A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

domingo, 27 de março de 2011

Reação de adolescente australiano que revidou bullying com violência é compreensível



A colunista da BandNews FM, Inês de Castro, diz que é difícil julgar os casos de brigas em escolas, mas é mais difícil ainda para os pais ouvir que os filhos apanham na escola e pedem para que eles não façam nada, para não apanhar mais. Para a colunista, rebater o bullying com violência não é o melhor caminho, mas foi o contra-ataque que fez o australiano Casey Heynes, de 16 anos, se livrar dos assédios dos colegas.

Inês diz ainda que em situações como essa, “dá até para a gente entender quando um pai pega o seu filho que está rodeado de gente violenta e diz: “da próxima vez, bate de volta’”. Segundo ela, milhares de crianças são vítimas do bullying todos os dias e se calam por medo.

A situação aconteceu com o adolescente Heynes, que por anos sofreu na escola por ser gordo, até o dia em que revidou e se tornou herói. Um vídeo postado na internet mostra o momento em que o menino, que ganhou o apelido de Zangief Kid – em alusão a um personagem de vídeo game – é agredido diversas vezes por outro garoto, Richard Gale, de 12.

Vídeo

De repente, Heynes revida, levanta Gale no ombro e o joga no chão. As filmagens foram assistidas por milhões de pessoas no mundo todo e fizeram de Heynes um herói. Em entrevista ao canal australiano ACA , o adolescente diz que por anos foi atacado na escola, com insultos, agressões e conta um episódio que foi amarrado em um poste com fita adesiva.

Questionado pelo apresentador sobre o motivo que teria feito que ele fosse vítima das provocações, ele diz que isso acontecia porque ele nunca reagia. Heynes conta que perdeu amigos nas escolas e se sentia sozinho, em certa ocasião, pensou em suicídio.

Ao ver o vídeo, a irmã de Heynes disse “não sei se deveria fazer isso, mas toca aí!". O pai do estudante, por sua vez, disse que chorou diversas vezes ao ver a entrevista do filho e afirmou que não sabia das provocações.

Outro lado

Sobre a reação do filho, ele contou que não perdoa a violência, mas não condenou o menino. “Foi algo horrível de ver, nada a se orgulhar. Mas estou feliz por ele ter se defendido”, afirmou.

Dias após a entrevista de Heynes ir ao ar, foi a vez de Gale falar ao mesmo canal . Durante a entrevista, ele afirma que o vídeo não mostra tudo o que aconteceu. Segundo Gale, foi provocado antes pelo colega e teria apanhado primeiro.

Quando o repórter diz que muitos pensam que Haynes sofria com as provocações de Gale, ele diz que “é isso o que ele quer que pensem, para todo mundo ficar do lado dele”.

O pai de Gale diz que não perdoa o que o filho fez, mas acredita que existam mais coisas do que o vídeo mostra. Além disso, ele diz que está preocupado com as reações agressivas de pessoas que viram o vídeo. “Tudo o que peço é que parem, ele teve o bastante”, afirma o pai.

Lição

A mãe do menino também diz estar chocada com as cenas, e quer que a família de Casey saiba disso. Gale, no entanto, diz que sempre sofreu de bullying na escola e afirma não estar sentido, “porque ele começou mexendo comigo”, defendeu-se.

Mas, ao final da entrevista, ele diz que não sabia que Casey sofria com as provocações dos colegas há muito tempo e, devido à repercussão da briga, ele pode dar alguns conselhos aos seus amigos. “Não cometam bullying, senão poderão se machucar bem”, afirmou.

Redator: Marielly Campos


Créditos: http://www.band.com.br/jornalismo/educacao/conteudo.asp?ID=100000414455

2 comentários:

  1. Bom pra pensar e repensar...

    ResponderExcluir
  2. Enfim,é a lEI da vida,nao apoio violencia obvio,mas essa pessoas se realmente sofria tanto a tanto tempo acabou que recorrendo a violencia,porque nao deveria saber distinguir as coisas,por ser adolescente,foi pelo caminho mais fácil DEFENDER-SE,aí entra a questão do professor,diretores etc...ficarem atentos a esse tipo de hostilização,que em muitos casos acarretam em doenças depressivas,morte por violencia ou suícidio.

    ResponderExcluir

Marcadores