A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Beijo, um símbolo

A decisão de reconhecer juridicamente a união estável entre pessoas do mesmo sexo abriu possibilidade para os polêmicos beijos gays tomarem conta das cenas de novelas e da mídia em geral. O SBT deve exibir hoje, na novela Amor e Revolução, o primeiro beijo entre duas mulheres. Esse tipo de cena vinha sendo ensaiado pela teledramaturgia brasileira desde a novela Mulheres Apaixonadas, exibida em 2003 pela Rede Globo, quando as atrizes Alinne Moraes e Paula Picarelli deram um selinho. Depois, cenas de beijos gays chegaram a ser filmadas na mesma emissora, mas não foram ao ar, como na novela Senhora do Destino, em 2004, e América, no ano seguinte. Para o professor da Faculdade de Comunicação da UnB e coordenador do projeto SOS Imprensa Luiz Martins, os beijos gays estampados nas capas dos jornais não surgiram ao acaso, vieram para repercutir uma decisão da maior Corte de Justiça do país e, por isso, não pode ser considerado agressivo ou atentado ao pudor. “O jornal tocou no problema e questionou se a sociedade brasileira está preparada para lidar com a decisão do Supremo", justificou. “Daqui a dez anos, capas como a do Correio serão olhadas com certo lirismo. A gente vai ter que se acostumar com os casais beijos gays”, explicou. No caso da teledramaturgia, o professor analisa o beijo gay com mais cuidado, porque a novela é o principal agente de sociabilização e educação do povo brasileiro, mais do que a igreja e a escola. “Assuntos reais na telenovela ganham força persuasiva e dissemina valores.” Para Luiz Martins, desde que respeitada a classificação indicativa, como a usada nas cenas de beijo e sexo de casais heterossexuais, o beijo homossexual deve aparecer e se tornar comum.

Crédito: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/5/12/beijo-um-simbolo

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Ferramentas para o ensino digital

Não gosto muito de escrever artigos-listas, como este que você está para ler. Porém, movido pela enorme discussão que minha última coluna causou, achei que seria melhor, só dessa vez, deixar de lado as especulações e questionamentos e partir direto para os exemplos. Naquele texto defendi que a maioria das escolas não prepara seus alunos para exercer as profissões do século XXI. Minha intenção não foi crucificar as instituições de ensino, mas mostrar que elas não são perfeitas nem estão imune à inovação.
Entre aquela coluna e esta tive a oportunidade de assistir ao excepcional documentário Waiting for Superman, que, ao mostrar as deficiências do sistema educacional público no país líder em inovação e tecnologias digitais, me fez ver como o problema das escolas está distante de ser exclusividade de países desprovidos de recursos.
Ao redor do mundo, o aluno que não gosta da escola muitas vezes é porque não vê nela conexão com a realidade. Até um congestionamento de trânsito tem mais opções e estímulos do que um ambientes de ensino monótono, entediante, silencioso e autoritário.
O professor que evita a tecnologia entra em uma relação perde-perde: se convencer a classe que o computador e a internet não prestam, terá criado analfabetos digitais, despreparados para viver em um mundo de conexões. Se fracassar nessa tentativa, poderá gerar um sentimento que a escola não presta para nada, e que tudo pode ser aprendido em tutoriais na rede. Não sei qual cenário é pior.
Mas sou otimista. Muito otimista. Acredito sinceramente que a maioria das tecnologias que nos tornam nerds podem ser usadas, sem muito esforço, para construir a escola do futuro. Apresento a seguir 40 ferramentas, a maioria gratuitas, que podem ser usadas para incrementar a qualidade das aulas, sem demérito do professor. Não é preciso conhecimento técnico para operá-las.
Blogs - Transformam o professor em material didático de referência. Podem conter o programa das aulas, bibliografia, exemplos e tarefas, abrir espaço nos comentários para que os alunos publiquem suas dúvidas e criar um ambiente de contato extraclasse. As principais ferramentas para se construir um Blog são Wordpress, Blogger, MovableType e TypePad.
Microblogs - Se a informação for curta e menos estruturada, com pequenos conteúdos dispostos em periodicidade aleatória (como exemplos de aplicações práticas do que foi ensinado em classe), talvez seja melhor usar formas simplificadas de Blogs, também chamados de microblogs. O Tumblr é a ferramenta mais conhecida para essa tarefa, mas, Posterous, Presently e Xanga também dão conta da função.
CMS - Para sistemas maiores e informações mais complexas, com várias funções integradas, talvez seja melhor usar administradores de conteúdo, sistemas dinâmicos de publicação como Joomla, Plone, TextPattern ou Drupal --este último é usado, por exemplo, pelo governo dos EUA em uma tentativa de aumentar a transparência de seus dados.
Sites - Se o que se precisa é um site simples, estático, com algumas informações estáticas ou que mudam pouco (como endereços ou telefones, por exemplo), o mais fácil é usar um construtor de sites, ferramenta que automatiza sua criação sem precisar de uma linha de código. Os principais portais do país têm essas ferramentas, como o UOL, Terra e iG. Meu predileto é o WebFácil.
Redes sociais - Se não dá para ignorar o Facebook, possível replicá-lo e criar, em aula, um pequeno sistema de relacionamento. Escolas, afinal, sempre foram redes sociais. Digitalizar as discussões em sala de aula pode aumentar o contato do aluno com a disciplina. As melhores ferramentas para essa tarefa são SocialGo, Elgg, Lovdbyless e CommunityEngine.
Ambientes - Até mesmo sistemas completos de ensino à distância podem ser criados por um professor qualquer, em uma sala de aula de qualquer lugar do mundo, desde que ele tenha um computador mediano e um acesso à rede. Serviços como o Moodle, Engrade, Atutor e Manhattan têm comunidades fortíssimas que servem como boas redes de apoio para qualquer dúvida técnica ou de aplicação.
Referências - Há muito material científico compilado das bibliotecas digitalizadas pelo Google Acadêmico. O Projeto Gutenberg compila vários livros de acesso público e gratuito. Sites como o Scribd são boas alternativas para a busca de conteúdo. E se você tem medo que seus alunos copiem o material da rede, pode desmascará-los com o CopyScape.
Fóruns e debates -As precursoras da Internet eram quase só compostas por sistemas de mensagens e grupos de discussão. Mesmo hoje, ferramentas que estimulam a troca de idéias são bastante populares e fáceis de usar. Nelas o professor pode criar um tópico e deixar que os alunos discutam suas aplicações. Não se preocupe se os alunos terão alguma dificuldade em operá-los: boa parte dos repositórios de pirataria tem esse formato, eles devem estar habituados. Boas ferramentas para a criação de fóruns são PHPbb, IP Board, SimpleMachines e Bbpress --este feito pelos mesmos criadores da ferramenta de blogs Wordpress, e tão fácil de usar quanto ele.
Wikis - Os trabalhos de alunos não precisam mais ser impressos. Eles podem ser transformados em verbetes de uma Wiki, um sistema de produção de conteúdo colaborativo como se fosse sua versão própria da Wikipédia. O sistema usado pela enciclopédia mundial é o MediaWiki, mas o Twiki e o WikiSpaces também são muito bons. . Existem muitos serviços parecidos, que podem ser comparados no site WikiMatrix.
Podcasts - Para encerrar a lista, podcasts, ou arquivos em áudio transmitidos pela rede. Já que boa parte dos alunos têm celulares e que passam o tempo todo com eles, nada melhor do que gravar as aulas ou conteúdos associados e torná-las portáteis. Audacity é uma ótima ferramenta para gravar e editar som, SoundCloud é muito boa para levar o som para as redes, LiveMocha para aprender e ensinar línguas e TreinaTOM para criar web-aulas.
Essas são só algumas ferramentas. Não seria difícil listar serviços gratuitos para gerar formulários de pesquisa, compartilhar documentos, mostrar vídeos educativos, criar e-Books, organizar projetos coletivos, fazer listas de tarefas, estruturar mapas conceituais, mostrar frisas do tempo, promover eventos, compartilhar websites, textos e planilhas com contribuição remota... a lista não tem fim.
Até mesmo quem não quer ou não pode lidar com as ferramentas novas pode usar as redes conhecidas para gerar conteúdo de qualidade. Twitter pode ser usado pelos alunos para matar dúvidas ou para coordenar equipes, como mostra esta professora do Texas. Grupos privados no Orkut ou Facebook respondem melhor e mais rápido às mensagens que seus equivalentes por e-mail (além de serem muito mais fáceis de configurar). O YouTube pode ser o melhor recurso para expandir os horizontes de salas de aulas com poucos recursos. Por ele se pode mostrar Paris, uma gráfica ou movimentos de ginástica olímpica. Só não se pode ignorá-lo.

A Internet, enfim, não é o inimigo. A resistência ao progresso e a recusa em aprender é que o são.

MEC deve ter secretaria para sistema nacional articulado antes de julho

Ministério da Educação (MEC) deve colocar em funcionamento, até julho, a Secretaria de Articulação dos Sistemas de Ensino, que prevê implantar um sistema de colaboração entre municípios, estados e governo federal nas políticas de educação. A aprovação da secretaria tramita no Congresso Nacional desde janeiro deste ano.
A previsão foi dada pelo futuro secretário do órgão, Carlos Abicalil, durante um debate sobre o novo Plano Nacional de Educação (PNE) promovido pelo Movimento Todos pela Educação, nesta terça-feira (10/5), em São Paulo (SP). “Acredito que bem antes de julho a secretaria já esteja funcionando”.
Segundo Abicalil, que atualmente é secretário de Educação Especial do MEC, o órgão deve funcionar em três eixos principais: Plano Nacional de Educação e cooperação; valorização dos profissionais de educação; e relações com órgãos normativos nos sistemas de ensino.
“Queremos uma forma de colaboração concreta, para que medidas provisórias de repasse de recurso, por exemplo, não encontrem barreiras”, avaliou. “Concretizar o Plano Nacional de Educação depende de um sistema nacional”.
A secretária de Educação de São Bernardo do Campo (SP), Cleuza Repulho, que também participou do evento, concordou. “Sem um regime de colaboração é inviável que 80% dos municípios consigam alcançar pelo menos uma das metas do Plano”.
No entanto, mesmo com a articulação da nova secretaria do MEC, o presidente do Conselho Nacional de Educação, Antônio Carlos Ronca, avaliou que “no novo Plano Nacional de Educação falta algo mais detalhado sobre o regime de colaboração”.
“O sistema é fundamental para o país”, afirmou. “O Brasil não pode mais conviver com a desigualdade entre estados, municípios e União. Há um hiato que deixa crianças sem transporte escolar, sem merenda e sem construção de novos prédios”.
Crédito: http://aprendiz.uol.com.br/content/cichifreth.mmp

Bolsonaro distribui panfletos antigay

Jair Bolsonaro mandou imprimir 50 mil cópias de um panfleto contra o plano nacional que defende os direitos dos homossexuais. O deputado federal eleito pelo PP do Rio está distribuindo o material em residências e escolas do Estado. “Apresento alguns dos 180 itens deste que chamo Plano Nacional da Vergonha, onde meninos e meninas, alunos do 1º Grau, serão emboscados por grupos de homossexuais fundamentalistas, levando aos nossos inocentes estudantes a mensagem de que ser gay ou lésbica é motivo de orgulho para a família brasileira’’, diz o folheto na primeira de suas quatro páginas. Segundo a leitura de Bolsonaro, que é capitão da reserva do Exército, o Plano Nacional de Promoção e Cidadania e Direitos Humanos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais do governo cria de “cotas para professor gay’’, “batalhões policiais gays nos Estados’’, “Bolsa Gay’’ e “MST Gay’’. Mas o principal alvo é o que o deputado chama de “kit gay’’, material didático antidiscriminação preparado pelo Ministério da Educação (MEC) que será distribuído a escolas públicas. No material há filmes em que adolescentes descobrem que são gays. “Querem, na escola, transformar seu filho de 6 a 8 anos em homossexual. Com o falso discurso de combater a homofobia, o MEC, na verdade incentiva o homossexualismo nas escolas públicas do 1º grau e torna nossos filhos presas fáceis para pedófilos’’, diz o panfleto do deputado.

Crédito: http://www.comerciodojahu.com.br/novo/50136/BOLSONARO+DISTRIBUI+PANFLETOS+ANTIGAY.html

Justiça diz que professor não fez apologia ao crime

A Justiça entendeu que o professor Lívio Celso Pini, de 55 anos, não praticou apologia ao crime e arquivou o inquérito que apurou a conduta do professor de matemática da Escola Estadual João Octávio dos Santos, no morro do São Bento, em Santos (SP).   O professor está afastado de suas funções desde fevereiro, quando os pais de uma aluna procuraram a polícia para denunciar que ele havia passado à uma classe do primeiro ano do Ensino Médio seis problemas citando temas como tráfico de entorpecentes, prostituição, roubo de veículos, assassinato e uso de armas de fogo.   O processo contra o professor foi arquivado no dia 4 de maio pelo juiz do Juizado Especial Criminal (Jecrim) de Santos, Mario Roberto Negreiros Velloso, que atendeu ao pedido do Ministério Público. Em seu despacho ao juiz, o promotor do Juizado Especial Criminal da Comarca de Santos, Éuver Rolim, afirma que para que configurasse apologia ao crime, o professor teria que desejar a prática do crime, o que não ocorreu.

Crédito: http://www.dgabc.com.br/News/5885014/justica-diz-que-professor-nao-fez-apologia-ao-crime.aspx

Fundação Casa fecha em SP por falta de demanda

Por falta de demanda, a Fundação Casa fechou ontem uma unidade de semiliberdade que mantinha em São Carlos (SP). Segundo a assessoria de imprensa da fundação, o local tinha capacidade para 20 adolescentes, mas contava com apenas seis internos.

A Fundação alegou ainda que a unidade de Araraquara, município vizinho, também costuma operar abaixo da capacidade e que, portanto, não valeria a pena manter os dois locais. Dos seis internos, quatro tiveram extinção de medida e puderam retornar à sociedade.
Outros dois foram transferidos para Araraquara, mas continuarão realizando suas atividades como estudos e cursos de qualificação em São Carlos. Os adolescentes no regime de semiliberdade costumam sair das unidades pela manhã e retornar no meio da tarde. As famílias acompanharam a transferência.

Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/05/10/fundacao-casa-fecha-em-sp-por-falta-de-demanda.jhtm

Kit traz vídeo sobre travesti adolescente

Mantido em sigilo pelo MEC (Ministério da Educação), o kit anti-homofobia a ser entregue a escolas ainda neste ano inclui vídeos que já estão na internet e têm causado o furor de deputados contra a distribuição. O kit vai ser enviado para escolas públicas de ensino médio a partir do segundo semestre. A reportagem conseguiu acesso a cinco vídeos que estão em análise pelo governo federal para entrar no pacote. Alguns filmes, ou trechos deles, ainda podem ficar de fora. O mais conhecido, o filme Encontrando Bianca já foi parar no YouTube, depois de ser exibido num seminário da Câmara dos Deputados em novembro passado. No curta-metragem, com duração de quatro minutos, José Ricardo, um estudante adolescente, conta em primeira pessoa como descobriu que era um travesti e como enfrentou o preconceito e a discriminação entre os colegas e professores.
 Outro vídeo chama-se Probabilidade, também de curta duração. O filme conta a história de Leonardo, que deixa sua namorada e se apaixona por um menino numa festa. No final, numa aula de matemática, vê a vantagem de ser bissexual por ter "duas vezes mais chances de encontrar alguém". Outro curta é Torpedo, em que duas meninas passam a ser perseguidas na escola por terem se beijado numa festa. No final, tomam coragem e assumem o namoro no meio em frente aos colegas, no pátio do colégio. Um quarto vídeo, chamado Medo de quê, feito em forma de desenho animado, mostra um garoto, Marcelo, que se sente atraído por um colega na escola e surpreende a família e os amigos. Na internet, apenas o trailer está disponível no site da ONG responsável pela produção, chamada Ecos. A Ecos diz trabalhar há mais de 20 anos com educação sexual entre crianças e jovens adolescentes. Na descrição, a entidade descreve o quarto vídeo como “um convite à reflexão sobre esses medos e à busca de uma sociedade mais plural, solidária e cidadã”. O site também oferece o trailer do média-metragem Boneca na Mochila, feito em 1995, que mostra uma mãe a caminho da escola, para onde foi chamada após os professores encontrarem uma boneca na mochila de seu filho. Preconceitos A diretora da Ecos, Lena Franco, diz que o kit para as escolas, incluindo a parte impressa, tem como objetivo “erradicar a homofobia”, mas também combater preconceitos e estereótipos que motivam o bullying. - No cotidiano escolar, aparece (no vídeo) quando a menina não pode jogar futebol, o menino não pode fazer uma atividade com meninas, o espaço da quadra geralmente só os meninos que podem usar, como se dão as perseguições. Ela diz que os vídeos devem ser exibidos em sala de aula com materiais impressos que estimulem a discussão da homofobia, com sugestões de como lidar com o tema. - Vai entender o conceito de que a homossexualidade não é uma opção. Você escolher ser gay ou não?

Crédito: http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/kit-traz-video-sobre-travesti-adolescente-que-vence-o-preconceito-veja-20210506.html

Professores debatem o fim da greve

Uma assembleia geral dos professores que servem ao Estado decidirá, hoje, sobre o possível término da greve ou como deverá proceder o movimento se as reivindicações não forem atendidas. A reunião acontecerá às 15h, na sede do Sindicado dos Trabalhadores em Educação do Estado da Paraíba (Sintep-PB), em João Pessoa. Há uma semana e meia em paralisação, os docentes esperam uma segunda proposta do Governo do Estado. Enquanto não há um acordo entre a Secretaria de Educação do Estado e os manifestantes, cerca de 400 mil alunos em toda Paraíba estão sem aulas. Dentre eles, os mais preocupados com o período sem ir à escola são os estudantes do ensino médio, que terão que enfrentar o Processo Seletivo Seriado (PSS) no final do ano, concorrendo com milhares de outros alunos que se preparam de forma ininterrupta nas escolas particulares. Márcia Cristina, de 17 anos, é aluna do segundo ano do ensino médio na Escola Estadual Profº Pedro Augusto Caminha (EEPAC) e será uma candidata no PSS 2. Ela tem medo de não conseguir acompanhar todo conteúdo do concurso até o dia da prova: "Isso tudo é horrível pra a gente. Depois vão querer repor as aulas nos dias de sábado, e pra mim vai ser péssimo, pois eu trabalho nesses dias". O impasse entre o Governo e os professores continua porque, de acordo com o coordenador do Sintep/PB, Antônio Arruda, não é verdade que foi oferecido um complemento para que o salário atinja o piso nacional: "O que foi anunciado foi uma bolsa de, no máximo, R$ 230. Mas não deixaram claro os critérios que seriam utilizados para definir as pessoas e a forma de distribuição", frisou. Já a assessoria de imprensa da Secretaria de Educação afirmou que a decisão da greve dos docentes foi uma surpresa para o Governo, já que a proposta ofertada pelo Estado adequa-se às solicitações dos docentes.

Crédito: http://www.jornalonorte.com.br/2011/05/11/diaadia4_0.php

Brincadeira perigosa repercute

Na manhã de ontem, em entrevista concedida ao JJ Regional, Sônia de Souza, mãe de um dos adolescentes apontados como autores do estouro de uma bomba no corredor da Escola Estadual Getúlio Nogueira de Sá, no Caxambu, durante o intervalo das aulas de segunda-feira, disse esperar pelas investigações do caso para saber como proceder. "Como mãe fico chateada, mas confio no meu filho." De poucas palavras, a moradora de uma rua próxima à escola reconhece: "Foi uma brincadeira que teve consequências sérias. Não sei ao certo o que aconteceu, mas espero que as investigações sejam levadas até o fim". Sônia afirmou ainda estar abalada com a situação e acredita na inocência do filho, de 16 anos, aluno do 1º ano do ensino médio. "O que eu sei foi o que ele me contou. Não gostaria que ele fosse prejudicado, mas caso ele tenha sido um dos responsáveis, vamos acatar a punição." Segundo conversa do adolescente com a mãe, no momento do estouro da bomba no corredor da escola, ele estava conversando com colegas e chegou a proteger uma de suas amigas. O outro garoto, acusado de ter levado o artefato à escola, estava perto, mas R.A.S (como foi identificado no Boletim de Ocorrência registrado no 3º Distrito Policial da Ponte São João) disse não ter participado da ação. Ontem, o dia letivo na escola Getúlio Nogueira de Sá foi normal. Do outro lado da avenida Humberto Cereser, era possível ver alunos interagindo no horário de intervalo. Segundo Sônia, seu filho não foi à aula. A diretoria da escola não se pronunciou sobre o caso. "Vou tentar conversar com a diretora nos próximos dias", informou a mãe. Para ela, o debate sobre violência em ambiente escolar deve acontecer. "Mas é a primeira vez que ouço falar de um incidente como este por aqui." A sensação de surpresa é a mesma de outra mãe, Márcia de Souza, cuja filha, Bruna, de 15 anos, estuda na escola e esteve próxima do estouro da bomba na última segunda-feira. "Ela não se machucou, mas teve uma vermelhidão na perna e dores de ouvido. Fiquei muito assustada, mas isso nunca tinha acontecido antes." A garota foi à escola, ontem, ainda que tenha insistido para faltar, como contou a mãe. Avó de um dos oito alunos levemente feridos com a explosão, Gertrudes Marquesin disse que o neto, de 15 anos, não foi à escola ontem. "Ele tem atestado médico para dois dias, mas já foi medicado e está bem, ainda que assustado." Os outros alunos feridos foram consultados e liberados no mesmo dia pelo Hospital São Vicente e pelo Hospital Universitário. Secretaria de Educação - Em nota oficial, a Diretoria Regional do Ensino de Jundiaí informou que o Conselho Tutelar já foi informado sobre o incidente. A administração da unidade ainda convocou o Conselho de Escola para analisar o caso e decidir qual será punição aplicada aos responsáveis. Segundo a nota, o ocorrido não caracteriza o cotidiano da escola, que integra o Sistema de Proteção Escolar (SPE). A conselheira tutelar Ariane Zanatta Bagnarol Siqueira disse que Conselho deve esperar por decisão judicial e, só então, acompanhar o caso, se necessário. "Por se tratar de um ato infracional, a punição será decidida pelo juiz." De acordo com informações do 3º Distrito Policial da Ponte São João, os dois alunos acusados pela autoria da infração já foram apresentados à Vara da Infância e da Juventude.

Crédito: http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=14&Int_ID=147641

Faculdade de Educação promove seminário sobre educação integral

O Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE) da UFRJ e o Grupo de Estudos e Pesquisas dos Sistemas Educacionais (Gesed) promovem o Seminário sobre Educação Integral, no próximo dia 20, das 9h às 17h, no Auditório Anexo do Prédio do Centro de Cultura e Ciências Humanas (CFCH). O evento será divido em duas partes. A primeira será um seminário que abordará a ampliação da carga horária nas salas de aulas, e que terá a participação de Janaína Menezes, professora da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio), Thiago Luz Alves dos Santos e Ana Maria Cavaliere, ambos professores da professor da Faculdade de Educação (FE) da UFRJ. Já a segunda parte contará com a apresentação dos resultados da pesquisa Avaliação e Acompanhamento do Bairro-Escola/Mais Educação em Nova Iguaçu. O evento terá a presença de Sabrina Moehlecke, professora do Gesed-UFRJ, Jaqueline Moll, da Secretaria de Educação Básica do Ministério da Educação (SEB/MEC), Luciene Muniz, secretária adjunta da coordenação do Bairro-Escola de Nova Iguaçu ??" RJ e Dilcéia da Rocha Quintela, secretária de Educação de Nova Iguaçu. O conceito de Bairro-Escola, implementado em Nova Iguaçu, em 2006, permeia todas as ações da cidade. Nas escolas, todos chegam às 7h da manhã. Parte da turma vai para sala de aula e outra, para o bairro. Salões de igrejas, clubes, corpo de bombeiros são transformados em locais de estudo e construção de conhecimento. Acompanhamento pedagógico, atividades de reforço escolar e incentivo à leitura, informática, capoeira fazem parte das atividades. Ao meio-dia, os estudantes se encontram para tomar banho e almoçar. ?? tarde, as turmas invertem o processo de ocupação dos espaços. Lá, as escolas ficam abertas também durante a noite para a prática de esportes. A primeira parte do evento ocorrerá das 9 às 12h e a segunda, das 14 às 17h. O Seminário sobre Educação Integral será realizado no dia 20 de maio, das 9 às 17h, no Auditório Anexo do Prédio do CFCH, no Campus da Praia Vermelha. O endereço é Av. Pauster, 250, Urca.


Crédito: http://www.ufrj.br/mostraNoticia.php?noticia=11606_Faculdade-de-Educacao-promove-seminario-sobre-educacao-integral.html

Afastada diretora que denunciou fiado na compra da merenda

Quem protege as crianças de escolas públicas no Brasil? O que aconteceu depois do escândalo das merendas esfcolares? Em uma escola de Goiás, a diretora que fez a denúncia foi afastada. A providência tomada pela Secretaria de Educação de Goiás em relação à demora no repasse do dinheiro da merenda foi afastar a diretora que fez a reclamação. Os alunos do colégio em Águas Lindas, em Goiás, estão revoltados. Já os professores foram proibidos de dar entrevista. A subsecretária de Ensino da regional de Planaltina, em Goiás, não deixou a equipe de reportagem do Bom Dia Brasil entrar na escola. "Não, infelizmente não está, gente. Obrigada", disse. Os professores dizem que foram ameaçados, proibidos de dar qualquer declaração. "Não posso falar", declarou um. "Não estamos autorizados a dar nenhum tipo de informação", comentou outro. Só os alunos reclamaram e fizeram um protesto. "Mais educação, queremos a diretora na coordenação", pleitearam. A manifestação foi em apoio à diretora Maria Cleuza Ribeiro, afastada temporariamente do cargo depois que declarou ao "Fantástico" que o dinheiro da merenda chega atrasado. "Compramos fiado, porque o dinheiro nunca chega no início do mês para a gente poder comprar", disse a diretora. "Algumas crianças necessitam desse lanche mesmo. Elas vêm por causa da merenda." Um mercado de Águas Lindas de Goiás vende os ingredientes para a merenda. O dono da loja, que não quis gravar entrevista, diz que a escola demora mesmo mais de um mês para pagar a conta. A Secretaria de Educação de Goiás diz que as escolas recebem dinheiro, compram, guardam, preparam os alimentos e distribuem a merenda. Afirma que os colégios estaduais têm autonomia e, portanto, responsabilidade de fazer um lanche com a melhor qualidade possível para os alunos. Inspetores da secretaria fiscalizaram as condições da escola, principalmente da cantina. Os alunos dizem que o cardápio da merenda é muito ruim. "O lanche daqui não presta", afirmou um estudante. "Eu mesmo não lancho nessa escola", disse outro. A comissão de educação do Senado aprovou um pedido para que o Tribunal de Contas da União faça uma auditoria no Programa Nacional de Alimentação Escolar, do Ministério da Educação.

Crédito: http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2011/05/afastada-diretora-que-denunciou-fiado-na-compra-da-merenda.html

terça-feira, 10 de maio de 2011

Educação financeira na escolas já mostra resultados e pode ajudar no combate à inflação

O ensino de educação financeira nas escolas pode ajudar o país a aumentar a poupança interna e a combater a inflação. É o que avaliam pesquisadores do Banco Mundial (Bird) que divulgaram hoje (9) resultados preliminares de um projeto desenvolvido em 450 escolas estaduais do Ceará, de Minas Gerais, do Rio de Janeiro, de São Paulo, do Tocantins e do Distrito Federal.

Nos primeiros seis meses de curso, o Bird constatou que os alunos passaram a poupar mais e a organizar melhor as compras. O percentual dos estudantes que faziam poupança antes do programa, que se estenderá até o fim do ano passou de 44% para 49%, entre agosto e dezembro de 2010. Já os que faziam lista de compras passou de13% para 16%.
Segundo o especialista do banco Rogeli Marchetti, o resultado chama atenção porque a mudança de comportamento nos cerca de 12 mil estudantes que participam do programa Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) ocorreu em apenas seis meses, um prazo considerado curto. "O resultado também é positivo quando comparado com escolas que não receberam as aulas [de finanças pessoais]", acrescentou.
O Bird continuará a avaliar o aprendizado dos estudantes até o fim do projeto e pensa, inclusive, em acompanhá-los no mercado de trabalho, por meio do número do CPF. Para os pesquisadores, o comportamento dos jovens no longo prazo permitirá comprovar como a educação financeira pode se refletir em dados macroeconômicos.
"Dentro do país isso tem relevância, principalmente, no contexto de crescimento da classe média, que está entrando no mercado e precisa entender os produtos financeiros", afirmou Rogeli Marchetti. Com esses conhecimentos, o Bird avalia que a classe média pode impulsionar um "ciclo virtuoso" na economia, com incentivo à poupança e à redução do consumo.
Os pesquisadores também esperam que os jovens influenciem o planejamento financeiro familiar, acelerando o processo de educação financeira na população. Por isso, o Banco Central e o Ministério da Educação, dentre os organizadores do programa, já discutem como ampliar a iniciativa para outras escolas, por meio de uma comissão com mais três ministérios.
Durante apresentação da pesquisa, hoje, o representante do Ministério da Educação Sergio Jamal Gotti disse que o grande desafio é envolver as redes de ensino. "Não há intenção de criar uma disciplina separada", disse. Porém, acrescentou que estratégias como criação de páginas na internet e de material didático próprio podem ser usadas para chamar a atenção de professores e gestores.
O projeto de educação financeira no Brasil também foi bem avaliado pelo diretor do Bird para o Brasil, Maktar Diopp, que tem a intenção de levar o curso para outros países. Diopp destacou que o diferencial do programa é fato de o curso ser aplicado no ensino formal. "Não é à toa que a carteira do Bird no Brasil é a maior do mundo. Queremos exportar experiências inovadoras assim", afirmou.
As aulas de educação financeira em turmas do segundo ano do ensino médio de 450 escolas integram o projeto piloto do Banco Central, da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), da Superintendência de Seguros Privados (Susep) e da Superintendência Nacional de Previdência Complementar, em parceria com o Bird, o Ministério da Educação e o Unibanco.
Os resultados parciais da pesquisa sobre a aplicação da estratégia foram apresentados durante o encontro de avaliação do Enef, no Centro de Convenções da Bolsa, no Rio de Janeiro.
 
Crédito: http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/05/09/educacao-financeira-na-escolas-ja-mostra-resultados-e-pode-ajudar-no-combate-a-inflacao.jhtm

Alunos não bebem água filtrada em pelo menos 9,6 mil escolas

Pelo menos 9.621 escolas em atividade do país declararam que os alunos não têm água filtrada para beber e, tampouco, recebem água potável da rede pública. Os dados estão no Censo da Educação Básica de 2010, o mais recente disponível. Esse número representa 4,8% das 200.876 unidades em atividade.

O levantamento feito pelo UOL Educação exclui as escolas que não responderam às perguntas, mas os números são autodeclaratórios. Ou seja: esse total pode ser ligeiramente menor ou maior, caso algumas escolas tenham preenchido erroneamente o questionário do censo.
Quando não se considera o quesito água da rede pública, o número mais que duplica e sobe para 21.120 escolas. A maioria delas (8.799 do total) é rural e da rede municipal (7.874 das 9,6 mil). Também há 80 unidades particulares na lista.

A única unidade da federação que não tem nenhuma escola na lista é o Distrito Federal. Lideram o "ranking" Pará (2.552), Rio Grande do Sul (1.688), Amazonas (1.643), Paraná (819) e Santa Catarina (781).

Para Denise Carreira, da Ação Educativa, os números são informações "sintonizadas com os desafios da igualdade brasileira". "Esses dados jogam mais uma vez na nossa cara que essa desigualdade está aí. Ela persiste apesar dos avanços dos indicadores", afirma.
Segundo ela, uma das justificativas para o fato de que a maioria das escolas fica na zona rural é que boa parte desta população é "excluída". "Às vezes, há uma negação do campo brasileiro. Cadê essa população? Há uma negação de que existe uma população aí", diz. "É fundamental que o PNE [Plano Nacional de Educação, em tramitação no Congresso] estabeleça metas de equalização. Além das metas de melhoria do acesso de qualidade pra todo mundo, também tem que prever metas para diminuir a desigualdade entre grupos da população."

Crédito: http://click.uol.com.br/?rf=educacao_home_manchete&u=http://educacao.uol.com.br/ultnot/2011/05/09/agua-nas-escolas-censo-2010.jhtm

Jovem adia procura por trabalho e estuda mais

A proporção de jovens de 15 a 17 anos ocupados ou que buscam emprego caiu 27% em oito anos, segundo estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) realizado em seis regiões metropolitanas: São Paulo, Rio, Belo Horizonte, Recife, Salvador e Porto Alegre. É o que informa matéria da Folha de S.Paulo desta segunda-feira (9) (clique aqui para ler reportagem completa).
Os jovens desta faixa etária estão estudando mais e trabalhando menos. E nem mesmo o forte aumento de salários e vagas em 2010, com a economia crescendo 7,5%, bastou para atraí-los para o mercado.
Eles são 18,9% da população economicamente ativa em 2010, a menor taxa média já apurada nas regiões metropolitanas de. Em 2003, quando o IBGE iniciou o levantamento, eram 26%.
Para especialistas, a principal causa da mudança é a valorização da educação num ambiente profissional cada vez mais competitivo.
Além disso, a expansão da renda nos últimos anos permite que os pais sustentem os filhos por mais tempo, adiando sua entrada no mercado e possibilitando sua permanência na escola.
Políticas públicas como o Bolsa Família, que exige que os beneficiários estudem, e a progressão continuada, que evita a repetência escolar, também estimulam crianças e jovens a ficar por mais tempo na sala de aula.
A transformação no perfil do mercado de trabalho brasileiro não se dá apenas entre os mais jovens: em abril, levantamento feito pela Folha a partir de dados do IBGE mostrou que o número de pessoas ocupadas acima de 50 anos subiu 56,1% de 2003 ao primeiro trimestre de 2011.
Crédito: http://click.uol.com.br/?rf=educacao_home_hard1&u=http://noticias.uol.com.br/empregos/ultimas-noticias/2011/05/09/jovem-adia-procura-por-trabalho-e-estuda-mais.jhtm

Uso do computador ainda assusta professores

Em pleno século XXI, o mundo virtual ainda é um território que causa medo em muitos professores. Uma pesquisa realizada em parceria pela Secretaria municipal de Educação do Rio, pelo Instituto Oi Futuro e pelo Ibope com 5.505 docentes revela que mais da metade deles (53%) admitiu ter dificuldades em lidar com tecnologia na escola por várias razões. Entre 1.532 diretores de colégios entrevistados, a porcentagem também foi de 53%. O levantamento ouviu 25.145 alunos: 40% disseram ter problemas para usar a informática nas unidades de ensino. - Até há pouco tempo, havia uma relação de poder onde o professor era o detentor da informação. Era uma via de mão única. O que estamos notando agora é que os alunos estão um pouco à frente dos docentes, mais familiarizados com tecnologia. E os professores ainda não estão preparados para a aplicação pedagógica. Esse descompasso revela a necessidade de um processo de treinamento e acompanhamento dos profissionais - comentou o vice-presidente do Instituto Oi Futuro, George Moraes. Entre os professores, 35% disseram usar bastante a tecnologia em sua profissão, mas admitiram ter dificuldades em aproveitar seu potencial; 11% alegaram simplesmente não usar por falta de habilidade; outros 7% informaram não usar por outros motivos como falta de interesse ou acesso. Já entre os alunos, só 18% disseram usar muito a tecnologia, mas com dificuldades. Apenas 3% assinalaram não usar a informática por falta de habilidade. A maioria, 19%, apontou problemas como falta de interesse ou acesso para não usufruir a tecnologia. Apesar de acusarem a falta de habilidade, os docentes querem aprender: 83% apontaram os cursos de informática como os mais importantes para o aperfeiçoamento da sua atuação profissional. A pesquisa foi realizada entre maio e julho do ano passado e só foi divulgada agora, como parte da preparação para um projeto ousado da prefeitura do Rio. Com apoio do Oi Futuro e do Ministério da Educação (MEC), o município começou este ano a implementar em todas as turmas de segundo segmento do ensino fundamental (6º ao 9º ano) um sistema de aulas digitais: o Educopédia. O investimento total é de cerca de R$30 milhões, e o objetivo da Secretaria municipal de Educação é chegar até o segundo semestre com o programa completo em 430 unidades. Professores já têm projetores nas salas de aula Atualmente, mais da metade das escolas com segundo segmento já está utilizando as aulas digitais. Foram instalados nas salas de aula projetores em que os professores expõem o conteúdo do site (www.educopedia.com.br). Elementos como vídeos e jogos auxiliam nos conteúdos das disciplinas. Os docentes têm material disponível para uma aula por semana. Na Escola Municipal Epitácio Pessoa, no Andaraí, na Zona Norte, a professora de matemática Maria Helena Ferreira Moreira é uma das entusiastas da tecnologia, mas admite que muitos colegas ainda têm resistência. - É preciso entender o novo papel de mediador na sala de aula. A tecnologia é um instrumento dinâmico, atrativo, que envolve o aluno e o motiva mais - destacou Maria Helena. A intenção da Secretaria de Educação é que cada aluno possa realizar as atividades do Educopédia em seu próprio netbook. (Continua)

Crédito: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/5/9/uso-do-computador-ainda-assusta-professores

Departamento de Ciências Sociais realiza Seminário de Antropologia

O Departamento de Ciências Sociais - DIECS, em conjunto com o Programa de Pós-Graduação em Antropologia e Arqueologia - PPGAArq da UFPI, vai realizar de 18 a 20 de maio, dentro de os Encontros de Antropologia e Arqueologia, o Seminário Interfaces entre Etnicidade, Raça, Gênero e Religião, sob a coordenação da Profª. Dra. Verônica Cavalcante, do PPGAArq/UFPI. O evento será realizado no Auditório do CCE - Centro de Ciências da Educação da UFPI, contemplando seções de comunicações de pesquisa, conferências e Mesas Redondas. O seminário terá a participação de importantes nomes dos estudos de raça, gênero e religião no país. Professores ligados ao programa de Mestrado em Antropologia e Arqueologia da UFPI também terão espaço na programação discutindo aspectos da religiosidade. O evento terá dois minicursos, a serem ministrados nas salas de aula do CCHL: A problemática de gênero na teoria do campesinato, com a profa. Drª. Maria José Carneiro - CPDA/RJ; e Metodologias Participativas: práticas e implicações no campo, a ser ministrado pela Profa. Ms. Isis Maria Cunha Lustosa - Doutoranda em Geografia -IESA-UFG. Os pesquisadores também podem apresentar Estudos sobre Etnia, Gênero e Religião. Para isso, os interessados devem acessar as normas de apresentação dos trabalhos científicos e os dias previstos para as seções de comunicações de pesquisa. Mais informações e inscrições podem ser obtidas pelo e-mail etnicidade.ufpi@hotmail.com e pelo telefone (86) 32372152.

Crédito: http://www.ufpi.br/noticia.php?id=19062

Exame da OAB é tão difícil que, hoje, eu não passaria, diz desembargador

Só quem passa na prova pode exercer a advocacia. G1 ouviu opiniões de juristas, advogados e estudantes de direito. Andressa Gonçalves e Paulo Guilherme Do G1 - Rio e em São Paulo O adiamento da divulgação do resultado da prova do Exame de Ordem da OAB, a Ordem dos Advogados do Brasil, aumentou a expectativa de mais de 26 mil bacharéis em direito. Eles esperam passar na prova para obter o certificado que garante o direito de exercer a profissão de advogado. O resultado da segunda fase, que seria anunciado no final de abril, será divulgado no próximo dia 20, e a lista dos aprovados sairá no dia 26. Muitos candidatos afirmam que o Exame de Ordem está cada vez mais difícil. O índice de reprovação chegou a quase 90% na última edição. SAIBA MAIS SOBRE O EXAME DE ORDEM O que diz a lei: O Exame da OAB se baseia no artigo 5º parágrafo XIII da Constituição Federal: "XIII - é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais que a lei estabelecer"; e no Estatuto da Advocacia (lei 8.906/94): "Art. 3º O exercício da atividade de advocacia no território brasileiro e a denominação de advogado são privativos dos inscritos na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB)" Quem deve participar Todo bacharel de direito precisa fazer o exame para poder exercer a profissão de advogado. Quantas provas são feitas por ano? São três edições por ano e o candidato que não for aprovado pode fazer a edição seguinte. Como é a prova? A prova é dividida em duas fases. A primeira fase é composta de 100 questões de múltipla escolha. Quem acertar o mínimo de 50 questões passa para a segunda fase. Na segunda fase o candidato precisa redigir uma peça processual e responder a cinco questões, sob a forma de situações-problema, compreendendo as seguintes áreas de opção do bacharel, indicada no momento da inscrição: Direito Administrativo, Direito Civil, Direito Constitucional, Direito do Trabalho, Direito Empresarial, Direito Penal ou Direito Tributário. Quanto custa a taxa de inscrição? O candidato paga R$ 200 para fazer o exame “As provas da OAB estão num nível de dificuldade absolutamente igual às da defensoria do Ministério Público e, se bobear, da magistratura”, diz o desembargador Sylvio Capanema, ex-vice-presidente do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (assista ao vídeo acima). “Posso dizer com absoluta sinceridade que eu, hoje, não passaria no Exame de Ordem.” São realizadas três edições do exame por ano, cada uma com duas fases. A taxa de inscrição para cada edição é de R$ 200. A prova é organizada pela Fundação Getulio Vargas. A edição mais recente, a 2010.3, teve 104 mil inscritos na primeira fase, composta por 100 questões de múltipla escolha, e só 26% dos candidatos passaram para a segunda fase, que teve perguntas com respostas dissertativas. Em março, a Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado rejeitou por unanimidade a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que propunha considerar o diploma de curso superior como comprovante da qualificação profissional e extinguiria o Exame de Ordem. Na defesa da importância da prova, o presidente da OAB, Ophir Cavalcante, disse que o maior problema é a baixa qualidade do ensino jurídico no país. “Cerca de 70% dos alunos formados por universidades públicas e particulares de boa qualidade passam no exame. O problema são as faculdades ruins, de fundo de quintal", disse Cavalcante. Hoje, segundo ele, há 1,3 milhão de bacharéis em direito no país sem inscrição na OAB. E apenas 700 mil profissionais aptos a advogar. O Ministério da Educação registra 1.164 cursos superiores de direito no país. Obrigatoriedade divide opiniões A obrigatoriedade do Exame de Ordem e o formato da prova geram muita discussão no meio jurídico. O G1 foi à feira Expo Direito, realizada na semana passada, no Rio, para ouvir as opiniões e sugestões de advogados, desembargadores, professores e estudantes de direito. Afinal, o exame de ordem é necessário para definir quem pode ou não exercer a profissão de advogado?
 
Crédito: http://news.cmconsultoria.com.br/#Exame da OAB é tão difícil que, hoje, eu não passaria, diz desembargador

Programa "Mais Educação" conta com mais de 15 mil escolas no Brasil

Este ano, 15.018 escolas públicas do país passam a oferecer educação integral, por meio do programa Mais Educação, do Ministério da Educação. Do total, 5.256 participam do programa pela primeira vez. Todas as novas escolas são de ensino fundamental. Desde a criação do Mais Educação, o número de estudantes atendidos em tempo integral em escolas públicas é crescente. Passou de 386 mil, em 2008, para 2,2 milhões, em 2010; este ano, 3 milhões de alunos poderão estudar em escolas de educação integral. A estimativa de recursos aplicados é de R$ 574 milhões. O principal objetivo do programa é oferecer mais espaços e oportunidades de aprendizado aos estudantes da educação básica. As atividades fomentadas pelo Mais Educação foram organizadas em dez macrocampos: acompanhamento pedagógico; educação ambiental; esporte e lazer; direitos humanos em educação; cultura e artes; cultura digital; promoção da saúde; comunicação e uso de mídias; investigação no campo das ciências da natureza, e educação econômica. Funcionamento – Para participar, as escolas elaboram um plano de atendimento e recebem recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE-Escola) para desenvolver atividades com os estudantes. O dinheiro é depositado na conta da escola, em cota única, para aquisição de materiais, custeio de atividades e pagamento de transporte e alimentação dos monitores. Em média, cada escola recebe R$ 37 mil, para aplicar nos 10 meses letivos. O cadastro dos alunos é que determina o valor do repasse. A inclusão de dados é feita no Sistema de Informações Integradas de Planejamento, Orçamento e Finanças do MEC (Simec). Após a avaliação, pelo ministério, de cada plano de atendimento das escolas, os gestores devem acessar o Simec para gerar o plano geral consolidado de seu município e ou estado e enviar para a coordenação do Mais Educação, via correios, o documento devidamente assinado.
Crédito: http://www.24horasnews.com.br/index.php?mat=368309

Alckmin está destruindo tudo que foi conquistado em dezesseis anos, afirma diretor do Colégio Bandeirantes

Mauro de Salles Aguiar, diretor do Colégio Bandeirantes e membro do Conselho Estadual de Educação Mauro de Salles Aguiar nasceu para educar. Formado em administração de empresas, abraçou há 31 anos a direção do Colégio Bandeirantes e contribuiu decisivamente para transformar a escola numa das melhores de São Paulo. Coerente no discurso e nas ações em defesa da autonomia de estados e municípios para a definição de prioridades na área educacional, Aguiar também é membro do conselho do escritório de representação no Brasil da Universidade de Harvard. Há uma década e meia, faz parte do Conselho Estadual de Educação, responsável por regulamentar o sistema paulista. E, desde o começo do ano, está profundamente pessimista com a política educacional adotada pelo governador Geraldo Alckmin. “O governo está destruindo o que foi conquistado nos últimos dezesseis anos na área da educação”, lamenta Aguiar. A seguir, a entrevista: Como o senhor vê a política de aproximação do governo de São Paulo com o movimento sindical na área de educação? O governo de Geraldo Alckmin está destruindo o que foi conquistado nos últimos dezesseis anos na área da educação. O governador tem a mesma visão de cultura do ex-secretário Gabriel Chalita, que escreve um livro de autoajuda a cada quinze minutos. Alckmin talvez não tenha percebido que o PT centrou toda a campanha eleitoral na política educacional. Foi a primeira vez que isso aconteceu no Brasil. A Apeoesp, sindicato dos professores do estado, é dominada pela CUT. Alckmin acha que se favorecer a CUT - ou seja, a Apeoesp - ficará livre de greves e críticas. Ainda não entendeu que a CUT está totalmente cooptada pelo PT. Os sindicatos são contra todas as reformas. Eles se opõem até aos bônus, que hoje são pagos de acordo com o desempenho dos alunos na prova do Saresp, que avalia o rendimento dos alunos da rede estadual, e que têm como objetivo melhorar o aprendizado. Os sindicatos não pensam no aluno. Querem controlar os professores, e também por isso combatem a municipalização do ensino, que quebra a força do sindicato. Nos municípios menores, o professor tem contato direto com a população, com os pais. Quando aparece uma goteira na escola, por exemplo, o prefeito é acionado na hora. No estado, com mais de 5.000 escolas, a goteira é o pedido número 982 da área de manutenção. é impossível gerir um sistema desse tamanho. Alckmin suspendeu os convênios com escolas de inglês como a Cultura Inglesa e o CCAA que davam bolsas de estudo para cerca de 80 mil alunos da rede estadual. Ele alega que os centros de idioma mantidos pelo estado podem ministrar essas aulas. Isso é possível? O governo acabou com os convênios antes de expandir a rede para atender à demanda. é uma decisão arriscada. Nenhuma empresa importante contrata quem não sabe inglês. Sem saber outra língua, o aluno da escola pública vai diplomar-se numa faculdade, mas dificilmente conseguirá uma das centenas de vagas disponíveis para pessoas capacitadas. A Copa do Mundo e a Olimpíada deveriam motivar os governos estadual e federal a prepararem esses jovens para o trabalho de monitor. (Continua)

Crédito: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/alckmin-esta-destruindo-tudo-que-foi-conquistado-em-dezesseis-anos-na-educacao-afirma-diretor-do-colegio-bandeirantes

Depois de quase 200 anos, a volta para casa

A cidade mineira de Jequitinhonha festeja esta semana o recebimento dos restos mortais do índio botocudo Kuêk, que em 1818 foi levado à Europa por príncipe alemão naturalista Eduardo Tristão Girão Uma viagem feita para a Europa em 1818 somente agora terá uma espécie de volta para casa. Levado para a Alemanha há dois séculos, o jovem botocudo Kuêk saiu de Minas Gerais com o príncipe alemão Maximilian Alexander Philipp Wied-Neuwied (1782-1867), que, além dos afazeres monárquicos, atuou fortemente como naturalista e etnógrafo. Uma de suas expedições teve como destino o Brasil, onde desembarcou em 1815. Por dois anos, Wied-Neuwied percorreu Minas, Rio de Janeiro, Espírito Santo e Bahia. Ele chegou a morar entre índios que viviam às margens do Rio Jequitinhonha, onde fez amizade com muitos deles, especialmente com Kuêk. O indígena teria ajudado o príncipe alemão a registrar costumes, língua e hábitos dos botocudos, além de colaborar na elaboração de dicionário da língua botocuda. Depois de 16 anos vivendo na Europa, o índio morreu vítima de alcoolismo. Seu crânio serviu para experiências na Universidade de Bonn, na Alemanha, onde se encontrava em exposição desde então. Reivindicados para devolução à tribo crenaque (oriunda do tronco dos botocudos), os restos mortais de Kuêk chegam esta semana à cidade mineira de Jequitinhonha, a 677km de Belo Horizonte, que vai comemorar seu bicentenário com conferências e debates. Os eventos ocorrerão entre sexta-feira e domingo. “O trabalho científico do príncipe, que achou em Kuêk um colaborador fiel e fonte de inspiração, é a maior contribuição resultante do encontro entre os dois. Entretanto, nenhum deles deixou um depoimento pessoal sobre esse relacionamento. Um autor alemão afirma em uma de suas obras que o botocudo não imaginava que não voltaria a rever seu país. E se pergunta: ‘O que esperava encontrar na terra do príncipe? Teria sido para o príncipe somente uma espécie de ‘animal para experiências’ ou, de fato, tornara-se um amigo, um acompanhante, a quem devia ser dada uma nova existência?’. Nenhum dos dois deixou essas respostas”, diz a curadora do evento, Solange Pereira. O que ocorreu com o índio Kuêk, explica a professora Christina Rostworowski, autora da dissertação O príncipe Maximilian de Wied-Neuwied e sua viagem ao Brasil, não era algo comum no início dos anos 1800, mas tornou-se prática bastante difundida na segunda metade daquele século. “Os espetáculos envolvendo o que se convencionou chamar de ‘exótico’ não se restringiam aos índios, mas também aos não europeus de um modo geral.  (Continua)

Crédito: http://www.correioweb.com.br/euestudante/noticias.php?id=19287

Professora é acusada de abuso por fazer sexo com dois alunos nos EUA

Uma professora do ensino médio em Memphis, nos Estados Unidos, está enfrentando acusações de abuso sexual após ter supostamente feito sexo com dois alunos. Stacy L. Hopkins, professora da Arlington High School, também é acusada de enviar fotos de si mesma nua para os dois adolescentes. A investigação começou após um ex-namorado da professora ligar para a escola e contar que ela havia enviado as fotos, de acordo com um jornal local. Os dois estudantes confirmaram à direção da escola que eles haviam recebido as fotos e admitiram ter feito sexo com a professora, segundo a investigação. Funcionários da escola no condado de Shelby disseram que Hopkins foi temporariamente suspensa. A professora foi liberada da prisão e deve ser ouvida na próxima segunda-feira.

Crédito: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2011/05/professora-e-acusada-de-estupro-por-fazer-sexo-com-dois-alunos-nos-eua.html

Dilma diz que vai qualificar 8 milhões de trabalhadores até 2014

A presidente Dilma Rousseff disse, ao longo de seu programa de rádio “Café com a presidenta”, que foi ao ar na manhã desta segunda-feira (9), que vai investir na formação dos trabalhadores e dos estudantes. Ela afirmou que o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico (Pronatec) vai capacitar 8 milhões de pessoas até 2014 e que irá conceder 75 mil bolsas aos que querem estudar no exterior. No início do programa, Dilma falou sobre o Pronatec. Para ela, é preciso qualificar o trabalhador brasileiro. “Criamos o Pronatec para qualificar o trabalhador de hoje e o do futuro. Nós queremos capacitar, até 2014, 8 milhões de estudantes e trabalhadores. Para quem já está no mercado de trabalho, vamos oferecer cursos de formação e qualificação profissional. E para o estudante do ensino médio, vamos oferecer formação profissionalizante. é assim: a moça ou o rapaz que quiser aprender uma profissão vai ter direito a uma bolsa de estudos; vai fazer o ensino médio num turno, e o curso profissionalizante, no outro turno. O Pronatec também vai oferecer oportunidades para os beneficiários do Bolsa Família, para que eles possam ter uma profissão e um bom emprego”. Dilma disse que vai construir escolas pelo país para incrementar o programa. “Este ano já estamos construindo 81 novas escolas técnicas. E, até 2014, vamos construir mais 200 novas escolas técnicas. Junto com as que já existem, vamos chegar a uma rede de 555 escolas técnicas federais em todo o Brasil”. áreas variadas Segundo a presidente, a programa prevê formação em várias áreas. “São cursos nas mais variadas áreas. Hoje em dia, por mais simples que seja o trabalho, é necessário ter especialização. Muita gente aprendeu na prática, mas isso agora já não basta. O pedreiro, antes, só precisava saber colocar o cimento e o tijolo; hoje, ele precisa conhecer novos materiais e as novas tecnologias usadas na construção civil. Vamos criar cursos para todos os ramos: hotelaria, culinária, cabeleireiro, informática, e outros setores fortes na economia”. Em seguida, o jornalista perguntou como o Sistema S (Senai, Senac, Senar, Senat e Sescoop) vai entrar na rede. Dilma respondeu que vai ampliar a estrutura existente. “Já são nossas parceiras. Vamos readequar o Sistema S e ampliar a estrutura que já existe, com recursos do BNDES. Vamos aumentar o número de escolas e de vagas gratuitas para a população de baixa renda”, disse. Estudando no exterior Dilma falou ainda que quem quiser estudar no exterior terá sua chance e apoio do governo. “Estamos criando um programa de apoio ao ensino no exterior. Hoje, temos 5 mil brasileiros que estudam no exterior, com bolsas custeadas pelo governo. A maior parte deles está na França, Alemanha e nos Estados Unidos. Queremos avançar. Nosso objetivo é conceder 75 mil bolsas até 2014. é um desafio grande, mas podemos alcançá-lo. Tenho certeza que com esses dois programas, o Pronatec e as bolsas no exterior, vamos dar um salto no desenvolvimento desse país”, afirmou.

Crédito: http://www.olhardireto.com.br/noticias/exibir.asp?noticia=Dilma_diz_que_vai_qualificar_8_milhoes_de_trabalhadores_ate_2014&edt=41&id=176180

Mapa Cultural Paulista

Continuam abertas as inscrições para quem pretende participar do Mapa Cultural Paulista neste ano. O departamento de Cultura e Turismo da prefeitura está recebendo inscrições para as disputas da fase municipal. As inscrições podem ser feitas até o dia 31 de maio, na sede do departamento, à rua João de Oliveira Simões, esquina com a avenida D. Pedro I. Podem ser feitas inscrições para as modalidades Artes Visuais, que compreende Artes Plásticas, Desenho de Humor e Fotografia. Também para Vídeo, Canto Coral, Música Instrumental, dança e teatro. Há inscrições também para Literatura, que compreende Conto, Poema e Crônica. Dança e Teatro. O Mapa Cultural Paulista acontece por iniciativa da Secretaria de Estado da Cultura, realizado pela Abaçaí Cultura e Arte – Organização Social de Cultura. A organização objetiva identificar, valorizar e promover o intercâmbio da produção cultural no Estado de São Paulo, além de estimular a participação dos municípios nas atividades culturais. O concurso é realizado em três fases: municipal, regional e estadual. Os trabalhos classificados na fase municipal passam para a fase regional. As finalistas da fase regional, disputam a final em São Paulo com trabalhos de todas as regiões do Estado. Os primeiros colocados são agraciados com prêmios em dinheiro, troféus, medalhas e menção honrosa.

Crédito: http://www.jidc.com.br/noticia/ler_noticia.php?cod=11712

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Falta de livros em casa prejudica estudantes brasileiros

A carioca Ana Luiza, 12 anos, chegou em casa cansada depois de um dia atarefado na escola. Largou a mochila no quarto e falou para a mãe, Christiana Ferreira, 40 anos: "Estou estressada. Vou ler um livro para relaxar". E se dirigiu para a estante para escolher um dos de cerca de 300 livros da família.
A cena na casa da família carioca, porém, não é regra nos lares brasileiros. É o que mostra um levantamento do Movimento Todos Pela Educação, com base no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa). A pesquisa, de 2010, analisou 65 países e constatou que 39% dos estudantes brasileiros declararam possuir, no máximo, dez obras literárias.
Além disso, no ranking de alunos que afirmam ter mais de 200 livros em casa, o Brasil ocupa a 64º posição. A realidade se torna ainda mais preocupante com outro dado revelado pelo estudo. De acordo com o levantamento, o estudante que tem até 10 livros em casa tem notas 15% menores em português e ciências do que aquele que tem entre 100 e 200 obras na estante da sala. Em matemática, o diferencial sobe para 17%.
Dados da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil, do Instituto Pró-Livro, comprovam que quem mais influencia o leitor é mãe (49% deram essa resposta), seguida de professores, com 33%, e do pai, com 30%. Talvez seja essa a explicação da paixão literária da pequena Ana Luiza e também de sua irmã Sofia, 5 anos. A mãe Christiana conta que frases como a de Ana Luiza, que procurou no livro um refúgio para o seu "estresse", são comuns em sua casa. "As duas trocam a televisão por uma boa leitura facilmente. Sofia, por exemplo, não consegue dormir sem uma boa historinha", diz.
A casa de Christiana é uma das poucas no Brasil que possui mais de 200 obras literárias. Segundo ela, o costume é passado de geração para geração. "Eu sempre tive o hábito da leitura e cresci vendo os meus pais lerem muito. Meu pai sempre lê no mínimo dois livros em paralelo, um em português e outro em inglês. Minha mãe lia constantemente uma publicação atrás da outra. Vendo isso, acabei pegando o mesmo hábito e passando isso para minhas filhas", fala.  (Continua)

Crédito: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5107373-EI8266,00-Falta+de+livros+em+casa+prejudica+estudantes+brasileiros.html

Por insatisfação e 'realidade', pais apostam em escolas públicas

Na contramão do movimento da nova classe média em direção ao ensino particular - pesquisa do Ibope indica que neste ano deverão ser gastos R$ 43 bilhões em matrículas e mensalidades escolares no Brasil -, há um grupo de pais que, embora possam pagar, apostam no ensino público como forma de criar os filhos mais próximos da realidade brasileira.
Um exemplo deste movimento é a terapeuta reiki Débora Bueno, 36 anos. Ela conta que passeava com o filho, na época com 3 anos, quando o menino, ao ver um homem negro na rua, ficou espantado e perguntou por que ele havia pintado o rosto. Naquele momento, Débora percebeu que todos os colegas e funcionários da creche particular que o garoto frequentava eram brancos.
Com o objetivo de proporcionar um ambiente mais diverso, a criança, agora com 4 anos, estuda na Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima, em São Paulo. "Na escola pública, ele convive com todos os tipos de estudante, inclusive pessoas com deficiência", afirma.
A insatisfação em relação ao ensino privado também contou para a mudança de colégio. "Eu sentia que tudo lá era feito para agradar os pais", lembra. Além disso, Débora acredita que a pressão das famílias por um ensino mais tradicional fazia a escola particular se afastar da sua proposta inicial, o construtivismo, uma linha pedagógica que prioriza os conhecimentos que o aluno traz consigo.
"As pessoas querem ver os seus filhos lendo, escrevendo e falando inglês. Eu quero que primeiro eles brinquem muito, e só depois aprendam alguma coisa", opina Débora, que em 2012 pretende matricular a filha de 3 anos também no ensino público e não pensa em tirá-los dessa escola nem depois do período de alfabetização.
Apesar da sua convicção nos benefícios da escola pública, Débora só criou coragem para fazer a mudança quando leu o blog de Vanessa Cabral, 38 anos, chamado Escola pública não é de graça. "Eu tinha medo, mas aí comecei a ler os posts e fui mudando de ideia", afirma a terapeuta.
Ao notar o desconhecimento geral da classe média em relação ao ensino público, Vanessa, que é jornalista e casada com um fotógrafo, resolveu fazer um blog quando matriculou os dois filhos, Arthur, na época com 10 anos, e Ian, com 8 anos, na Escola Estadual Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo, em 2010. "A ideia era fazer um acompanhamento dessa experiência, porque a gente fala que o ensino público é ruim, mas nem conhece direito", diz.

Ensino de qualidade

A postura de Vanessa e de Débora vão contra a maré que busca educação de qualidade a qualquer custo. Para Gualtiero Piccoli, mestre em educação corporativa e fundador da associação socioeducacional Horizontes, priorizar o ensino público não é uma tendência no Brasil por diversas razões. "Desde a falta de vontade política até o desvio de recurso público, somado ainda à baixa remuneração dos educadores", afirma.
"Quando a infraestutura é boa, a remuneração do educador é baixa, e quando se encontram diretores e pais de escolas motivados, a alternância de poder se encarrega de aniquilar toda uma história de sucesso, com raríssimas exceções", completa o especialista.
Mesmo diante de um cenário desanimador, Vanessa acredita que pais atuantes podem contribuir muito para a qualidade das escolas públicas. "Ter pais participativos, independentemente da classe social, é um dos maiores ativos de uma escola. Quando o diretor, coordenador e professores sabem que os pais participam, a preocupação é outra", concorda Gualtiero Piccoli.
O nome do blog de Vanessa, Escola pública não é de graça, surgiu por causa da ideia de que, por ser público, ninguém está pagando por esse serviço. "Há um mito de que, se os pais pagam, podem cobrar, o que é um conceito distorcido, porque o ensino público é pago. É pago com os nossos impostos", afirma. Um ano depois da criação do site, o saldo é positivo.
O estereótipo de educadores e alunos desinteressados felizmente não se cumpriu na experiência dos filhos de Vanessa. "As professoras dos meus filhos eram preparadas e tinham muito domínio da turma", afirma. "Várias pessoas vieram me dizer que não colocavam os filhos no ensino público por medo, e outros que precisavam colocá-los por necessidade, mas não o faziam por vergonha", lamenta.
A distorção do papel da escola também foi percebida por Roberta Lêdo, 33 anos, em Porto Alegre (RS). Com um filho de 15 anos, Pedro, estudando sempre em colégio particular, há tempos ela se sentia insatisfeita com aquele ambiente que, segundo ela, não oferecia um grande diferencial do ensino público. "Por ser uma escola paga, a diretora deixa de ser educadora para se tornar uma empresária", lamenta.
Assim, as famílias eram tratadas como clientes e, portanto, não deveriam ser perturbadas. "Nem sempre chamavam os pais dos alunos quando necessário, porque corriam o risco de perder a clientela¿, diz. Segundo Roberta, o colégio só se preocupou em chamá-la para discutir uma nota baixa em matemática de Pedro no final do ano. "Queriam garantir a matrícula do Pedro no Ensino Médio", acredita.
Desde março estudando na Escola Estadual Florinda Tubino Sampaio, o adolescente gasta o dinheiro da antiga mensalidade em aulas de italiano, de inglês, de teatro e de natação.
Roberta tem conhecimento de causa para falar sobre o tema, já que ela mesma é professora de artes de uma escola pública na capital gaúcha. Então, apesar da pressão familiar para simplesmente mudar o adolescente para outro colégio particular, ela escolheu matriculá-lo na escola estadual. "Claro que ali seria um ambiente diferente, com recursos diferentes. Mas se o aluno busca mais conhecimento, essas coisas não importam tanto", afirma.

Pesquisar escolas

Uma questão importante na hora de buscar a escola pública ideal é buscar referências de outras mães, visitar os lugares e ver o que já saiu na imprensa sobre os colégios. "Não coloquei meus filhos em qualquer uma. Pesquisei duas ou três e fui várias vezes ao local. Também esperei eles serem maiores para fazer a mudança em uma idade em que eles poderiam me contar o que acontece nas aulas", diz Vanessa.
Em 2011, a jornalista matriculou os filhos para um colégio construtivista em São Paulo, a Escola Municipal de Ensino Fundamental Desembargador Amorim Lima. "Vi reportagens com a diretora, já que é uma escola bastante citada na imprensa, fui lá conhecer e achei interessante a ideia", recorda. Apesar da boa fama da Amorim, sobravam vagas nas turmas. "Esse é outro mito, de que sempre faltam vagas. Quando a escola está em um bairro de classe média ou alta, não há tanta concorrência".
O momento da mudança pode ser tenso para a criança, que vai enfrentar uma outra realidade, como dos pais, que inevitavelmente se perguntam se fizeram a escolha certa. "Fiquei muito apreensiva de ter tomado a decisão errada. Porém, no final do primeiro dia, ele voltou muito feliz e me abraçou forte. Ali vi que estava tudo bem", diz Débora.
O choque de realidade aparece nas brincadeiras. "Os alunos comentam muito sobre polícia e sobre ladrão", lembra Débora, mas a mãe julga que, desde que tudo possa ser conversado com o filho depois, esses papos não são vistos como algo ruim. "Essa é mesmo a realidade brasileira", afirma.
Vanessa também teve que lidar com o uso de palavrões, mas conversar a respeito com os filhos foi o suficiente. Um ano depois, a blogueira já nota que a diversidade trouxe maturidade aos pequenos. "Pedro e Ian ficaram mais independentes, mais centrados na realidade", orgulha-se.

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Professores adotam técnicas para evitar plágios de trabalhos

Mesmo quando não existia a internet, os alunos já tinham o costume de copiar trechos inteiros de enciclopédias nos trabalhos escolares. Porém, a facilidade de colocar palavras-chave em sites de busca e ali surgir toda o conteúdo exigido em uma tarefa tem resultado em preocupação para os professores, que encontram mecanismos para evitar a ação dos alunos plagiadores.
Adriana Iassuda, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental do Colégio Itatiaia, em São Paulo, afirma que os professores estão precavidos. "Os alunos acham que não usamos a internet, que não fazemos parte desse mundo", comenta. "A verdade é que, assim como eles procuram no Google por um trabalho pronto, os educadores já têm o costume de colocar trechos desse trabalho também nos sites de busca para descobrir se é original".
Do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental a prática de copiar não é tão comum, avalia Priscila Rocha, coordenadora pedagógica do Ensino Fundamental Um do Educandário Monteiro Lobato, no Rio de Janeiro. Isso porque os professores costumam indicar o laboratório de informática para a realização de pesquisas, e lá os monitores podem dar suporte. Já a partir do 6º ano, o adolescente é mais independente e quer testar limites, aí a tentação de copiar é grande, diz a professora.
A solução é propor atividades a partir do conteúdo e não simplesmente pedir que tragam informações. Priscila sugere a criação de seminários, em que o tema estudado é debatido pela turma. Outra possibilidade é que os estudantes apresentem na frente dos colegas o que pesquisaram ou que escrevam. Dessa maneira, o aluno é obrigado a refletir e a comprender o que pesquisou.
No Colégio Itatiaia, a estratégia é parecida. "Não aceitamos que ele simplesmente imprima algo da internet. A criança tem de elaborar um texto a partir da pesquisa", afirma Adriana. Para saber se ela leu e compreendeu, o aluno é obrigado a escrever uma síntese ou apresentar o seu trabalho para o professor.
Caso se comprove que o aluno realmente cometeu plágio, ele é obrigado a refazer o trabalho. "Normalmente isso acontece com quem deixou para a última hora", diz Adriana. Se não for uma prática recorrente, a coordenadora conta que os pais não são chamados na escola. Já no Itatiaia, a família deve ir ao colégio na primeira vez em que o problema acontece. "Chamamos o responsável e a orientadora educacional pontua essa questão para pais e filho", afirma Priscila.

Monografias

O ato de plagiar os trabalhos não é comum apenas no colégio, ele também acontece com projetos finais de graduação e de pós-graduação. "De uns tempos para cá, notamos que muitos alunos começaram a querer bancar os 'espertos'", afirma André Valle, coordenador de MBA em Gerenciamento de Projetos da Fundação Getúlio Vargas (FGV-IBS).
Com tantos serviços disponíveis para a compra de monografias e outras tantas simplesmente prontas na web, a solução foi profissionalizar a verificação desse material. Se antes os professores apenas lançavam em sites de busca alguns trechos da pesquisa, agora a Fundação utiliza um software específico para farejar plágios, o Éphoros.
Como o programa roda no servidor, mantém o computador ágil, e os professores podem salvar o trabalho no Éphoros em um dia e buscá-lo no outro. "Ele te dá toda a prova do crime, fornecendo um relatório completo com as referências de todos os trechos do texto", diz Valle. A eficiência do programa já mostrou resultado e diminuiu as cópias de 20% dos trabalhos para menos de 1% em um ano. Valle ressalta que citações de outros autores são bem-vindas, só não dá para copiar uma parte e chamar de seu.

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Correção de rumo

Diálogo, comprometimento, construção conjunta de uma nova carreira docente, planejamento de ações. Esses são alguns dos principais mantras que o novo secretário de Educação paulista, o engenheiro mecânico e ex-reitor da Unesp, Herman Voorwald, reafirma na entrevista a seguir, concedida ao editor Rubem Barros.  

Em suas falas, Voorwald, que também foi vice-reitor da Unesp e desempenhou função ligada à área de Planejamento e Orçamento da mesma universidade, sinaliza uma correção de rumos em relação a algumas das políticas implementadas por seus antecessores, em especial os secretários Paulo Renato de Souza e Maria Helena Guimarães de Castro. Entre elas, a política de bônus e o exame dos professores como elementos diferenciais da carreira e da remuneração docentes, que renega. E enuncia metas ambiciosas: fazer da carreira docente uma das dez mais atraentes em dez anos e colocar o sistema educacional paulista entre os 25 melhores do mundo até 2030.

Quando indicado ao cargo, o senhor prometeu rever o plano de carreira dos professores da rede estadual paulista. Como está esse processo?
Depois de dois meses e pouco de secretaria, consolida-se minha fala do início da gestão, em que eu expressava meu sentimento sobre salários inadequados, carreira inexistente ou sem reconhecimento do mérito e de falta de diálogo da secretaria com a rede. Organizamos visitas semanais de trabalho aos polos. Dos 15 polos nos quais estão divididas as escolas e as diretorias regionais, já nos reunimos com seis. Até meados de abril deverei ter trabalhado com todos. As reuniões estão sendo bem organizadas. Os professores das escolas das diretorias daquele polo se reúnem, formalizam um documento, elegem alguém que fará a apresentação no dia da reunião de trabalho. Os diretores, servidores, os PCOPs, os supervisores fazem o mesmo. Todas as categorias documentam e apresentam a uma plenária suas questões e as discutimos. É uma construção coletiva de uma política pública de educação de qualidade. Não concebo fazer gestão acadêmica sem ouvir as pessoas que estão efetivamente fazendo a gestão. São as pessoas que fazem o processo da educação. Na gestão escolar ou na sala de aula. Esse é o objetivo número 1: construir uma proposta. Na carreira e no salário, a proposta está sendo consolidada. Já apresentei ao governador uma política salarial e na semana que vem estarei conversando com os secretários da Fazenda e do Planejamento. Pretendo apresentar uma proposta para a rede no final deste mês.

Que envolve carreira e salário?
Numa primeira instância, envolve salário. E por quê? Não consigo conceber uma carreira feita de cima para baixo, sem que se discuta com professores, diretores, supervisores. Isso faz parte do processo. Então apresentarei uma proposta de salário e um início de uma proposta de carreira, que será trabalhada pela rede.

Que podemos esperar em termos de direcionamento?
Com a proposta e com a discussão da carreira, que será construída em conjunto, vamos iniciar um processo no Estado de São Paulo, que espero venha a ser nacional: o de tornar a carreira do magistério uma das dez mais procuradas pelos jovens do país em dez anos. Prevemos ações de curto, médio e longo prazo. Claro que meu período aqui é pequeno, mas quero deixar em andamento. As ações de curto prazo estão bem definidas: a reorganização do ensino fundamental de nove anos, a reorganização do ensino médio,  duas questões-chave na área pedagógica; a atualização de dois currículos importantes, que são o "Ler e Escrever" e o "São Paulo faz escola"; estamos trabalhando com a Fundação para o Desenvolvimento da Educação (FDE) numa nova política de manutenção e construção de escolas, em que qualidade e prazo sejam fundamentais. As escolas já receberam um documento chamado "Por uma educação de qualidade", com 16 páginas, com grande riqueza pedagógica, contando um pouco da história da educação, da progressão continuada, o seu porquê, e colocando essa discussão para a rede. No documento, apresento uma proposta da secretaria, em que introduzimos um ciclo a mais, com os nove anos sendo divididos em três ciclos de três, dois e quatro anos.

Isso tem sido bem aceito?
Tenho ouvido nas reuniões de trabalho propostas de mais um ciclo, ou seja, a divisão ficaria em ciclos de três anos, dois, dois e dois. Faremos isso em conjunto. Eles é que estão fazendo o ensino na ponta, então é importante que se manifestem, mas fundamentalmente estamos discutindo a questão da recuperação logo após a percepção de que o conteúdo não foi absorvido. O objetivo é fazer com que os jovens e os servidores que estão na rede entendam que a carreira do magistério é importante, que se valorizem os professores e que se reconstrua a importância do servidor do magistério como elemento fundamental na questão do ensino e aprendizagem.

Uma reclamação recorrente de seus antecessores é a dificuldade de levar adiante a reforma da carreira em função da obstrução dos sindicatos. Como o senhor vê essa questão?
Na primeira semana de secretaria, eu e o secretário-adjunto, professor Palma, nos reunimos com os seis sindicatos e deixamos claro que a nossa história na universidade pública nos coloca numa outra postura de gestão. Fui reitor da Unesp, onde fiz minha carreira, e sempre prevaleceu o diálogo, a construção coletiva, visão acadêmica forte, controle de gestão. Quero trazer isso para a rede. O diálogo é fundamental na educação. Nessas reuniões de trabalho, estou ouvindo os professores, diretores, servidores, que estão falando sobre as questões que os afligem em relação a termos no Estado de São Paulo uma educação pública de qualidade nos ensinos fundamental e médio. Já temos isso nas três universidades públicas, mas não entendo o fato de não termos no fundamental e no médio. Há questões a serem resolvidas. A universalização trouxe questões para as quais o país não estava preparado. Estamos fazendo em 40 anos o que a França levou 100 anos para fazer. Temos de trabalhar rápido, de qualificar professores para lecionar para crianças com necessidades especiais, libras, tem de ter um professor mediador que resolva alguns conflitos iniciais, salas especiais, a merenda... Estamos trabalhando, a secretaria e o país como um todo, para dar condições de, com a universalização, ter qualidade. Já resolvemos a quantidade, temos de resolver a qualidade. O objetivo desta administração é iniciar esse processo, e isso passa pelo diálogo com a rede.

Qual a sua opinião sobre a remuneração por desempenho?
A carreira acadêmica é uma carreira de mérito. Nós, professores, somos avaliados diariamente, pelos alunos, por nossos pares, pela família, pela sociedade. Os meninos nos veem como exemplo nesse processo cotidiano de avaliação. Na universidade, isso se dá na forma da carreira, em que você evolui através do seu esforço. É possível, ao ir se qualificando, galgar posições e ter salários melhores. A carreira acadêmica tem de privilegiar o comprometimento para com a atividade- fim e permitir que avancem aqueles que quiserem, tiverem compromisso e se esforçarem. Não acredito em nada que não venha de trabalho e esforço. Isso feito, a carreira tem de permitir que haja uma evolução.

E a prova de mérito instituída para avaliar a qualidade em São Paulo?
Não concordo. Não é uma única prova que irá dizer se o professor está comprometido com sua atividade; é um equívoco. Essa prova permite um aumento salarial de 25% para até 20% daqueles que foram aprovados. Também não concordo. Você tem um contingente que tira a nota mínima e só 20% têm a possibilidade de ter os 25%. Isso não é carreira. Essa prova pode ser um item em um conjunto que analise o comprometimento. Uma prova única não pode avaliar o mérito. A carreira que vamos construir indicará outras questões tão importantes quanto a prova.

E o bônus?
O bônus é uma avaliação de sistema que reflete no salário do professor. Também não concordo. A avaliação do sistema nem sempre significa que houve comprometimento, desempenho e envolvimento do professor na melhoria da formação do aluno. Uma coisa é avaliar sistema, outra é haver uma carreira que dependa do esforço e do trabalho das pessoas, e que elas, por meio disso, possam evoluir. Isso é carreira. Outra é avaliar o sistema através de uma prova. Transformar isso em salário não é política salarial. É preciso ter uma política salarial, que pode até ter o bônus e a prova de mérito, desde que essas questões não sejam as únicas que promovam melhora salarial, que é o que acontece hoje. 

O senhor anunciou a introdução de uma nova prova padronizada logo depois de assumir, com o intuito de melhorar o desempenho dos alunos no meio do ano. Está convencido de sua utilidade?
Hoje, temos um número enorme de avaliações que, em última instância, significam salário - como o Saresp. As avaliações de sistema teriam de indicar interferências para melhorar o processo, dizer se o "Ler e Escrever" está indo bem, por exemplo. O que estamos propondo, que está em discussão na rede no documento "Por uma educação de qualidade", é que para que haja, no conceito de ciclos, o aprendizado do estudante, se  detecte imediatamente que ele não aconteceu e permitia a recuperação logo na sequência. Se o estudante não se recuperar naquele ciclo, vai levar uma deficiência adiante. A proposta em discussão na rede é que a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas (Cenp) prepare um banco de itens para que o professor aplique e avalie o aluno a cada dois meses. Uma vez o aluno avaliado e identificada a necessidade de recuperação, isso é feito de imediato. Umas das propostas é que seja no contraturno, mas há problemas, por causa do transporte. Outra opção é paralisar as aulas uma semana para a recuperação. Aqueles que não precisam da recuperação permaneceriam na escola com outras atividades - esportivas, culturais, etc. Isso está em discussão.

Mas não é uma avaliação concebida pelo professor...
É elaborada pela Cenp. Para facilitar, criamos um banco de itens e o professor escolhe. A ideia é que o banco de itens reflita aquilo que o aluno deve aprender. O professor busca no banco, faz avaliação, corrige e indica quem precisa de avaliação.

Qual sua visão sobre a questão do currículo?
Nessas reuniões de trabalho, o fato de existir um currículo foi elogiado em todas, sem exceção. O fato de se ter um material que permita que um aluno saia de uma escola para outra, e não fique sem estudar determinado conteúdo, isso acabou. Os professores, os diretores, os supervisores, todos, sem exceção, elogiaram o fato de haver um currículo único. Solicitaram que haja a revisão do currículo a cada dois anos, o que já estamos fazendo. Hoje, Cingapura não tem mais currículo. Muitos anos atrás, estava na condição que estamos hoje, e tinha um currículo também. Então, as experiências internacionais mostram que estamos na fase em que deveríamos estar. Devemos ter um currículo único. À medida que evoluirmos em alguns aspectos como na qualidade dos professores, da sua formação, isso pode acontecer. Esse é um problema sério no país hoje. As universidades não estão formando professores licenciados para serem professores. Esse é um trabalho que estamos fazendo com as universidades aqui em São Paulo. Os licenciados que estamos formando não estão preparados para estar na sala de aula. É uma crítica que faço como ex-reitor de uma universidade pública.

As universidades públicas são acusadas de dar uma formação distante do chão de sala de aula, pouco prática. O problema é esse ou é que formam pouca gente?
As coisas não são excludentes, caminham no mesmo sentido. Temos hoje a universidade formando licenciados, mas o grande pedido é de criar o bacharelado. Percebe-se que o aluno não quer a carreira de licenciatura, quer o bacharelado para depois fazer o mestrado, doutorado, seguir a carreira acadêmica. Há também o desinteresse pelas licenciaturas, pois o magistério não é uma carreira atrativa. E muitos alunos procuram as universidades privadas, a educação a distância, para, por meio de concurso público, ingressar na rede. A preocupação com relação à formação dos professores fez com que, na gestão anterior, se criasse a Escola de Formação, que é fundamental. Ela tem de ser um braço de qualificação do nosso servidor, qualquer que seja ele, administrativo ou docente. Esse é o papel da escola de formação, e ela está trabalhando nesse sentido.

Está trabalhando a contento? Não está fazendo muita formação a distância?
É muito nova, foi criada em 2010. Está fazendo presencial também, mas a rede é muito grande, estamos falando de 5 mil escolas, 5 milhões de alunos, milhares de servidores. Ela vem  usando o ensino a distância, mas tem feito algumas ações presenciais também. É preciso que as universidades rediscutam a formação do licenciado, seus currículos, a necessidade de qualificarmos o professor de acordo com o currículo das escolas. E dar uma carreira atrativa, permitindo que os jovens se interessem pelo magistério. Outra coisa que também se discute nas reuniões de trabalho é a ideia de intensificar o programa de concessão de bolsas de mestrado e doutorado para os servidores da rede, permitindo que melhorem sua qualificação. Essa resolução já está pronta para ser assinada. Há outra coisa também, que fiz na Unesp, que é permitir que o servidor da rede tenha uma bolsa que lhe permita fazer um curso de graduação. Qualificar o servidor da rede é fundamental para que haja uma melhor condição de formação dos alunos.

Há algum país em que possamos nos espelhar para esse processo de valorização?
Inglaterra. Quando Tony Blair assumiu, a carreira do magistério era das menos procuradas. Ele conseguiu, através de carreira e de uma política que valorizou as pessoas, que se tornasse aquilo que queremos. Tenho duas visões [cita documento então recém- encaminhado ao governador Geraldo Alckmin]: transformar a qualidade da Educação Básica de São Paulo, posicionando o estado entre os 25 melhores sistemas do mundo até 2030; e resgatar a importância da carreira do professor, posicionando-a entre as dez profissões mais desejadas e respeitadas em São Paulo. Para isso acontecer, a primeira coisa é discutir salário e criar uma carreira. Claro que 2030 será um outro governo, mas esta é a proposta. Acredito em planejamento. Quando trabalhava na Unesp, construí o PDI, que dizia o seguinte: em dez anos seremos uma das 200 melhores universidades do mundo. No primeiro ano, focamos as ações orçamentárias e financeiras, destinamos recursos para professores irem ao exterior se qualificar, para os laboratórios de pesquisa. Passamos das 500 para as 400 melhores no ranking mais rigoroso e, entre as universidades ibero-americanas, já éramos a sexta, incluindo aí Portugal e Espanha. É preciso fazer algo pensando à frente, além desse período.


Crédito: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=13120

Paleontologia é trabalho para "Sherlock Holmes", diz autor

Os dinossauros passaram a ser objetos da ciência há menos de dois séculos. De lá pra cá, mesmo usando novas tecnologias, a paleontologia continua a ser um verdadeiro trabalho de detetive.
"A descoberta do fóssil de um animal traz ao paleontólogo uma série de enigmas, não muito diferentes dos mistérios enfrentados pelo detetive Sherlock Holmes na ficção", compara o paleobiólogo David Norman.
Que tipo de criatura esse animal era em vida? Há quanto tempo ele morreu? A morte foi natural ou não? Ele morreu onde foi encontrado, foi soterrado por rochas, ou foi trazido de algum outro lugar? Como era a aparência dessa criatura em vida? São algumas das perguntas que instigam os estudiosos da área.
No livro "Dinossauros", Norman leva o leitor a explorar uma fração do tempo da vida na Terra: o intervalo entre 225 e 65 milhões de anos atrás, quando os dinossauros dominavam grande parte do planeta. Leia, abaixo, um trecho do exemplar.

Dinossauros: fatos e ficção
Os dinossauros "nasceram" oficialmente em 1842 por meio de um brilhante e intuitivo trabalho de investigação realizado pelo anatomista britânico Richard Owen, que concentrou seus estudos na natureza singular de alguns fósseis de répteis britânicos extintos.

Divulgação

Na época, Owen estava trabalhando com uma quantidade muito pequena de ossos e dentes fossilizados que haviam sido encontrados em diversos pontos das ilhas britânicas. Embora o surgimento dos dinossauros tenha sido relativamente modesto (aparecendo a princípio como uma conclusão de última hora no relatório da 11a Conferência da Associação Britânica para o Avanço da Ciência), essas criaturas logo atrairiam a atenção do mundo todo. E o motivo disso era simples. Owen trabalhava em Londres, no Museu da Faculdade Real dos Cirurgiões, em uma época em que provavelmente o império britânico estava no ápice. Em comemoração a essa grande conquista e influência global, foi organizada a Grande Exposição de 1851. Para abrigar o evento, um enorme centro de exposições temporário (o "Palácio de Cristal", de aço e vidro, projetado por Joseph Paxton) foi construído no Hyde Park, no centro de Londres.
Em vez de ser demolido no final de 1851, o lindo centro de exposições foi transferido para um local permanente em Sydenham, um subúrbio de Londres, que depois viria a se tornar o Parque do Palácio de Cristal. A área em volta do prédio principal foi preparada e decorada de acordo com vários temas, sendo que um deles retratava os avanços da geologia e da história natural, mostrando como essas disciplinas auxiliaram a ciência a desvendar a história da Terra. Esse parque temático geológico, provavelmente um dos primeiros do tipo, tinha reconstruções de elementos geológicos genuínos (como cavernas, placas de mármore, estratos geológicos), além de representações dos seres que habitaram o mundo antigo. Trabalhando em conjunto com o escultor e empresário Benjamin Waterhouse Hawkins, Owen povoou o parque com gigantescos modelos de concreto com armação de ferro na forma de dinossauros e outras criaturas pré-históricas conhecidas na época. A divulgação prévia feita para a reabertura oficial da "Grande Exposição" em 1854 contou com um jantar comemorativo na véspera de ano novo de 1853, realizado dentro da barriga de um modelo ainda em construção de um Iguanodon, garantindo uma dose considerável de publicidade para os dinossauros de Owen.
Por serem criaturas extintas de mundos primitivos até então desconhecidos, assim como uma encarnação literal dos dragões descritos nas lendas, os dinossauros logo cativaram toda a sociedade, chegando até a figurar nas obras de Charles Dickens, que conhecia Richard Owen pessoalmente. Depois desse surgimento tão marcante, o interesse público pelos dinossauros só fez crescer. Muito se especula sobre o que teria mantido esse tema em evidência há tanto tempo, e a explicação pode estar ligada à importância da narrativa como uma forma de estimular a imaginação e as habilidades criativas das pessoas. Não me parece ser nenhuma coincidência que o período mais importante para o crescimento intelectual e o desenvolvimento cultural de um ser humano, entre os três e os dez anos de idade, seja muitas vezes a época de maior interesse pelos dinossauros - como os meus próprios pais poderiam confirmar. A empolgação sentida pelas crianças ao verem pela primeira vez um esqueleto de dinossauro é fantástica. Como bem disse o falecido Stephen Jay Gould - provavelmente um dos maiores responsáveis pela popularização da história natural como ciência -, os dinossauros nos cativam porque são animais "grandes, assustadores e [para a nossa sorte] mortos", e é verdade que seus enormes esqueletos causam um forte impacto no universo criativo dos mais jovens.

Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/livrariadafolha/912041-paleontologia-e-trabalho-para-sherlock-holmes-diz-autor.shtml

Fracasso de público

O Plano Nacional para Formação de Professores (Parfor) foi criado com o objetivo de assegurar, até 2014, a todos os professores na ativa que não tivessem diploma de grau superior uma vaga gratuita numa universidade. Essa meta, contudo, corre o risco de não ser atingida: em muitas regiões a evasão nos cursos oferecidos no âmbito do Parfor está elevada demais e o número de matrículas, abaixo do esperado. Quando foi lançado, em 2009, a previsão era chegar a 2011 com 240 mil docentes matriculados. No final de 2010, o total de alunos estava na faixa de 80 mil, número considerado baixo pela própria Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), responsável pela implementação do Parfor.
"Ainda não temos o número de matrículas do primeiro semestre de 2011 fechado, mas, de qualquer modo, a diferença em relação à previsão inicial é significativa", admite o diretor de Educação Básica Presencial da Capes, João Carlos Teatini.
Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep), divulgados no Educacenso de 2009, ajudam a dimensionar o desafio que o país tem pela frente nesse campo: são cerca de 500 mil os professores sem formação compatível com a disciplina que lecionam. Há ainda 150 mil professores leigos, ou seja, sem diploma de nível superior. Juntos, eles representam 34% dos docentes em salas de aula da educação infantil ao ensino médio, de um total de 1,9 milhão. A meta inicial do Parfor era diplomar 330 mil docentes até 2014.
Diante desse cenário, evitar a evasão, que em algumas localidades da Bahia beira os 40%, é uma preocupação central, reitera o diretor Teatini: "Para que o professor possa frequentar as aulas, as redes de ensino precisam viabilizar a redução da carga horária do docente. Muitas vezes, o curso não é oferecido na cidade onde o professor mora, então ele precisa de apoio financeiro para se deslocar e se hospedar", diz. (Continua)

Crédito: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=13129

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