A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Ele quer pagar para estudar e não deixam

Em um país onde ingressar em uma faculdade sem ter dinheiro é muito difícil, querer pagar por ela e não ser aceito chega a ser uma verdadeira atrocidade. Pelo próprio esforço, o estudante de administração de empresas, Luiz Felipe Diebe, 28 anos, conseguiu tirar uma boa nota no Enem (Exame Nacional Ensino Médio) e assim obteve êxito em ingressar na faculdade com o auxílio de uma bolsa integral pelo ProUni (Programa Universidade para Todos). Durante um ano, ele teve 100% da mensalidade custeada pelo Governo Federal. Nesse meio tempo, ao invés de manter a renda abaixo dos R$ 817 – exigidos para o benefício do programa – Felipe buscou um estágio e, com sorte, sua mulher também conseguiu um novo emprego. A renda familiar então ultrapassou em R$ 56 do exigido pelo ProUni e o estudante perdeu o direito à bolsa. “Se é R$ 0,01 ou R$ 56 não importa. Se o programa reza por um limite de renda e eu a ultrapassei, realmente não devo mais continuar com a bolsa integral”, concorda. O problema é que, ao tentar fazer a matrícula para cursar o segundo ano na Universidade Interativa COC, ele recebeu a notícia de que a mesma tinha sido cancelada. “Quer dizer, todo o trabalho que tive em me esforçar, progredir, conseguir um emprego para não depender dessa bolsa, foi por água abaixo”, explica. Mesmo mostrando os contratos assinados pela parceria entre COC e ProUni, onde cita que ao perder a bolsa o aluno deve manter os estudos com próprio recurso, a diretoria da instituição não aprovou sua continuidade, alegando que ele precisaria passar por um novo processo seletivo. Felipe então passou pelos exames, foi aprovado, mas já não pode continuar o curso devido ao período de aulas que perdeu. Ou seja, mesmo pagando a mensalidade com o dinheiro do próprio bolso, ele não poderá voltar a estudar até fevereiro de 2012. “Com isso posso perder o emprego que consegui através de meu esforço, de minha dedicação aos estudos.” Trabalhando como gerente em um posto de combustível, Felipe afirma que continuará atrás de seus direitos e que entrará na Justiça para conseguir o direito de terminar a faculdade.

Crédito: http://www.redebomdia.com.br/Noticias/Dia-a-dia/50982/Ele+quer+pagar+para+estudar+e+nao+deixam

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