos se somados os três turnos. Ela disse à polícia que achava tratar-se de um assalto, mas como o desconhecido não viu nada em sua bolsa, o arrastou até uma mata que fica dentro da universidade e a violentou.
A vítima disse também aos policiais que viu marcas de tatuagens nas partes íntimas do agressor. Isso fez com que o delegado do caso, Fernando Nogueira, presumisse que o homem já tenha passagens pela polícia pelo mesmo crime. “É comum o detido por violência sexual receber tatuagens como as narradas pela estudante ”, disse o policial.
A pró-reitoria da UFMS informou nesta tarde que vai compor uma comissão para mapear os pontos tidos como críticos na instituição. O grupo será integrado por representantes das polícias Civil, Militar, Federal e ainda da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Hoje, a segurança da UFMS é feita por 33 servidores concursados e cinco contratados de empresas terceirizadas.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/11/aluna-da-ufms-e-estuprada-dentro-da-universidade.jhtm
Professores do Estado terão alto-falantes
A Secretaria de Estado da Educação vai distribuir alto-falantes aos professores da rede pública de ensino que têm problemas de voz.
Para isso, um levantamento com o número de docentes que já ficou afastado por doenças das cordas vocais está sendo feito nas mais de 5.000 escolas de São Paulo.
Segundo as Secretarias de Estado da Educação e da Gestão, que estão administrando conjuntamente a medida, ainda não há data prevista para a implantação do projeto. "Todas as medidas estão em estudo", disse a Educação.
Crédito: http://www.agora.uol.com.br/trabalho/ult10106u901402.shtml
Para isso, um levantamento com o número de docentes que já ficou afastado por doenças das cordas vocais está sendo feito nas mais de 5.000 escolas de São Paulo.
Segundo as Secretarias de Estado da Educação e da Gestão, que estão administrando conjuntamente a medida, ainda não há data prevista para a implantação do projeto. "Todas as medidas estão em estudo", disse a Educação.
Crédito: http://www.agora.uol.com.br/trabalho/ult10106u901402.shtml
Prefeitura matricula crianças em escolas a 40 km de distância
Pais de alunos matriculados em escolas municipais da região do Grajaú (zona sul de SP) reclamam que seus filhos chegaram a ficar mais de um mês sem assistir aulas porque foram cadastrados em escolas em bairros como a Penha, na zona leste, mais de 40 km distantes de suas casas.
Moradora do Jardim Gaivotas, perto da represa Billings, a dona de casa Marlene do Carmo Boa Ventura, 32 anos, disse que ficou surpresa quando soube, em dezembro, que seu filho de seis anos, havia sido cadastrado em uma escola estadual na Penha (zona leste).
"A diretora da escola onde ele estudava disse foi um erro do sistema, e que 35 crianças daqui foram para lá. Só que depois, para resolver o problema, ela disse eu teria que ir a uma escola do Estado."
Crédito: http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u901416.shtml
Moradora do Jardim Gaivotas, perto da represa Billings, a dona de casa Marlene do Carmo Boa Ventura, 32 anos, disse que ficou surpresa quando soube, em dezembro, que seu filho de seis anos, havia sido cadastrado em uma escola estadual na Penha (zona leste).
"A diretora da escola onde ele estudava disse foi um erro do sistema, e que 35 crianças daqui foram para lá. Só que depois, para resolver o problema, ela disse eu teria que ir a uma escola do Estado."
Crédito: http://www.agora.uol.com.br/saopaulo/ult10103u901416.shtml
Delegacia investiga autores de ameaças
Os boatos envolvendo o nome de Wellington de Oliveira em redes sociais levaram a Delegacia de Repressão a Crimes na Internet a investigar adolescentes que espalham ameaças. Na sexta-feira, mensagem em comunidade do Orkut levou a polícia até um colégio particular de Santa Cruz, na zona oeste do Rio. O autor fazia referência a uma suposta cumplicidade com Wellington e prometia chacina similar à de Realengo. Por causa do boato, metade dos pais não levou os filhos à escola na sexta-feira e ontem, data do suposto ataque. Segundo os diretores do colégio, policiais passaram a sexta-feira na escola, reforçando a segurança e tentando rastrear as mensagens. Chegaram a um menino de 13 anos, aluno de uma escola vizinha, que confirmou a autoria do texto, mas negou conhecer Wellington ou ter intenção de promover a chacina. A mensagem teria sido recebida por outro internauta investigado: o que, sob o perfil falso do deputado Jair Bolsonaro, fez, no mesmo site, espécie de previsão de uma versão brasileira de Columbine uma semana antes do crime de Realengo. O internauta disse a policiais que foi uma infeliz coincidência e também negou conhecer Wellington. Calado - Ícaro Belini, de 23 anos, conta que estudou com Wellington no penúltimo ano do Ensino Fundamental na Escola Tasso da Silveira e, depois, em todo o Ensino Médio. Mesmo sendo alvo de brincadeiras por outros colegas. Belini diz que o atirador nunca reagiu. "Ele baixava a cabeça, saía de perto. Nunca arranjou confusão. Era uma pessoa que, se sentasse do seu lado, você nem ia reparar que estava ali, de tão fechado, de tão quieto que ele era."
Crédito: http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=24&int_id=145014
Crédito: http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=24&int_id=145014
Estudo aponta que taxa de evasão de universitários cresceu de 14% para quase 20%
Um dos principais obstáculos para a expansão do ensino superior no país, o aumento da cobertura do ensino médio - hoje, metade dos jovens entre 15 e 17 anos não se encontra nesse nível de ensino - está entre as metas mais difíceis do novo Plano Nacional de Educação (PNE), hoje na Câmara. O plano traz como duas das suas 20 metas duplicar as matrículas do ensino médio técnico e aumentar a taxa de matrículas no ensino médio para 85% dos jovens entre 15 e 17 anos. Outra das metas mais problemáticas do novo PNE é a ampliação da própria taxa de matrículas no ensino superior. A meta para esse ponto determina o aumento das matrículas no ensino superior para uma cobertura de 33% entre aqueles com 18 a 24 anos. Hoje, esse percentual é, segundo o MEC, de 17% - enquanto a Turquia tem 21,1%; o Chile, 28,3%; e a Hungria, 29%. A Coreia, referência de desenvolvimento tecnológico, tem 56,5%. Além do empecilho causado por uma baixa cobertura do ensino médio, o crescimento do ensino superior no país também tem enfrentado um aumento na evasão dos alunos que conseguem chegar à universidade, segundo estudo do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior em São Paulo (Semesp). O estudo mostra que a taxa de evasão no ensino superior no país foi de cerca de 12% em 2007 para mais de 15% hoje. Se for visto apenas o ensino superior privado - que, com programas como o ProUni e o Fies, é responsável por cerca de 75% das matrículas no nível superior hoje -, a evasão cresceu de cerca de 14% para quase 20%. Segundo o Semesp, pelo menos metade dessa evasão é de alunos das classes C e D - cerca de 40% das matrículas no nível superior hoje - que chegariam despreparados ao nível universitário. No ensino superior privado, onde boa parte dos alunos dessas faixas de renda tem ingressado, a evasão devido ao despreparo também é maior em cursos ligados ao desenvolvimento econômico e tecnológico do país: dos 20 cursos com maior evasão, 11 são de ciências exatas, como os de informática. - Os alunos das classes menos privilegiadas têm conseguido chegar à universidade, por conta justamente da expansão proporcionada pelo ProUni, por exemplo; e, até quando vemos a curva de crescimento das matrículas no ensino superior, ela acompanha a curva de crescimento da população nessas classes. No entanto, pelo despreparo, por terem vindo de escolas com qualidade de ensino baixa, eles não conseguem acompanhar o curso e abandonam - afirma o diretor-executivo do Semesp, Rodrigo Capelato. O secretário de Educação Superior do MEC, Luiz Claudio Costa, contesta os dados: - Hoje, como o censo escolar não conta o aluno por seu CPF, acaba contabilizando como evasão a migração de estudantes de um curso a outro, ou de uma instituição a outra. A partir deste ano, com o censo passando a ser feito com base no CPF, poderemos conhecer melhor esse quadro - diz, destacando que a taxa de diplomação no ensino superior teria subido 195% nos últimos dez anos. - Além disso, não concordo com a hipótese de que há evasão por causa de despreparo. Estudantes que recebem alguma assistência federal, como bolsa do ProUni, têm bons rendimentos.
Crédito: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/04/11/estudo-aponta-que-taxa-de-evasao-de-universitarios-cresceu-de-14-para-quase-20-924216807.asp
Crédito: http://oglobo.globo.com/educacao/mat/2011/04/11/estudo-aponta-que-taxa-de-evasao-de-universitarios-cresceu-de-14-para-quase-20-924216807.asp
Governo decide antecipar campanha pelo desarmamento
Campanha deve começar dia 6, quase um mês após tragédia no Rio.
Conselho vai coordenar organização da campanha.
O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, afirmou nesta terça-feira
(11) que o governo decidiu, em parceria com entidades da sociedade
civil, antecipar para maio o lançamento da campanha do desarmamento. A
previsão inicial do ministério era dar início à campanha em junho.Por sugestão do governo, a campanha deverá começar no próximo dia 6 de maio, quase um mês depois da tragédia na escola de Realengo, no Rio de Janeiro, que resultou nas mortes de 12 crianças e do atirador. A campanha vai durar até o final do ano, segundo o ministro.
Na última campanha do desarmamento, realizada entre 31 de dezembro de 2008 e dezembro de 2009, foram recolhidas mais de 40 mil armas, informou Cardozo.
“Ficou absolutamente caracterizado que quando se realiza essas campanhas você tem uma redução muito forte na mortalidade, que se reduz mais de 50% no Brasil. Tínhamos previsto realizar uma campanha em junho, mas diante dessa tragédia decidimos sugerir a antecipação. Essas campanhas não são feitas sozinhas, são feitas em conjunto com a sociedade civil”, disse o ministro.
Um conselho, formado por integrantes do governo federal e de representantes da sociedade civil vai coordenar a implementação da campanha no país.
“Estamos muito felizes - tristes pela tragédia -, mas felizes em poder colaborar com a campanha que vai ser melhor que a de 2004. Ninguém pode ser contra uma campanha voluntária. Estamos felizes com essa atitude e confiantes em uma campanha ainda maior. Estamos otimistas que esta tragédia não foi em vão. Ela vai nos ajudar a construir um país sem armas”, disse Antônio Rangel, representante do Viva Rio. Segundo ele, há 14,5 milhões de armas em circulação no país.
O conselho se reunirá na próxima segunda. Nessa reunião, deverá oficializar o dia 6 de maio como data de início da campanha. Além de ONGs, devem ser convidados para integrar o conselho Ordem dos Advogados do Brasil, Conselho Nacional do Ministério Público, entre outras organizações.
“Vamos sugerir ao conselho que a data de lançamento seja dia 6 de maio, 30 dias depois da tragédia do Rio de Janeiro. É ideia fazer um concurso para a nova logomarca do programa. Vamos trabalhar também na publicidade oficial, e vamos também dialogar com órgãos de comunicação na obtenção de mídia gratuita”, disse o ministro.
Na tarde desta segunda (11), Cardozo esteve reunido com representes do Instituto Sou da Paz e da Organização Não-Governamental Viva Rio.
Segundo o ministro, ainda não está definido o valor que o governo vai investir diretamente na campanha. Representantes do Banco do Brasil participaram da reunião e estudam formas de pagamento das indenizações aos proprietários que entregarem as armas.
Na última campanha, os valores variavam entre R$ 100 e R$ 300 por arma entregue. Segundo o ministro, também estão sendo discutidas formas de acelerar o pagamento das indenizações, que chegavam a demorar cerca de três meses. Atualmente, afirmou, o ministério dispõe de cerca de R$ 10 milhões para a campanha, mas o valor poderá ser aumentado.
“Esta semana, vamos trabalhar em conjunto para definir como será feito o credenciamento para a arrecadação das armas, definição de pagamentos para as armas, se poderemos pagar as munições, e a forma de pagamento. Temos claro que temos de acelerar o processo de pagamento das armas. Por isso, o Banco do Brasil já esteve conosco nesta reunião para avaliar a forma de pagamento dessas armas”, afirmou o ministro.
Referendo
O ministro não descartou a possibilidade de realização de um novo referendo do desarmamento, aos moldes do que foi realizado em 2005. A proposta foi defendida nesta segunda pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Segundo Sarney, a iniciativa será proposta, segundo Sarney, na próxima reunião de líderes da Casa, que deve ocorrer ainda nesta semana."Juridicamente, é possível se convocar um novo referendo. Eu vou ser favorável ao que o conselho decidir”, disse Cardozo.
Creditos : http://g1.globo.com/Tragedia-em-Realengo/noticia/2011/04/governo-decide-antecipar-campanha-pelo-desarmamento.html
O ministro não descartou a possibilidade de realização de um novo referendo do desarmamento, aos moldes do que foi realizado em 2005. A proposta foi defendida nesta segunda pelo presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). Segundo Sarney, a iniciativa será proposta, segundo Sarney, na próxima reunião de líderes da Casa, que deve ocorrer ainda nesta semana."Juridicamente, é possível se convocar um novo referendo. Eu vou ser favorável ao que o conselho decidir”, disse Cardozo.
Creditos : http://g1.globo.com/Tragedia-em-Realengo/noticia/2011/04/governo-decide-antecipar-campanha-pelo-desarmamento.html
segunda-feira, 11 de abril de 2011
Número de graduados no ensino superior triplicou nos últimos dez anos, diz ministro
“A modernização da universidade brasileira corresponde ao avanço da educação, nos padrões da evolução detectada pelos organismos internacionais, que colocaram o país como um dos três que mais avançaram na última década”. A afirmação foi feita pelo ministro da Educação, Fernando Haddad, ao desembarcar na manhã desta segunda-feira, 11, em Natal. O ministro está na capital potiguar para proferir palestra na Universidade Federal do Rio Grande Norte (UFRN) e inaugurar instalações do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do estado. De acordo com Haddad, apesar de determinados setores da sociedade insistirem em afirmar que a educação não acompanha o desenvolvimento econômico do país, o número de estudantes formados por ano na educação superior é o triplo do que se formava há dez anos (950 mil contra 350 mil). “O governo federal investe de forma sólida e constante na modernização e na ampliação do ensino superior nas universidades federais”, sustentou o ministro. “Dobramos as vagas de acesso, ampliamos a proporção de estudantes por função docente e investimos em inovações pedagógicas como os bacharelados interdisciplinares, entre outras ações.” Orçamento Quanto ao orçamento da educação, o ministro assegurou ser intocável tudo o que foi comprometido em termos de docentes, técnicos e obras na esfera do Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni). “Quando há prioridade e vontade política, as universidades e institutos federais respondem aos desafios que o país precisa superar”, disse, ao participar da inauguração da Escola de Ciência e Tecnologia da UFRN. Haddad salientou ainda que o Ministério da Educação registra hoje cerca de 3,5 milhões de metros quadrados de obras. “O equivalente a 500 desses pavilhões de sete mil metros quadrados que estamos inaugurando agora”, disse. Fonte: MEC
Aluno ameaça diretora de colégio em Campos e causa pânico entre os estudantes
Policiais militares de Campos dos Goytacazes, no norte fluminense, apreenderam no início da tarde desta quarta-feira (11) um adolescente de 13 anos que ameaçou a diretora do colégio municipal Fernando de Andrade no bairro de Parque Guarus. Os policiais passaram a manhã fazendo buscas à procura do jovem. Ele foi levado para a Delegacia de Guarus (146ª DP).
O jovem, que tinha abandonado o colégio depois de ter agredido uma colega de sala no segundo dia de aula, voltou nesta segunda-feira (11) uniformizado. A diretora da instituição proibiu a entrada do adolescente informando que ele só poderia voltar às aulas com a presença dos pais. O jovem saiu do colégio e, nervoso, ficou chutando o portão de entrada da escola, ameaçando a diretora. Preocupada, ela chamou a polícia.
Durante toda a manhã desta segunda-feira, a escola foi ocupada por policiais militares e guardas municipais. Os pais dos alunos que souberam do ocorrido foram buscar seus filhos mais cedo preocupados que se repita a tragédia que aconteceu na Escola Tasso da Silveira, em Realengo, na zona norte do Rio de Janeiro, no último dia 7, quando um homem matou 12 estudantes e feriu outros 12. A direção do colégio não confirma, mas alguns alunos afirmam que o rapaz estava armado.
Uma viatura da Guarda Municipal passou a manhã na porta da escola.
Crédito: http://noticias.r7.com/rio-de-janeiro/noticias/aluno-ameaca-diretora-de-colegio-em-campos-e-causa-panico-entre-os-estudantes-20110411.html
Aluno poupado pelo atirador sofre para superar as lembranças ruins e a morte dos amigos
O estudante Mateus Moraes, 13, aluno da sétima série da escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, conseguiu escapar dos tiros de Wellington Menezes de Oliveira, 24. Depois de ter uma arma apontada para a sua cabeça, na quinta-feira (7), rezou, implorou para que o homem não o matasse e foi atendido. Ficou conhecido no bairro como o "gordinho que escapou do atirador".
Passado o alvoroço, no entanto, o menino sofre para se recuperar e voltar à vida normal. Ele contou ao UOL Notícias que não tem conseguido dormir ou comer direito. Nos primeiros dias após a invasão, não conseguia sair de casa. "Só de pensar em botar o pé na rua já me dava vontade de vomitar", afirmou.
Sobre o dia do crime, ele repete rapidamente as lembranças, como se já tivesse decorado uma resposta: "A gente estava sala, todo mundo gritando e chorando, todo mundo nervoso e se escondendo. Uns correram, a professora saiu, mais gente correu. Vi ele atirando nas garotas, mas não vi a cara dele". Respira e conta finalmente o que o atirador lhe falou: "Pedi para ele não me matar e ele disse para eu ficar tranquilo, que não ia me matar. Me deixou vivo e subiu para o outro andar".
Mateus está visivelmente sofrendo com o episódio. Além de ser testemunha de um massacre sem precedentes no país, ele perdeu seus dois maiores amigos de colégio --Igor da Silva, 13, e Rafael Pereira, 14. "Tinha acabado de entrar nessa escola, então não conhecia muita gente. Eles eram os que eu mais convivia. Conversava mais com o Rafael, porque a gente gostava de jogos de computador e videogame e falava sobre isso. Com o Igor, eu brincava na hora do recreio", afirmou.
O menino aposta em recomeço a partir dessa semana. Ele não quer mais voltar para a escola Tasso da Silveira, mas diz que "a vida está voltando ao normal". "Hoje, joguei videogame com uns amigos que vieram aqui em casa", contou. E, promete, vai "trabalhar com o psicólogo". (Continua)
Crédito: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/04/11/aluno-poupado-pelo-atirador-sofre-para-superar-as-lembrancas-ruins-e-a-morte-dos-amigos.jhtm
Passado o alvoroço, no entanto, o menino sofre para se recuperar e voltar à vida normal. Ele contou ao UOL Notícias que não tem conseguido dormir ou comer direito. Nos primeiros dias após a invasão, não conseguia sair de casa. "Só de pensar em botar o pé na rua já me dava vontade de vomitar", afirmou.
Sobre o dia do crime, ele repete rapidamente as lembranças, como se já tivesse decorado uma resposta: "A gente estava sala, todo mundo gritando e chorando, todo mundo nervoso e se escondendo. Uns correram, a professora saiu, mais gente correu. Vi ele atirando nas garotas, mas não vi a cara dele". Respira e conta finalmente o que o atirador lhe falou: "Pedi para ele não me matar e ele disse para eu ficar tranquilo, que não ia me matar. Me deixou vivo e subiu para o outro andar".
Mateus está visivelmente sofrendo com o episódio. Além de ser testemunha de um massacre sem precedentes no país, ele perdeu seus dois maiores amigos de colégio --Igor da Silva, 13, e Rafael Pereira, 14. "Tinha acabado de entrar nessa escola, então não conhecia muita gente. Eles eram os que eu mais convivia. Conversava mais com o Rafael, porque a gente gostava de jogos de computador e videogame e falava sobre isso. Com o Igor, eu brincava na hora do recreio", afirmou.
O menino aposta em recomeço a partir dessa semana. Ele não quer mais voltar para a escola Tasso da Silveira, mas diz que "a vida está voltando ao normal". "Hoje, joguei videogame com uns amigos que vieram aqui em casa", contou. E, promete, vai "trabalhar com o psicólogo". (Continua)
Crédito: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/04/11/aluno-poupado-pelo-atirador-sofre-para-superar-as-lembrancas-ruins-e-a-morte-dos-amigos.jhtm
Brasil supera países ricos no gasto em escola privada
Uma pesquisa do instituto Insper (ex-Ibmec São Paulo) aponta que as famílias brasileiras fazem mais esforço financeiro para educar os seus filhos do que as famílias de países desenvolvidos.
O estudo apontou que, no Brasil foi gasto 1,3% do PIB com educação privada, em 2009, enquanto a média da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que reúne nações ricas, foi de 0,9%.
A reportagem completa está disponível para assinantes da Folha.
Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/saber/901011-brasil-supera-paises-ricos-no-gasto-em-escola-privada.shtml
O estudo apontou que, no Brasil foi gasto 1,3% do PIB com educação privada, em 2009, enquanto a média da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), que reúne nações ricas, foi de 0,9%.
A reportagem completa está disponível para assinantes da Folha.
Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/saber/901011-brasil-supera-paises-ricos-no-gasto-em-escola-privada.shtml
Adolescente é detido com duas armas dentro de escola em Goiânia
A polícia apreendeu nesta segunda-feira (14), em flagrante, um menor de 17 anos com duas armas, dentro de uma sala de aula, no Colégio Estadual Benito Lucimar, em Goiânia. No momento da detenção, o estudante portava um revólver calibre 22, de fabricação argentina, dez munições e um canivete.
Levado para a Depai (Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais), o rapaz será encaminhado para o Ministério Público. Denunciado pelos alunos, o menor estaria frequentando a escola armado há uma semana.
O adolescente disse que pegou a arma e dez munições do pai, um policial militar, para se defender de um suposto grupo de torcedores de futebol. Segundo ele, o revólver não seria utilizado para machucar ninguém.
Ele comentou ainda com os presentes na delegacia que sofria agressões de forma gratuita, pois nunca arrumou briga com ninguém. Ao ser questionado se o crime ocorrido na Escola Municipal Tasso de Oliveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, na quinta-feira passada, teria o influenciado a levar a arma para o colégio, ele afirmou que não, pois ainda não tinha parado para pensar sobre isso.
Após ouvir a versão do adolescente, a delegada Nadir Cordeiro disse que não acredita na versão apresentada porque, além de não torcer para times do Estado, ele não teria citado nomes dos possíveis agressores no depoimento.
Essa é a segunda detenção de menor armado dentro de escolas, em menos de uma semana, no Estado. Na sexta-feira, 8, um adolescente também de 17 anos foi apreendido com um revólver calibre 32 e munições, na Escola Pastor José Antero Ribeiro, no município de Bom Jesus de Goiás, a 207 quilômetros da capital.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/11/adolescente-e-detido-com-duas-armas-dentro-de-escola-em-goiania.jhtm
Levado para a Depai (Delegacia de Polícia de Apuração de Atos Infracionais), o rapaz será encaminhado para o Ministério Público. Denunciado pelos alunos, o menor estaria frequentando a escola armado há uma semana.
O adolescente disse que pegou a arma e dez munições do pai, um policial militar, para se defender de um suposto grupo de torcedores de futebol. Segundo ele, o revólver não seria utilizado para machucar ninguém.
Ele comentou ainda com os presentes na delegacia que sofria agressões de forma gratuita, pois nunca arrumou briga com ninguém. Ao ser questionado se o crime ocorrido na Escola Municipal Tasso de Oliveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, na quinta-feira passada, teria o influenciado a levar a arma para o colégio, ele afirmou que não, pois ainda não tinha parado para pensar sobre isso.
Após ouvir a versão do adolescente, a delegada Nadir Cordeiro disse que não acredita na versão apresentada porque, além de não torcer para times do Estado, ele não teria citado nomes dos possíveis agressores no depoimento.
Essa é a segunda detenção de menor armado dentro de escolas, em menos de uma semana, no Estado. Na sexta-feira, 8, um adolescente também de 17 anos foi apreendido com um revólver calibre 32 e munições, na Escola Pastor José Antero Ribeiro, no município de Bom Jesus de Goiás, a 207 quilômetros da capital.
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/04/11/adolescente-e-detido-com-duas-armas-dentro-de-escola-em-goiania.jhtm
Menos lousas, melhores professores, por Rodrigo Galvão de Castro
Um projeto recentemente adotado em uma escola americana mostrou o quanto alunos podem ser eficientes no processo de ensino e aprendizagem – especialmente quando a eles é dada a oportunidade de tomar decisões, de sentirem que estão sendo ouvidos e de que fazem parte fundamental do processo em vez de estarem ali como meros espectadores. Em uma cidade de Massachussets, alunos do ensino médio de uma escola pública foram convidados a criar uma “escola dentro da escola”, isto é, elaborar uma grade de disciplinas e atividades que melhor atendesse às suas expectativas. Eles contaram um orientador e eventualmente buscavam a orientação de professores, acompanhavam a caminhada dos próprios colegas na escola e lhes davam retorno. Entre as atividades eles definiram o programa escolar, escolheram obras literárias, desenvolveram estratégias, táticas e ações de aprendizado com base em processos de investigação de ciências naturais, geometria e outras disciplinas. Paralelamente, assumiram tarefas individuais (que poderiam ser de aprender um instrumento a fotografia) e sociais. Por fim, diante da percepção de como as experiências se mostraram transformadoras, realizaram um filme para mostrar a outros estudantes que é possível atuar positivamente na construção da própria educação. Dos quatro envolvidos no programa (chamado Projeto Independente), dois estavam prestes a abandonar a escola antes do início. Retomaram os estudos e vão concluí-los. Outros dois se preparam para tentar obter vagas em faculdades extremamente competitivas. Não há grandes segredos no que eles – alunos, o orientador e professores - fizeram. É a receita básica composta por boa vontade, criatividade, empenho e objetivos. É assim que deveria ser em educação, especialmente diante de situações como evasão, desinteresse e retenção (outro nome para a velha repetência ou “bomba”). É isso que faz a diferença. Não são computadores, a distribuição de notebooks para os alunos ou lousas digitais compradas a peso de ouro. A diferença é que bons programas podem custar muito mais caro e dar muito mais trabalho do que se pretende em termos políticos, pois o foco do investimento são as pessoas envolvidas no processo e os efeitos costumam demorar mais tempo para aparecer do que o tempo decorrido entre uma eleição e outra. O que faz valer a pena é a melhoria contínua, no longo prazo e com resultados perenes. Em educação, resultados aparecem a partir de uma combinação razoavelmente simples de entender: professores bem remunerados, boas condições de trabalho e investimento pesado em qualificação. Tudo isso devidamente acompanhado por cobrança de metas e resultados e, claro, por um acompanhamento que também exija do professor aquilo que é esperado dele – dedicação e comprometimento absolutos com a sala de aula. Nada disso acontece, no entanto, quando se prioriza o investimento de milhões de reais em apostilas que podem ser facilmente substituídas por livros gratuitos e de qualidade; quando equipamentos eletrônicos ganham prioridade em detrimento de professores, cujas carreiras seguem sem planejamento ou perspectiva; e quando o que se vê são desencontros no lugar de um programa sólido e factível para melhorar o que há de mais importante em qualquer país – a educação básica. O próprio ofício de professor não pode ser encarado como ainda o é por alguns colegas, como um “a mais” na carreira ou uma opção para quem não consegue se colocar em outras funções no mercado de trabalho. Essa dedicação exclusiva, no entanto, só será possível e real quando a carreira estiver consolidada o suficiente para atrair os melhores profissionais disponíveis.
domingo, 10 de abril de 2011
Músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira fazem protesto no palco
A polêmica envolvendo a direção da Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) teve um novo capítulo ontem no Rio de Janeiro, no Theatro Municipal. Pouco antes de um concerto em homenagem ao pintor Candido Portinari, os músicos da OSB Jovem abandonaram o palco em protesto ao maestro Roberto Minczuk e às demissões dos integrantes da orquestra principal. O programa iria inaugurar a temporada deste ano.
Todo o corpo da OSB Jovem já estava no palco posicionado perante o público quando Minczuk entrou em cena e foi recebido por vaias. Um representante do grupo leu um manifesto afirmando que a OSB Jovem se recusava a substituir a orquestra principal. "Para haver música, devem haver músicos. Para haver músicos, deve haver respeito", dizia um trecho. Do lado de fora, músicos demitidos da OSB e simpatizantes faziam um protesto nas escadarias. O público deixou a sala e o concerto previsto para este domingo foi cancelado.
No início do ano, o diretor artístico e regente titular da OSB, Roberto Minczuk, decidiu submeter os 82 integrantes da orquestra a testes de avaliação de desempenho. Metade deles não acatou a decisão e não compareceu às avaliações. Há cerca de duas semanas, começaram a receber comunicados de demissão por justa causa.
Grandes nomes da música erudita mundial, como os pianistas Nelson Freite e Cristina Ortiz, cancelaram os concertos que fariam junto com a OSB por conta das demissões.
Em comunicado oficial, a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira considera encerradas as negociações com os 41 músicos da instituição que se recusaram a participar das avaliações internas de desempenho. De acordo com o texto, a posição foi tomada diante da decisão dos músicos, informada por meio do sindicato, de não aceitarem a proposta da fundação de reabrir o Programa de Demissão Voluntária (PDV) oferecido a eles.
Crédito: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/musicos+da+orquestra+sinfonica+brasileira+fazem+protesto+no+palco/n1300046972850.html
Todo o corpo da OSB Jovem já estava no palco posicionado perante o público quando Minczuk entrou em cena e foi recebido por vaias. Um representante do grupo leu um manifesto afirmando que a OSB Jovem se recusava a substituir a orquestra principal. "Para haver música, devem haver músicos. Para haver músicos, deve haver respeito", dizia um trecho. Do lado de fora, músicos demitidos da OSB e simpatizantes faziam um protesto nas escadarias. O público deixou a sala e o concerto previsto para este domingo foi cancelado.
No início do ano, o diretor artístico e regente titular da OSB, Roberto Minczuk, decidiu submeter os 82 integrantes da orquestra a testes de avaliação de desempenho. Metade deles não acatou a decisão e não compareceu às avaliações. Há cerca de duas semanas, começaram a receber comunicados de demissão por justa causa.
Grandes nomes da música erudita mundial, como os pianistas Nelson Freite e Cristina Ortiz, cancelaram os concertos que fariam junto com a OSB por conta das demissões.
Em comunicado oficial, a Fundação Orquestra Sinfônica Brasileira considera encerradas as negociações com os 41 músicos da instituição que se recusaram a participar das avaliações internas de desempenho. De acordo com o texto, a posição foi tomada diante da decisão dos músicos, informada por meio do sindicato, de não aceitarem a proposta da fundação de reabrir o Programa de Demissão Voluntária (PDV) oferecido a eles.
Crédito: http://ultimosegundo.ig.com.br/cultura/musica/musicos+da+orquestra+sinfonica+brasileira+fazem+protesto+no+palco/n1300046972850.html
Assassino que invadiu escola em Realengo escreveu que meditava sobre 11/09
Numa carta apreendida pela polícia na mochila de Wellington Menezes de Oliveira, logo após o massacre, o assassino escreveu que lia o Alcorão (o livro sagrado do islamismo) quatro horas por dia, segundo reportagem publicada neste sábado na revista “Veja”. O atirador revela ainda que algumas vezes meditava sobre os atendados de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas, em Nova York, e ao Pentágono, em Washington. Na carta de próprio punho, ele dizia que estava “fora do grupo”, mas ainda fazia orações a Deus todos os dias. A revista teve acesso ainda a cópias de duas fichas de Wellington de renovação de matrícula no Colégio Estadual Madre Teresa de Calcutá, onde ele cursou o ensino médio. No documento de 2004, ele assinalava que sua religião era “Testemunha de Jeová”. No entanto, na ficha de 2006, o assassino mudou a resposta para “muçulmano”. Essas informações, descobertas no dia da carnificina, fizeram com que a Polícia Federal entrasse no caso para investigar o envolvimento com algum grupo terrorista. Em outra ficha de Wellington, obtida por “Veja”, há ainda uma observação escrita por um professor: “um aluno que caminha muito devagar, está em processo, precisando de ajuda direta do professor ou dos colegas do seu grupo, para realizar, no máximo, 39% do trabalho escolar”. Abandono - O corpo de Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, o atirador que matou 12 estudantes em Realengo, na última quinta-feira, continua no Instituto Médico Legal, no Centro do Rio.
Crédito: http://www.diariodepernambuco.com.br/brasil/nota.asp?materia=20110410094840
Crédito: http://www.diariodepernambuco.com.br/brasil/nota.asp?materia=20110410094840
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