O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, avalia como “acertada” a estratégia do governo de querer ampliar o acesso à internet de alta velocidade na zona rural por meio da frequência de 450 mega-hertz (MHz), em vez do uso de satélites. Ele disse que o Estado tem “uma dívida com o Brasil rural” por ainda não ter concretizado a inclusão digital nessas áreas e acenou com a possibilidade de o governo criar mecanismos para as aproximar lan houses das escolas públicas e dos cursos técnicos promovidos pelo Sebrae.
Ele credita esse atraso a uma decisão estratégica do governo, que optou pela migração da frequência de rádio usada pela Polícia Federal (450 MHz) a fim de abrir espaço para a interiorização da internet. “Atrasarmos em dois anos [aguardando a liberação da frequência, pela PF, e a licitação para uso] com o objetivo de evitar preços maiores na transmissão de internet por satélites”, disse Alvarez. O governo ainda está aguardando a migração da PF para outra faixa de frequência para abrir a licitação da faixa de 450 MHz.
Ele acenou também com a possibilidade de usar os recursos do Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust) para facilitar o acesso de mais de 15 milhões de pessoas do meio rural à banda larga.
O secretário propôs, ainda, a ampliação dos telecentros e a qualificação das lan houses para torná-las um ambiente de acesso ao conhecimento e à informação. “As lans muitas vezes são vistas de forma preconceituosa, como ambiente de jogo. Isso pode ser mudado e elas podem, inclusive, prestar serviços para o Sistema S”, disse Alvarez. O Sistema S é um conjunto de entidades que representam o interesse de categorias econômicas como comércio, indústria e transportes.
Alvarez acrescentou que estão sendo analisadas parcerias com o Ministério da Educação com o objetivo de incluir as lan houses no Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), para usar dessas estruturas na rede pública de ensino.
Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/09/05/governo-defende-parceria-de-escolas-publicas-com-lan-houses-para-ampliar-acesso-a-internet.jhtm
A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Proposta da Câmara dos Deputados tipifica crime de bullying e fixa pena de até quatro anos
A Câmara analisa o Projeto de Lei 1011/11, do deputado Fábio Faria (PMN-RN), que tipifica o crime de intimidação escolar ou bullying. A proposta prevê pena de detenção de um a seis meses, além de multa, para esses casos.
A pena pode aumentar em casos específicos. Quando houver violência, a pena será de detenção de três meses a um ano e multa, além de sanção já prevista em lei para a agressão física. Se a intimidação envolver discriminação por raça, cor, etnia, religião ou origem, a pena será de reclusão de dois a quatro anos, além de multa. A mesma pena será aplicada se as vítimas forem pessoas idosas ou com deficiência.
Em qualquer caso, o juiz poderá deixar de aplicar a pena se a própria vítima do bullying tiver provocado a intimidação, de forma reprovável.
A pena pode aumentar em casos específicos. Quando houver violência, a pena será de detenção de três meses a um ano e multa, além de sanção já prevista em lei para a agressão física. Se a intimidação envolver discriminação por raça, cor, etnia, religião ou origem, a pena será de reclusão de dois a quatro anos, além de multa. A mesma pena será aplicada se as vítimas forem pessoas idosas ou com deficiência.
Em qualquer caso, o juiz poderá deixar de aplicar a pena se a própria vítima do bullying tiver provocado a intimidação, de forma reprovável.
Aluna mata colega com estilete na saída da escola na Bahia
Uma estudante de 19 anos matou uma colega na saída da escola, nesta segunda-feira (5), no município de São Gonçalo dos Campos (104 km de Salvador). O crime ocorreu por volta das 17h, quando os estudantes deixavam a Escola Antônio Carlos Pedroso, no município.
Segundo a Polícia Civil, Ana Cláudia da Conceição Santos, 19, atingiu, com um golpe de estilete, o pescoço de Suelen de Oliveira, 17. A vítima foi socorrida, mas morreu pouco depois de chegar ao hospital local.
Segundo a polícia, a discussão entre as duas começou dentro da escola pública, e Ana Cláudia ficou esperando Suelen sair do estabelecimento.
A Polícia Civil informou que a estudante suspeita de homicídio está foragida. A Folha não conseguiu localizar os responsáveis pela escola ou familiares da suspeita.
OUTROS CASOS
A violência em escolas da é um problema recorrente na Bahia. No final do mês passado, um estudante de 12 anos foi espancado por entre 10 e 15 alunos de uma escola em Lauro de Freitas (região metropolitana de Salvador).
No mesmo município, outra discussão entre dois adolescentes de 16 anos por pouco não terminou em tragédia.
No dia seguinte à briga, ocorrida durante um jogo de futebol que terminou com agressões e ameaças de morte, os dois estudantes foram à escola armados com um revólver e uma faca.
Um foi ferido com uma facada, mas não teve tempo de atirar porque funcionários conseguiram desarmá-lo.
Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/970879-aluna-mata-colega-com-estilete-na-saida-da-escola-na-bahia.shtml
Segundo a Polícia Civil, Ana Cláudia da Conceição Santos, 19, atingiu, com um golpe de estilete, o pescoço de Suelen de Oliveira, 17. A vítima foi socorrida, mas morreu pouco depois de chegar ao hospital local.
Segundo a polícia, a discussão entre as duas começou dentro da escola pública, e Ana Cláudia ficou esperando Suelen sair do estabelecimento.
A Polícia Civil informou que a estudante suspeita de homicídio está foragida. A Folha não conseguiu localizar os responsáveis pela escola ou familiares da suspeita.
OUTROS CASOS
A violência em escolas da é um problema recorrente na Bahia. No final do mês passado, um estudante de 12 anos foi espancado por entre 10 e 15 alunos de uma escola em Lauro de Freitas (região metropolitana de Salvador).
No mesmo município, outra discussão entre dois adolescentes de 16 anos por pouco não terminou em tragédia.
No dia seguinte à briga, ocorrida durante um jogo de futebol que terminou com agressões e ameaças de morte, os dois estudantes foram à escola armados com um revólver e uma faca.
Um foi ferido com uma facada, mas não teve tempo de atirar porque funcionários conseguiram desarmá-lo.
Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/970879-aluna-mata-colega-com-estilete-na-saida-da-escola-na-bahia.shtml
quarta-feira, 14 de setembro de 2011
Secretários acham insuficiente proposta do MEC para um exame nacional para professores
A proposta de um "Enem" para professores -- uma prova para profissionais interessados na carreira docente -- é vista com cautela por alguns secretários municipais de Educação ouvidos pela reportagem do UOL. Para eles,a intenção o MEC (Ministério da Educação) de substituir os concursos para preenchimento das vagas na rede pública com a nova prova poderia ser um processo gradual e dependeria da aceitação e da adesão nacional à proposta. “Temos que fazer a experiência, mas não é fácil de fazer. Temos que ver quem vai aplicar, quais outros critérios para usar junto. Só ela sozinha não vai ser suficiente [para avaliar os professores]”, disse secretário de educação município de Paranacity (PA), Adair do Amaral.
Na mesma linha, outra profissional do setor de outra região, a professora aposentada e ex-secretária municipal de educação de Recife (PE) por três vezes, Edla Soares, também destaca que a prova não poderia ser um instrumento único para avaliar os futuros professores do serviço público. “Como projeto nacional de educação é importante, mas não é suficiente para medir e para se assegure ‘um rosto próprio’ do professor de cada região”.
Na mesma linha, outra profissional do setor de outra região, a professora aposentada e ex-secretária municipal de educação de Recife (PE) por três vezes, Edla Soares, também destaca que a prova não poderia ser um instrumento único para avaliar os futuros professores do serviço público. “Como projeto nacional de educação é importante, mas não é suficiente para medir e para se assegure ‘um rosto próprio’ do professor de cada região”.
Para presidente do Inep, exame docente não pode ser usado como "Enem do professor"
O Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, que ainda está em fase de elaboração pelo Inep, tem como objetivo ser aplicado para novos professores que pretendem trabalhar na rede pública e, não para avaliar os antigos.
O assunto foi um dos temas que gerou dúvidas entre os secretários municipais de educação, durante o 4º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municípios de Educação, quando a proposta foi apresentada.
A presidente do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], Malvina Tuttman, conversou com o UOL Educação sobre o tema. Veja alguns trechos da entrevista realizada em Mata de São João (BA).
O assunto foi um dos temas que gerou dúvidas entre os secretários municipais de educação, durante o 4º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municípios de Educação, quando a proposta foi apresentada.
A presidente do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], Malvina Tuttman, conversou com o UOL Educação sobre o tema. Veja alguns trechos da entrevista realizada em Mata de São João (BA).
USP subiu 84 colocações em ranking britânico e é 169ª melhor do mundo
A performance das universidades latino-americanas teve uma forte melhora no ranking QS World University de 2011, publicado nesta segunda-feira (5). O ranking britânico aponta as 300 melhores universidades do mundo a partir de seis indicadores.
A USP (Universidade de São Paulo), em 169º, subiu 84 posições em relação a 2010 e pela primeira vez está entre as 200 melhores. A Unicamp subiu 57 pontos e aparece na 235ª posição.
Outras três universidades latino-americanas aparecem entre as 300 do ranking: Unam (Universidade Nacional Autônoma do México), que subiu da 222ª para a 169ª posição em 2011, empatando com a USP em primeiro lugar no continente. A Pontifícia Universidade Católica do Chile passou de 331º para 250º. A Universidade do Chile, que estava em 367º lugar em 2010, passou para o 262º.
Pelo segundo ano consecutivo, o ranking foi liderado pela Universidade de Cambridge (Reino Unido). Em seguida estão as norte-americanas Harvard, MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetts) e Yale e a britânica Oxford.
De acordo com Ben Sowter, da QS (Quacquarelli Symonds), empresa especializada na produção de informações e estatísticas para o ensino superior, embora o ranking só publique as 300 primeiras colocações, é possível verificar que entre as 500 melhores do mundo há 17 universidades latino-americanas, do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Uruguai. “Há mais universidades latino-americanas que nunca entre as top 500”, disse Sowter.
Na metodologia utilizada pela QS, cerca de 2 mil universidades são consideradas e mais de 700 entram na avaliação para o ranqueamento das 300 melhores.
Dos seis indicadores utilizados, o mais importante é o de “Reputação acadêmica” (40% da avaliação). Os outros critérios são “Citação por docente” (20%), “Razão de estudante por docente” (20%), “Reputação junto ao empregador” (10%), “Internacionalização do corpo discente” (5%) e “Internacionalização do corpo docente” (5%).
De acordo com Marco Antônio Zago, pró-Reitor de Pesquisa da USP, a peformance apresentada pela maior universidade brasileira no QS World University é coerente com o que foi indicado por outros rankings publicados em 2011, como o Webometrics e o Academic Ranking of World Universities (ARWU).
“Cada ranking mede um aspecto específico ao privilegiar determinados critérios. Mas a USP subiu várias posições em todos os que foram publicados até agora e podemos dizer que, no conjunto, eles apontam de maneira bastante consistente uma tendência de melhora na posição da universidade. Ficar entre as 200 primeiras é algo bastante expressivo”, disse à Agência Fapesp.
A USP (Universidade de São Paulo), em 169º, subiu 84 posições em relação a 2010 e pela primeira vez está entre as 200 melhores. A Unicamp subiu 57 pontos e aparece na 235ª posição.
Outras três universidades latino-americanas aparecem entre as 300 do ranking: Unam (Universidade Nacional Autônoma do México), que subiu da 222ª para a 169ª posição em 2011, empatando com a USP em primeiro lugar no continente. A Pontifícia Universidade Católica do Chile passou de 331º para 250º. A Universidade do Chile, que estava em 367º lugar em 2010, passou para o 262º.
Pelo segundo ano consecutivo, o ranking foi liderado pela Universidade de Cambridge (Reino Unido). Em seguida estão as norte-americanas Harvard, MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetts) e Yale e a britânica Oxford.
De acordo com Ben Sowter, da QS (Quacquarelli Symonds), empresa especializada na produção de informações e estatísticas para o ensino superior, embora o ranking só publique as 300 primeiras colocações, é possível verificar que entre as 500 melhores do mundo há 17 universidades latino-americanas, do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Uruguai. “Há mais universidades latino-americanas que nunca entre as top 500”, disse Sowter.
Na metodologia utilizada pela QS, cerca de 2 mil universidades são consideradas e mais de 700 entram na avaliação para o ranqueamento das 300 melhores.
Dos seis indicadores utilizados, o mais importante é o de “Reputação acadêmica” (40% da avaliação). Os outros critérios são “Citação por docente” (20%), “Razão de estudante por docente” (20%), “Reputação junto ao empregador” (10%), “Internacionalização do corpo discente” (5%) e “Internacionalização do corpo docente” (5%).
De acordo com Marco Antônio Zago, pró-Reitor de Pesquisa da USP, a peformance apresentada pela maior universidade brasileira no QS World University é coerente com o que foi indicado por outros rankings publicados em 2011, como o Webometrics e o Academic Ranking of World Universities (ARWU).
“Cada ranking mede um aspecto específico ao privilegiar determinados critérios. Mas a USP subiu várias posições em todos os que foram publicados até agora e podemos dizer que, no conjunto, eles apontam de maneira bastante consistente uma tendência de melhora na posição da universidade. Ficar entre as 200 primeiras é algo bastante expressivo”, disse à Agência Fapesp.
Analfabetos no mundo chegam perto de 800 milhões, diz Unesco
A Unesco informou nesta terça-feira (06/09) que 793 milhões de pessoas em todo o mundo não sabem ler nem escrever, de acordo com um estudo publicado por ocasião da celebração do Dia Internacional da Alfabetização.
Segundo dados do Instituto de Estatística da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), a maioria dessas pessoas são meninas e mulheres.
"Outras 67 milhões de crianças em idade escolar não leem ou escrevem, e 72 milhões de adolescentes em idade escolar também não estão gozando de seu direito à educação", indicou a agência da ONU.
Em todo o mundo, onze países têm mais de 50% de adultos analfabetos: Benin, Burkina Fasso, Chade, Etiópia, Gâmbia, Guiné, Haiti, Mali, Níger, Senegal e Serra Leoa.
Por regiões, o sul e o oeste da Ásia abrigam mais da metade da população analfabeta mundial (51,8%), tanto que na África Subsaariana vivem 21,4% dos adultos analfabetos.
Na Ásia Oriental e no Pacífico estão 12,8% dos analfabetos; nos países árabes, 7,6%; na América Latina e no Caribe, 4,6%. América do Norte, Europa e Ásia Central somam cerca de 2% dos adultos analfabetos, acrescentou a Unesco.
A celebração do Dia Internacional da Alfabetização, no dia 8 de setembro, presta atenção especial à relação entre a alfabetização e a paz, segundo a organização.
Segundo dados do Instituto de Estatística da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), a maioria dessas pessoas são meninas e mulheres.
"Outras 67 milhões de crianças em idade escolar não leem ou escrevem, e 72 milhões de adolescentes em idade escolar também não estão gozando de seu direito à educação", indicou a agência da ONU.
Em todo o mundo, onze países têm mais de 50% de adultos analfabetos: Benin, Burkina Fasso, Chade, Etiópia, Gâmbia, Guiné, Haiti, Mali, Níger, Senegal e Serra Leoa.
Por regiões, o sul e o oeste da Ásia abrigam mais da metade da população analfabeta mundial (51,8%), tanto que na África Subsaariana vivem 21,4% dos adultos analfabetos.
Na Ásia Oriental e no Pacífico estão 12,8% dos analfabetos; nos países árabes, 7,6%; na América Latina e no Caribe, 4,6%. América do Norte, Europa e Ásia Central somam cerca de 2% dos adultos analfabetos, acrescentou a Unesco.
A celebração do Dia Internacional da Alfabetização, no dia 8 de setembro, presta atenção especial à relação entre a alfabetização e a paz, segundo a organização.
MPF recomenda que FNDE paralise a compra de livros didáticos para oito municípios do Pará
Após constatar indícios de fraudes no processo de aquisição de livros didáticos para a rede pública de ensino, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a paralisação da compra das obras que seriam distribuídas a 12,4 mil alunos de 18 escolas de oito cidades do Pará.
A recomendação foi feita após ter ficado provado que o banco de dados com o registro dos livros escolhidos pelos professores e diretores de escolas para o próximo ano foi fraudado, redirecionando o processo de compra para a aquisição de obras não selecionadas pelos educadores. A investigação foi motivada por denúncias feitas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) contra a 10ª Unidade Regional de Ensino da Secretaria Estadual de Educação.
A recomendação foi feita após ter ficado provado que o banco de dados com o registro dos livros escolhidos pelos professores e diretores de escolas para o próximo ano foi fraudado, redirecionando o processo de compra para a aquisição de obras não selecionadas pelos educadores. A investigação foi motivada por denúncias feitas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) contra a 10ª Unidade Regional de Ensino da Secretaria Estadual de Educação.
terça-feira, 13 de setembro de 2011
Juiz e Promotoria cobram solução para evasão escolar em SP
Preocupados com a "inoperância" do poder público em evitar que as crianças abandonem a escola, um juiz da capital paulista e o Ministério Público decidiram cobrar a rede pública a "reverter o quadro de evasão". De acordo com o texto, a ação começou com documento enviado à Promotoria pelo juiz da Vara da Infância de São Miguel Paulista (zona leste), Alberto Gibin Vilela, que relata "inoperância dos mecanismos municipais para coibir evasão" e solicita "providências para compelir o poder público a assumir suas responsabilidades".
Segundo a lei, quando uma criança começa a faltar, o diretor da escola deve avisar o conselho tutelar. Caso o problema não seja resolvido, a Justiça deve ser acionada. Conselheiros tutelares dizem, no entanto, reclamam que as escolas demoram a comunicá-los e dizem que suas estruturas são insuficientes para atender a todos.
Em resposta ao ofício do juiz, o Grupo de Atuação Especial de Educação da Promotoria abriu mês passado inquérito para "perfeita apuração e combate à evasão escolar" em São Miguel Paulista, Ermelino Matarazzo e Itaim Paulista, áreas da zona leste com baixos indicadores socioeconômicos. A medida pode ser ampliada.
Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/saber/972051-juiz-e-promotoria-cobram-solucao-para-evasao-escolar-em-sp.shtml
Segundo a lei, quando uma criança começa a faltar, o diretor da escola deve avisar o conselho tutelar. Caso o problema não seja resolvido, a Justiça deve ser acionada. Conselheiros tutelares dizem, no entanto, reclamam que as escolas demoram a comunicá-los e dizem que suas estruturas são insuficientes para atender a todos.
Em resposta ao ofício do juiz, o Grupo de Atuação Especial de Educação da Promotoria abriu mês passado inquérito para "perfeita apuração e combate à evasão escolar" em São Miguel Paulista, Ermelino Matarazzo e Itaim Paulista, áreas da zona leste com baixos indicadores socioeconômicos. A medida pode ser ampliada.
Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/saber/972051-juiz-e-promotoria-cobram-solucao-para-evasao-escolar-em-sp.shtml
Greve da Uern completa 100 dias com 13 mil alunos fora da sala de aula e sem acordo
A greve dos professores e técnicos da Uern (Universidade Estadual do Rio Grande do Norte) chegou ao 100° dia nesta quinta-feira (8) sem perspectiva de novas negociações entre servidores e governo do Estado e à espera de uma decisão da Justiça, onde os dois lados apostam para solução do impasse. Com mais de três meses sem aulas, o ano letivo dos 13 mil alunos está prejudicado e o lançamento do edital do vestibular 2012 segue sem data.
Depois de várias negociações, o governo ofereceu, em agosto, a proposta que ainda está em vigor: reajuste escalonado em três anos, sendo 10,65% em 2012 e duas parcelas de 7,65% em 2013 e 2014. Os professores e técnicos aceitaram, mas pediram que o percentual fosse acrescido da inflação do período. O governo negou a proposta e teve início o último impasse para fim da paralisação. Em contraproposta, os servidores pediram 14% em 2012 para deixar a greve, o que também foi negado pelo governo, que mantém a proposta inicial.
Em pronunciamento no dia 25 de agosto, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) afirmou que a paralisação da Uern causa um prejuízo de R$ 500 mil por dia aos cofres do Estado, já que os salários e verbas de custeio estão sendo destinados integralmente. A fala acirrou ainda mais os ânimos da categoria, que realizou vários protestos desde o início da paralisação, no dia 31 de maio, cobrando reajuste e mais recursos para o ensino superior no Estado.
Depois de várias negociações, o governo ofereceu, em agosto, a proposta que ainda está em vigor: reajuste escalonado em três anos, sendo 10,65% em 2012 e duas parcelas de 7,65% em 2013 e 2014. Os professores e técnicos aceitaram, mas pediram que o percentual fosse acrescido da inflação do período. O governo negou a proposta e teve início o último impasse para fim da paralisação. Em contraproposta, os servidores pediram 14% em 2012 para deixar a greve, o que também foi negado pelo governo, que mantém a proposta inicial.
Em pronunciamento no dia 25 de agosto, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) afirmou que a paralisação da Uern causa um prejuízo de R$ 500 mil por dia aos cofres do Estado, já que os salários e verbas de custeio estão sendo destinados integralmente. A fala acirrou ainda mais os ânimos da categoria, que realizou vários protestos desde o início da paralisação, no dia 31 de maio, cobrando reajuste e mais recursos para o ensino superior no Estado.
Professores denunciam monitoramento; governo de MG nega
Em greve há 92 dias, os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais denunciaram à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, por meio da liderança sindical do movimento, estarem sendo monitorados por supostos policiais militares à paisana. O Sind-UTE (sindicato dos professores estaduais) suspeita que o monitoramento fosse feito por policiais do serviço de investigação da PM mineira, que faziam plantão em frente à sede do sindicado para observar os dirigentes sindicais.
Beatriz Alvarenga, coordenadora do sindicato, disse que o ato pode ter sido uma "tentativa de intimidação por parte do Estado", mas o governo mineiro e a PM negaram, em nota conjunta, e defenderam as liberdades individuais e de organização sindical.
"A Polícia Militar, que nos seus 236 anos de prestação de serviços à comunidade mineira tem dado provas de inequívoca vocação democrática, é uma instituição que zela pelos mais altos valores de cidadania. Por isso, tem do povo mineiro o reconhecimento do seu trabalho em proteção da vida, das pessoas, das instituições, da garantia do direito de ir e vir e dos preceitos constitucionais, ao assegurar os mais importantes processos e direitos democráticos a liberdade de associação e de expressão, em cuja base repousa uma sociedade justa, livre e organizada."
Diz ainda a nota: "Ressaltamos que a Polícia Militar pauta seus atos pela transparência, não se prestando ao cerceamento de direitos ao realizar o seu trabalho de polícia ostensiva ou de inteligência aplicada à preservação da ordem pública e à segurança dos cidadãos".
Beatriz Alvarenga, coordenadora do sindicato, disse que o ato pode ter sido uma "tentativa de intimidação por parte do Estado", mas o governo mineiro e a PM negaram, em nota conjunta, e defenderam as liberdades individuais e de organização sindical.
"A Polícia Militar, que nos seus 236 anos de prestação de serviços à comunidade mineira tem dado provas de inequívoca vocação democrática, é uma instituição que zela pelos mais altos valores de cidadania. Por isso, tem do povo mineiro o reconhecimento do seu trabalho em proteção da vida, das pessoas, das instituições, da garantia do direito de ir e vir e dos preceitos constitucionais, ao assegurar os mais importantes processos e direitos democráticos a liberdade de associação e de expressão, em cuja base repousa uma sociedade justa, livre e organizada."
Diz ainda a nota: "Ressaltamos que a Polícia Militar pauta seus atos pela transparência, não se prestando ao cerceamento de direitos ao realizar o seu trabalho de polícia ostensiva ou de inteligência aplicada à preservação da ordem pública e à segurança dos cidadãos".
Professores de Minas Gerais decidem continuar greve iniciada há três meses
Após assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (8), no pátio da AL-MG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), professores da rede pública estadual que estão em greve há três meses decidiram pela continuidade da paralisação.
De acordo com a assessoria do Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), a categoria debateu a última proposta feita pelo governo estadual, de fixar a partir de janeiro de 2012 o vencimento básico em R$ 712,20 para uma jornada de 24 horas de trabalho semanal, e projeto de lei de aprimoramento do pagamento por subsídio.
Segundo o governo, haverá reposicionamento na tabela de subsídio, composta por uma parcela única, de acordo com o tempo de efetivo exercício de cada servidor na carreira. Ainda de acordo com a administração estadual, o trabalhador poderá optar por receber na modalidade de subsídio, ou retornar ao modelo antigo, de vencimento básico.
No entanto, mais uma vez, os trabalhadores da educação não aprovaram a proposta e definiram que nova reunião, para discutir os rumos do movimento grevista, será feita no dia 15 deste mês.
Após o encontro, segundo a assessoria, os professores iriam fazer um ato em frente ao Ministério Público, que fica em uma rua próxima, no bairro Santo Agostinho, região centro-sul da capital mineira.
De acordo com a assessoria do Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), a categoria debateu a última proposta feita pelo governo estadual, de fixar a partir de janeiro de 2012 o vencimento básico em R$ 712,20 para uma jornada de 24 horas de trabalho semanal, e projeto de lei de aprimoramento do pagamento por subsídio.
Segundo o governo, haverá reposicionamento na tabela de subsídio, composta por uma parcela única, de acordo com o tempo de efetivo exercício de cada servidor na carreira. Ainda de acordo com a administração estadual, o trabalhador poderá optar por receber na modalidade de subsídio, ou retornar ao modelo antigo, de vencimento básico.
No entanto, mais uma vez, os trabalhadores da educação não aprovaram a proposta e definiram que nova reunião, para discutir os rumos do movimento grevista, será feita no dia 15 deste mês.
Após o encontro, segundo a assessoria, os professores iriam fazer um ato em frente ao Ministério Público, que fica em uma rua próxima, no bairro Santo Agostinho, região centro-sul da capital mineira.
PM vai atuar com 30 policiais dentro da USP
A SSP (Secretaria da Segurança Pública) e a PM assinaram na tarde desta quinta-feira um convênio para aumentar as medidas de segurança na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo. A presença da PM dentro do campus da USP (Universidade de São Paulo) sempre foi contestada por alguns membros da comunidade acadêmica e alunos por representarem repressão policial. Os alunos temiam, por exemplo, que não pudessem fazer mais suas manifestações dentro da universidade.
"A PM sempre garantiu as manifestações e isso continuará valendo. Já invadir a reitoria não é manifestação é quebra de ordem pública", disse coronel o coronel Álvaro Camilo, comandante da PM, que informou que o policiamento será "comunitário".
Serão cerca de 30 PMs dentro da Cidade Universitária em carros e motos. Atualmente, são 12. O comando da PM também não descarta a existência de uma base policial fixa dentro do campus.
"A PM também vai colocar policiais à paisana dentro da USP quando necessário", afirmou o coronel.
Desde maio, quando estudante de ciências atuariais Felipe Ramos de Paiva, 24, foi assassinado dentro do campus, a PM já havia passado a atuar de forma mais efetiva dentro do campus.
"A PM sempre garantiu as manifestações e isso continuará valendo. Já invadir a reitoria não é manifestação é quebra de ordem pública", disse coronel o coronel Álvaro Camilo, comandante da PM, que informou que o policiamento será "comunitário".
Serão cerca de 30 PMs dentro da Cidade Universitária em carros e motos. Atualmente, são 12. O comando da PM também não descarta a existência de uma base policial fixa dentro do campus.
"A PM também vai colocar policiais à paisana dentro da USP quando necessário", afirmou o coronel.
Desde maio, quando estudante de ciências atuariais Felipe Ramos de Paiva, 24, foi assassinado dentro do campus, a PM já havia passado a atuar de forma mais efetiva dentro do campus.
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Uma campanha contra a fome
Por Lucila Cano
A fome é um problema mundial. No momento, ela assola os países do Nordeste da África, uma região conhecida como Chifre da África. Lá, a população é vítima da seca - um fenômeno da natureza -, e do homem -, um fenômeno de irracionalidade.
A seca ocorre com frequência na região, embora essa última seja considerada a mais severa de todos os tempos. O homem parece perpetuar a sua irracionalidade e, na Somália em particular, protagoniza um conflito interno que se arrasta há 20 anos.
Organizações humanitárias são proibidas pelos grupos em guerra de levar alimentos e assistência médica aos necessitados. Mas, a despeito da precariedade, o trabalho dessas organizações continua. Longe desse campo de batalha, elas também se movimentam para conscientizar o resto do mundo das suas responsabilidades para com um planeta habitável.
A fome é um problema mundial. No momento, ela assola os países do Nordeste da África, uma região conhecida como Chifre da África. Lá, a população é vítima da seca - um fenômeno da natureza -, e do homem -, um fenômeno de irracionalidade.
A seca ocorre com frequência na região, embora essa última seja considerada a mais severa de todos os tempos. O homem parece perpetuar a sua irracionalidade e, na Somália em particular, protagoniza um conflito interno que se arrasta há 20 anos.
Organizações humanitárias são proibidas pelos grupos em guerra de levar alimentos e assistência médica aos necessitados. Mas, a despeito da precariedade, o trabalho dessas organizações continua. Longe desse campo de batalha, elas também se movimentam para conscientizar o resto do mundo das suas responsabilidades para com um planeta habitável.
Estudantes chilenos rejeitam proposta do governo e decidem apresentar plano alternativo
O conflito entre estudantes e o governo chileno, que já dura quatro meses, chegou a um impasse. Alunos do ensino médio e superior rejeitaram a proposta do presidente Sebastián Piñera de passar as próximas semanas discutindo a educação. Depois de 11 horas de reuniões e manifestações em todo o país, eles decidiram apresentar na próxima segunda-feira (12) uma proposta alternativa. Querem o diálogo, mas sob certas condições. Tanto os estudantes quanto o governo concordam que a educação no Chile é cara e ruim. O governo propôs criar três mesas de trabalho para negociar uma reforma em três semanas. Na segunda-feira passada (5), foi definido um calendário de negociações. Na primeira semana, eles discutiriam bolsas de estudo e linhas de crédito para os estudantes; na segunda, maior fiscalização de escolas e universidades; por último, uma reforma constitucional, garantindo educação mais acessível e de melhor qualidade para todos. Os estudantes e professores acham que a reforma constitucional deveria estar em primeiro lugar. Eles temem que o governo conceda algumas regalias sem modificar o principal: um sistema que deixa a educação nas mãos da iniciativa privada.
Em entrevista à imprensa, o porta-voz do governo, Andres Chadwick, reconheceu que houve abusos por parte dos empresários que vivem da educação. No Chile, as universidades públicas e privadas são pagas, mas a lei proíbe que lucrem com a educação. Chadwick admitiu que muitos donos de universidades particulares são também donos de imobiliárias para burlar a lei: dizem que não têm lucro porque gastam o dinheiro no aluguel de imóveis que lhes pertencem. "Isso, no Chile, não foi fiscalizado e foi tolerados por todos os governos. Todos se orgulhavam do fato de, com as universidades privadas, o número de alunos universitários ter passado de 350 mil para 1,1 milhão", disse ele. "Por isso, vamos criar um órgão para fiscalizar o ensino superior".
Em entrevista à imprensa, o porta-voz do governo, Andres Chadwick, reconheceu que houve abusos por parte dos empresários que vivem da educação. No Chile, as universidades públicas e privadas são pagas, mas a lei proíbe que lucrem com a educação. Chadwick admitiu que muitos donos de universidades particulares são também donos de imobiliárias para burlar a lei: dizem que não têm lucro porque gastam o dinheiro no aluguel de imóveis que lhes pertencem. "Isso, no Chile, não foi fiscalizado e foi tolerados por todos os governos. Todos se orgulhavam do fato de, com as universidades privadas, o número de alunos universitários ter passado de 350 mil para 1,1 milhão", disse ele. "Por isso, vamos criar um órgão para fiscalizar o ensino superior".
Pelo menos três escolas públicas de Brasília estão sem aula por causa de fumaça
Pelo menos três escolas públicas de Brasília estão com as aulas supensas nesta sexta-feira (9) devido à fumaça originada por incêndio no Jardim Botânico. As escolas que dispensaram os alunos são Escola Classe Jardim Botânico, Centro Educacional do Lago e Escola Classe 1, todas no Lago Sul. A informação é da Secretaria de Educação do Distrito Federal. A capital federal está em estado de alerta, em função das condições meteorológicas e da queda da umidade relativa do ar. Essa situação está agravada em virtude dos incêndios. Na manhã de hoje, o aeroporto de Brasília estava operando por instrumentos.
Há, pelo menos, quatro focos de incêndio que estão sendo combatidos em Brasília: na Floresta Nacional de Brasília, no município de Taguatinga, outro no Jardim Botânico e também nos arredores do aeroporto. Cerca de 14 viaturas trabalham no combate às chamas.
Há, pelo menos, quatro focos de incêndio que estão sendo combatidos em Brasília: na Floresta Nacional de Brasília, no município de Taguatinga, outro no Jardim Botânico e também nos arredores do aeroporto. Cerca de 14 viaturas trabalham no combate às chamas.
Aluno é flagrado com revólver dentro da sala de aula em João Pessoa
Um adolescente de 13 anos foi flagrado na manhã desta sexta-feira (9), com um revólver calibre 38 e seis munições intactas dentro da mochila, em uma escola estadual de João Pessoa (PB). Foi um outro aluno que viu a arma e procurou a direção da escola para denunciar o colega, que prestou esclarecimentos na Delegacia da Infância e Juventude na capital.
O estudante não soube explicar à polícia como o revólver foi parar em sua mochila. A direção da escola não quis comentar o fato, mas disse que tomou as providências imediatamente após receber a denúncia. O pai do adolescente também prestou depoimento, mas disse que a arma não pertencia ao filho.
O secretário de Educação do Estado da Paraíba, Afonso Scocuglia, por sua vez, classificou o fato como “reflexo da violência que está do lado de fora dos muros das escolas”. Segundo ele, há um plano de enfrentamento à violência no ambiente escolar. A iniciativa da Secretaria de Educação conta com o apoio da Polícia Militar e da comunidade. “Na escola, trabalhamos o tema da violência através de ações educativas”, declarou o secretário, que mostrou preocupação em relação ao caso registrado hoje. “Agora cabe à polícia investigar”, finalizou.
Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/09/09/aluno-e-flagrado-com-revolver-dentro-da-sala-de-aula-em-joao-pessoa.jhtm
O estudante não soube explicar à polícia como o revólver foi parar em sua mochila. A direção da escola não quis comentar o fato, mas disse que tomou as providências imediatamente após receber a denúncia. O pai do adolescente também prestou depoimento, mas disse que a arma não pertencia ao filho.
O secretário de Educação do Estado da Paraíba, Afonso Scocuglia, por sua vez, classificou o fato como “reflexo da violência que está do lado de fora dos muros das escolas”. Segundo ele, há um plano de enfrentamento à violência no ambiente escolar. A iniciativa da Secretaria de Educação conta com o apoio da Polícia Militar e da comunidade. “Na escola, trabalhamos o tema da violência através de ações educativas”, declarou o secretário, que mostrou preocupação em relação ao caso registrado hoje. “Agora cabe à polícia investigar”, finalizou.
Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/09/09/aluno-e-flagrado-com-revolver-dentro-da-sala-de-aula-em-joao-pessoa.jhtm
Como usar a nota do Enem para saber se a escola é boa -- ou não
O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi criado para avaliar a qualidade do ensino médio. Desde 2006, o MEC (Ministério da Educação) tem divulgado a nota do Enem por escola, com dados da prova do ano anterior. E esse indicador tem sido bastante utilizado como critério de escolha da escola -- principalmente entre as particulares. Afinal, se a escola conseguir uma boa nota, ela oferece um bom ensino certo? Mais ou menos. E a gente vai explicar por quê.
Em 2010, a média nacional das notas do Enem por escola foi de 511,21 -- resultado "esperado" pelo MEC.
O Enem é composto por quatro provas de múltipla escola, com 45 questões, mais uma redação -- são avaliados conhecimentos de ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e códigos, além de matemática.
Verifique quantos alunos participaram
Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o Enem é um exame voluntário. Por isso, não se pode olhar apenas a nota e rotular a escola. Afinal, se a participação foi baixa, pode ter acontecido de apenas os alunos melhor preparados terem feito a prova ou os alunos mais fracos. Segue aqui o primeiro alerta: observar a taxa de participação do alunos (a quantidade de alunos da escola que realmente fizeram o exame).
Em 2010, a taxa média de participação no Enem foi de 56%. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, esse é um bom parâmetro. "A escola que está com menos de 56% está com participação inferior à média brasileira", afirmou.
Em 2010, a média nacional das notas do Enem por escola foi de 511,21 -- resultado "esperado" pelo MEC.
O Enem é composto por quatro provas de múltipla escola, com 45 questões, mais uma redação -- são avaliados conhecimentos de ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e códigos, além de matemática.
Verifique quantos alunos participaram
Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o Enem é um exame voluntário. Por isso, não se pode olhar apenas a nota e rotular a escola. Afinal, se a participação foi baixa, pode ter acontecido de apenas os alunos melhor preparados terem feito a prova ou os alunos mais fracos. Segue aqui o primeiro alerta: observar a taxa de participação do alunos (a quantidade de alunos da escola que realmente fizeram o exame).
Em 2010, a taxa média de participação no Enem foi de 56%. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, esse é um bom parâmetro. "A escola que está com menos de 56% está com participação inferior à média brasileira", afirmou.
Enem tem leve melhora na nota, mas média segue baixa
Os estudantes concluintes do ensino médio regular tiveram um desempenho ligeiramente melhor no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 em comparação ao exame de 2009. A adoção da Teoria de Resposta ao Item (TRI), ferramenta que calibra a dificuldade de avaliações distintas, permitiu pela primeira vez a comparação dos dois últimos Enems.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), a melhora no desempenho no Enem foi de 9,63 pontos - de 501,58 para 511,21 na prova objetiva, quando comparada a edição de 2010 com a de 2009. O ministro da Educação, Fernando Haddad, espera que essa média chegue a 600 pontos em 2028 - projeção feita a partir de outras metas, como as estabelecidas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A média perseguida para 2028, porém, é bem abaixo dos 749,7 pontos obtidos pela escola melhor colocada no exame de 2009, uma instituição privada de São Paulo.
Segundo Haddad, a média do Enem de 2010 "é compatível com a evolução que está se observando na educação brasileira, nem mais ou menos. É coerente. Se aparecesse uma nota de 550 (para a média da prova objetiva), ia chamar muito minha atenção, teria dificuldade para compreender".
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), a melhora no desempenho no Enem foi de 9,63 pontos - de 501,58 para 511,21 na prova objetiva, quando comparada a edição de 2010 com a de 2009. O ministro da Educação, Fernando Haddad, espera que essa média chegue a 600 pontos em 2028 - projeção feita a partir de outras metas, como as estabelecidas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A média perseguida para 2028, porém, é bem abaixo dos 749,7 pontos obtidos pela escola melhor colocada no exame de 2009, uma instituição privada de São Paulo.
Segundo Haddad, a média do Enem de 2010 "é compatível com a evolução que está se observando na educação brasileira, nem mais ou menos. É coerente. Se aparecesse uma nota de 550 (para a média da prova objetiva), ia chamar muito minha atenção, teria dificuldade para compreender".
14 escolas de SP estão sempre entre as tops do Enem
Num desempenho consistente de qualidade, 14 colégios estiveram presentes desde 2008 no grupo das 50 melhores do Estado de São Paulo no ranking do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Entre essas 14 instituições, apenas uma é pública, a Etesp (Escola Técnica Estadual São Paulo).
"Essas escolas [privadas] são de [pessoas de] elite. Esse é o motivo principal de elas estarem no topo do ranking", afirmou o pesquisador da PUC-SP Artur Costa Neto.
"Outra coisa é o salário dos professores nas escolas de elite, que impede a rotatividade. O professor é um elemento-chave na qualidade de qualquer curso", completou.
A presença de uma escola técnica no grupo, afirma o pesquisador, mostra que essa é uma opção para tentar melhorar o ensino público.
"Você estuda matérias relacionadas com alguma coisa que as justificam."
Escola/Cidade:
"Essas escolas [privadas] são de [pessoas de] elite. Esse é o motivo principal de elas estarem no topo do ranking", afirmou o pesquisador da PUC-SP Artur Costa Neto.
"Outra coisa é o salário dos professores nas escolas de elite, que impede a rotatividade. O professor é um elemento-chave na qualidade de qualquer curso", completou.
A presença de uma escola técnica no grupo, afirma o pesquisador, mostra que essa é uma opção para tentar melhorar o ensino público.
"Você estuda matérias relacionadas com alguma coisa que as justificam."
Escola/Cidade:
'Tem que rachar de estudar', dizem alunos líderes no Enem
Alunos que foram primeiros colocados no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em anos anteriores são unânimes: não adianta só estudar para ir bem no exame. É preciso "rachar" de estudar desde o início do ensino médio.
Melhor colocado no exame em 1999 (segundo ano do Enem), o professor de matemática da Universidade Federal do ABC Vinícius Lopes disse que "levou a coisa a sério" em anos de preparação.
Os primeiros em 2007 e 2009 no Enem usaram doutrinas de estudo parecidas.
Melhor colocado no exame em 1999 (segundo ano do Enem), o professor de matemática da Universidade Federal do ABC Vinícius Lopes disse que "levou a coisa a sério" em anos de preparação.
Os primeiros em 2007 e 2009 no Enem usaram doutrinas de estudo parecidas.
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