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domingo, 10 de abril de 2011

Assassino que invadiu escola em Realengo escreveu que meditava sobre 11/09

Numa carta apreendida pela polícia na mochila de Wellington Menezes de Oliveira, logo após o massacre, o assassino escreveu que lia o Alcorão (o livro sagrado do islamismo) quatro horas por dia, segundo reportagem publicada neste sábado na revista “Veja”. O atirador revela ainda que algumas vezes meditava sobre os atendados de 11 de setembro de 2001 às Torres Gêmeas, em Nova York, e ao Pentágono, em Washington. Na carta de próprio punho, ele dizia que estava “fora do grupo”, mas ainda fazia orações a Deus todos os dias. A revista teve acesso ainda a cópias de duas fichas de Wellington de renovação de matrícula no Colégio Estadual Madre Teresa de Calcutá, onde ele cursou o ensino médio. No documento de 2004, ele assinalava que sua religião era “Testemunha de Jeová”. No entanto, na ficha de 2006, o assassino mudou a resposta para “muçulmano”. Essas informações, descobertas no dia da carnificina, fizeram com que a Polícia Federal entrasse no caso para investigar o envolvimento com algum grupo terrorista. Em outra ficha de Wellington, obtida por “Veja”, há ainda uma observação escrita por um professor: “um aluno que caminha muito devagar, está em processo, precisando de ajuda direta do professor ou dos colegas do seu grupo, para realizar, no máximo, 39% do trabalho escolar”. Abandono - O corpo de Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos, o atirador que matou 12 estudantes em Realengo, na última quinta-feira, continua no Instituto Médico Legal, no Centro do Rio.

Crédito: http://www.diariodepernambuco.com.br/brasil/nota.asp?materia=20110410094840

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