A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Aluno poupado pelo atirador sofre para superar as lembranças ruins e a morte dos amigos

O estudante Mateus Moraes, 13, aluno da sétima série da escola Tasso da Silveira, em Realengo, no Rio de Janeiro, conseguiu escapar dos tiros de Wellington Menezes de Oliveira, 24. Depois de ter uma arma apontada para a sua cabeça, na quinta-feira (7), rezou, implorou para que o homem não o matasse e foi atendido. Ficou conhecido no bairro como o "gordinho que escapou do atirador".
Passado o alvoroço, no entanto, o menino sofre para se recuperar e voltar à vida normal. Ele contou ao UOL Notícias que não tem conseguido dormir ou comer direito. Nos primeiros dias após a invasão, não conseguia sair de casa. "Só de pensar em botar o pé na rua já me dava vontade de vomitar", afirmou.
Sobre o dia do crime, ele repete rapidamente as lembranças, como se já tivesse decorado uma resposta: "A gente estava sala, todo mundo gritando e chorando, todo mundo nervoso e se escondendo. Uns correram, a professora saiu, mais gente correu. Vi ele atirando nas garotas, mas não vi a cara dele". Respira e conta finalmente o que o atirador lhe falou: "Pedi para ele não me matar e ele disse para eu ficar tranquilo, que não ia me matar. Me deixou vivo e subiu para o outro andar".
Mateus está visivelmente sofrendo com o episódio. Além de ser testemunha de um massacre sem precedentes no país, ele perdeu seus dois maiores amigos de colégio --Igor da Silva, 13, e Rafael Pereira, 14. "Tinha acabado de entrar nessa escola, então não conhecia muita gente. Eles eram os que eu mais convivia. Conversava mais com o Rafael, porque a gente gostava de jogos de computador e videogame e falava sobre isso. Com o Igor, eu brincava na hora do recreio", afirmou.
O menino aposta em recomeço a partir dessa semana. Ele não quer mais voltar para a escola Tasso da Silveira, mas diz que "a vida está voltando ao normal". "Hoje, joguei videogame com uns amigos que vieram aqui em casa", contou. E, promete, vai "trabalhar com o psicólogo". (Continua)

Crédito: http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2011/04/11/aluno-poupado-pelo-atirador-sofre-para-superar-as-lembrancas-ruins-e-a-morte-dos-amigos.jhtm

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Marcadores