A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Escola expulsa 11 alunos por bullying em Votorantim

A direção da Escola Estadual Prof. Daniel Verano, de Votorantim, a 102 quilômetros de São Paulo, decidiu punir com a expulsão 11 alunos acusados de prática de bullying.

Os adolescentes, com idades entre 14 e 16 anos, são acusados de terem agredido e humilhado alunos da 6ª série do ensino fundamental, na faixa etária de 11 anos. As agressões teriam ocorrido no último dia 5, mas a punição foi confirmada hoje. Na sexta-feira, pais dos alunos agredidos foram à escola para pressionar a direção a tomar providências.

De acordo com informações dos pais, os acusados cercaram as crianças durante o recreio. Meninos e meninas foram agredidos a socos e pontapés. Um dos agressores chegou a empunhar uma faca. Uma professora que tentou intervir foi agredida com uma pedrada. A ação dos adolescentes contra os alunos da outra série teria sido combinada pela internet.
Cinco estudantes identificados como agressores já foram transferidos. Os outros estão suspensos e aguardam a confirmação de vaga em outra escola. Os pais de um aluno que já tinha sido expulso de outro estabelecimento decidiram que ele não voltará a estudar. O caso será encaminhado para o Conselho Tutelar.
A Diretoria Regional de Ensino de Votorantim informou que a decisão de transferir os onze estudantes envolvidos no incidente partiu do Conselho Escolar, formado por professores, funcionários da unidade, pais e representantes do corpo estudantil, em reunião que contou com a presença dos responsáveis por todos os envolvidos. A resolução se baseou no histórico dos estudantes e na gravidade do caso.

Créditos: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/sp/escola+expulsa+11+alunos+por+bullying+em+votorantim+sao+paulo/n1596956150072.html

Líderes estudantis atrasam formatura em nome da militância

O movimento estudantil, que levou 200 mil jovens às ruas em 1992 para pedir a saída do presidente Fernando Collor, hoje sofre por... falta de estudantes.

Cerca de 5% dos alunos do país se envolvem com as entidades. Boa parte diz sequer ter interesse. "Nem sempre é a maioria que toma as decisões, porque nem sempre a maioria participa dos debates", diz Clara Saraiva, 24, líder da Anel (dissidência da UNE).
Ligados a partidos que, fora das salas de aula, têm pouca representatividade (como o PC do B e o PSTU), esses jovens levam uma vida diferente da maioria dos colegas.
O presidente da UNE, Augusto Chagas, 29, faz faculdade há dez anos. Tarcísio Boaventura, líder dos estudantes de ensino médio de SP, tem 22 e está no cursinho. Ambos optaram por atrasar a graduação e depender dos pais para complementar a ajuda de custo recebida (na UNE, cerca de R$ 2.000).
Clara, aluna de serviço social na UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), quer se mudar para São Paulo, sede da Anel. Deve trancar ou transferir o curso.
"Meus pais ficavam bem preocupados em eu não conseguir me graduar. Hoje me admiram, pois não fico apática diante de injustiças."
Nas entidades, tanto a situação quanto a oposição são de esquerda. Como de costume, esquerdas que não se entendem. O PSTU, por exemplo, critica o PC do B, que lidera a UNE, por receber dinheiro federal.
Se falta participação de estudantes, dinheiro há. A UNE recebe R$ 2,5 milhões do governo federal ao ano, além de R$ 2,7 milhões emitindo carteirinhas (aquelas para pagar meia entrada). Para Augusto, é "obrigação do poder público apoiar os estudantes".
Ele deixará de ser líder da UNE neste ano e diz que agora quer se formar --faz sistemas da informação na USP, mas começou a graduação na Unesp. Augusto discorda de que esteja demorando muito para pegar o diploma.
"Tive experiências além da sala de aula, a militância foi uma segunda faculdade." Não cogita deixar o que chama de "luta": "Você passa a acreditar em certas coisas. É difícil abrir mão da militância."

(DES)INTERESSE DOS JOVENS

O que pensam sobre o movimento estudantil
5% dedicam parte do seu tempo participando de entidades estudantis como UNE, Ubes ou Umes
55% declaram não ter nenhum interesse em participar dessas entidades estudantis tradicionais
Fonte: Pesquisa "Jovens Brasileiros" (Datafolha, maio de 2008), com 1.541 jovens de 16 a 25 anos

Créditos: http://www.redemebox.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=25363:lideres-estudantis-atrasam-formatura-em-nome-da-militancia&catid=1:noticias&Itemid=22

Divisão do Piauí criaria dois Estados mais pobres, analisa historiador

O historiador Daniel Martins avalia que do ponto de vista histórico, a divisão do Piauí não seria interessante para o Estado. Ele lembra que o Piauí ainda está longe de ser uma potência econômica e tem um dos piores Índices de Desenvolvimento Humano (IDH) do país. "Ganhamos, a duras penas, apenas do Maranhão e do Alagoas", pontuou. Na sua avaliação, a divisão do Estado criaria, automaticamente, dois Estados mais pobres.

Isso porque a criação de um estado exige a existência de um novo Executivo, um novo Judiciário e um novo Legislativo. Todos devem ser dotados de completa estrutura física, como prédios, veículos e equipamentos, além dos administradores (governadores, secretários, servidores, juízes, promotores, deputados e assessores).
Daniel Martins observa que a construção dos serviços básicos de saúde, educação, assistência social demandaria um tempo para ser criado em um novo Estado. "A construção dos serviços não se daria abruptamente, demanda um tempo. Teresina, que hoje é referência na área de saúde, por exemplo, continuaria recebendo essas pessoas. Então, o Gurgueia já nasceria como o Estado mais pobre", argumenta.

Estado do Gurgueia - Distribuição de riquezas ou agravamente da pobreza

O historiador concorda com a tese de que o fato de o sul ficar muito distante da capital é um fator agravante para o desenvolvimento da região. "Mas o que deve ser feito é a união de esforços, principalmente entre os políticos da região sul, para captar recursos para a região e ser ampliada a oferta de serviços, que é ainda muito precária", cobrou, ressaltando que as duas regiões têm potenciais diferentes, mas pode se desenvolver de forma conjunta. "Enquanto o Sul tem a região dos Cerrados, Serra da Capivara e Serra das Confusões, a região Norte tem o litoral que é um propulsor de desenvolvimento", citou.
Para o especialista, os altos custos que demandaria para a criação das estruturas administrativas não "desnecessários". Martins compara a criação de estruturas administrativas de Estado com os altos custos de criação de municípios. Ele lembra que o Piauí possui hoje municípios com populações inferiores à 8 mil habitantes, mas que exigem todo o aparato burocrático "desnecessário". "Nazária foi desmembrada de Teresina e a cidade ainda agoniza para conseguir recursos que sejam suficientes para montar as estruturas administrativas do executivo e legislativo, por exemplo", conclui.

Crédito: http://www.portalodia.com/noticias/piaui/divisao-do-piaui-criaria-dois-estados-mais-pobres-analisa-historiador-109363.html

Quais são os 10 livros que todo historiador (a) deveria ler?

O objetivo deste tópico é a elaboração de uma lista com os 10 livros indispensáveis na vida de um historiador (a). A lista servirá de guia para todos os estudantes ou até para os que já possuem formação. Veja o resultado!


Relação dos 10 livros indispensáveis na vida de um historiador (a):

1. Apologia da História (Marc Bloch) - 21 votos

2. Raízes do Brasil (Sérgio Buarque de Holanda) - 16 votos

3. Casa-Grande & Senzala (Gilberto Freyre) - 15 votos

4. Era dos Extremos (Eric Hobsbawm) – 10 votos

5. História e Memória (Jacques Le Goff ) - 9 votos

6. Formação do Brasil Contemporâneo (Caio Prado Júnior), O Queijo e os Vermes (Carlo Ginzburg) - 8 votos)

7. Domínios da História (Ciro Flamarion Cardoso) – 7 votos

8. Mitos, Emblemas, Sinais (Carlo Ginzburg) - 6 votos

9. A Escrita da História (Peter Burke), A Ideologia Alemã (Friedrich Engels), O Capital (Karl Marx), Como se escreve a História (Paul Veyne) – 5 votos

10. A Escola dos Annales (Peter Burke), A Escrita da História (Michel de Certeau), O Príncipe (Nicolau Maquiavel), Passagens da Antiguidade para o Feudalismo (Perry Anderson) - 4 votos


Crédito: http://historica.me/forum/topics/quais-sao-os-10-livros-que?xg_source=shorten_twitter

Secretaria de Estado da Cultura lança edital para projetos LGBT

Inscrições estão abertas a partir de hoje, marcando o Dia Internacional contra a Homofobia

A Secretaria de Estado da Cultura abre hoje, 17 de maio, Dia Internacional contra a Homofobia, as inscrições para o Edital de Promoção das Manifestações Culturais com Temática LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), do Programa de Ação Cultural. Neste ano, houve um aumento da verba deste edital de R$ 500 mil para R$ 700 mil.
“Por meio dos editais, a Secretaria busca fomentar projetos culturais em todos os segmentos, dando oportunidade aos novos talentos e para quem cria ações inovadoras”, afirma o Secretário de Estado da Cultura, Andrea Matarazzo. “O Edital LGBT é mais uma das ações da Assessoria de Gêneros e Etnias, que tem entre seus objetivos incentivar o respeito às diferenças.”
A inscrição está aberta para projetos em qualquer área da cultura – como gravação de DVD, produção de livro, realização de eventos e montagem de espetáculos teatrais –, desde que tenham foco na questão da diversidade sexual. Ao todo serão selecionados 34 projetos, sendo seis projetos de R$ 10 mil, 20 projetos de R$ 20 mil e oito de R$ 30 mil.
A ação é realizada em parceria com a Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania do Estado de São Paulo, por meio da Coordenação de Políticas para a Diversidade Sexual.
Entre as ações voltadas para o público LGBT, a Secretaria da Cultura também promove, em parceria com a Prefeitura de São Paulo e o evento Casa de Criadores, a campanha Homofobia Fora de Moda. O objetivo é difundir o combate ao preconceito e à intolerância por meio da criação de uma camiseta. As 30 camisetas selecionadas serão expostas no evento Casa de Criadores e depois em Paradas do Orgulho LGBT no Estado. A peça ganhadora será produzida e vendida e a renda será utilizada no projeto do Centro de Cultura, Memória e Estudos da Diversidade Sexual. As inscrições terminam em 25 de maio.
Além do Edital LGBT, também estão abertas as inscrições para projetos nas áreas de Dança, Teatro, Literatura, HQ, Cinema, Circo e Festivais de Arte. Até julho, serão lançados 26 editais, que tem um investimento total de R$ 34 milhões. Clique aqui para saber como enviar o projeto.Programa de Ação Cultural
O ProAC é um um programa do Governo de São Paulo que tem como objetivo disponibilizar recursos financeiros públicos para atender a demanda de produção artístico e cultural. O ProAC-Editais é realizado com recursos orçamentários próprios da Secretaria de Estado da Cultura. É um mecanismo de financiamento, que busca ampliar e diversificar a produção, criar novos espaços, preservar o patrimônio e promover formas de circulação de bens culturais no Estado. A proposta é viabilizar projetos que muitas vezes não teriam participação no mercado cultural, mas que tem grande significado para a sociedade.

Crédito: http://www.cultura.sp.gov.br/portal/site/SEC/menuitem.71b090bd301a70e06d006810ca60c1a0/?vgnextoid=9daf3063b740b110VgnVCM100000ac061c0aRCRD&idNoticia=1036df328daef210VgnVCM2000004d03c80a

MEC confirma data do Enem 2011; prova será 22 e 23 de outubro

O MEC (Ministério de Educação) confirmou no começo da noite desta terça-feira (17) as datas para o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011. As provas serão no final de semana dos dias 22 e 23 de outubro, como havia antecipado a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

O Inep, autarquia do MEC responsável pelo exame, vai divulgar amanhã as datas de inscrição e o calendário de provas do primeiro semestre de 2012. No ano que vem, o Enem terá duas edições. Ainda não há confirmação oficial da data das provas do primeiro semestre do ano que vem -- há dois finais de semana prováveis: 5 e 6 de maio ou ainda 28 e 29 de abril. Essa data só será confirmada amanhã, segundo o MEC.
O edital do Enem -- com as datas e o preço de inscrição -- deve ser publicado na próxima quinta-feira.

Mudanças no processo


O MEC estuda mudanças nos procedimentos nas provas do Enem deste ano. O UOL Educação apurou, na primeira quinzena de abril, que os alunos terão um tempo determinado, antes do início do exame, para verificar se há erros nos cadernos de prova. Além disso, os celulares serão “confiscados” e não poderão ficar com os estudantes.
No ano passado, houve problemas em cadernos amarelos da prova, que vieram com questões faltantes e/ou repetidas. É por isso que os alunos deverão ter um tempo neste ano para verificar e pedir a troca do caderno caso haja problema antes mesmo de começar o exame. Se o estudante não avisar, não poderá reclamar posteriormente.
O “confisco” do celular visa evitar problemas como os de 2010, no qual um repórter do Jornal do Comércio, de Pernambuco, vazou o tema da redação por mensagem de texto. Os aparelhos, estuda o MEC, deverão ser devolvidos no final da prova.
Crédito: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/05/17/mec-confirma-data-do-enem-2011-prova-sera-22-e-23-de-outubro.jhtm

Garota de 12 anos desmaia após apanhar de colegas de escola

Uma garota de 12 anos foi atingida por socos, pontapés e pauladas por colegas quando saia da escola municipal que estuda, no bairro de Boa Viagem, no Recife, na noite desta segunda-feira.
De acordo com gravação feita por um cinegrafista amador e divulgada pela TV Jornal, ela foi agredida por cinco ou sete estudantes da sua escola e chegou a desmaiar após as investidas.

A garota foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento da Imbiribeira e, depois, transferida para o Hospital da Restauração, onde permanecia em observação nesta terça-feira.
A mãe da garota disse, em entrevista a jornais locais, que o motivo da agressão foi os colegas terem se ressentido pelo fato de ela não ter comido a merenda da escola, embora não esteja claro o porquê de tanta raiva por conta da recusa. A mãe disse, ainda, que uma das agressoras já havia se desentendido com a garota no ano passado por ciúmes do namorado.
Em nota, a Secretaria de Educação do Recife informou que a escola não poderia evitar o ocorrido, uma vez que a agressão aconteceu a cerca de 100 metros da escola. O órgão informou ainda que vai convocar pais e alunos envolvidos para discutir as medidas que devem ser tomadas.

Crédito: http://ultimosegundo.ig.com.br/brasil/pe/garota+de+12+anos+desmaia+apos+apanhar+de+colegas+de+escola/n1596961435125.html?utm_source=twitterfeed&utm_medium=twitter

A homofobia na sala de aula

A discriminação contra homossexuais, ao contrário das de outros tipos, como as relacionadas ao racismo e a sexismo, é não somente mais abertamente assumida, em particular por jovens alunos, como também é valorizada entre eles. Essa constatação está na pesquisa Juventudes e sexualidade, realizada em 2004 pela Unesco, com 16.422 alunos, 3.099 educadores e 4.532 pais e mães de alunos, em escolas de 13 capitais do Brasil. O estudo, apesar de estar prestes a completar cinco anos, ainda serve como referência para as discussões acerca de um assunto quase proibido no ambiente escolar: a diversidade das orientações sexuais.

Os dados do levantamento evidenciam como se mantêm – e até mesmo se ampliam – os preconceitos e a homofobia na sociedade. Para se ter uma idéia, segundo a pesquisa, 25% dos alunos não gostariam de ter um homossexual entre seus colegas de classe, enquanto 35% dos pais e mães dos alunos não gostariam que seus filhos tivessem homossexuais como colegas de classe. A sondagem ainda apurou que 59,5% dos professores entrevistados afirmaram não ter informações suficientes para lidar com o tema da homossexualidade. Porém, nas entrevistas individuais, muitos disseram que prefeririam não tratar da questão em sala, ignorando qualquer tipo de diferença entre os alunos.
Com essa omissão, o preconceito e a discriminação são por vezes banalizados, o que transforma violências psicológicas ou mesmo físicas em meras “brincadeiras”. O tamanho da problemática também foi mapeado na pesquisa promovida pela Unesco. Ao serem solicitados a indicar as formas mais graves de violências, os jovens indicaram “bater em homossexuais” como um delito menos grave do que usar drogas e roubar. Neste “ranking das violências”, a agressão contra o homossexual ficou em último lugar em relevância.
“Isso evidencia claramente a relação entre homofobia e concepções de gênero, em especial de masculinidade. São nos estereótipos de gênero, dos comportamentos socialmente atribuídos a homens e mulheres, que têm origem as bases da homofobia”, explica um texto publicado na revista Diversidade Sexual na Escola, que vem sendo distribuída nas escolas do Rio de Janeiro. A revista integra um bem sucedido projeto desenvolvido em parceria entre o governo federal e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) para combater a homofobia nas escolas do estado. “O ambiente escolar se constitui hoje um espaço de homofobia, sexismo e racismo. No caso dos homossexuais muitos expõem que a escola é sinônimo de sofrimento e desrespeito”, avalia Alexandre Bortolini, coordenador do Projeto Diversidade Sexual. Ele acrescenta que a escola é um dos espaços onde a sexualidade mais se manifesta, onde se produzem comportamentos e se estimulam ou se superam preconceitos.  (Continua)

Crédito: http://www.revistaforum.com.br/conteudo/detalhe_materia.php?codMateria=6817

Museus precisam de R$ 110 milhões anuais

Três aspectos são fundamentais para a política nacional de museus, e foi sobre eles que José do Nascimento Júnior, presidente do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), se debruçou durante audiência pública na Comissão de Educação e Cultura da Câmara dos Deputados, na última quarta-feira. Nascimento foi convidado a falar sobre o Plano Nacional Setorial de Museus, elaborado no ano passado com o objetivo de traçar as diretrizes para a política de museus na próxima década. “Antes, cultura não era uma coisa política. Era uma coisa de arte”, reparou. “Hoje somos o órgão que mais recebe emenda parlamentar.” Na projeção do Ibram, os museus federais necessitam ampliar o orçamento em R$ 110 milhões anuais para viabilizar as ações finalísticas do setor. O tema orçamentário foi uma das insistências de Nascimento, que também apontou a necessidade de alternativas às regras da Lei 8.666, que regulamenta os contratos e licitações, formas utilizadas para contratar as empresas terceirizadas responsáveis pela segurança dos museus e pelo restauro de obras. “Essa lei apresenta tratamento igual a qualquer outro setor da área pública, mas temos questões muito específicas, como a segurança e a escolha dos restauradores. O atraso na salvaguarda pode colocar os bens culturais em risco”, disse. “E cada nova licitação na área de segurança muda toda a equipe, colocando em perigo os bens culturais.” Nascimento acredita que as instituições museológicas não podem ser encaradas como serviços públicos quaisquer. Ele pediu aos deputados o desarquivamento da PEC 575, que altera a Constituição e estabelece condições de preservação do patrimônio museológico brasileiro, e uma aproximação com ações na área da educação. “Temos o Plano Nacional de Cultura e o Plano Nacional de Educação, mas não temos uma lei que garanta os direitos culturais. Hoje os museus fazem isso sem qualquer parceria como Ministério da Educação. O tema da memória é um tema de construção da identidade nacional e a política de transversalidade é fundamental.” O Brasil conta hoje com 3.025 museus e há mais 85 em fase de implantação. Desses, 27 são instituições públicas. O Ibram estima em 82 milhões o número de visitantes a cada ano e um total de 22.500 empregos diretos gerados pela atividade. “Isso só aumenta desde 2003. A economia cresce e faz com que as pessoas possam visitar cada vez mais museus”, acredita Nascimento.

Crédito: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/5/12/museus-precisam-de-r-110-milhoes-anuais

Homofobia com dinheiro público

Os panfletos antigay confeccionados pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) serão pagos com o dinheiro público. Ontem, a Câmara confirmou que o parlamentar tem direito a usar sua verba de gabinete com esse tipo de despesa. Bolsonaro mandou fazer milhares de folhetos criticando o Ministério da Educação pelo lançamento de uma cartilha contra a homofobia nas escolas públicas. Na propaganda, ele chama o programa do governo de “plano nacional da vergonha”, se referindo aos direitos iguais dados à comunidade gay, e avisa que o pagamento do material será da Câmara. Segundo a assessoria da Casa, cada deputado tem direito a uma verba de gabinete que pode ser usada com várias despesas, inclusive para pagar gráficas que fazem a propaganda do trabalho parlamentar do deputado. No caso de Bolsonaro, mesmo que o dinheiro tenha sido usado em uma propaganda homofóbica, é legal. A Câmara considera que um eventual veto ao uso dos recursos na confecção do folheto configuraria uma espécie de censura. Partiu do próprio Bolsonaro o anúncio de que o panfleto será custeado pela Câmara, por meio da verba de gabinete. No folheto, o deputado elenca 180 itens do programa do Ministério da Educação, que classifica como “plano nacional da vergonha”. “Meninos e meninas, alunos do 1º grau, serão emboscados por grupos de homossexuais fundamentalistas, levando aos nossos inocentes estudantes a mensagem de que ser gay ou lésbica é motivo de orgulho para a família brasileira”, escreveu o parlamentar no panfleto, que seria distribuído para grupos de pessoas que o repassariam a escolas. A propaganda antigay de Bolsonaro ressalta que o discurso do governo de combater a homofobia é falso. “O Mec, em parceria com grupos LGBTs (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), na verdade, incentiva o homossexualismo nas escolas públicas do 1º grau, bem como torna nossos filhos presas fáceis para os pedófilos”, diz Bolsonaro, sem explicar como a cartilha abre margem para outros tipos de crimes.

Crédito: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/5/12/homofobia-com-dinheiro-publico

Evasão cai, e pais optam pelas particulares

A evasão escolar registrou queda de 2000 a 2009 e, cada vez mais, pais procuram unidades educacionais particulares para matricular seus filhos na RMC (Região Metropolitana de Campinas). Esse é parte do resultado de levantamento sobre o ensino do Estado de São Paulo, divulgado nesta semana pela Fundação Seade (Sistema Estadual de Análise de Dados). Os números indicam que as matrículas no ensino fundamental particular cresceram 27% e passaram de 47.938 novos alunos para 61.013 durante o período. Em contrapartida, os estudantes matriculados no ensino fundamental público diminuíram de 332.896 para 326.550 - uma queda de 2% entre 2000 e 2009. O melhor índice para a região ficou por conta da queda na taxa de evasão escolar, que era de 2,75% há dez anos e atingiu taxa quase nula em 2009, chegando a 0,7%. Segundo a pesquisa, a fuga do ensino público aconteceu de forma expressiva em seis cidades da RMC, onde as matrículas nas escolas estaduais e municipais caíram. Em Americana, Campinas, Itatiba, Nova Odessa, Pedreira e Santa Bárbara, a quantidade de alunos que optaram pelo ensino do governo foi menor entre os anos de 2000 e 2009. Já as matrículas nas escolas particulares aumentaram em todas as cidades da região, sem exceções (veja quadro ao lado).

PODER AQUISITIVO

A professora da Faculdade de Educação da Unicamp (Universidade de Campinas) Norma Sandra de Almeida Ferreira afirmou que a queda nas matrículas da rede pública é reflexo do aumento do poder aquisitivo da população, que tem optado por gastar dinheiro com a educação dos filhos. “Um grupo bem significativo garantiu um poder aquisitivo maior. Isso siginifica que mais pessoas podem pagar pela escola dos filhos e têm optado por isso, acreditando em uma melhor qualidade no estudo privado”, afirmou. De acordo com ela, as matrículas também refletem um estigma de que apenas o ensino particular é bom. Essa posição, segundo ela, é um erro, pois não se pode generalizar a qualidade das instituições. “É claro que o ensino público precisa melhorar, mas não significa que todas as escolas públicas são ruins. Os pais precisam estar atentos ao ensino na unidade educacional, além da rede como um todo”, disse. Segundo Norma, a queda na taxa de evasão escolar é um índice positivo para a RMC. “Mostra que a função da escola é importante e que a obrigatoriedade do ensino de nove anos, além de políticas como o Bolsa Escola, que é distribuído após a comprovação da matrícula dos filhos. Isso é importante pois, quanto mais a criança fica na escola, mais acesso à cultura ela tem”, afirmou.

Crédito: http://portal.tododia.uol.com.br/?TodoDia=cidades&Materia=521614

Discussões entre Aldo Rebelo e Marina Silva causam polêmica no plenário da Câmara

A polêmica envolvendo o deputado Aldo Rebelo e uma suposta acusação da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PV), além de outras discussões entre ruralistas e os que se opõem à votação do Código Florestal, continuam rendendo no plenário da Câmara. O governo, que encerrou as conversas sobre o código na noite desta quarta-feira apoiando a votação do texto, recuou e passou a defender o adiamento.
Tudo começou quando Rebelo exaltou-se ao criticar o que teria sido uma manifestação da ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva no Twitter.
Segundo o deputado, Marina teria postado que o relator fraudara o texto. "Quem fraudou contrabando de madeira foi o marido de Marina Silva, defendido por mim nesta Casa quando era líder do governo", disse, referindo-se a Fábio Vaz de Lima, citado em denúncias de supostas fraudes no Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis). Ele classificou a manifestação da ex-senadora de "leviandade".
A mensagem que cita o relator no microblog da ex-senadora, postada por volta da meia-noite, diz: "estou no plenário da Câmara. Aldo Rebelo apresentou um novo texto, com novas pegadinhas, minutos antes da votação. Como pode ser votado?!".
O deputado Sibá Machado (PT-AC), saiu em defesa de Lima, dizendo que a fala de Aldo Rebelo "não tem a menor consistência com a realidade dos fatos".
Marina Silva lamentou a acusação: "eu tenho respeito pela trajetória do deputado Aldo como homem de esquerda que lutou pela democracia. Lamento profundamente que chegamos a este ponto de ser atacada, fazendo coro com calúnias que me são feitas por segmentos que não tem nada a ver com este trajetória, que do ponto de vista da democracia, temos em comum".

Crédito: http://odia.terra.com.br/portal/brasil/html/2011/5/discussoes_entre_aldo_rebelo_e_marina_silva_causam_polemica_no_plenario_da_camara_163998.html

Estudante, saiba a importância de fazer o Exame Nacional de Desempenho

Avaliar o rendimento dos alunos de cursos de graduação em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. Esse é o objetivo do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), que integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Entre as novidades da edição de 2011, que será realizada em 6 de novembro, está a dispensa dos ingressantes, que a partir de agora serão avaliados com base na nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Mas você sabe a importância de realizar a prova? Em 2011, o Ministério da Educação estima que cerca de 1,2 milhão de estudantes sejam inscritos no exame, distribuídos entre os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Engenharia, Biologia, Ciências Sociais, Computação, Filosofia, Física, Geografia, História, Letras, Matemática, Química, Pedagogia, Educação Física, Artes Visuais e Música, além dos cursos superiores de Tecnologia em Alimentos, Construção de Edifícios, Automação Industrial, Gestão da Produção Industrial, Manutenção Industrial, Processos Químicos, Fabricação Mecânica, Análise e Desenvolvimento de Sistemas, Redes de Computadores e Saneamento Ambiental. Para a coordenadora de Avaliação Institucional da UFS Lilian França, o principal motivo para o aluno fazer o Enade é que, por ser componente curricular obrigatório, o estudante que estiver em situação irregular fica impedido de colar grau, conformeparágrafo 5°, Art. 4° da Lei 10.861, de 14 de abril de 2004. Mas o Enade não é importante apenas para o estudante. Os resultados da prova interferem diretamente na universidade, já que os cursos que obtiverem Conceito Preliminar de Curso (CPC) menor ou igual a 2 entram em regime especial e devem ser avaliados para que possam ter seu reconhecimento renovado. De acordo com Lilian, em 2010 quatro cursos da UFS tiveram CPC menor do que 2 e já tiveram de encaminhar um plano de melhoria de ensino e aguardam visita in loco de uma comissão do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). São eles: Ciências Contábeis, Direito, Estatística e Radialismo. Mas nem sempre o resultado do CPC corresponde à realidade do curso. Em decorrência do “boicote”, os cursos tem uma nota abaixo da sua verdadeira situação. “Os motivos para o aluno agir dessa forma vão desde os ideológicos até os de ordem pessoal”, diz a coordenadora. “As instituições devem orientar os alunos acerca da importância do desempenho de cada um no Enade. Isso tem sido feito, mas, às vezes, cursos excelentes, com reconhecimento nacional, ficam com conceito baixo, o que pode acarretar dificuldades futuras, tanto na inserção no mercado quanto para a continuidade dos cursos na instituição”, alerta. Inscrição Outra novidade do Enade 2011 é a regularização dos estudantes em situação irregular em anos anteriores. A simples inscrição desses alunos basta para que a situação seja estabilizada. Mas o detalhamento das normas do Enade 2011 será reunido e publicado no Manual da Prova, que deve ser publicado até 31 de maio. Como de praxe, a inscrição no exame é de responsabilidade das instituições de educação superior. O prazo vai de 18 de julho a 19 de agosto. Os estudantes que constam como irregulares devem ser inscritos antes, no período de 20 a 30 de junho. De 22 a 31 de agosto o próprio estudante terá acesso à página eletrônica do Inep para confirmar informações.

Crédito: http://news.cmconsultoria.com.br/#Estudante, saiba a importância de fazer o Exame Nacional de Desempenho

A pedagogia da ignorância

Ao anunciar que o Ministério da Educação (MEC) não recolherá o livro didático com erros gramaticais distribuído a 485 mil estudantes, o ministro Fernando Hadad voltou a ser protagonista de confusões administrativas. Depois das trapalhadas que cometeu na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio em 2009 e 2010, agora ele afirma que não pode interferir no conteúdo das publicações adquiridas pelo Programa Nacional do Livro Didático nem julgar o que é certo ou errado em matéria de português, cabendo-lhe apenas decidir o que é "adequado" em política pedagógica. Com isso, embora tenha por diversas vezes prometido melhorar a qualidade do ensino fundamental, Haddad, paradoxalmente, endossou a pedagogia da ignorância. Produzido por uma ONG e de autoria da professora Heloísa Ramos, o livro Por uma vida melhor defende a supremacia da linguagem oral sobre a linguagem escrita, admitindo que "é certo falar errado". Corrigir o erro é "preconceito". A tese não é nova, já foi rechaçada pela Academia Brasileira de Letras e sempre foi duramente criticada nas faculdades de pedagogia. Além disso, o livro do MEC que admite erro de português não é uma obra de linguística, mas uma publicação pedagógica. Não foi escrito para linguistas, mas para quem precisa de um bom professor de português para ler, falar e escrever de modo correto - condição básica para que se possa emancipar culturalmente. "Não tem de se fazer livros com erros. O professor pode falar na sala de aula que temos outra linguagem, a popular. Os livros servem para os alunos aprenderem o conhecimento erudito", diz a professora Míriam Paura, do Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ. "Uma coisa é compreender a evolução da língua, que é um organismo vivo. A outra é validar erros grosseiros. é uma atitude de concessão demagógica. é como ensinar tabuada errada. Quatro vezes três é sempre doze, seja na periferia ou no palácio", afirma o escritor Marcos Vilaça, presidente da ABL. Sem argumentos para refutar essas críticas, o MEC alegou que a aquisição do livro Por uma vida melhor foi aprovada por "especialistas", com base em parecer favorável de docentes da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, e afirmou que o edital para a aquisição de livros didáticos enfatiza a importância de "novos tipos de reflexão sobre o funcionamento e as propriedades da linguagem em uso" e da "sistematização dos conhecimentos linguísticos correlatos mais relevantes". Isso dá a medida da falta de rigor do processo de escolha, que "desperdiça dinheiro público com material que emburrece, em vez de instruir", como diz a procuradora da República Janice Ascari. A autora do livro politizou a discussão. "No tempo em que só a elite ia para a escola, talvez a norma culta bastasse. Hoje, com o acesso da classe popular, a formação tem de ser mais ampla. Nosso livro é direcionado para aquele que pode ter sido discriminado por falar errado", disse ela. Em outras palavras, exigir a correção de linguagem é ser preconceituoso. A reação foi imediata. "é um absurdo esse paternalismo condescendente de não corrigir erros gramaticais. Com isso, consolida-se o conceito de coitadinho, pernicioso e prejudicial ao desenvolvimento dos cidadãos. Qualquer um pode cometer os barbarismos linguísticos que quiser, mas deve saber que eles só se sustentam dentro de um contexto e têm preço social", diz a escritora Ana Maria Machado, doutora em Linguística e Semiologia, integrante da ABL e ganhadora do Prêmio Hans Christian Andersen - o Nobel da literatura infantil. Como o País tem um padrão de ensino reconhecidamente baixo, o que se deveria esperar do MEC é um mínimo de responsabilidade na escolha dos livros didáticos distribuídos na rede pública. Ao impor a pedagogia da ignorância a pretexto de defender a linguagem popular, as autoridades educacionais prejudicam a formação das novas gerações. é por isso que um grupo de membros do Ministério Público, liderado pela procuradora Janice Ascari, anunciou que processará o MEC por "crime contra a educação".


Crédito: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20110518/not_imp720732,0.php

O “internetês” na escola

Vi, recentemente, um trecho de entrevista com um professor de português, até bastante conhecido por suas publicações sobre o bom uso da língua. No trecho que vi – infelizmente peguei só o final – o entrevistador dizia a ele que estavam querendo incluir nas aulas de português o estudo do “internetês” – aquele dialeto que os jovens usam em redes sociais, no MSN, nos celulares, chats, tudo abreviado de maneira que, às vezes, só eles entendem. E o professor respondeu que espera que isto não seja verdade, pois os estudantes já têm muita dificuldade com o uso da língua portuguesa como ela deveria ser falada e escrita, imaginem se institucionalizarmos o “internetês”, o completo abandono da gramática, levando essa liberalidade para a escola? Pois é. O conteúdo programático das nossas escolas de primeiro e segundo grau já não contempla as aulas de português com horas-aulas suficientes para ensinar a gramática e os professores ainda precisam embutir aí aulas de literatura e leitura. Há, na verdade, um projeto de lei aprovado pelo Senado que eleva de 800 para 960 horas a carga horária mínima anual para o ensino fundamental e também para o ensino médio, a partir de 2013. Mas há um outro projeto de lei aprovado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) que faz outras mudanças no ensino médio, que podem invalidar essa elasticidade da carga horária. Então todo o trabalho – bom trabalho feito por alguns professores da escola pública – pode ser tolhido e jogado por terra com a abordagem de um modismo que ao invés de ajudar o ensino e o uso da língua, vai fazer justamente o contrário? É até natural que nossos jovens criem e usem uma linguagem própria deles para facilitar a interatividade com o uso de tantas novas tecnologias na comunicação, afinal a gíria existe há muito tempo, é um recurso linguístico válido. Mas isso não justifica que se leve uma sublinharem para a sala de aula, que se legalize uma forma de desestruturar as regras de bem escrever o português. Se misturarmos as coisas mais do que já estão misturadas, aí sim a língua portuguesa corre o risco de ficar muito mais comprometida e mudanças na ortografia, como a que tivemos recentemente, terão ainda menor importância ou necessidade do que na verdade já teve.

Crédito: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3314286.xml&template=4187.dwt&edition=17134§ion=1192

Museu Virtual divulga história e atrativos de Brasília na internet

Única cidade moderna reconhecida como Patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), Brasília tem mais uma ferramenta de divulgação de seus atrativos arquitetônicos, naturais e históricos na internet. A novidade do Museu Virtual de Brasília em relação a outros sites é, segundo seus criadores, empregar conceitos da museologia e do turismo para contribuir com a educação patrimonial ao mesmo tempo em que promove a cidade, estimulando entre os que não conhecem a capital federal o desejo de visitá-la. Entre os vários documentos históricos reproduzidos, há, por exemplo, a defesa que Lúcio Costa fez do seu projeto com a comissão julgadora dos 26 projetos que concorreram ao concurso nacional do Plano Piloto para a nova capital do Brasil em março de 1957. Apresentando Brasília como uma galeria a céu aberto por conta do projeto urbanístico de Lúcio Costa, das construções projetadas pelo arquiteto Oscar Niemeyer, da proposta paisagística de Burle Marx e da proximidade com o poder político, o museu virtual registra um pouco dos 51 anos de história do Distrito Federal. Além de informações sobre a cidade, arte, cultura e turismo, uma série de vídeos registra o depoimento de alguns dos chamados “candangos”, os primeiros migrantes a se mudar para o Planalto Central e a ajudar a construir a cidade. Também é possível fazer um tour virtual por conhecidos pontos turísticos da capital, como o Congresso Nacional, a Catedral e o Lago Paranoá visto a partir da Ponte JK. O site já está disponível e pode ser acessado no endereço www.museuvirtualbrasilia.org.br, mas seus criadores deixam claro que o projeto ainda está em construção. O lançamento é parte das comemorações da 9ª Semana Nacional de Museus, que teve início hoje e segue até o próximo dia 22, com uma extensa programação em todo o país. O projeto foi desenvolvido pela equipe do Instituto Viva Capital, em parceria com a Casa da Cultura da América Latina da Universidade de Brasília (UnB) e com o Arquivo Público do Distrito Federal, que cedeu grande parte do material magnético. Além disso, contou com o patrocínio do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC). As informações são da ABr.

Crédito: http://www.portugaldigital.com.br/noticia.kmf?canal=156

Bullying é debatido com vereadores

A Câmara de Vereadores de Blumenau fará nesta quarta-feira (18) uma audiência pública para debater a política antibullying dos educandários da rede pública da cidade. Solicitada pelo vereador Vânio Salm (PT), a audiência reunirá representantes do Conselho Tutelar, da Delegacia Civil, da Semascri e de centros de educação infantil e escolas municipais. Ainda contará com a presença da promotora de Justiça da Infância e Juventude, Kátia Rosana Pretti Armange; do secretário de Educação, professor Osmar Matiola; da coordenadora de Ações de Saúde Escolar na Gestão do Cuidado, da Prevenção e da Proteção, professora Liane Koffke; e do Conselho Municipal de Educação, Maria dos Anjos. A audiência inicia às 15h, no plenário do Legislativo.
Crédito: http://www.folhadeblumenau.com.br/site/colunas.php?coluna=Ponto%20Final#[edição 456] BULLYING # 17/05/2011 19:32:57

"Kit gay" oficial gera crise no Congresso

Depois das críticas do deputado federal Jair Bolsonado, que denunciou a produção do que chama de "kit gay" pelo governo federal para distribuir nas escolas, desta fez foi a Frente Parlamentar Evangélica quem protestou. O deputado Anthony Garotinho (PR-RJ), vice-presidente do grupo de 74 deputados federais, avisou ao governo que a bancada não vai votar nada enquanto o "kit" não for cancelado. Para o líder, o material é nocivo à formação das crianças. "Esses livros ensinam inclusive a fazer sexo anal. Não se vota nada enquanto não se recolher esse absurdo". A reação da bancada já tinha conseguido tirar de pauta um projeto do governo que torna crime criticar ou atacar homossexuais. No Senado, uma das vozes contra o "kit gay" é do senador Magno Malta (PR-ES). Falando em uma audiência pública no Mato Grosso, ele afirmou que o Ministério da Educação "está criando escolas preparatórias de homossexuais". "Estão preparando um kitzinho para meninos a partir de seis anos de idade. Um filmete ensinando a beijar na boca, ensinando as crianças a se relacionar sexualmente. A iniciativa é de uma minoria barulhenta, apoiada por parte da mídia". O senador também critica o projeto de lei que criminaliza a homofobia, mesmo as críticas ao homossexualismo. "É uma tentativa de criar um império homossexual no Brasil. Uma casta, diferenciada, que pode tudo enquanto a sociedade não pode nada." "Eles querem o que o índio, o negro, o idoso e o portador de deficiência não têm. E ninguém fez opção para ser índio, negro, portador de deficiência, idoso. Mas eles fizeram opção". O MEC alega que o material anti-homofobia ainda está em estudo e seria composto por três vídeos e um guia para professores, discutindo os temas transexualidade, bissexualidade e lesbianismo.


Crédito: http://www2.uol.com.br/aregiao/2011/05/entry_4423.html

Estudante que esfaqueou professor em faculdade não vai a júri popular

O estudante Amilton Loyola Caires, de 23 anos, acusado de matar o professor Kássio Vinícius Castro Gomes, de 39 anos, dentro do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix, no Bairro de Lourdes, na Região Centro-Sul de BH, em dezembro de 2010, não vai a júri popular. O exame de sanidade mental diagnosticou Amilton como um agente inimputável. Isso significa que ele, não é capaz de responder por seus atos. A informação foi confirmada na noite desta terça-feira pelo Promotor Francisco Santiago. Nesta quarta-feira, o promotor pretende pedir a transferência do réu. “Vou pedir para ele ser transferido para um manicômio judiciário. Porque não quero ver ele solto”, afirma Francisco Santiago. Durante as investigações, parentes do universitário afirmaram que ele apresenta quadro de transtorno bipolar e esquizofrenia e faz tratamento psiquiátrico. O crime aconteceu em 7 de dezembro do ano passado. Pouco antes das 19h, Amilton entrou na faculdade e acertou Kássio com uma facada no tórax. A avaliação negativa de um trabalho escolar motivou o crime. O estudante fugiu de moto depois do assassinato mas acabou preso na madrugada de quarta-feira, por militares do Batalhão de Rondas Táticas Metropolitanas (Rotam) quando retornava para casa. Durante depoimento no Departamento de Investigações (DI), Amilton contou que saiu de casa armado com uma faca para “dar um susto no professor”. O Promotor Francisco Santiago demostrou insatisfação com o resultado do exame. “Está virando rotina. A pessoa mata e depois eles alegam isso. Eles cursam faculdade, passa no vestibular e depois que mata é doido. Isso está me preocupando muito”, lamenta o promotor.

Crédito: http://www.em.com.br/app/noticia/gerais/2011/05/17/interna_gerais,228226/estudante-que-esfaqueou-professor-em-faculdade-nao-vai-a-juri-popular.shtml

terça-feira, 17 de maio de 2011

Sobre imagens cruas

"Uma bala tinha entrado ao lado do nariz, saíra pela fronte oposta, e desfigurava horrivelmente o cadáver; tinha ficado com um olho aberto." Não, leitor, não se trata de testemunho do fim de Osama Bin Laden, mas de relato ficcional de uma batalha ocorrida 196 anos antes: Waterloo. Está no romance A Cartuxa de Parma, de Stendhal. O escritor descreve o horror sentido pelo protagonista, Fabrice del Dongo, diante do cadáver de um soldado que, atravessado no caminho, fizera estacar seu cavalo. Nesses célebres capítulos iniciais, que mostram Fabrice completamente perdido em meio ao combate que liquidou a carreira de seu herói, Napoleão Bonaparte, Stendhal não poupa tinta para descrever os horrores da guerra: "O que lhe pareceu horrível foi um cavalo banhado em sangue que se debatia sobre a terra lavrada, metendo as patas nas próprias entranhas; queria seguir os outros. O sangue corria sobre a lama". (...) Um desagradável espetáculo esperava o novo soldado: estavam a cortar uma coxa a um couraceiro, belo moço de cinco pés e dez polegadas de estatura. Fabrício fechou os olhos e bebeu quatro copos de aguardente a fio". (A tradução é do português Adolfo Casais Monteiro, primeira edição em 1957.) Narrativa fiel De onde vem esse realismo impiedoso, tão presente, ao longo do tempo, em obras de arte, e, notadamente, a partir de certo momento do século 20, em filmes ou cenas chocantes feitos por bons diretores? (Ignoram-se aqui a subliteratura e todas as demais formas artísticas, ou abaixo disso, de vocação eminentemente comercial.) Num ensaio célebre, "O ouriço e a raposa", Isaiah Berlin menciona a dívida de Tolstói com Stendhal: "Nada jamais foi tão elogiado por soldados ativos do que os esboços de episódios de guerra em Tolstói, suas descrições de como as batalhas parecem àqueles que delas realmente se ocupam. (...) Sem dúvida, Tolstói tinha razão em declarar que devia muito dessa luz fria a Stendhal". (As citações de Berlin são tiradas de Estudos sobre a humanidade ? uma antologia de ensaios.) Stendhal, por sua vez, também teria uma magna dívida intelectual e artística. Berlin prossegue: "Mas há uma figura por trás de Stendhal ainda mais fria, ainda mais destrutiva, de quem Stendhal talvez tenha tirado, pelo menos em parte, seu novo método de interpretar a vida social" (...). Trata-se de Joseph de Maistre. O ensaio contém numerosas e ricas aproximações entre esses três escritores ? Maistre, Stendhal e Tolstói ?, mas principalmente sobre o pensamento do primeiro, objeto de outro ensaio de Berlin cujo título fala por si só: "Joseph de Maistre e as origens do fascismo" (publicado em Limites da Utopia; ver citação em "Observatório vira inspiração da redação do Enem"). Em "O ouriço e a raposa", Berlin descreve: "Maistre concebia a vida como uma batalha selvagem em todos os níveis, tanto entre as plantas e os animais como entre os indivíduos e as nações, uma batalha da qual não se esperava nenhum ganho, mas que se originava de algum desejo primitivo, misterioso, sanguinário, autoimolador, implantado por Deus. Esse instinto era muito mais poderoso do que os esforços fracos dos homens racionais que tentavam alcançar a paz e a felicidade (o que não era, em todo caso, o desejo mais profundo do coração humano ? apenas de sua caricatura, o intelecto liberal) planejando a vida da sociedade sem contar com as forças violentas que mais cedo ou mais tarde causariam inevitavelmente o colapso de suas débeis estruturas como o de tantos castelos de cartas". A descrição do cadáver com que se depara Fabrice não seria, portanto, apenas uma decorrência da fidelidade narrativa de Stendhal a uma realidade (des)humana. Seria, ao lado e além disso, fruto de uma escolha artística nutrida por concepções antirracionalistas. O que, é claro, não diminui a grandeza da obra-prima. Um não mostrar humanista Pode ? pode, é uma possibilidade ? haver uma dimensão humanista ao lado e além do cálculo que levou o presidente Barack Obama a determinar que não fosse divulgada (por quanto tempo, não se sabe) a imagem do cadáver de Osama bin Laden. Talvez esse mesmo cálculo ? que preside também a decisão de sepultá-lo no mar ? seja uma maneira de evitar o "quanto pior, melhor". Na vertente oposta ? acirrar os conflitos com imagens ? caso extremo é o do filme A Paixão de Cristo (2004), produzido e dirigido por Mel Gibson, um católico tradicionalista que acredita serem todos os papas, desde a década de 1950, "antipapas". Convicção que lhe foi passada por seu pai e guia espiritual, Hutton Gibson, segundo o qual o Concílio Vaticano II consistiu em "uma conspiração maçônica apoiada pelos judeus" e as Torres Gêmeas foram derrubadas por controle remoto, não por sequestradores da Al-Qaida. A Paixão de Cristo, escreveu David Sterritt, crítico de cinema do Christian Science Monitor, é "uma incursão impiedosa na ultraviolência cinematográfica". Para numerosos comentadores, o roteiro do suplício de Jesus filmado por Gibson afasta-se da verdade bíblica. Entretanto, o papa João Paulo II, depois de ver o filme, disse: "É assim que foi". A iconografia católica, por sinal, entre outras, não deixa dúvida quanto ao poder das imagens. Para o bem e para o mal.

Crédito: http://www.observatoriodaimprensa.com.br/artigos.asp?cod=641JDB022

Nível educacional baixo causa envelhecimento mais rápido

Uma pesquisa britânica realizada com 400 homens e mulheres sugere que pessoas com menor grau de educação têm tendência a envelhecer mais rapidamente.
Análises do DNA dos pesquisados indicam que o envelhecimento celular é mais avançado em adultos sem qualificações, se comparados com quem tem um diploma universitário.
A instituição de caridade britânica para problemas do coração, British Heart Foundation, afirmou que o estudo, realizado em Londres e publicado na revista especializada "Brain, Behaviour and Immunity", reforça a necessidade de se enfrentar as diferenças sociais.
"Não é aceitável que o local onde você vive ou o quanto você ganha ou a menor bagagem acadêmica possa significar um risco maior de doenças", afirma o professor Jeremy Pearson, diretor médico associado da instituição.
A ligação entre boa saúde e status socioeconômico já foi estabelecida em outras pesquisas. Segundo elas, pessoas mais pobres são mais propensas a fumar, fazer menos exercícios e ter menos acesso ao atendimento de saúde de boa qualidade, quando comparadas aos mais ricos.
Mas o novo estudo sugere que a educação, a longo prazo, pode ser um fator determinante mais preciso da saúde do que o status social e a renda.
Além da University College de Londres, também participaram do estudo especialistas da University of Wales Institute, em Cardiff, e da Universidade da Califórnia, em San Francisco.

DECISÕES

Os pesquisadores consideram que o nível educacional mais elevado permite que as pessoas tomem decisões melhores, o que afeta a saúde a longo prazo.
Os cientistas também especulam que pessoas mais qualificadas podem sofrer menos com o estresse ou têm mais habilidade para lidar com o estresse.
"A educação é um marcador de classe social que as pessoas adquirem logo no início da vida. Nossa pesquisa sugere que, longo prazo, é a exposição às condições de um status mais baixo que promove o envelhecimento celular acelerado", afirma o professor que liderou o estudo, Andrew Steptoe, do University College de Londres.
A equipe de Steptoe pegou amostras de sangue de mais de 400 homens e mulheres com idades entre 53 e 75 anos e mediu o comprimento de partes do DNA encontrado na extremidade dos cromossomos.
Essas partes, chamadas telômeros, protegem os cromossomos de danos, e os cientistas acreditam que telômeros mais curtos indicariam um envelhecimento mais rápido.
Os resultados da nova pesquisa do University College de Londres mostraram que pessoas com menos educação tinham realmente telômeros mais curtos, resultando em um envelhecimento mais rápido.
Os resultados também mostraram que o comprimento dos telômeros não foi afetado pelo status social e econômico de uma pessoa em um período mais tardio de sua vida, como se pensava anteriormente.
Para o professor Stephen Holgate, presidente do Conselho de Pesquisa Médica e da Diretoria de Sistemas de Medicina, as experiências de uma pessoa no início da vida "podem ter influências importantes na saúde".
"Assim como em todas as pesquisas de observação, é difícil estabelecer as causas destas descobertas, mas este estudo fornece provas de que ter uma educação em um nível mais alto pode trazer mais benefícios do que apenas no mercado de trabalho", comentou.

Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/bbc/914670-nivel-educacional-baixo-causa-envelhecimento-mais-rapido.shtml

Governo de SP anuncia aumento de 13,8% para professores; salário inicial passa de R$ 1.665 para R$ 1.894

O governador Geraldo Alckmin anunciou aumento de 13,8% no salário-base dos professores da rede estadual paulista na manhã de quarta-feira (11). Os vencimentos iniciais - para uma jornada de 40 horas semanais -- serão de R$ 1.894 contra os R$ 1.665 atuais.
Os docentes devem receber o reajuste a partir de 1º de julho.
A proposta, que será enviada à Assembleia Legislativa, também regulamenta aumentos salarias para os próximos anos: 10,2% em 2012, 6% em 2013 e 7% em 2014 -- percentuais que serão sempre aplicados sobre o salário do profissional iniciante.
No total, segundo o governador, 374.884 professores serão beneficiados e, para isso, o governo estadual irá desembolsar R$ 824 milhões.

Fim das gratificações, manutenção do bônus

Alckmin também anunciou que vai incorporar a GG (Gratificação Geral) ao salário do professorado paulista -- são cerca de R$ 90 a mais. Acabar com gratificações e incorporar seus valores ao salário é uma antiga reivindicação dos professores.
O aumento salarial não leva em conta a incorporação da GAM -- foram 5% no ano passado, mais 5% em maio deste ano e estão previstos mais 5% em 2012.
O bônus e a valorização por mérito são programas que continuarão a existir e serão "aperfeiçoados", segundo o governador. Não foi divulgada a data de divulgação das novas regras. Esse é um ponto de embate entre o governo e os sindicatos de professores.

Menos burocracia

O governador, que fez o anúncio em conjunto com os secretários de Educação e Gestão, também divulgou a criação de 10.000 cargos -- de agentes escolares e gerentes escolares. Os gerentes escolares terão a função de auxiliar os diretores nas "tarefas de pátio", deixando os gestores mais livres das burocracias e com mais tempo para cuidar das questões de ensino e aprendizagem.
A presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, disse que a proposta do governo é uma boa sinalização "para começar a negociação". A categoria reivindicava 37,6% de reajuste ainda em 2011 -- o governo propõe 42,2% ao longo dos quatro anos de mandato. "Também precisamos saber como vai ficar a questão da data-base de reajuste, que é março". A dúvida da professora é se os próximos reajustes serão em julho, como este.

Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/05/11/governo-de-sp-anuncia-aumento-de-138-para-professores-salario-inicial-passa-de-r-1665-para-r-1894.jhtm

Vice Presidente do Parlamento Europeu plagiou parte de sua tese de doutorado

A Universidade de Heidelberg, na Alemanha, confirmou que a vice-presidente do Parlamento Europeu, Silvana Koch-Mehrin, do Partido Liberal alemão, plagiou parte de sua tese de doutorado. As informações são do jornal alemão “Tagesspiegel”.
Segundo a instituição, um grupo de docentes que está revisando o trabalho de Silvana achou “vários plágios em sua tese sobre a história da economia”, o que implica “uma violação significativa” do compromisso com a universidade.
A decisão de revisar o trabalho da vice-presidente do Parlamento Europeu foi tomada depois que a universidade recebeu denúncias apontado plágio no site “VroniPlag Wiki”, um site que inclui professores e doutores, e que se transformou em um pólo de denúncias de plágios.O site indicou que havia encontrado plágio em mais de 25% do trabalho de Koch-Mehrin, de 201 páginas.
Se a cópia do trabalho for confirmada, Koch-Mahrin pode perder seu título de doutora. A decisão da instituição será anunciada no final de maio ou início de junho, segundo o jornal.
Durante o processo de análise do trabalho, a vice-presidente do Parlamento Europeu será chamada para dar a sua versão da história.

Ex-ministro alemão acusado de plágio renunciou

O ex-ministro da Defesa alemão, Karl-Theodor zu Guttemberg, peça chave no governo da chanceler Angela Merkel, renunciou em março deste ano depois de ter sido acusado de plágio, pelo mesmo site que denunciou Koch-Mehrin, na sua tese de doutorado pela Universidade de Bayreuth.
Guttenberg foi acusado de ter copiado passagens inteiras de outras teses sem citar seus autores, o que lhe rendeu pelo menos duas queixas na justiça e o apelido de "Barão copia-cola" e "Barão von Googleberg" -- e claro, a perda do título. Guttenberg negou a cópia, apesar de admitir erros no trabalho.
Em nota divulgada na última sexta-feira (6), a Universidade de Bayreuth, no sul da Alemanha, concluiu a análise do caso confirmando o plágio.
Nas palavras dos especialistas, Guttenberg "enganou deliberadamente". Ao longo de toda a tese encontram-se trechos que podem ser classificados como plágio, especialmente nos trechos em que usou documentos produzidos pela assessoria científica do Bundestag (câmara baixa do Parlamento alemão).
Os especialistas concluíram que Guttenberg reformulou textos alheios, trocando palavras por sinônimos ou usando construções gramaticais alternativas. Tal comportamento comprova a intenção de enganar, afirma a comissão. O relatório completo da comissão será apresentado na quarta-feira.

Crédito: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/internacional/2011/05/10/vice-presidente-do-parlamento-europeu-e-acusada-de-plagio-na-tese-de-doutorado.jhtm

Graduados representam 22% dos internautas que optam por cursos online

Internautas com ensino superior são a maioria entre os usuários de cursos online. Eles representam 22% dos que procuram atualização profissional via internet, contra apenas 8% dos que cursaram apenas o ensino médio e 5% dos que fizeram só o fundamental. A conclusão foi apresentada em estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) divulgado nesta terça-feira (10).
O Brasil tem um total de 63 milhões de usuários, segundo dados de 2009. Desses, 11%, ou cerca de 6,5 milhões, estudam pela internet.
A maior parte desse número está nas classes sociais mais altas. A predominância é da A, com 21% dos que frequentam cursos online, seguida da B, com 14%, e da C, com 10%.
O estudo mostra ainda que 11% dos alunos residem em área urbana, enquanto 6% vivem na zona rural. Entre as regiões do País, não há grandes diferenças na distribuição: a liderança é da Sudeste, com 12% dos usuários, e a Sul, a lanterninha, fica com 9%.
“Aqueles que acessam a internet principalmente de locais como telecentros e lan houses têm menos chance de participarem de cursos online que aqueles que acessam principalmente de casa, da instituição de ensino ou do trabalho”, diz o estudo.

Empresas

As empresas de grande porte são as que mais apostam na internet como meio de atualização profissional. Aquelas com mais de 250 funcionários concentram 55% dos usuários, numa amostra de 340 mil analisadas.
O setor de transporte, armazenagem e comunicações é o que recorre mais a esse tipo de treinamento. Já o de alojamento e de alimentação é o mais resistente.
Veja o estudo completo no artigo "Um perfil do uso da educação on-line no Brasil", publicado na décima terceira edição do boletim "Radar: Tecnologia, Produção e Comércio Exterior".

Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/05/10/graduados-representam-22-dos-internautas-que-optam-por-cursos-online.jhtm

Inscrições para bolsas de mestrado e doutorado da secretaria de Educação de SP vão até o dia 18

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo prorrogou até o dia 18 de maio o prazo de inscrições para o projeto Bolsa Mestrado/Doutorado, destinado a professores da rede estadual de ensino que desejam cursar uma pós-graduação stricto sensu.
Serão oferecidas bolsas de R$ 1.300 (mestrado) e R$ 1.600 (doutorado). O benefício teve aumento de 64,5% para mestrado e de 102,5% para doutorado em relação aos valores oferecidos até este ano.
“Com o incentivo, esperamos ampliar o número de docentes com mestrado e doutorado que lecionam nas escolas estaduais”, disse Herman Voorwald, secretário da Educação e membro do Conselho Superior da Fapesp.
Para participar, os educadores devem ter no mínimo três anos de atuação no cargo e ser efetivos. Professores com pós-graduação em andamento também podem se inscrever. Neste caso, receberão bolsa proporcional ao tempo de curso (sem efeito retroativo).
Desde que foi criado, em 2004, o Bolsa Mestrado/Doutorado teve 3.477 trabalhos inscritos e aprovados. Desse total, 2.246 foram concluídos.

Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/05/10/inscricoes-para-bolsas-de-mestrado-e-doutorado-da-secretaria-de-educacao-de-sp-vao-ate-o-dia-18.jhtm

Fundação Casa fecha em SP por falta de demanda

Por falta de demanda, a Fundação Casa fechou ontem uma unidade de semiliberdade que mantinha em São Carlos (SP). Segundo a assessoria de imprensa da fundação, o local tinha capacidade para 20 adolescentes, mas contava com apenas seis internos.
A Fundação alegou ainda que a unidade de Araraquara, município vizinho, também costuma operar abaixo da capacidade e que, portanto, não valeria a pena manter os dois locais. Dos seis internos, quatro tiveram extinção de medida e puderam retornar à sociedade.
Outros dois foram transferidos para Araraquara, mas continuarão realizando suas atividades como estudos e cursos de qualificação em São Carlos. Os adolescentes no regime de semiliberdade costumam sair das unidades pela manhã e retornar no meio da tarde. As famílias acompanharam a transferência.

Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/05/10/fundacao-casa-fecha-em-sp-por-falta-de-demanda.jhtm

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