A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Ano letivo está ameaçado em duas universidades de SP; outras duas estão com pagamentos atrasados

Quatro tradicionais universidades de São Paulo, todas com mais de 40 anos, enfrentam problemas neste início de ano letivo. Pagamentos de professores estão atrasados e as aulas estão incertas em ao menos duas escolas.

As instituições em dificuldades são Unisant’Anna, São Marcos, Unib (Universidade Ibirapuera) e Unicastelo. Juntas, possuem 30 mil alunos.
O caso mais grave é o da São Marcos, despejada de seu campus principal. Até agora não há novo local para aulas.
Na Unisant’Anna, haverá paralisação e assembleia de professores na quinta-feira, para discutir os atrasos. As aulas começam hoje.
Analistas do setor afirmam que, além de problemas de gestão, as escolas sofrem com a falta de crescimento no número de novos alunos, o que acarreta forte concorrência entre as instituições.

Bolívia inicia reforma educativa com visão indígena

As escolas bolivianas começaram a aplicar nesta segunda-feira, com o início do ano escolar, uma reforma educativa aprovada pelo governo de Evo Morales que busca valorizar questões indígenas, com conteúdo "revolucionário e antiimperialista", em meio a polêmicas na sociedade civil e rejeição de sindicatos de professores.

O novo sistema, que deverá ser aplicado gradualmente, estabelece que a educação "é descolonizadora, libertadora, revolucionária, antiimperialista e transformadora das estruturas econômicas e sociais".
Além disso, indica que é necessário "universalizar os saberes e conhecimentos próprios, para o desenvolvimento de uma educação das identidades culturais". Apesar de nesta segunda-feira o ano escolar começar em todo o país, a maioria dos professores disse que não recebeu nenhum material para começar a executar o novo sistema, aprovado em dezembro de 2010.
Como em cada começo de ano, milhares de colégios públicos e privados abriram suas portas para o início das aulas. "Estamos tendo problemas com o novo plano de estudos do governo que não foi recebido, há muita confusão", afirmou o presidente da Junta Escolar do colégio Venezuela de La Paz, Roberto Ayala.
"Até agora estamos utilizando o sistema educativo anterior, porque o governo não nos enviou nada", disse outro professor do colégio público Hugo Dávila, entrevistado pelo canal TV-PAT. O novo plano de estudos para os 12 anos de escolaridade (divididos em primária e secundária) reúne o sistema educativo em quatro áreas ou eixos que são novidade, apesar de algumas matérias já existirem no sistema educacional antigo: Cosmos e Pensamentos; Comunidade e Sociedade; Vida, Terra e Território e Ciência, Tecnologia e Produção.

Mercadante diz que aguarda aval da Casa Civil para anunciar mudanças em ministério

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (6) que aguarda uma posição da Casa Civil para anunciar a nova equipe da pasta. “Os nomes já foram escolhidos. Estamos aguardando a formalização da Casa Civil”, disse.

O ministro não quis adiantar que mudanças que serão feitas. Até o momento, a única troca confirmada é a do comando do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Malvina Tuttman, responsável pelo órgão, pediu para deixar o cargo no último dia 26.
Perguntado sobre o novo nome para o instituto, o ministro preferiu não comentar. O órgão é responsável pelo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Mercandante esteve presente hoje (6) à cerimônia de posse dos reitores do Instituto Federal Goiano, Vicente Pereira de Almeida, e do Instituto Federal Catarinense, Francisco José Montório Sobral.
Mercadante assumiu a pasta no fim de janeiro em substituição a Fernando Haddad, que deixou o cargo para concorrer à prefeitura de São Paulo.

Mais em: http://agenciabrasil.ebc.com.br/noticia/2012-02-06/mercadante-diz-que-aguarda-aval-da-casa-civil-para-anunciar-mudancas-em-ministerio

Professores do estado terão enquadramento por formação

A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) deu mais um passo no intuito de melhorar os salários dos profissionais de Educação. Na sexta-feira, dia 3, o governo publicou no Diário Oficial a relação dos 3.377 professores que tiveram seus processos de solicitação de Enquadramento por Formação concluídos. A publicação refere-se aos processos encaminhados para análise no período de 1º de julho a 31 de outubro de 2011.

Estes servidores terão seus vencimentos acrescidos de 12 a 36%, conforme a formação apresentada, incidindo sobre os triênios. A Seeduc prevê o pagamento em março, retroativo a 1° de dezembro do ano passado. O impacto do enquadramento na folha desse período será de aproximadamente R$ 6,2 milhões.
O subsecretário de Gestão de Pessoas, Luiz Carlos Becker, afirma que essa é uma conquista importante para o magistério, pois, segundo ele, a secretaria está trabalhando para zerar os passivos. Ele explica, ainda, que a medida é mais uma ação de valorização do magistério estadual e que atende também a uma antiga reivindicação dos profissionais, principalmente os de jornada semanal de 40 horas.
Outro avanço destacado pela pasta foi a concessão de auxílio-transporte, com investimento de R$68 milhões, em 2011. Em aperfeiçoamento e formação, foram destinados R$25 milhões no cartão-qualificação e R$14 milhões no programa de formação continuada para docentes. Na majoração da GLP (hora-extra), foram disponibilizados mais R$17 milhões.
 
Mais em: http://www.folhadirigida.com.br/fd/Satellite/educacao/noticiario/Professores-do-estado-terao-enquadramento-por-formacao-2000004945297

Para ministro, formar docentes ajudará a manter o crescimento

Para o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, formar docentes por meios dos institutos federais de educação, ciência e tecnologia é estratégico para o desenvolvimento brasileiro. “Precisamos aproveitar a vocação e os perfis tecnológico e científico dos institutos federais para promover políticas estratégicas de motivação para formar novos professores”, afirmou na tarde desta segunda-feira, 6, durante a posse da nova diretoria do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif).

Mercadante destacou que os institutos federais têm um papel decisivo para a interiorização e desconcentração do conhecimento e devem ser vistos como uma referência fundamental aos demais sistemas de ensino. “Temos que continuar avançando numa educação que prepare o Brasil para a continuidade do crescimento”, enfatiza.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Prefeitura de São Paulo atrasa entrega de material escolar e Kassab aprova

Cerca de 700 mil alunos da rede municipal de São Paulo iniciaram nesta segunda-feira, 6, as aulas sem ter recebido o material escolar e o uniforme para as aulas - uma obrigação da Prefeitura. Os materiais representam um investimento de mais de R$ 130 milhões. Apesar do transtorno que o atraso causa a alunos e escolas, o prefeito Gilberto Kassab (PSD) não só minimizou a falha como afirmou que entregar o kit escolar já no início das aulas “não é correto”.

“Nunca é nos primeiros dias, porque as crianças ainda estão se ambientando, conhecendo seu professor, a própria escola se organiza”, disse Kassab nesta segunda, na Prefeitura, antes de evento para sorteio da Nota Fiscal Paulistana. “Portanto, jamais será nos primeiros dias. Não é correto nem do ponto de vista organizacional. Mas o nosso esforço é que seja o mais rápido possível.”
Mais uma vez, os alunos começaram as aulas sem o material básico para os estudos em sala: cadernos, lápis, borracha, caneta e apontador. De acordo com o ano escolar, os kits variam e trazem itens como agenda, tinta e lápis de cor. De acordo com o prefeito, esse atraso “tem ocorrido ao longo dos últimos 12 anos nos primeiros 30 dias, 60 dias. Nesse ano vai ser ao longo dos primeiros 15 dias”.

CE vota projeto que permite o acesso de alunos de cooperativas ao Prouni

A Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) vota na próxima terça-feira (7), a partir das 11h, em decisão terminativaDecisão terminativa é aquela tomada por uma comissão, com valor de uma decisão do Senado. Quando tramita terminativamente, o projeto não vai a Plenário: dependendo do tipo de matéria e do resultado da votação, ele é enviado diretamente à Câmara dos Deputados, encaminhado à sanção, promulgado ou arquivado. Ele somente será votado pelo Plenário do Senado se recurso com esse objetivo, assinado por pelo menos nove senadores, for apresentado à Mesa. Após a votação do parecer da comissão, o prazo para a interposição de recurso para a apreciação da matéria no Plenário do Senado é de cinco dias úteis., projeto de lei que faculta aos estudantes que cursarem o ensino médio completo em cooperativas educacionais o acesso ao Programa Universidade para Todos (Prouni).

O Prouni foi instituído pela Lei 11.096/05, com o objetivo de conceder bolsas de estudo integrais e parciais (de 50% ou 25%) para estudantes de cursos de graduação e seqüenciais de formação específica, em instituições privadas de ensino, com ou sem fins lucrativos.
Atualmente, de acordo com a lei, a bolsa é destinada somente aos estudantes que tiverem cursado o ensino médio em escola da rede pública ou em instituições privadas na condição de bolsista integral.
A autora do projeto (PLS 250/09), ex-senadora Marisa Serrano, explica que as escolas mantidas por cooperativas educacionais economizam recursos tanto do Estado quanto da sociedade, pois focam sua atuação em áreas onde o Poder Público ou é ausente ou tem presença meramente formal, "falhando no atendimento das necessidades de aprendizagem da juventude".
O projeto tem parecer favorável à aprovação do relator, senador Pedro Simon (PMDB-RS).
Na terça, a CE analisa também em decisão terminativa o PLS 299/2010, do senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que institui a Semana Nacional de Doação de Cordão Umbilical e o PLS 151/2010, da ex-senadora Marisa Serrano, que Institui a Semana Nacional da Doação de Leite Humano. Ambos os projetos tem parecer favorável à aprovação.

Mais em: http://www.senado.gov.br/noticias/ce-vota-projeto-que-permite-o-acesso-de-alunos-de-cooperativas-ao-prouni.aspx

Pronatec terá mais de 1 milhão de vagas em 2012

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) vai oferecer, este ano, quase 1,2 milhão de vagas em cursos de qualificação em áreas como construção civil, informática, mecânica, turismo e enfermagem, segundo informou hoje a presidente Dilma Rousseff, em entrevista ao programa Café com a Presidenta. Os cursos serão feitos em parceria com o Senac, Senai e escolas técnicas federais.

“O mercado de trabalho está exigindo cada vez mais qualificação. No ano passado, mais de 60% dos trabalhadores nas regiões metropolitanas tinham feito pelo menos o ensino médio, ou seja, estudaram pelo menos 11 anos”, disse a presidente.
O Pronatec oferece bolsas de estudo e financiamento para cursos de qualificação profissional. Serão R$ 24 bilhões em investimentos até 2014. A expectativa do governo é que sejam criados 8 milhões de vagas em cursos de formação técnica e profissional.
Para implementar o programa, estão sendo construídas 208 unidades de institutos federais de educação profissional. O governo espera que o plano ajude o país a ter uma educação de maior qualidade. Para a presidenta, como o Brasil já conseguiu universalizar a educação, agora precisa avançar na qualidade do ensino, combinando o conhecimento geral, a prática específica e a qualificação necessária para fazer frente à economia do conhecimento e à sofisticação tecnológica.

Mais em: http://computerworld.uol.com.br/blog/profissao-ti/2012/02/06/pronatec-tera-mais-de-1-milhao-de-vagas-em-2012/

Escolas terão Positivo em sala

A fabricante de PCs Positivo pode fechar contrato neste ano para fornecimento de tablets para o governo no valor de aproximadamente R$ 150 milhões. A empresa apresentou os menores preços em três dos quatro pregões eletrônicos realizados no dia 24 de janeiro pelo Ministério da Educação (MEC) para compra do equipamento.
Os três pregões vencidos pela Positivo envolvem a compra de 650 mil tablets para atendimento de escolas públicas do programa Um Computador por Aluno (Prouca). Segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), os preços apresentados pela fabricante, que foram os mais baixos nos três pregões, valem por 12 meses.
Neste período, o MEC pode ou não efetivar a aquisição, mas o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, indica que a compra vai mesmo acontecer. Na semana passada, Mercadante afirmou que a intenção do governo é começar a inserir os tablets nas escolas pelo ensino médios e depois ampliar o projeto para o ensino fundamental.
Além disso, professores também utilizarão o equipamento para preparar aulas. Só para o ensino médio serão comprados 600 mil tablets, segundo o ministro, com início da distribuição no segundo semestre. Os pregões realizados prevêem a compra de 900 mil tablets do total.

Municípios formam ‘minirredes’ para melhorar educação

Na tentativa de melhorar a qualidade de suas escolas públicas, cerca de 200 municípios brasileiros estão se organizando em espécies de redes educativas, que contam também com a colaboração de empresas. A ideia é que essas parcerias sirvam para as cidades trocarem experiências e buscarem soluções para problemas que, sozinhas, não conseguiriam resolver em seus sistemas de educação.

Essas “minirredes” são um novo modelo de gestão pública que recebeu o nome de Arranjo de Desenvolvimento da Educação (ADE) e foi concebido no Conselho Nacional de Educação (CNE). No fim do mês passado, o Ministério da Educação (MEC) aprovou a resolução que normatiza os arranjos (leia mais nesta página).
A ideia do arranjo educacional consiste em enxergar o País em territórios, e não dividido por cidades. Esses territórios são compostos por municípios que, muitas vezes, têm menos de três mil habitantes, localizam-se nas zonas rurais e apresentam as mesmas dificuldades, uma vez que é comum cidades de uma mesma área geográfica terem índices socioeconômicos semelhantes.
Organizados em comunidades educativas, esses municípios podem atuar juntos na busca por respostas para seus problemas educacionais – os mais comuns são evasão, reprovação, abandono e a distorção entre a idade e a série dos alunos -, caraterizando, assim, uma forma de colaboração territorial horizontal.
“Se você trabalha um território, você não tem mais de 5 mil cidades, como é o caso do Brasil, mas sim 300 unidades territoriais, por exemplo. Com isso, dá para definir e monitorar estratégias que dificilmente serão alteradas com o passar do tempo”, afirma Mozart Neves Ramos, autor da resolução do CNE.
De acordo com ele, um dos principais benefícios do modelo de arranjo educacional é justamente a garantia da continuidade das políticas públicas.

Suspensa decisão favorável a sindicato dos professores em SP

A Secretaria de Estado da Educação de São Paulo conseguiu um efeito suspensivo para a decisão a favor do Sindicato dos Professores (Apeoesp) que determinava a mudança na jornada de trabalho dos docentes. O desembargador Antonio Celso Aguilar Cortez julgou que, enquanto houver desacordo, fica válido o atual arranjo de divisão de aulas. A mudança de carga horária para professores feita pela secretaria estadual para atender a Lei do Piso Nacional havia sido julgada pelo juiz Luis Fernando Camargo de Barros Vidal como "incoerente" a intenção da legislação. Pela lei, em vigor desde 2008 e julgada como legítima pelo Supremo Tribunal Federal no ano passado, todo professor deve ter ao menos um terço de sua carga horária remunerada (33%) reservada para trabalho extraclasse, como a formação e o preparo de aulas.
Até o ano passado, São Paulo previa apenas 17% de tempo sem aulas, mas o governo anunciou a revogação de uma lei que fez o tempo obrigatório do professor aumentar apenas derrubando uma visão anterior que igualava aulas de 50 minutos a uma hora. Com os 10 minutos que sobravam em cada aula e apenas uma aula a menos por semana em uma carga horária de 40 horas semanais, o porcentual subiu para 33% e a Lei passou a ser atendida.
A Apeoesp ganhou uma liminar que foi derrubada. Depois ganhou a causa em primeira instância. Na sentença, Vidal deixa claro que a Lei Nacional pretendia reservar tempo proporcional de preparo às aulas, portanto, a falta de mudanças não atende a legislação nacional. "O critério por ela (Secretaria) eleito não é coerente com as finalidades da norma a que se predispõe a cumprir, e assim descortina-se inaceitável”.
No entanto, sentença desta segunda-feira diz que, enquanto houver recurso, a decisão não terá valor.

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terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Sindicato recomenda manter aulas suspensas durante greve na Bahia

Representantes do sindicado das escolas particulares da Bahia se reuniram na tarde desta segunda-feira (6) para analisar a situação das voltas às aulas. As aulas foram suspensas por conta da greve da PM. Recomendação do sindicato é que suspensão de aulas seja mantida enquanto houver greve. Eles disseram ainda que a recomendação é feita com intuito de preservar a integridade física de alunos, professores e funcionários.

Na terça-feira (7) haverá outra reunião para decidir se paralisação será mantida. O sindicato das escolas particulares representa 300 instituições de ensino em Salvador e 150 escolas no interior.
No colégio Central da Bahia, um dos maiores do estado, o pátio estava vazio na manhã desta segunda-feira (6). Dentro da escola, poucos alunos e alguns funcionários estavam trabalhando. Um milhão e meio de estudantes foram matriculados na rede estadual de educação.
Em outra escola do Estado, localizada no centro de Nazaré, a direção informou que dos 25 professores, só oito compareceram na instituição. Entre os poucos alunos que estiveram no colégio, muitos vieram com os pais. “Por questão de ser o primeiro dia de aula e por conta da segurança eu acompanhei minha filha. Mesmo assim, ela volta comigo”, disse Rosilda Souza, mãe de uma das alunas.

Comissão retomará debates do PNE; expectativa é votar proposta em março

O Plano Nacional de Educação (PNE - PL 8035/10), com as metas do setor para os próximos dez anos, está na pauta de discussões da Câmara no início de 2012. O projeto, que foi enviado ao Congresso pelo Executivo em dezembro de 2010, já está sendo debatido há mais de um ano pelos deputados da comissão especial destinada ao tema. Segundo o relator da comissão, deputado Angelo Vanhoni (PT-PR), o projeto pode ser votado até meados de março.
Vanhoni vai apresentar uma segunda versão de substitutivo à proposta, em data a ser definida. No novo texto, ele quer tentar conciliar os pontos de vista do governo, da oposição, de movimentos sociais, de representantes dos estados e de acadêmicos em relação ao tema.

O objetivo é que o texto seja aprovado pela comissão especial e siga diretamente para o Senado. Em caso de divergência, pode haver recurso para que o tema vá ao Plenário da Câmara.

Escolas públicas podem se inscrever no Programa de Iniciação Científica Júnior

Alunos de escolas públicas de Goiás podem participar do Programa de Iniciação Científica Júnior, criado através de convênio entre a Fundação de Amparo à pesquisa do Estado de Goiás e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico Os interessados têm até o dia 5 de março para se habilitarem no site da Fapeg (www.fapeg.go.gov.br). A ideia do Governo de Goiás é de inserir estudantes e professores de ensino fundamental, médio e profissional em pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação.

Serão contemplados 250 alunos e 250 professores de educação básica a cada ano. Cerca de 30% das bolsas - no valor de R$ 100 para estudantes e R$ 300 para os professores - serão destinadas a escolas do interior. Os recursos para as bolsas são do tesouro estadual (R$ 4,5 milhões) e do Governo Federal, que investiu R$ 1,5 milhão por meio do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
Na implementação do programa, a Fapeg lança duas chamadas públicas: uma para a seleção de propostas de pesquisadores de todo o Estado que queiram incluir estudantes e professores da rede pública em seus projetos ou dar suporte a projetos das escolas; e outra para a habilitação de unidades de ensino da rede pública interessadas em inserir seus alunos e professores em pesquisas vigentes na capital e no interior.
Já está disponível no site da Fapeg um formulário para as escolas se habilitarem, informando seus dados institucionais e comprovando estarem aptas ao programa. Ao se inscreverem, elas devem criar internamente um Comitê Institucional para realizar processo de seleção de bolsistas para o programa. Não há limites de bolsistas por escola, mas deve-se observar que um professor só poderá orientar um único estudante. O formulário deve ser enviado para o e-mail gpp@fapeg.go.gov.br até 5 de março. A documentação complementar impressa deve ser entregue até o dia 9 do mesmo mês.

Avaliação

Os pesquisadores, por sua vez, também terão seus projetos de pesquisa avaliados e selecionados pela Fapeg. Eles devem inscrever suas atividades no portal da Fundação e solicitar a participação de bolsistas também até o dia 5 de março. Os projetos serão selecionados a partir dos critérios de relevância social e regional, ou seja, se apontam para a melhoria da qualidade de vida das pessoas; de exequibilidade, ou se têm recursos suficientes para a conclusão dentro do cronograma; de experiência e produção científica do pesquisador proponente; avaliação do projeto de pesquisa; e avaliação do plano de trabalho do aluno.
As seleções, tanto de pesquisadores quanto das escolas, serão disponibilizadas no site da fundação para que as partes avaliem seus interesses e suas possibilidades e se juntem nas atividades de pesquisa. À Fapeg caberá coordenar o programa, realizando, inclusive, o monitoramento de cada projeto e a participação das escolas em todos eles. Os editais das chamadas públicas, os formulários para escolas e pesquisadores e outras informações, como o cronograma das atividades também estão disponíveis no site da Fapeg.
Mais informações: (62) 3201.8081

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9401

Mais de 3 mil professores temporários serão contratados para universidades federais

O governo federal autorizou a contratação de 3.059 professores para o Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), conforme portaria dos Ministérios do Planejamento e da Educação, publicada nesta segunda-feira, 30, no Diário Oficial da União.

De março a agosto deste ano, serão contratados 900 professores com carga horária de 20 horas semanais e mais 900 para jornada de 40 horas. No período de abril a setembro, serão 630 professores para jornada de 20 horas semanais e 629 para 40 horas.
Os contratos terão duração de seis meses, podendo ser prorrogado pelo mesmo período. O ministro da Educação definirá o número de professores para cada instituição.

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9419

RJ: 14% dos alunos da rede pública não leram nenhum livro em 5 anos

Dados divulgados pela Secretaria estadual de Educação do Rio mostram que os estudantes do ensino médio da rede pública não leem muito. Conforme antecipou a coluna Ancelmo Gois desta quarta-feira, a pesquisa feita com 4 mil alunos mostra que 14% não leram nenhum livro nos últimos cinco anos. Outros 11% leram apenas um, e 26% somente dois ou três, ou seja, 51% dos alunos leram de 0 até 3 livros nos últimos 5 anos. Já 49% leram de 4 a mais de 20 livros.

A diretora executiva do Movimento Todos Pela Educação, Priscila Cruz, considera o resultado alarmante. Para ela, a leitura do texto literário no ensino médio é, sem dúvida, muito importante para o aluno nesta fase de formação.
- Isso é sofrível. Como esses estudantes cumpriram essa etapa da vida acadêmica sem ler um livro sequer? A literatura faz parte do ensino médio. Esse tipo de aluno nunca vai conseguir passar no Enem, por exemplo. É somente por meio da leitura que descobrimos as múltiplas faces da linguagem - diz.
Para Priscila, a qualidade do ensino nessas escolas tem que ser melhor avaliada e mais bem monitorada.
- É preciso saber como o professor atua. Faz parte do trabalho dele incentivar a leitura. O custo dos livros não pode ser desculpa para isso. Hoje temos bibliotecas públicas e na web também é possível fazer download de várias obras. O hábito da leitura deve fazer parte da rotina dos estudantes - conta
A pesquisa também revelou que 78% dos estudantes têm computador com acesso a internet.
- Era muito melhor dar livros para esses jovens do que um computador. A internet deve ser usada como uma ferramenta de acesso para a leitura - explica.
De acordo com a pesquisa, a qualidade do ensino nas escolas estaduais foi bem avaliada por 67% dos alunos. Para 13% é excelente, enquanto que para 54% é bom. Apenas 4% o avaliam negativamente.

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9421

Prazo para instituições de ensino superior participarem do censo de 2011 termina em 16 de abril

Alunos e instituições de ensino superior têm até 16 de abril para responder ao Censo da Educação Superior (ano referência 2011). O Ministério da Educação (MEC) espera a participação de mais de 2,3 mil instituições e de cerca de 6 mil alunos de cursos de bacharelado, licenciatura, tecnológicos e formação específica.

O Censo reúne informações sobre as instituições de ensino superior: cursos, vagas oferecidas, inscrições, matrículas, alunos que ingressam e os que se formam, além de informações sobre o corpo docente. Os dados contribuem no cálculo de indicadores de qualidade, como o Índice Geral de Cursos (IGC).
Toda instituição de educação, pública ou privada, com ou sem fins lucrativos deve participar. Serão consideradas as instituições que mantiveram em funcionamento pelo menos um curso de graduação ou sequencial no ano passado.
A coleta de dados será feita até abril e o prazo para conferência e validação das informações será entre os dias 7 de maio e 8 de junho.

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9424

Projeto prevê isenção de Imposto de Renda para professores

Professores que trabalham na rede pública de educação infantil, fundamental, média e superior poderão deixar de pagar o Imposto de Renda. A isenção está prevista no projeto 2607, de 2011, apresentado pelo deputado Felipe Bornier (PSD-RJ), em análise na Câmara.

Além de beneficiar os professores em efetivo exercício, a ideia da proposta, segundo o autor, é incentivar o maior número possível de pessoas a migrarem para o exercício do magistério.
O projeto recebeu o apoio do diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal Rodrigo Rodrigues. Ele diz que muitos profissionais se sentem desestimulados com a atividade de docência e acabam buscando outras funções. Por outro lado, Rodrigues ressalta que é importante verificar de que forma o benefício será concedido.
"Parece que ela fala apenas de professores que estão em atividade em sala de aula e existem outras funções importantes, pedagogicamente, dentro de uma escola, como laboratórios, como sala de leitura, como a própria direção de uma escola, como a coordenação pedagógica. Todas essas atividades são de extrema importância para o dia a dia escolar também."
Já a deputada Professora Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) afirma que o projeto vai na direção contrária às necessidades dos profissionais.

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

'Pai-lobo' defende agressão física na educação e cria polêmica

Um empresário está causando polêmica na China com a publicação do seu livro, no qual defende a agressão física na educação infantil.
Xiao Baiyou, que já foi apelidado de pai-lobo, publicou em maio do ano passado um manual de educação para pais, intitulado inicialmente de 'Bata nos seus filhos até a Universidade de Pequim'.
Talvez por causa da polêmica, o livro saiu depois com o título 'Então, irmãos e irmãs na Universidade de Pequim'.
'Eu resolvi escrever o livro depois de muitos amigos dizerem que o jeito que educo meus filhos é inspirador', conta Xiao.
Três de seus filhos estudam na Universidade de Pequim - uma das instituições de maior prestígio na China -, o que ele entende como a prova de sucesso do seu método.

Xiao Baiyou, 48, é um homem de negócios de sucesso, trabalhando há mais de 15 anos no mercado imobiliário de Guangzhou, no sul da China.
Já esteve no Brasil duas vezes, adora futebol e mantém como plano de vida ter 12 netos com títulos de pós-graduação. Para isso ele foi educado e por isso ele faz do seu método a bíblia dos melhores pais da China.
'Eu sou o imperador da minha casa. Meus filhos fazem o que eu digo, e não tem reclamação', ensina.
As normas da casa de Xiao - que somam cerca de cem - vão desde como segurar um copo, cobrir-se com o cobertor, até o limite de uma única hora semanal de televisão. As regras também excluem atividades extra-curriculares e encontros com amigos.

‘Atuais métodos de ensino on-line deixam a desejar’, diz pesquisador

Professor da Universidade de Newcastle, na Inglaterra, o indiano Sugata Mitra ficou famoso pelo experimento conhecido como “buraco na parede”. Funciona da seguinte maneira: um computador com acesso à internet é colocado em uma localidade pobre –no início, uma periferia da Índia. A partir daí, as crianças aprendem a mexer sozinhas no PC e a acessar a internet.

Os dois princípios que regem a experiência são a auto-organização, porque uma criança ensina à outra, e a tecnologia ajudando a educação. O pesquisador falará sobre os dois assuntos em palestra na Campus Party, na terça-feira (7), às 19h, no palco principal do evento.
Em entrevista por e-mail à Folha, Sugata Mitra diz que, apesar de acreditar que a tecnologia ajuda o processo educativo, as maneiras como ela é utilizada atualmente são falhas. “Os atuais métodos de ensino on-line deixam a desejar”, exemplifica.
Para o indiano, o processo de aprendizado não é neutro –de mão única, do professor ao aluno–, e prova disso é a negociação entre crianças e pais. Além disso, a auto-organização, diz Mitra, também é uma forma de negociação entre pares.
“De alguns pontos de vista, a comunidade de software livre e a Wikipedia são exemplos de auto-organização”, diz. Mesmo assim, o pesquisador ressalva que a auto-organização física tem aspectos únicos, principalmente entre crianças.
Apesar de ser um defensor da educação on-line, Sugata Mitra acredita que a ida de estudantes de países menos desenvolvidos, como Brasil, China e Índia, a universidades europeias e americanas não é um problema. “Estudantes devem estar onde podem produzir melhor”, diz. “A humanidade é maior que países.”

Mais em: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2012/02/02/atuais-metodos-de-ensino-on-line-deixam-a-desejar-diz-pesquisador/

O desafio de ensinar quem não sabe ler

Em pouco mais de 30 dias começa o ano letivo da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT). E um dos desafios que a instituição terá pela frente será combater o chamado o “analfabetismo funcional”, ou seja, estudante que não lê e é incapaz de interpretar um texto e os mais diferentes gêneros literários, dificultando o aprendizado de conteúdos mais sofisticados num curso superior.

Uma pesquisa divulgada pela Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) no ano passado revelou que estudantes das universidades federais brasileiras leem, em média, 1,2 livro por ano.
Houve universidade, como a Federal do Maranhão, por exemplo, em que 23,2% dos alunos não leram sequer um livro durante o ano da pesquisa. As que atingiram um índice melhor assim se saíram porque boa parte de seus estudantes leram quatro livros durante o ano, não mais do que isso.
Chefe do Departamento de Letras da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Maria de Jesus Carvalho Patatas afirma que uma das principais exigências de seu curso, por exemplo, é a leitura de obras nas mais diversas áreas do conhecimento.

Aluna de BH ganha parecer favorável da Justiça para se inscrever no Prouni

A Justiça Federal de Minas Gerais determinou, a pedido da Defensoria Pública da União no estado (DPU-MG), que o Ministério da Educação (MEC) aceite, provisoriamente, a inscrição de uma estudante de 19 anos, de Belo Horizonte, no Programa Universidade para Todos (Prouni). Para participar do processo seletivo, a candidata se inscreveu como bolsista integral, mas pagou cerca de 10% da mensalidade do colégio particular nos dois últimos anos do ensino médio. A decisão judicial foi nesta segunda-feira (23).
De acordo com o defensor público federal Estêvão Ferreira Couto, o Prouni faz algumas exigências para conceder as bolsas de estudo, entre elas, de que o candidato tenha estudado todo o ensino fundamental e médio em escolas públicas, ou ter sido bolsista integral em instituições particulares. "Porém, na prática, a candidata tinha bolsa integral, uma vez que os R$ 50 pagos à escola cobriam apenas os custos administrativos, ou seja, todos os custos educacionais propriamente ditos eram cobertos pela bolsa", ressaltou.

Referência em educação, Coreia do Sul atrai estudantes brasileiros

Duas aprovações no vestibular da Universidade de São Paulo (USP), uma para o curso de matemática e outra para engenharia, não foram suficientes para que Leonardo Saturnino Ferreira, de 21 anos, morador de São Paulo, tivesse entusiasmo para concluir o ensino superior no Brasil. Depois de um processo seletivo que inclui análise de documentos, currículo e perfil, entrevista em inglês e aprovações na embaixada, no governo e em instituições de ensino, Ferreira conseguiu realizar o sonho de sua vida: conquistou uma bolsa de estudos para cursar engenharia elétrica na Universidade de Seul, na Coreia do Sul, e está prestes a embarcar para um dos países com a melhor educação do mundo. Além de Ferreira, outros dois brasileiros seguirão o mesmo rumo: Nicolas Mileli, de 21 anos, do Rio de Janeiro, e Daniel Baumel Garcia, de 24 anos, do Paraná. Os três foram contemplados pela bolsa do National Institute for Internacional Education (Niied), departamento do governo, e ficarão cinco anos na Coreia do Sul com as despesas totalmente pagas. O primeiro ano será destinado ao curso de coreano, nos quatro seguintes os brasileiros farão a graduação escolhida. O programa contempla estudantes do mundo todo.
Fã da cultura oriental, Ferreira já estudou japonês, e se apaixonou pela Coreia do Sul aos 15 anos, quando leu uma reportagem em uma revista na casa da avó sobre a educação sul-coreana. Desde então, coleciona objetos do país, e pesquisa e lê tudo que pode.

Cursos livres na mira do Procon

Os cursos livres figuraram pela primeira vez no ranking de atendimentos do Procon-SP, aparecendo na lista do segundo semestre de 2011. Reclamações e esclarecimentos de dúvidas envolvendo cursos de informática, inglês, pré-vestibular e profissionalizantes ocuparam a 10ª colocação na lista — com 5.223 atendimentos. Em todo o ano passado foram 9.881 registros, 9,8% mais que os 8.996 questionamentos realizados em 2010.

Os cursos livres ficaram atrás de bancos, cartões de crédito, telefonia celular e fixa, aparelhos telefônicos, móveis, plano de saúde, produtos de informática e produtos da linha branca. “A posição dos cursos livres chama a atenção por ser um segmento relativamente menor em relação aos outros listados em nosso ranking. Estar equiparado com grandes setores da economia mostra o quanto as práticas das empresas são abusivas”, diz a diretora de atendimento do Procon, Selma do Amaral.
O principal problema constatado pelo órgão de defesa do consumidor está relacionado a rescisão/alteração de contrato. Foi esse problema que o casal Emerson Moreira, de 36 anos, e Bianca de Brito Simone, 32, enfrentou com uma escola de inglês. O contrato assinado em julho de 2010 estipulava 16 meses de curso online e foi pago em 12 parcelas. A surpresa veio após 12 meses.

Pesquisador: impresso ainda é melhor meio de estimular a leitura

As histórias em quadrinhos foram o ponto de partida para que a produtora musical Magali Romboli transformasse a filha em uma leitora assídua. Nada de tablets, computadores e outros estímulos eletrônicos - Melissa Romboli Andriole, 9 anos, ainda prefere passar horas folhando as páginas de um livro. "É muito mais legal do que brinquedo", garante. Mãe e filha não são exceção: na hora de introduzir as crianças ao mundo da leitura, muitos pais abrem mão da tecnologia e continuam recorrendo ao tradicional impresso, medida apoiada por especialistas.

Magali conta que começou a estimular a filha ainda bebê, com livros de plástico para brincar na banheira. Aos poucos, o passatempo deu lugar a gibis e livros de história. Recorrer ao impresso foi uma das maneiras que encontrou para evitar que Melissa passasse o dia todo em frente ao computador e à televisão. "Talvez essas ferramentas não façam mal agora, mas como saber seu efeito quando ela tiver 50 anos?", questiona.
A preocupação com a saúde não é o único motivo pelo qual o impresso reina na casa da família. Segundo Magali, uma das grandes vantagens do livro em papel é a possibilidade de compartilhar histórias. De tempos em tempos, elas doam alguns exemplares para crianças carentes. "A Melissa pega livros emprestados da escola, leva o que está lendo em casa, comenta com colegas e com a professora. No tablet, você baixa o arquivo, outra pessoa baixa outro. Não é uma relação entre pessoas, é uma relação entre tecnologias", reflete.

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Espanhóis pioram currículo para concorrer a empregos de baixa qualificação

Pesquisas anteriores diziam que um em cada dez espanhóis mentem nos seus currículos, no sentido de melhorar suas qualificações.

Mas a grave crise econômica que atinge o país com a maior taxa de desemprego da União Europeia (22,9%), está levando engenheiros, administradores de empresa, técnicos de informática e até ex-diretores a 'piorar' currículos em busca de empregos de baixa qualificação.
É o caso de José Ángel Silvano, economista. Em 2010 fechou sua própria empresa de logística e desde então não tem trabalho. Atualmente, no seu currículo consta pouco mais de "responsável, com iniciativa e experiência".
"Tirei os cargos de direção, a graduação universitária e deixei só os idiomas e conhecimentos variados para ver se assim encaixo em outros perfis. Para mim não é mentir, mas ocultar informação que possa dar imagens prejudiciais: que sou qualificado demais ou incapaz de cumprir postos considerados menores", contou ele à BBC Brasil.
O caso dele não é uma exceção. "Você se surpreenderia com a quantidade de universitários que estão procurando trabalhos em supermercados" afirmou à BBC Brasil, Martín Sanchez, estudante de Filosofia.
"Uma degradação absoluta", disse ele, membro do grupo Juventude Sem Futuro, que organiza protestos em Madri por causa da falta de perspectivas.

Material das escolas municipais de SP só chegará em março, diz secretaria

Os cerca de 700 mil alunos do ensino infantil e fundamental da rede pública municipal de São Paulo voltam às aulas na próxima semana, mas só receberão seu material escolar em março. De acordo com a Secretaria Municipal de Educação, o motivo do atraso foi a suspensão da licitação da compra dos kits pelo Tribunal de Contas do Município (TCM).

Em nota, a secretaria afirmou que o tribunal manteve o processo paralisado durante 43 dias entre setembro e novembro de 2011.
Ainda segundo o órgão, a homologação da licitação saiu 19 dias depois do cronograma porque uma das empresas concorrentes, que não venceu o pregão, entrou com ação na Justiça para recorrer do resultado.
Mesmo com as paralisações judiciais, a prefeitura afirmou que não comprou material emergencial, e que, enquanto não termina o processo de distribuição do material - programado para iniciar a partir da segunda semana de aulas e terminar em março - as escolas "têm material escolar adequado para esses primeiros dias do início do ano letivo, quando as atividades são de recepção e acolhimento dos alunos".
"A despeito desse atraso de 62 dias, provocado por razões alheias ao processo de planejamento e compra do material, não foi necessária compra emergencial e o material começa a chegar às escolas na segunda semana de aulas, sendo que a distribuição deve ser concluída em março", informou a assessoria de imprensa da prefeitura, em comunicado divulgado na noite desta quinta-feira (2).

Mais em: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2012/02/material-das-escolas-municipais-de-sp-so-chegara-em-marco-diz-secretaria.html

Pais e professores, uma relação difícil

A relação entre pais e professores inclui, já faz algum tempo, boa dose de tensão. O assunto voltou à tona com força no fim do ano passado, quando um professor americano chamado Ron Clark resumiu as reclamações de boa parte dos mestres da seguinte maneira: professores não são babás de alunos, ao contrário do que pensam seus pais. Ele acusa os pais de repassar à escola suas responsabilidades, recusando, contudo, as regras impostas pela instituição educadora. Seu artigo, chamado "O que os professores realmente querem dizer aos país", tornou-se o segundo mais compartilhado no Facebook em 2011 (o primeiro trata do desastre da usina de Fukushima, no Japão), trocado mais de 630.000 vezes – prova de que a discussão é, no mínimo, pertinente. O texto ecoou em outros países e também no Brasil. "Por aqui, os pais perderam a habilidade de impor limites a seus filhos. Agora, tentam impor limites à escola, interferindo na atividade dos professores", diz a educadora Tânia Zagury, autora do livro Escola sem Conflito: Parceria com os Pais. De acordo com uma pesquisa realizada pela escritora, 44% dos professores apontam a ausência de limites como causa principal da indisciplina em sala de aula: um quinto dos profissionais responsabiliza a família pelo problema.
Mais em: http://veja.abril.com.br/noticia/educacao/pais-e-professores-uma-relacao-dificil

Via rápida para a faculdade

Os vestibulares de inverno são encarados como um “simuladão” por muitos estudantes, mas há aqueles que fazem as provas realmente na busca por uma vaga. São alunos que já concluíram o ensino médio e não foram aprovados nos processos seletivos de fim de ano. Conta a favor desses candidatos a concorrência mais baixa, embora o leque de cursos à disposição seja menor. Em São Paulo, a única universidade pública que seleciona alunos no meio do ano é a Unesp. No entanto, não oferece nem 10% das vagas que são preenchidas no vestibular de verão. Os estudantes também podem disputar cadeiras em instituições particulares como PUC, Mackenzie, FGV e ESPM.

O tempo é curto, então o aluno precisa focar no tipo de prova de cada universidade, sem descuidar da leitura diária de jornais, porque ali pode estar o tema da redação.
Alessandra Venturi, coordenadora pedagógica do Cursinho da Poli, sugere ao candidato que faça simulados por conta própria de pelo menos duas das últimas provas da faculdade escolhida. “Recrie o ambiente em que ocorreria o exame, ou seja, resolva as questões sem interrupção e dentro do tempo previsto em edital”, diz.
Se o estudante acabou de sair da escola, ele tem a vantagem de manter frescos na memória os conteúdos das disciplinas. “Ele precisa aproveitar todo o tempo que lhe resta para revisar as matérias”, afirma o consultor Paulo Carvalho, do Sistema de Ensino Dom Bosco.
Tatiana Ordine, de 19 anos, fez cursinho para entrar em Arquitetura no último vestibular de inverno do Mackenzie. “Foquei nas matérias que tinham maior peso para meu curso”, conta. “Peguei provas antigas, fazia simulados e estudava em casa.”

Mais em: http://www.estadao.com.br/noticias/vidae,via-rapida-para-a-faculdade,829239,0.htm

Faculdade particular de Pernambuco vende mudas para alunos em troca de créditos de atividades extracurriculares

Estudantes da Faculdade Maurício de Nassau acusam a instituição de "vender" horas de atividade complementar. Para se formar na instituição são necessárias cerca de 200 horas de atividades extracurriculares que, segundo o MEC (Ministério da Educação), podem ser cumpridas com participações em congressos, seminários, palestras, conferências, cursos de extensão, iniciação científica ou monitoria.
De acordo com os alunos, a faculdade, através de campanhas periódicas, permite que eles adquiram produtos em troca da carga horária -- eles são incentivados a comprar mudas de plantas, cestas básicas ou livros da própria faculdade. A instituição se encarregaria também de doar esse material.
No segundo semestre do ano passado, por exemplo, houve uma campanha de venda de mudas -- a cada duas plantas adquiridas, o estudante "cumpria" uma hora de atividade complementar. De acordo com o panfleto da ação, o objetivo era “ajudar a faculdade a plantar um mundo mais verde”.

Universidade São Marcos enfrenta processo administrativo

O Ministério da Educação (MEC) instaurou processo administrativo contra a Universidade São Marcos, de São Paulo. A informação foi publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU) e a instituição tem 30 dias para se manifestar.

Este processo prevê, dentre as penalidades, a desativação de cursos e habilitações, a intervenção, a suspensão temporária de prerrogativas da autonomia e o descredenciamento da universidade. Além disso, conforme a portaria publicada no DOU, as medidas já publicadas anteriormente contra a universidade continuam mantidas.
A universidade já estava sob supervisão do MEC, que verificou a ocorrência de possíveis irregularidades na gestão administrativa e na composição do corpo docente da instituição, além de verificar indícios de insustentabilidade financeira. O Terra tentou entrar em contato com a São Marcos por meio dos telefones de seu site, mas não foi atendido.
Segundo a assessoria de imprensa do MEC, durante esses processos de supervisão, foi determinada, em março de 2011, na forma de medida cautelar, a suspensão do ingresso de novos alunos na instituição, por vestibular ou outros processos seletivos, bem como suspensão das prerrogativas de autonomia universitária, até que fosse concluída a fase de análise documental do processo de recredenciamento da instituição, com parecer satisfatório.

Despejo

Em dezembro, a Universidade São Marcos foi despejada do prédio que ocupava no campus Ipiranga, na zona sul da cidade. A desocupação ocorreu em função de atraso no pagamento de aluguéis.
A Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição, proprietária do imóvel, informou que além de haver descumprimento do acordo judicial para pagamento dos aluguéis em atraso, a instituição absteve-se de contratar seguro para os imóveis locados e também não apresentou alvará do Corpo de Bombeiros, o que representava risco para os alunos, professores e funcionários que frequentavam o estabelecimento de ensino.

Mais em: http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias/0,,OI5588735-EI8266,00.html

Quando os mestres são os culpados

Desde que as redes sociais viraram febre, as Escolas precisam lidar com um problema que ultrapassa os muros dos colégios: o bullying virtual.

Agora, como se não bastassem os ataques entre colegas de turma, os diretores enfrentam outro dilema: ao mesmo tempo em que se sentem na obrigação de respeitar a liberdade de expressão dos professores, não sabem o que fazem quando os mestres — modelos de inspiração para os alunos — comportam-se de maneira considerada inadequada nos sites de relacionamento.
Um artigo publicado na edição deste mês da Principal navigator, revista da Associação dos Administradores de ensino fundamental do Estado de Ohio, afirma que professores já foram demitidos por postar imagens consideradas impróprias pelos diretores, como segurar um copo de bebida alcoólica.
Um caso recente — e mais grave — foi o da professora Jennifer O’Brien, que foi demitida e processada ao postar no seu perfil do Facebook que seus alunos do ensino infantil eram “futuros criminosos”.
A juíza Ellen Bass, do distrito de Paterson, Nova Jersey, decidiu pela demissão da professora (a Escola é pública) por considerar sua conduta “inaceitável, particularmente em uma cidade que lida diariamente com a pobreza e a violência”.
No Brasil, há dois anos, uma professora da turma de alfabetização de uma Escola de Salvador também foi demitida por, involuntariamente, cair nas redes sociais.
Ela subiu no palco onde acontecia o show e começou a dançar, de forma erótica, uma música chamada Todo enfiado. O vídeo foi parar no YouTube e acabou amplamente divulgado por usuários do Twitter, do Facebook e do Orkut. Mesmo alegando que não sabia que estava sendo filmada, a professora foi desligada das funções.

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