A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

sábado, 2 de abril de 2011

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Imagens mostram briga da alunas em escola no interior de SP



Briga foi filmada e divulgada na internet.
Caso aconteceu em São Manuel, a 259 km de São Paulo.


Um vídeo postado na internet mostra mais uma briga de estudantes em São Manuel , a 259 km de São Paulo. Nas imagens, a agressora, que tem 15 anos, se aproxima e agarra uma outra aluna pelos cabelos.
A menina dá chutes até que duas funcionárias da escola separam a briga, mas, em seguida, a adolescente parte novamente para cima da outra aluna, que tem 13 anos, e continua com as agressões.
Tudo aconteceu no pátio da escola, onde os estudantes acompanharam de perto. De acordo com a direção da escola, as brigas acontecem dentro e fora do colégio e sempre por motivos fúteis.
Esta foi a segunda vez que as alunas se desentenderam e que o caso foi registrado na Delegacia da Mulher de São Manuel. A polícia já comunicou a primeira briga à Vara da Infância e Juventude e, agora, irá ouvir testemunhas desta última briga.

Crédito: http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2011/04/imagens-mostram-briga-da-alunas-em-escola-no-interior-de-sp.html

Livro didático utilizado em SP tem respostas na internet

Exercícios estão em 135 milhões de livros distribuídos na rede estadual Endereços oferecem de graça as resoluções sugeridas presentes no material passado para os professores

As respostas de exercícios presentes em 135 milhões de livros de apoio distribuídos a alunos da rede estadual de SP estão, indevidamente, disponíveis na internet. As respostas são as apontadas no material dos docentes. Desde 2009, o governo de São Paulo distribui, a cerca de 3 milhões de estudantes, cadernos que podem ser usadas como lição de casa, atividades em classe ou até como avaliação. O material, que no ano passado custou aos cofres públicos R$ 75 milhões, visa ajudar a organização do conteúdo a ser dado. Cabe ao docente definir como usá-lo. A Folha verificou haver endereços na internet que oferecem de graça as resoluções sugeridas presentes no material dos professores. No Orkut, são mais de cem comunidades, uma delas com 300 mil membros. Também há blogs como o "Sem Repetentes", que tem respostas para todas as séries. A Folha tentou, sem sucesso, contato com responsáveis pelos sites. Não foi possível verificar como obtiveram o material do professor. PROBLEMAS "Pedia lição de casa, trabalho para nota ou mesmo atividade em sala de aula e, ultimamente, vinha tudo certo", conta um docente de português do ensino médio. Ao conversar com alunos, soube dos links. "Eles nem precisam pensar mais." Para o secretário-adjunto da Educação da gestão Geraldo Alckmin (PSDB), João Cardoso Palma Filho, como o material é basicamente de apoio, não há prejuízos. "Não tem como impedir (a publicação). Acontece com quem usa material pronto." Ele sugere que os docentes, a partir das resoluções, refinem explicações. "O material já é simplificado. Com respostas, vira perda de tempo", diz Angela Soligo, professora da Faculdade de Educação da Unicamp. "O ideal é o docente ter liberdade para definir atividades. A padronização causa problemas como esse." Segundo Regina Brito, professora da pós-graduação em educação da PUC-SP, "claro que há perda, mas o material não está todo perdido. A troca de informações entre alunos já é positiva". Ela ressalta que, antes, estudantes conseguiam o livro do professor e passavam as respostas a colegas. "A questão é que a internet potencializou isso. O docente precisa ser criativo para, a partir das respostas, estimular os alunos em outras atividades."
Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff0204201121.htm

Bônus não atrai bons profissionais para a educação.

Os bônus por produtividade nas redes de ensino público causam bastante polêmica entre os educadores. Poderia a lógica aplicada na indústria e no comércio, de premiar conforme a “produtividade”, ser adaptada para o ensino público e garantir que a qualidade da educação melhore?
Talvez ainda se encontre uma forma para que a prática dê certo, mas, da forma que é aplicado em São Paulo, não temos essa garantia. Em 2010, por exemplo, somente cerca de 70% das escolas estaduais tiveram uma nota considerada suficiente para que seus profissionais recebessem o bônus, que será pago em 2011. No ano anterior, o benefício atingiu cerca de 90% das escolas. Ou seja, até para os padrões definidos pelo governo, muitas escolas paulistas não estão melhorando.
É importante estar atento para o fato de que boa parte dessas escolas não atingiu totalmente a meta e vão receber só parte do bônus. Os dados demonstram que cada profissional vai ganhar, em média, pouco mais de R$ 3 mil, de bônus, neste ano. Como só quem atinge a meta ganha 2,4 vezes o seu salário, e considerando quanto ganham os profissionais de educação em São Paulo, fica claro que grande parte dos profissionais só atingiu parcialmente as metas.
Os profissionais das escolas que, por exemplo, superam suas metas, recebem 2,9 vezes a média de seus salários do ano. Claro que, pra quem ganha, é ótimo. Representa até um 16º salário. O problema é que a prática passa a responsabilidade pela qualidade da educação somente, ou principalmente, ao trabalho dos docentes.
Em educação, as coisas não são implantadas. Quando construímos uma estrada, podemos ter a certeza de que com mais trabalhadores, equipamentos e matéria prima a construção ficará pronta mais rápido. Em ensino, existem mais variáveis a serem consideradas, e, além disso, tudo o que é feito em educação tem que ser visto como desenvolvimento. Podemos até aumentar a velocidade com que os educandos desenvolvem habilidades e competências, mas não podemos 'depositá-las' nos alunos.
Quando utilizamos avaliações que aplicam provas, o que descobrimos, mais do que qualquer outra coisa, é como são os alunos em relação ao que é cobrado nos exames. No curto prazo, sempre são as mesmas escolas que ocupam os primeiros e os últimos lugares.
Mais do que ter boa estrutura, bom material didático ou bons professores, as melhores colocadas são aquelas que receberam os alunos que melhor se adaptam ao sistema de ensino. E isso tem a ver com a história socioeconômica do aluno. A qualidade do professor é o segundo aspecto que afeta o aprendizado. O primeiro engloba a estrutura familiar, sua renda per capita, a qualidade do gasto do orçamento, a escolarização dos pais, o contato com livros e periódicos, a sensação de pertencimento ao grupo, a valorização que o grupo dá para a educação, a qualidade de suas atividades de lazer, suas viagens, entre outras coisas.
É justamente por isso que não podemos olhar dados de forma absoluta. Uma escola, por exemplo, que sempre tira 7 nas avaliações acrescenta menos aos alunos do que uma que começa com 3, passa pra 4 e chega a 5. Não podemos insistir no erro de querer que todos os alunos, e todas as escolas, sejam iguais. Quando fazemos isso, tentamos orientar a escola para aqueles que 'sabem', em detrimento daqueles que não 'sabem'. E isso exclui, não pode ser adotado como política pública em nenhum lugar.
O bônus de São Paulo considera justamente onde a escola estava e onde ela chegou, apesar de vários setores da sociedade ainda insistirem em destacar as maiores e as menores notas absolutas, sem considerar sua historia. Até a Secretaria de Estado fez esse equívoco em edições anteriores do prêmio, quando algumas escolas com notas absolutas altas não conseguiram aumentá-las e mesmo assim receberam o bônus. Provavelmente, a nota tinha tem muito mais ver com os alunos do que com a qualidade da educação na unidade escolar.
O mesmo vale para os educadores. Os melhores são aqueles que possuem condições socioeconômicas mais aprimoradas. E não é só uma questão de renda familiar, mas também de vivência cultural. E é aí que erra o Estado de São Paulo. Temos duas formas de melhorar a qualidade do que é feito dentro das salas de aula. Uma é atrair profissionais mais capacitados para a carreira. A outra é melhorar a capacitação dos profissionais que estão na carreira.
Para atrair profissionais melhores para a carreira é fundamental que o salário seja maior. O bônus não é percebido como aumento nos salários, porque não é uma garantia. O professor pode trabalhar o ano todo contando que sua escola vai bater as metas e que ele vai receber três salários a mais, mas acabar recebendo apenas um, ou até mesmo ficar sem gratificação. Com a diversificação da economia e a diminuição do desemprego no Brasil, cada vez os jovens encontram mais possibilidades de carreira.
Como um professor ganha, em média, 60% a menos que outro profissional com o mesmo tempo de estudo, é natural que cada vez menos pessoas se interessem pela profissão.
Para melhorar a capacitação de quem já está na rede, a capacitação tem que ser continuada. E capacitação continuada não pode ser entendida somente como um curso a cada 15 dias (na verdade nem esta periodicidade existe, de forma universalizada, na rede paulista). O professor se capacita quando participa de cursos e encontros, quando lê, quando assiste a vídeos, quando navega pela internet, quando escreve artigos, quando debate, quando se abre para novas idéias, quando cria, quando viaja, quando conversa, quando reflete sobre essas atividades.
É esta a idéia que devemos ter da capacitação continuada. Guardados os limites do bom senso, deve ocorrer a toda hora e a todo momento. Não pode ser só o curso, o encontro ou a oficina. Deve se tornar a própria vivência do professor. Acontece que, ganhando pouco, mesmo aqueles que gostariam de ler bons livros, fazer viagens, pagar por uma internet rápida, ir ao cinema, assinar jornais e revistas, entre outras coisas, ficam financeiramente impedidos de fazê-lo. Além disso, ao professor resta pouco tempo para exercer sua curiosidade intelectual. Alguns se dedicam a jornadas durante o dia inteiro. Outros dividem o magistério com outras profissões. Soma-se a isso a necessidade de administrar a família, cuidar dos filhos, corrigir provas e trabalhos e preencher diários de classe e não sobra tempo para nada.
Concordo que alguns dos atuais professores, mesmo que ganhassem muito mais que nas outras profissões, não teriam um gasto qualificado do salário a ponto de melhorarem suas vivências culturais. Isso porque os salários, apesar de serem baixos, foram suficientes para atrair algumas pessoas que não encontravam outras perspectivas de trabalho e que, definitivamente, mas não possuem nenhum talento para educar.
Mas não são as exceções que devem guiar a política pública para a educação. Salários maiores são uma necessidade, maior do que as atuais políticas de incentivo, para atrair bons profissionais para a carreira e para dar a possibilidade de que os atuais professores passem pela experiência da melhoria na formação.
Do jeito que está, o bônus do Estado de São Paulo pode criar um ciclo nada pedagógico. O que hoje é cobrança pode transformar-se em “culpalização”. A Secretaria do Estado vai começar a culpar as direções regionais por maus resultados. As direções regionais culparão os diretores de escolas. Os diretores de escola, naturalmente, vão dizer que os culpados são os professores. E os professores dirão que são os alunos, o elo mais frágil e que mais precisa de atenção.

Crédito: http://ultimosegundo.ig.com.br/colunistas/mateusprado/bonus+nao+atrai+bons+profissionais+para+a+educacao/c1300008713317.html

Parabéns a Todos os Alunos do Curso de História... Já Passamos de 500 Acessos...

Mais uma vez, a equipe do Blog História Faculdade Barretos (http://historiafaculdadebarretos.blogspot.com/), juntamente com a coordenadora do Curso de História (Professora Alethéia), paranizam os alunos do curso e a todos os professores, por mais essa conquista. São mais de 500 acessos, em menos de três meses. Temos que agradecer a visita das pessoas que não fazem parte do corpo discente e docente da Faculdade, mas que de uma forma e de outra visitam nosso blog (e esse número não é pouco).
Parabéns a todos.

E lembre - se, caso tenha algum tema que queira ver discutido em reportagens ou artigos no blog, basta mandar um email com o tema para contatocomhassan@gmail.com O tema será analizado e assim que possível atendido com muito prazer. Aceitamos também sugestões de entrevistas, nos envie o nome da pessoa a ser entrevistada, o motivo que ela pode e deve ser entrevistada, que analisaremos com muito prazer.
Obrigado.

Crédito: Hassan e Junior

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Bônus da rede estadual de educação de SP cai quase pela metade

A Secretaria de Educação do Estado de São Paulo pagou nesta quinta-feira (31) a bonificação por desempenho a 190 mil funcionários, de 3.778 unidades – 75% do total de 5.019. O valor total gasto pelo Estado foi de R$ 340 milhões, quase a metade do concedido em 2010, quando foram pagos R$ 655 milhões, e inferior também aos números de 2009 (R$ 590,6 milhões).
A diminuição do valor pago se deve principalmente ao fato do desempenho dos alunos ter caído no Sistema de Avaliação do Rendimento Escolar do Estado de São Paulo (Saresp), nas médias gerais. O Saresp é uma prova de português e matemática aplicada aos alunos da rede, que mede o conhecimento dos diferentes níveis.
O bônus é calculado de acordo com a evolução do Índice de Desenvolvimento da Educação de São Paulo (Idesp) – indicador de qualidade que combina os resultados do Saresp com dados de aprovação, reprovação ou abandono, e que também caiu em 2010 – e com metas estipuladas para cada unidade. A bonificação é proporcional ao resultado da escola no Idesp e à porcentagem atingida das metas. As faltas dos docentes são descontadas individualmente de seus respectivos bônus.
Neste ano, cerca de 142 mil educadores vão ganhar até R$ 2.500 e aproximadamente 33 mil professores receberão entre R$ 2.500 e R$ 5.000. Outros 12.300 profissionais terão remuneração numa faixa maior, limitada a R$ 8.000, e 2.700 docentes receberão valores superiores a esse.

Resultado disponível

Pela primeira vez, a Secretaria irá disponibilizar um link (http://drhunet.edunet.sp.gov.br/portalnet/), em seu portal, para que os docentes consultem o valor do pagamento do bônus e vejam informações como dias trabalhados, número de faltas, a relação das escolas onde atuou e o resultado alcançado por cada uma delas no Idesp. Uma das principais reclamações dos profissionais e do sindicato era a discriminação dos critérios do bônus.
Para a consulta, é necessário utilizar o usuário e a senha criados anteriormente. Caso o docente não possua o cadastro, basta clicar no botão "obter acesso ao sistema" e utilizar os números do RG e do CPF, a data de nascimento e o endereço de e-mail para criação do login.
Anteriormente, a Secretaria havia divulgado que o bônus seria pago às equipes de 3.591 unidades (70,9% do total). Segundo a pasta o número era uma estimativa, que foi corrigida no pagamento para 3.778 escolas.
Os professores recebem o bônus de acordo com o resultado do nível de ensino em que atuam (1ª a 5ª séries, 6ª a 9ª e Ensino Médio). As equipes das escolas (diretor, professores-coordenadores, agentes de organização escolar, agentes de serviço escolar, assistentes de administração escolar, secretários) recebem de acordo com a média das unidades e os dirigentes de ensino e supervisores recebem com base na média das escolas na sua região.

Mais dinheiro para as melhores

Assim como em 2010, as escolas que conseguiram resultados acima da média da rede estadual irão receber um prêmio, um bônus extra. É uma forma da Secretaria premiar as melhores escolas, mesmo que elas não tenham avançado em relação às suas próprias metas.
A presidenta do sindicato dos professores do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Noronha, acredita que a política amplia as disparidades entre as escolas, pois favorece quem obtêm os melhores resultados em detrimento das escolas que enfrentam dificuldades. Segundo estimativa da Apeoesp, o bônus pago em 2011 é o terceiro valor mais baixo desde a instituição da bonificação, há dez anos.
Em nota, o secretário de Estado da Educação, Herman Voorwald, afirma que “o bônus por resultado é um estímulo importante para promover a melhoria da qualidade do ensino”. O secretário declara que é preciso aprimorar a política de bonificação para que seja mais eficiente. “Técnicos da Secretaria da Educação já estão desenvolvendo estudos com essa finalidade”, diz.

Crédito: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/bonus%20da%20rede%20estadual%20de%20educacao%20de%20sp%20cai%20quase%20pela%20metade/n1300019379693.html

Flexibilização do ensino médio: SP dará autonomia a regionais

A proposta do Conselho Nacional de Educação (CNE) de uma grade curricular livre para o ensino médio agrada a Secretaria Estadual de São Paulo – que administra a maior rede do País, com 1,6 milhão de estudantes matriculados apenas nesta etapa. As novas diretrizes para o ensino de adolescentes, que serão votadas em Brasília no próximo dia 6, liberam cada sistema de ensino para montar uma proposta atraente para seus alunos sem se prender a disciplinas.
O documento diz apenas que a ênfase do ensino médio deve ser para trabalho, ciência e tecnologia e cultura, mas reforça que algumas escolas podem ser mais voltadas a cada um dos três tópicos. O relator da proposta, José Fernandes de Lima, explica que o currículo obrigatório, continuará existindo, mas cada escola poderá escolher incluí-lo em projetos ou disciplinas e a quantidade de tempo que preverá para cada assunto.
O secretário-adjunto de Educação de São Paulo, João Cardoso Palma Filho, disse ao iG que a rede paulistana deve dar a cada Diretoria Regional de Ensino, autonomia para propor currículos. “Nós também achamos que as escolas não devem ser todas iguais, esta gestão tem dialogado com professores e funcionários em todas as regiões e as necessidades são diferentes, então, as soluções podem ser também”, diz.

Agrupamento de disciplinasPelo documento do CNE, das 2.400 horas de aula que a etapa deve garantir ao longo de pelo menos três anos, 600 seriam livres para o tema que a escola achasse mais importante. As outras 1.800 ficam responsáveis pelo currículo básico, mas as instituições podem optar, por exemplo, por ciências da natureza, agrupando física, química e biologia.
“Sou muito favorável a reunir disciplinas, principalmente estas que já têm pouco tempo na grade, insuficiente para o professor desenvolver um bom programa”, afirmou Palma.

Ensino técnico

Em relação à ênfase no trabalho, ele disse que já existem “entendimentos” entre o governo paulista e o federal para abertura de 2 mil vagas para estudantes da rede paulista fazerem cursos técnicos nos 25 Institutos Federais do Estado. “Também estamos conversando com outras instituições de diferentes regiões para que todo adolescente que tiver interesse possa fazer um curso técnico junto com o médio.”
Entre as outras possibilidades, está adiantada a negociação com a Fundação Indaiatubana de Educação e Cultura (Fiec), as escolas do Senai. Também é estudada a participação do Centro Paula Souza, responsável pelas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs).
Crédito: http://ultimosegundo.ig.com.br/educacao/flexibilizacao%20do%20ensino%20medio%20sp%20dara%20autonomia%20a%20regionais/n1300020919936.html

Militares que Fizeram Parte da Ditadura na Argentina são Condenados nesta Sexta - Feira.

O Tribunal Oral Federal condenou à prisão perpétua o ex-general Eduardo Rodolfo Cabanillas pela prática de cinco homicídios qualificados e a privação ilegítima da liberdade de 29 pessoas. Os juízes impuseram penas de 25 anos de prisão para os ex-agentes de inteligência Horacio Martínez Ruiz e Eduardo Rufo, e de 20 anos para Raúl Gulielminetti, ex-integrante do Batalhão 601 de Inteligência do Exército. Pelo centro de detenção Automotores Orletti passaram dezenas de sulamericanos vítimas da Operação Condor, um mecanismo de coordenação repressiva entre as ditaduras.


Automotores Orletti era uma velha casa de dois andares com uma fachada similar a de uma oficina mecânica, que foi alugada por agentes do Serviço de Inteligência do Exército argentino (SIDE) para ser base operativa da chamada Operação Condor, desenhada por ditaduras latino-americanas para perseguir opositores políticos. Hoje o prédio é conservado como “lugar recuperado para a memória”.
Pelo centro clandestino passaram argentinos, uruguaios, chilenos, peruanos, bolivianos e cubanos. Entre as 65 vítimas há 18 desaparecidas: dez são argentinas, três uruguaias, duas cubanas, duas argentinas sequestradas na Bolívia e uma chilena. Outros seis argentinos foram assassinados.
Após nove meses de audiências, o tribunal condenou o general Eduardo Cabanillas, que foi o chefe do centro, a prisão perpétua; a 25 anos de prisão os agentes da SIDE Eduardo Rufo e Honorio Martínez Ruiz, e a 20 anos de prisão Raul Gulielminetti, ex-integrante do Batalhão 601 de Inteligência do Exército.
O tribunal considerou o chefe militar como “partícipe necessário” e responsável por cinco homicídios, 29 privações ilegais de liberdade e outros crimes. Rufo e Martinez Ruiz foram condenados por 65 sequestros e 60 casos de maus tratos cada um. Guglieminetti, aliás major Guastavino, foi condenado por 25 sequestros e 21 casos de torturas, em todos os casos agravados pelo fato se tratarem de ex-funcionários públicos.
De acordo com a investigação realizada pelo juiz federal Daniel Rafecas, responsável pela megacausa envolvendo o Primeiro Corpo do Exército, pelo centro passaram cerca de 300 pessoas que ficaram a disposição do organismo de inteligência. Entre elas, um grupo de cidadãos uruguaios sequestrados para roubar-lhes 10 milhões de dólares, dinheiro que foi repartido entre o SIDE e o grupo de tarefas que interveio no operativo, incluindo interrogadores uruguaios.
Esta circunstância explica que o julgamento tenha sido transmitido ao vivo pela TV. Foi assistido na embaixada argentina em Montevidéu. Na sala de audiência, junto ao subsecretário de Direitos Humanos, Luis Alem, estava a cônsul geral do Uruguai na Argentina, Lilian Alfaro. Por Orletti passaram, entre outros, o filho do poeta Juan Gelman, Marcelo Gelman, que apareceu assassinado dentro de um tambor de cimento no canal San Fernando, e sua esposa Maria Claudia Iruretagoyena, levada ao Uruguai para dar à luz a Macarena, a filha de ambos, antes de ser assassinada.
A criação deste centro já havia sido decidida no final de 1975 pelo general Otto Paladino, então chefe da SIDE e um dos fundadores da Aliança Anticomunista Argentina (Triple A), para que fosse operado pelo bando de Anibal Gordon, o grupo paraestatal de ultradireita que logo foi assimilado pela ditadura.
O coronel Rubén Visuara, falecido há apenas um mês e julgado até esse momento, foi o encarregado de mandar o agente Eduardo Ruffo buscar uma “caverna” que funcionou desde o dia 1° de junho de 1976 e que, na gíria repressiva, era conhecida como “O Jardim”. Outro dos acusados, o comodoro da Força Aérea, Néstor Guillamondegui, foi afastado do julgamento às vésperas de sua realização por problemas de saúde.

Crédito: http://www.cartamaior.com.br/templates/materiaMostrar.cfm?materia_id=17637

Professores protestam vestidos de palhaços em SP

Professores de escolas estaduais fazem um protesto desde as 14h na Praça da República, no centro de São Paulo, em frente à Secretaria Estadual da Educação.
Os manifestantes cobram melhores salários e querem redução da jornada de trabalho sem redução dos pagamentos. Com bom humor, os docentes se vestiram de palhaços, usaram fantasias e "brincaram" com as condições salariais que enfrentam.
Mais de 6.000 professores se reuniram no local. A Polícia Militar acompanha o protesto e diz que não há registros de ocorrências.
Segundo a Apeoesp (sindicato dos professores do Estado), uma assembleia vai discutir uma proposta de nova carreira para os profissionais da educação.

Crédito: http://noticias.r7.com/vestibular-e-concursos/noticias/professores-protestam-vestidos-de-palhacos-em-sp-20110401.html

Ditadura - Memórias de Um Agente da Repressão

+ Assista em vídeo a um trecho do programa

Os agentes da repressão se autodenominam patriotas que apenas cumpriram ordens, que usaram táticas de guerra para salvar o país do comunismo. Para um outro Brasil são frios torturadores e, muitas vezes, assassinos, que sob o pretexto de combater diferentes visões políticas, lançaram o país em uma barbárie sem precedentes na historia nacional. Quem são eles? O que pensam? Como convivem com atos que cometeram? Não se trata da luta do bem contra o mal. Se trata da história de uma época que ainda está longe de cicatrizar, com suas contradições, heroísmos ingênuos, manipulações, traições e abusos.

31 de março de 1964. O Brasil mergulha no período mais sombrio de sua história. Uma junta militar promove o golpe e todos os brasileiros perdem os seus direitos civis. Entre 1964 e 1985, o Brasil é governado pelos militares. Durante esse período, as instituições democráticas sofrem restrições. As liberdades individuais são limitadas e a imprensa censurada.O Ato institucional nº 5 fecha o Congresso, caça o mandato de políticos e suspende as garantias constitucionais. Por uma década, o AI 5, de dezembro 1968, marca o inicio da fase mais feroz dos 21 anos de ditadura.

Segundo estimativas de ongs e órgãos não oficiais e pesquisadores entre 500 e 700 militares estão na lista de pessoas acusadas da prática de tortura durante o regime militar. As informações são sempre desencontradas. Abrir os arquivos da ditadura e punir ainda é delicado demais para uma nação, onde tentam conviver uma presidente que foi guerrilheira presa e torturada e setores das forças armadas, que ainda conservam rastros, discretos ou não, da máquina que um dia se dedicava a reprimir a qualquer preço.

Durante três meses percorremos o Brasil atrás dos agentes da máquina de repressão. Apesar de todas evidências que incluem relatos detalhados de vítimas, nas conversas informais a imensa maioria nega a imprensa que um dia torturou e a serviço do regime militar. Até descobrirmos em Porto Velho, num Brasil totalmente afastado dos grandes centros, o agente especial da Polícia Federal dos anos de chumbo, que mesmo acusado de cometer atrocidades tem orgulho do que fez. Ele aceita contar o seu lado da história. João Lucena Leal é um homem que conhece como poucos os porões da ditadura. A memória dele mostra-se impecável, mas a saúde está visivelmente abalada, consequência de de um recente ataque do coração. Dificil imaginar que por trás do jeito bonachão, se esconde um agente que segundo suas vítimas, torturava impiedosamente para conseguir as informações que o regime queria. Foram dois dias acompanhando seus passos. Pelo menos quatro horas de conversas gravadas. Momentos tensos, angustiantes e reveladores. Ele é capaz de narrar seus atos como agente da ditadura com coragem, sinceridade e riqueza de detalhes e, minutos depois, mudar a expressão e passar a negar tudo.

João Lucena Leal era o agente Lucena da Policia Federal de Fortaleza, durante a ditadura militar. Frio e implacável era sempre escalado para as missões especiais. Comandava os trabalhos para extrair de presos politicos as informações. Não media esforços ou limites. Orgulha-se do cumprimento rigoroso das missões. Por isso foi escolhido para missões espinhosas como sequestros. Testemunhou e participou diretamente dos momentos mais criticos dessa época. Em Fortaleza, localizamos os que acusam João Lucena Leal de praticar atos impensáveis de tortura. Locais, documentos e depoimentos resgatam dias sombrios.

A definição de tortura nos dicionários é auto-explicativa de um período da história do Brasil. Tortura é a imposição de dor física ou psicológica por crueldade, intimidação, punição, para obtenção de uma confissão, informação ou simplesmente por prazer da pessoa que tortura. A tortura é caracterizada com o fim de obter informação, declaração ou confissão da vítima ou de terceira

Coronel Sebastião Curió também foi um personagem importante da época da ditadura. Foi o militar que comandou as operações no Araguaia. Na época, capitão e depois major do exército, foi homenageado pelo governo militar pela vitória contra a guerrilha comunista, mas seus inimigos o chamam como o carrasco do Araguaia. Um homem capaz de torturar e executar prisioneiros. Nós o localizamos em sua casa em Brasília. No início se nega a dar entrevista. Depois, desoluto, aceita contar o seu lado da história. Mostra orgulhoso condecorações por bravura. E então começa a revelar os segredos do Araguaia. As questões mais incômodas o tiram de seu ponto de equilíbrio.

Brasília, fim de uma tarde de março. Numa casa confortável encontramos com o homem reconhecido como uma das principais faces dos 21 anos do governo militar. Jarbas Gonçalves Passarinho, 91 anos. Durante 29 anos atuou como militar, chegou a tentente coronel e 32 na vida pública. Mostra orgulhosamente as medalhas de quem serviu a todos os governos militares. Na época era considerado um super ministro. Jarbas Passarinho foi signatário do polêmico AI5, símbolo de uma era de repressão. Ele conhece como poucos os anos da ditadura. O milagre brasileiro, o AI 5, a tortura, a guerrilha, a máquina da repressão. Ele não se esquiva de nenhuma dura questão.
Fonte: http://www.sbt.com.br/conexaoreporter/reportagens/reportagem.asp?id=49&t=Mem%F3rias+de+Um+Agente+da+Repress%E3o

TJ-RJ condena escola a indenizar em R$ 35 mil família de vítima de bullying

A Justiça do Rio condenou o Colégio Nossa Senhora da Piedade a indenizar em R$ 35 mil reais a família de uma ex-aluna que foi vítima de bullying dentro da escola. Segundo o Tribunal de Justiça, na quarta-feira (30), a 13ª Câmara Cívil negou por unanimidade um recurso do colégio e manteve a sentença expedida em 2009, que prevê o pagamento de R$ 15 mil para a vítima e mais R$ 20 mil para seus pais. Procurado pelo G1, o colégio ainda não se pronunciou sobre o caso.
De acordo com o processo, o caso aconteceu em 2003, quando a menina, aos 7 anos, sofreu agressões físicas e psicológicas de colegas. Dentre as agressões, o documento destaca o dia em que a criança foi espetada na cabeça por um lápis, que foi arrastado provocando arranhões.
No documento ainda consta que outras crianças também foram vítimas de agressões dentro da escola e que um grupo de mães chegou a entregar um ofício à direção da escola solicitando providências.
No processo, a escola se defendeu alegando ter tomado todas as medidas pedagógicas merecidas pelo caso, porém não entendeu ser conveniente o afastamento dos alunos da escola, sendo os mesmo acompanhados por psicólogos, bem como os responsáveis chamados ao colégio.
Em seu voto, o relator do processo, desembargador Ademir Pimentel, disse que “documentos comprovam várias reclamações formuladas não só pelos pais da menor, como por pais de outros alunos que também eram vítimas das agressões, mas o colégio foi omisso na resolução do problema”.
Consulta a médicos
As agressões influenciaram bastante no comportamento da vítima. De acordo com o relato da família no processo, a criança passou por vários médicos que constaram que “a menina tinha manifestações fóbicas, com dificuldade de ir para a escola, e problema específico com dois colegas do sexo masculino”.
Além da questão da frequência escolar, a criança também passou a sofrer de insônia, terror noturno e outros sintomas como enxaqueca e dores abdominais, tendo que ser submetida a tratamentos com antidepressivos.
Créditos: http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2011/04/tj-rj-condena-escola-indenizar-em-r-35-mil-familia-de-vitima-de-bullying.html

Primeiro o Filme do Lula... Agora o Filme da Marina Silva...

No dia 01 de janeiro de 2010, estreiava nas telas de cinema de todo o país o filme "Lula, o Filho do Brasil" (dirigido por Fábio Barreto).
Agora, pouco mais de um ano mais tarde, surge mais um político que irá fazer de sua vida um filme. É a vez da ex - candidata a presidente da republica Marina Silva.
A obra será baseada em sua biografia, escrita por Marília de Camargo César (Marina: a Vida Por uma Causa).
Ela que tem 53 anos, nasceu em um pequeno povoado no Acre, começou a ler e escrever com 16 anos de idade, pois na infância tinha que se dedicar a extração da borracha, teve alguns problemas de saúde por conta do mercúrio utilizado por garimpeiros nos rios amazônicos.
Na política, foi Ministra do Meio - Ambiente do Governo Lula, nos anos de 2003 e 2008. Em 2010, se candidatou a presidência da república pelo Partido Verde (PV), tendo mais de 1/5 dos votos, ficando atrás somente da Presidente eleita Dilma Roussef (PT), e do candidato José Serra (PSDB).
Para nós historiadores, vale a pena lembrar que Marina é formada em história, mas sua luta sempre foi em prol a ecologia. Sempre lutou juntou com o líder sindicalista e ecologista Chico Mendes, que foi assassinado em 1988.

Créditos: Texto produzido pelo aluno Hassan Marra Jorge

quinta-feira, 31 de março de 2011

USP aprova bônus de até 15% para alunos de escolas públicas na Fuvest

Alunos de escolas públicas vão fazer duas provas durante o ensino médio.
Outras mudanças no vestibular serão votadas em nova reunião.

A reunião do Conselho de Graduação da Universidade de São Paulo (USP) terminou por volta das 16h50 desta quinta-feira (31) com a aprovação de um bônus maior nas notas dos estudantes de escolas públicas. Eles podem ganhar até 15% a mais na nota do vestibular de acordo com desempenho em duas provas da Fuvest durante o ensino médio, uma no segundo e a outra no terceiro ano. Atualmente, o bônus máximo é de 12%.
O aluno de escola pública que estiver no segundo ano do ensino médio deverá prestar o vestibular como treineiro concorrendo ao bônus de acordo com o seu desempenho, que pode lhe valer até 5% de bônus Já no terceiro ano, ele pode disputar o vestibular para uma das carreiras da USP, e sua pontuação na primeira fase pode lhe garantir um bônus de até 10%. No total, somando os dois anos, o estudante pode atingir uma bonificação de 15% da nota.
Esta bonificação faz parte do programa de inclusão de alunos de escola pública, o Inclusp. Implantado pela primeira vez no vestibular 2007, o Inclusp foi criado para aumentar a participação de estudantes de escolas públicas na universidade. Em 2010, essa parcela foi de 25,4% dos inscritos.
Na época, a USP afirmou que o objetivo era ter 30% dos estudantes aprovados oriundos da escola pública. Nos primeiros dois anos, foi dado bônus de 3% nas provas da primeira e da segunda fase para os vestibulandos que cursaram o ensino médio integralmente em escolas públicas.

Em 2009, foram acrescentadas também possibilidades de bônus de até 6%, de acordo com a nota no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e de até 3% pelo Programa de Avaliação Seriada (Pasusp).
Com os problemas de atraso da aplicação do Enem, a Fuvest desistiu de usar a nota do exame e ofereceu bônus de acordo com uma média de acertos na própria prova da Fuvest. Com isso, o bônus aos alunos de escola pública pode chegar a até 12%.

Conselho vai fazer nova reunião
Outras propostas de mudanças no vestibular da Fuvest, como a possibilidade de a nota da primeira fase ter peso na nota final do candidato, não tiveram uma conclusão nesta reunião. Um novo encontro do Conselho de Graduação, que reúne representantes das 42 faculdades da USP, será marcado, ainda sem data definida.
O Conselho decidiu também criar uma autenticação de informações dos candidatos do vestibular para evitar que os estudantes sem o ensino médio completo e que se inscrevam na categoria geral, e não a de treineiros, sejam convocados nas listas de chamadas. Este ano, a presença de vários estudantes sem a conclusão do ensino médio obrigou a USP a fazer quatro chamadas com várias vagas em aberto.

País não tem lei federal específica para o combate ao bullying

Projeto de lei tramita em comissão de educação do Senado.
Alguns estados e municípios aprovaram leis sobre o tema.

O Brasil não tem uma lei federal sobre o combate ao bullying. Um projeto de lei propõe que as ações de combate ao bullying sejam detalhadas na Lei de Direitrizes e Bases da Educação. O projeto aguarda votação na Comissão de Educação, Cultura e Esporte do Senado. A proposta, de autoria do senador Gim Argello (PTB-DF) quer incluir entre as incumbências dos estabelecimentos de ensino a promoção de ambiente escolar seguro e a adoção de estratégias de prevenção e combate a intimidações e agressões.
Alguns estados e municípios, no entanto, adotaram leis de combate ao bullying. O Rio Grande do Sul teve a lei que prevê políticas públicas contra o bullying nas escolas estaduais e privadas de ensino básico e de educação infantil sancionada no ano passado. A lei não prevê punições aos estudantes, apenas ações educacionais.
Em Santa Catarina, a lei de combate ao bullying foi sancionada em janeiro de 2009 pelo governador Luiz Henrique da Silveira. O projeto de autoria do deputado Joares Ponticelli (PP) obriga às escolas a criar uma equipe multidisciplinar, com a participação de docentes, alunos, pais e voluntários, para a promoção de atividades didáticas, informativas, de orientação e prevenção.
 A cidade de São Paulo tem uma lei de 2009 sancionada pelo prefeito Gilberto Kassab que determina que as escolas públicas da educação básica do município deverão incluir em seu projeto pedagógico medidas de conscientização, prevenção e combate ao bullying escolar. A lei prevê a promoção de ações de prevenção e combate ao bullying, capacitação dos professores e orientação das vítimas “visando à recuperação da auto-estima”.
Outros projetos estão em tramitação para se tornarem leis municipais e estaduais. No Rio, uma lei aprovada ano passado prevê punição das escolas que não denunciarem funcionários e alunos que praticarem o bullying. Aa Assembléia Legislativa aprovou esta semana uma outra lei de caráter mais educativo para a promoção do combate a esta prática nas escolas.

Indenização à vítima de bullying

Em Belo Horizonte, a Câmara Municipal aprovou em segundo turno dois projetos de lei que têm como objetivo impedir trotes violentos e bullying. Segundo a Câmara, o Programa BH Trote Solidário e Cidadão também prevê a conscientização das famílias e das escolas quanto ao problema.
No ano passado, um aluno de um colégio particular de Belo Horizonte foi condenado a pagar uma indenização de R$ 8 mil a uma colega de sala, que foi vítima de bullying. De acordo com o juiz da 27ª Vara Cível de, Luiz Artur Rocha Hilário, “o pagamento estipulado pela Justiça é uma forma de reparar a ofensa que a pessoa sofreu”. De acordo com o magistrado, esta foi a primeira condenação judicial em Minas Gerais por bullying.
A subsecretária de Desenvolvimento da Educação Básica da Secretaria de Educação de Minas Gerais, Raquel Elizabete de Souza Santos, disse que não existe nenhum programa específico voltado para o combate à prática de bullying no estado, mas que está em fase de implementação um grupo de trabalho entre as secretarias de Educação, de Defesa Social, de Saúde e de Esporte e Juventude para discutir alternativas.
“Antes, teremos que realizar um levantamento-diagnóstico para saber onde há mais casos porque não são todas as escolas do estado que enfrentam o problema. Não podemos generalizar”, disse. A previsão para que a equipe esteja trabalhando, segundo Raquel, é a partir do dia 15 de abril.
Já a diretora da Superintendência Técnica do Conselho Estadual de Educação de Minas Gerais (CEE-MG), Maria Guilhermina Nogueira, informou que o órgão não tem normatizações com relação ao problema do bullying.
O vereador Adriano Ventura (PT) tem um projeto de lei que está tramitando na Câmara Municipal de Belo Horizonte contra o bullying. O objetivo é proibir trotes violentos e bullying presencial ou virtual nas escolas da capital, nos ensinos fundamental, médio e superior. O projeto foi aprovado em primeiro turno e aguarda votação no segundo. “Esperamos que a votação aconteça em abril”, falou Ventura.
No Espírito Santo  também tramita projeto de lei para a criação de ações de discussão, prevenção, orientação e solução do problema; inclusão de regras normativas contra o bullying no regimento escolar; e integração da comunidade, das organizações da sociedade e dos meios de comunicação nas ações multidisciplinares de combate ao bullying, entre outros.

Crédito: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/03/pais-nao-tem-lei-federal-especifica-para-o-combate-ao-bullying.html

Inep convoca universidades públicas para criar questões para o Enem

MEC quer aumentar banco de itens de dez mil para cem mil.
Cadastro das instituições vai desta quarta-feira (30) até 15 de abril.


O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) abriu uma chamada pública para que as instituições públicas de ensino superior passem a participar da elaboração do banco de itens do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O cadastro começa a ser feito nesta quarta-feira (30) e vai até 15 de abril, segundo o instituto. O edital de credenciamento foi publicado no “Diário Oficial da União” na segunda-feira (28).
Universidades federais, estaduais e municipais, além dos institutos federais de Educação Profissional poderão participar. Até agora as questões do Enem eram feitas por professores ou especialistas contratados diretamente para a tarefa.
Segundo o Inep, a ideia é aumentar o número de questões disponíveis para a aplicação de duas edições da prova ao ano. O Inep tem hoje cerca de dez mil questões no Banco Nacional de Itens (BNI) do Enem e a meta é chegar a 100 mil.
Cada edição do exame tem 180 questões, sendo 45 de cada área. A prova é composta por uma redação e provas de matemática e suas tecnologias; linguagens, códigos e suas tecnologias; ciências humanas e suas tecnologias e ciências da natureza e suas tecnologias.
O pagamento a cada instituição, segundo tabela do Inep será de R$ 30 mil por 500 questões até R$ 1 milhão por cinco mil questões. Cada elaborador ganha R$ 120 por questão e cada revisor ganha R$ 60 por questão. Eles devem ser professores ou pesquisadores ativos da instituição.
Segundo o instituto, o pagamento à instituição será por créditos, que a instituição poderá acumular e usar quando achar conveniente. Os créditos poderão ser transformados em apoio financeiro a projetos apresentados pela instituição ao Inep.
De acordo com o Inep, as instituições receberão ainda R$ 50 mil para infraestrutura, apoio técnico e operacional, e R$ 50 mil para capacitação e coordenação da equipe de elaboração e revisão.
O aumento do banco de itens é necessário para informatizar o Enem, segundo o MEC. O ministério planeja começar a aplicar a prova em computadores em dois ou três anos. Com o exame informatizado, os candidatos fazem a prova em terminais capazes de gerar uma prova diferente para cada estudante.
Segurança
Segundo o Inep, as condições de segurança para o trabalho deverão incluir área de acesso restrito com chaves sob controle de pessoas identificadas, isolada do ambiente externo, com segurança presencial durante a fase de produção ou monitorada 24 horas com sistema de câmera; computadores com controle de acesso mediante login e senha individuais e fragmentadora de papel na área de produção de itens para que os refugos gerados sejam picotados e misturados no local.
De acordo com o cronograma do Inep, a capacitação dos coordenadores deverá ocorrer em maio, a capacitação de elaboradores, em junho, a divulgação das instituições selecionadas, em maio, a elaboração e revisão de itens na instituição e a revisão do Inep após a definição do plano de trabalho. O convênio terá vigência de 12 meses e poderá ser renovado por mais 12 meses.

Agora Deputado Jair Bolsonaro diz que MEC "abre as portas" para homossexualidade e pedofilia... É mais uma dele...


Video do Deputado no CQC


O deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) disse nesta quinta-feira (31) que o Ministério da Educação (MEC) estimula a homossexualidade e “abre as portas” para pedofilia nas escolas com a distribuição dos kits anti-homofobia nas instituições de ensino fundamental e médio. A afirmação foi feita em entrevista à rádio Eldorado-ESPN de São Paulo.
“Atenção, pais: os seus filhos vão receber um kit que diz que é pra combater a homofobia, mas na verdade estimula o homossexualismo”, disse. “Com a mentira de combater a homofobia, eles [o MEC] estão estimulando o homossexualismo e abrindo as portas para a pedofilia”, disse o parlamentar.
Os kits, que serão distribuídos em breve, são formados por cartilhas, vídeos, cartazes, entre outros materiais, e visam combater o preconceito contra crianças e adolescentes gays. O MEC não quis se manifestar a respeito das declarações de Bolsonaro.
Indagado por um dos entrevistadores, que questionou o porquê de o parlamentar tratar a homossexualidade como doença, Bolsonaro respondeu que não admite que se faça “apologia ao homossexualismo”. “[Homossexualidade] para mim é grave. Eu não admito fazer apologia ao homossexualismo, idolatrar o homossexual, deixar que o homossexual entre na escola”, afirmou.
Na sequência, questionado como reagiria se tivesse um filho homossexual, o parlamentar voltou a dizer o que já havia afirmado no programa CQC, na última segunda-feira (28). “Eu eduquei meu filho. Não corro esse risco.”
Na entrevista, sobrou até para Alexandre Mortágua, 16 --filho do jogador Edmundo com a ex-modelo Cristina Mortágua--, que recentemente assumiu ser gay. Na avaliação do deputado, a opção sexual do garoto foi determinada pelo ambiente em que ele cresceu. “Ele mesmo falou que para ele foi tudo muito fácil porque, desde criança, todas as amizades da mãe dele eram gays e só conversavam sobre homem, e ele disse que participava dessas conversas e acabou experimentando’”, afirmou.

Ode à ditadura militar

O parlamentar aproveitou a data de hoje --31 de março, dia do golpe de 1964-- para “saudar os militares” pelo serviço que prestaram ao país, ao implantarem a ditadura. “Hoje é 31 de março. Me permita saudar os militares. Junto com a imprensa, Igreja Católica, trabalhadores, mulheres na rua, fizeram com que nós não estivéssemos hoje cortando cana, a exemplo do pessoal de Cuba.”
Bolsonaro afirmou ainda que “não está preocupado em perder o mandato” pelas declarações ofensivas. “Eu tenho imunidade para falar ou para roubar”, disse.

Semana polêmica

As recentes polêmicas envolvendo o parlamentar começaram com um quadro do programa humorístico “CQC” exibido na última segunda-feira (28). Nele, a cantora Preta Gil perguntou ao deputado: “se seu filho se apaixonasse por uma negra, o que você faria?”
A resposta, considerada racista por Preta Gil e por colegas de Bolsonaro no Congresso Nacional, foi a seguinte: “ô, Preta, eu não vou discutir promiscuidade com quem quer que seja. Eu não corro esse risco. Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambientes como lamentavelmente é o teu".
Durante a semana, o deputado afirmou que se confundiu com a série de perguntas feitas no quadro e não se referiu aos negros em sua resposta.
Contudo, para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil no Rio de Janeiro (OAB-RJ), as declarações de Bolsonaro são "inaceitáveis". A entidade entrou nesta quarta-feira (30) com uma representação para abertura de processo por quebra de decoro parlamentar.


E vocês o que acham do assunto? São a favor do kit sobre homossexualismo, ou são a favor de uma educação onde você aprenda desde cedo ter o sentimento de racismo por alguém?


Crédito: http://noticias.uol.com.br/politica/2011/03/31/em-entrevista-bolsonaro-diz-que-mec-abre-as-portas-para-homossexualidade-e-pedofilia.jhtm

Estudantes voltam a protestar contra condições da Uespi

Estudantes voltaram a protestar contra as más condições da Universidade Estadual do Piauí (Uespi) nesta quarta-feira (30). Com faixas e rostos pintados, os alunos saíram pelas principais ruas de Teresina (PI). Alguns professores também participaram do protesto.
No início da tarde desta quarta, o governador Wilson Martins recebeu uma comissão de manifestantes, e prometeu reformas nos prédios da universidade e contratação de professores.
Na quinta-feira (24) os estudantes também protestaram pelas ruas de Teresina, e na segunda (28) invadiram a reitoria da instituição e interromperam uma reunião do Conselho Universitário que tratava da adesão ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). A polícia foi chamada para conter os estudantes. Na confusão, um deles se machucou ao quebrar uma porta de vidro. Ninguém foi detido.
Os estudantes não querem que a Uespi abra 30% das vagas do vestibular para candidatos do Enem porque acreditam que isto iria desconfigurar o caráter regional da preparação dos alunos para o ingresso na universidade estadual.
Ao mesmo tempo, os professores da universidade anunciaram a prorrogação por mais uma semana da greve iniciada no último dia 21. Eles reinvindicam aumento de salário, melhores condições de trabalho e também se dizem contra a adesão da Uespi ao Enem.
Créditos: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/03/estudantes-voltam-protestar-contra-condicoes-da-uespi.html

Jovens Cursam o Ensino Supeior Sem Terminarem o Ensino Médio.

Aprovados no vestibular, estudantes vão à Justiça para garantir matrícula.
Advogados usam "brechas" da Lei de Diretrizes e Bases da Educação.


Estudantes que ainda não concluíram o ensino médio em Goiânia têm conseguido se matricular em cursos superiores. Esses adolescentes prestam o vestibular e, uma vez aprovados, entram na Justiça para pleitear o direito de começar a graduação. Os advogados agem nas "brechas" da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), como o artigo que diz que o acesso aos níveis superiores se dará conforme a capacidade do aluno.
"Normalmente, esses estudantes vêm de colégios que dão todo o conteúdo do ensino médio no primeiro e no segundo ano. Então, eles já têm repertório para fazer a prova", explica Suely Lopes, coordenadora da comissão de vestibular da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO).
Apesar de o edital dizer que é obrigatória a apresentação do certificado de conclusão do ensino médio no ato da matrícula, a universidade recebeu, só no primeiro semestre deste ano, 54 alunos que ainda não haviam terminado o colégio. No segundo semestre de 2010, 146 se matricularam com liminar. A maior parte deles optou pelos cursos de direito e engenharia civil.
O advogado Edilberto Dias conta que trabalha com esse tipo de ação há cerca de cinco anos. Nesse tempo, segundo ele, foram mais de cem ações ganhas. Os advogados alegam que, se no ato da inscrição do vestibular não houve exigência da conclusão do ensino médio, bastando o pagamento de uma taxa de inscrição, a instituição não pode exigir o documento na matrícula.
O Ministério da Educação (MEC) afirmou que todo aluno deve cumprir 200 dias letivos durante três anos de ensino médio (800 horas anuais) para estar apto a prosseguir para o ensino superior. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Crédito: http://g1.globo.com/vestibular-e-educacao/noticia/2011/03/jovens-cursam-faculdade-junto-com-ensino-medio-em-go3003.html

PARABÉNS A TODOS OS ALUNOS DO CURSO DE HISTÓRIA DA FACULDADE BARRETOS.

Parabéns aos alunos do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, pelo crédito dado ao blog historiafaculdadebarretos.blogspot.com.
Em menos de dois meses de criação, o blog já conta com mais de 400 acessos. O que para duas salas de aula é um número muito grande de acessos.
A equipe do blog (Hassan e Junior), juntamente com a coordenadora do Curso de História (Professora Alethéia) e todos o professores parabenizam ambas as salas pelo engajamento e vontade de sempre aprender mais, e pela confiança dada ao blog.
Estamos certos de que a cada dia que passa, aprenderemos com ainda mais com nossos erros, e acertaremos ainda mais com nossas vitorias. Para assim fazer para todos nós, o melhor que puder-mos.
E se você tem alguma sugestão de tema para artigos e publicações no blog do Curso de História, encaminhe um email sugerindo o tema para: contatocomhassan@gmail.com o tema será analisado e assim que aprovado publicado uma matéria sobre o assunto.
Parabéns a todos.

quarta-feira, 30 de março de 2011

José Alencar - Um Grande Político, Um Grande Empresário.

Nascimento e vida

Nascido em Itamuri, no município de Muriaé, aos 17 de outubro de 1931, filho de Antônio Gomes da Silva e Dolores Peres Gomes da Silva, começou a trabalhar com sete anos de idade, ajudando o pai em sua loja. Tinha 14 irmãos e irmãs. Quando fez quinze anos, em 1946, foi trabalhar como balconista numa loja de tecidos conhecida por "A Sedutora". Em maio de 1948, mudou-se para Caratinga, para trabalhar na "Casa Bonfim". Notabilizou-se como grande vendedor, tanto neste último emprego, quanto no anterior. Ainda durante sua infância, entrou para o movimento escotista.

Carreira profissional e empresarial

Aos dezoito anos, iniciou seu próprio negócio. Para isto contou com a ajuda do irmão Geraldo Gomes da Silva, que lhe emprestou quinze mil cruzeiros. Em 31 de março de 1950, abriu a sua primeira empresa, denominada "A Queimadeira", localizada na cidade de Caratinga. Vendia diversos artigos: chapéus, calçados, tecidos, guarda-chuvas, sombrinhas, etc. Manteve sua loja até 1953, quando decidiu vendê-la e mudar de ramo.
Iniciou seu segundo negócio na área de cereais por atacado, ainda em Caratinga. Logo em seguida participou - em sociedade com José Carlos de Oliveira, Wantuil Teixeira de Paula e seu irmão Antônio Gomes da Silva Filho - de uma fábrica de macarrão, a "Fábrica de Macarrão Santa Cruz".
No final de 1959 seu irmão Geraldo faleceu. Assumiu então os negócios deixados por ele na empresa União dos Cometas. Em homenagem ao irmão, a razão social foi alterada para Geraldo Gomes da Silva, Tecidos S.A.
Em 1963, constituiu a Companhia Industrial de Roupas União dos Cometas, que mais tarde passaria a se chamar Wembley Roupas S.A. Em 1967, em parceria com o empresário e deputado Luiz de Paula Ferreira, fundou, em Montes Claros, a Companhia de Tecidos Norte de Minas, Coteminas. Em 1975, inaugurava a mais moderna fábrica de fiação e tecidos que o país já conheceu.
A Coteminas cresceu e hoje são onze unidades que fabricam e distribuem os produtos: fios, tecidos, malhas, camisetas, meias, toalhas de banho e de rosto, roupões e lençóis para o mercado interno, para os Estados Unidos, Europa e Mercosul.

Carreira política

Na vida política, foi presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais, presidente da FIEMG (SESI, SENAI, IEL, CASFAM) e vice-presidente da Confederação Nacional da Indústria. Candidatou-se às eleições para o governo de Minas Gerais em 1994 e, em 1998, disputou uma vaga no Senado Federal, elegendo-se com quase três milhões de votos. No Senado, foi presidente da Comissão Permanente de Serviço de Infra-Estrutura - CI, membro da Comissão Permanente de Assuntos Econômicos e membro da Comissão Permanente de Assuntos Sociais.
Foi, ao início, um vice-presidente polêmico, ao assumir o cargo em 2003, tendo sido uma voz discordante dentro do governo contra a política econômica defendida pelo ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci, que mantém os juros altos na tentativa de conter a inflação e manter a economia sob controle.
Já a partir de 2004, passou a acumular a vice-presidência com o cargo de ministro da Defesa. Por diversas oportunidades, demonstrou-se reticente quanto à sua permanência em um cargo tão distinto de seus conhecimentos empresariais, mas a pedidos do presidente Lula, exerceu a função até março de 2006. Nesta ocasião, renunciou para cumprir as determinações legais com o intuito de poder participar das eleições de 2006. Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
Em 25 de janeiro de 2011, recebeu a medalha 25 de janeiro da prefeitura de São Paulo. Ao entregar a medalha ao ex-vice-presidente, a presidente Dilma Rousseff ressaltou: “Eu tenho certeza de que cada brasileira e brasileiro deste imenso país gostaria de estar agora em São Paulo – esta cidade-síntese do espírito empreendedor do país que completa hoje 457 anos de existência – para entregar junto conosco a Medalha 25 de Janeiro ao nosso eterno vice-presidente da República, José Alencar.” Já, Alencar disse: "Não posso me queixar. A situação está tão boa que não tem como melhorar, todo mundo está rezando por mim". Apesar de estar em uma cadeira de rodas, ele ainda até brincou com o público dizendo: "Aprendi com Lula que os discursos devem ser como um vestido de mulher: nem tão curtos que possam escandalizar, nem tão longos que possam entristecer"

Problemas de saúde e morte

José Alencar possuía um delicado histórico médico. A partir do ano 2000, enfrentou um câncer na região abdominal, tendo passado por mais de 15 cirurgias - uma delas com duração superior a 20 horas. Em sua longa batalha contra o câncer, submeteu-se a um tratamento experimental nos Estados Unidos, com resultado inconclusivo. Em 2010, após repetidas internações e intervenções médicas, decidiu desistir de se candidatar ao Senado.
No final de seu mandato como vice-presidente da República, em 2010, apresentou o complexo estado de saúde, sendo até mesmo necessária a interrupção do tratamento contra o câncer. No dia 22 de dezembro de 2010, foi submetido a uma cirurgia para tentar conter uma hemorragia no abdômen. No dia seguinte Lula e a então presidente eleita Dilma Rousseff visitaram-no no hospital Sírio-Libanês em São Paulo.
Voltou a ser internado em março de 2011, vindo a morrer no dia 29 devido a uma parada cardíaca na sequência de uma falência múltipla dos órgãos.
A presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula da Silva, que no momento da morte de Alencar se encontravam em Portugal por motivo da atribuição de um doutoramento honoris causa ao ex-presidente do Brasil concedido pela Universidade de Coimbra, anteciparam o seu regresso, para o dia 30 de março.Dilma Rousseff ofereceu à família de Alencar o Palácio do Planalto para que o corpo seja velado e decretou um luto nacional de uma semana. Lula e Dilma deveriam deixar Portugal apenas ao final do dia.


Crédito: http://pt.wikipedia.org/wiki/Jos%C3%A9_Alencar
 

Mais Uma do Deputado Jair Bolsonaro; Novamente por Racismo...

O deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) quer se defender sozinho se for realmente processado por racismo pela cantora Preta Gil. A informação é da colunista Mônica Bergamo do jornal “Folha de S. Paulo” desta quarta-feira (30).
“Pra que advogado? Quem faz minhas defesas sou eu”, disse à colunista. “Mas se for necessário, tenho vários advogados no gabinete. Aí um deles assina para mim.”
Perguntado por Preta Gil, em um quadro do “CQC”, sobre o que faria se seu filho se apaixonasse uma negra, ele respondeu que não discutiria “promiscuidade” e que os filhos “foram muito bem educados”.
De acordo com o jornal “Folha de S. Paulo”, Bolsonaro diz que entendeu que a pergunta de Preta se referia à possibilidade de seu filho namorar um gay. “Respondi o que meu cérebro entendeu. Minha esposa é afrodescendente e meu sogro é negão.”
Na Justiça
Em entrevista a QUEM, Ricardo Brajterman, advogado de Preta Gil, confirmou que a cantora ajuizará ações nas esferas cível e criminal contra o deputado Jair Bolsonaro. “Estou fazendo uma representação no Ministério Público visando apuração e condenação de crime de racismo e homofobia. Na esfera cível, estou ajuizando uma ação de danos morais, cujo valor é fixado pelo juiz, levando-se em conta a intensidade do dano e o caráter pedagógico punitivo, ou seja, o valor arbitrado deverá desestimular o causador do dano a repetir sua conduta”, afirmou Brajterman.
“Além disso, vou notificar a Câmara dos Deputados, tanto a Comissão de Diretos Humanos quando a de Ética para apurar uma possível falta de decoro parlamentar”, completou o advogado da cantora.
Filho do deputado, o vereador Carlos Bolsonaro procurou defender seu pai das críticas em sua página no serviço de microblogs Twitter. “Diante da resposta totalmente perceptível, fora do contexto da pergunta, Bolsonaro não se referiu à raças, mas sim à postura da cantora. Aliás, Preta Gil discutindo valores é algo humorístico! Nunca fomos racistas e sim contra cotas”, afirmou.
Já o deputado estadual Flávio Bolsonaro, também filho de Jair, afirmou que o pai não entendeu a pergunta feita pela cantora. “Ele não tenha aquela opinião sobre negros, a resposta foi para a pergunta “se um filho seu tivesse um relacionamento gay”, explicou.

Créditos: http://ai5piaui.com/index.php/6983/deputado-jair-bolsonaro-acusado-de-racismo-diz-que-nao-atendeu-a-pergunta-de-preta-gil/

47 Anos do Golpe Militar no Brasil - 31/03/1964

A Ditadura Militar foi o período da política brasileira em que os militares governaram o Brasil, entre os anos de 1964 e 1985. Essa época caracterizou-se pela falta de democracia, supressão de direitos constitucionais, censura, perseguição política e repressão àqueles que eram opostos ao regime militar. Desde a renúncia de Jânio Quadros em 1961, o Brasil vivia uma crise política. O vice de Jânio, João Goulart, assumiu a presidência num clima político tenso. Seu governo foi marcado pela abertura às organizações sociais.
Estudantes, organizações populares e trabalhadores ganharam espaço no cenário político brasileiro, preocupando as classes conservadoras, como empresários, banqueiros, a Igreja Católica, militares e a classe média. Em plena Guerra Fria, os EUA temiam que o Brasil se voltasse para o lado comunista.
Os partidos que se opunham a Jango (João Goulart), como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), o acusavam de estar planejando um golpe esquerdista e de ser o responsável pelos problemas que o Brasil enfrentava na época. No dia 13 de março de 1964, João Goulart realizou um grande comício na Central do Brasil (Rio de Janeiro), onde defendeu as Reformas de Base e prometeu mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país.
Seis dias depois, em 19 de março, os conservadores organizaram um protesto que reuniu milhares de pessoas pelas ruas do centro da cidade de São Paulo contra as intenções de João Goulart. Foi a Marcha da Família com Deus pela Liberdade. A crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saíram às ruas. Evitando uma guerra civil, Jango deixou o país, refugiando- se no Uruguai. Os militares finalmente tomaram o poder.
Logo após a tomada de poder pelos militares, foi estabelecido o AI-1. Com 11 artigos, o mesmo dava ao governo militar o poder de alterar a constituição, cassar mandatos legislativos, suspender direitos políticos por 10 anos e demitir, colocar em disponibilidade ou aposentar compulsoriamente qualquer pessoa que fosse contra a segurança do país, o regime democrático e a probidade da administração pública, além de determinar eleições indiretas para a presidência da República.
Durante o regime militar, houve um fortalecimento do poder central, especialmente do poder Executivo, caracterizando um regime de exceção, pois o Executivo se atribuiu a função de legislar, em detrimento dos outros poderes estabelecidos pela Constituição de 1946. O Alto Comando das Forças Armadas passou a controlar a sucessão presidencial, indicando um candidato militar que era referendado pelo Congresso Nacional.
A liberdade de expressão e de organização era quase inexistente. Partidos políticos, sindicatos, agremiações estudantis e outras organizações representativas da sociedade foram extintas ou sofreram intervenções do governo. Os meios de comunicação e as manifestações artísticas foram submetidos à censura. A década de 1960 iniciou também, um período de grandes modificações na economia do Brasil: de modernização da indústria e dos serviços, de concentração de renda, de abertura ao capital estrangeiro e de endividamento externo.

Por Tiago Dantas
Equipe Brasil Escola


Créditos: http://www.brasilescola.com/imprimir/297/

domingo, 27 de março de 2011

Reação de adolescente australiano que revidou bullying com violência é compreensível



A colunista da BandNews FM, Inês de Castro, diz que é difícil julgar os casos de brigas em escolas, mas é mais difícil ainda para os pais ouvir que os filhos apanham na escola e pedem para que eles não façam nada, para não apanhar mais. Para a colunista, rebater o bullying com violência não é o melhor caminho, mas foi o contra-ataque que fez o australiano Casey Heynes, de 16 anos, se livrar dos assédios dos colegas.

Inês diz ainda que em situações como essa, “dá até para a gente entender quando um pai pega o seu filho que está rodeado de gente violenta e diz: “da próxima vez, bate de volta’”. Segundo ela, milhares de crianças são vítimas do bullying todos os dias e se calam por medo.

A situação aconteceu com o adolescente Heynes, que por anos sofreu na escola por ser gordo, até o dia em que revidou e se tornou herói. Um vídeo postado na internet mostra o momento em que o menino, que ganhou o apelido de Zangief Kid – em alusão a um personagem de vídeo game – é agredido diversas vezes por outro garoto, Richard Gale, de 12.

Vídeo

De repente, Heynes revida, levanta Gale no ombro e o joga no chão. As filmagens foram assistidas por milhões de pessoas no mundo todo e fizeram de Heynes um herói. Em entrevista ao canal australiano ACA , o adolescente diz que por anos foi atacado na escola, com insultos, agressões e conta um episódio que foi amarrado em um poste com fita adesiva.

Questionado pelo apresentador sobre o motivo que teria feito que ele fosse vítima das provocações, ele diz que isso acontecia porque ele nunca reagia. Heynes conta que perdeu amigos nas escolas e se sentia sozinho, em certa ocasião, pensou em suicídio.

Ao ver o vídeo, a irmã de Heynes disse “não sei se deveria fazer isso, mas toca aí!". O pai do estudante, por sua vez, disse que chorou diversas vezes ao ver a entrevista do filho e afirmou que não sabia das provocações.

Outro lado

Sobre a reação do filho, ele contou que não perdoa a violência, mas não condenou o menino. “Foi algo horrível de ver, nada a se orgulhar. Mas estou feliz por ele ter se defendido”, afirmou.

Dias após a entrevista de Heynes ir ao ar, foi a vez de Gale falar ao mesmo canal . Durante a entrevista, ele afirma que o vídeo não mostra tudo o que aconteceu. Segundo Gale, foi provocado antes pelo colega e teria apanhado primeiro.

Quando o repórter diz que muitos pensam que Haynes sofria com as provocações de Gale, ele diz que “é isso o que ele quer que pensem, para todo mundo ficar do lado dele”.

O pai de Gale diz que não perdoa o que o filho fez, mas acredita que existam mais coisas do que o vídeo mostra. Além disso, ele diz que está preocupado com as reações agressivas de pessoas que viram o vídeo. “Tudo o que peço é que parem, ele teve o bastante”, afirma o pai.

Lição

A mãe do menino também diz estar chocada com as cenas, e quer que a família de Casey saiba disso. Gale, no entanto, diz que sempre sofreu de bullying na escola e afirma não estar sentido, “porque ele começou mexendo comigo”, defendeu-se.

Mas, ao final da entrevista, ele diz que não sabia que Casey sofria com as provocações dos colegas há muito tempo e, devido à repercussão da briga, ele pode dar alguns conselhos aos seus amigos. “Não cometam bullying, senão poderão se machucar bem”, afirmou.

Redator: Marielly Campos


Créditos: http://www.band.com.br/jornalismo/educacao/conteudo.asp?ID=100000414455

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