A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

sábado, 27 de agosto de 2011

Enem 2011 custará R$ 45 por aluno

O Ministério da Educação (MEC) divulgou na noite de quarta-feira (17) o custo por aluno do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011. A prova, que será aplicada nos dias 22 e 23 de outubro, custará R$ 238,5 milhões. Isso significa um investimento de R$ 45 para cada um dos 5,3 milhões de candidatos inscritos. Os candidatos pagaram uma taxa de R$ 35 para participar da avaliação.

O valor cobre as despesas pagas ao consórcio Cespe/Cesgranrio para a aplicação das provas, além dos Correios, que distribuem os exames e recolhem os cartões de resposta ao custo de R$ 4,11 por aluno. Também inclui o repasse de R$ 8 milhões para as secretarias de segurança dos Estados e Forças Armadas que participam da logística de segurança do Enem e a impressão dos testes à gráfica RR Donelley ao custo de R$ 6,80 por candidato.
Na quarta-feira, o TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou uma medida cautelar para suspender o pagamento de R$ 372 milhões à FUB (Fundação Universidade de Brasília), ligada ao Cespe, que foi contratado sem licitação para a realização do próximo Enem. O contrato tem duração de 12 meses. O TCU questiona o aumento de valores em relação ao contrato anterior, também firmado com o Cespe, de R$ 128,5 milhões.
O MEC informou que o contrato com o Cespe corresponde à avaliação de 10,2 milhões de candidatos – o dobro do inscritos para a prova de 2011. Como estão previstas duas edições do Enem nos próximos 12 meses, a de outubro de 2011 e a de abril de 2012, o contrato deverá custear pelo menos essas duas edições.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/18/enem-2011-custara-r-45-por-aluno.jhtm

Cumprir metas do PNE custará mais R$ 170 bilhões; valor equivale a 10% do PIB

Cumprir as metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional, custará R$ 169.830 bilhões a mais do que o governo já investe na área. O total equivale a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, investimento que os movimento sociais historicamente reivindicam para a área. As informações são de um estudo da Campanha Nacional pelo Direito a Educação, divulgado nessa quarta-feira (17/8).

Para atingir o montante são necessários 108 bilhões a mais do que o previsto pelo Ministério da Educação (R$ 61.058 bilhões), segundo o estudo. O órgão planeja aumentar o investimento para a área, acrescendo 1,9% do PIB aos atuais 5% investidos, o que totalizaria 7% do Produto Interno Bruto do país. No entanto, o estudo aponta que para cumprir as metas são necessários mais 5,4%, o que equivaleria a um investimento nacional de 10,4% do PIB para a educação.
“A conclusão é que o investimento de 7% do PIB em educação pública colaborará de maneira precária com a expansão da oferta educacional. Além disso, será insuficiente para a consagração de um padrão mínimo de qualidade”, aponta o texto. “Em outras palavras, caso o Projeto de Lei (PL) 8035/2010 não sofra mudanças no Congresso Nacional, o Brasil insistirá – por mais uma década – na incorreta dissociação entre acesso e qualidade”.
Só a educação superior precisaria de R$ 30 bilhões a mais que o previsto pelo Ministério da Educação (MEC) para cumprir as metas previstas o Plano Nacional. As metas ligadas a Educação de Jovens e Adultos precisaram de R$ 21 bilhões a mais e as de educação integral, R$ 20 bilhões.

União cobra consórcio do Enem na Justiça após vazamento de prova

A Advocacia-Geral da União entrou com uma ação no Judiciário, neste mês, pedindo ressarcimento do prejuízo que o MEC teve na aplicação do Enem 2009.
Quando a prova vazou, R$ 38 milhões já haviam sido pagos ao consórcio responsável pela aplicação do exame, o Connasel. Hoje o valor atualizado do prejuízo é de cerca de R$ 46 milhões.

O MEC diz que esgotou todas as possibilidades de cobranças administrativas ao consórcio. Procurado na noite de ontem, o grupo disse que só se manifestaria hoje.
Às vésperas do Enem 2009, a prova foi roubada. A fraude foi revelada pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
A Procuradoria divulgou que quatro dos cinco acusados de participar do crime foram condenados.
Felipe Pradella, apontado pela PF como mentor da fraude, foi condenado a cinco anos e três meses de prisão por violação de sigilo funcional e corrupção passiva.
Filipe Ribeiro e Marcelo Sena, também ex-funcionários do consórcio, foram condenados a quatro anos e seis meses pelos mesmos crimes.
Segundo a denúncia, Pradella, Ribeiro e Sena furtaram a prova da gráfica Plural (parceria do Grupo Folha e da Quad Graphics), que imprimia os exames, e Gregory Camillo e Lucas Rodrigues ajudaram a intermediar o contato com a imprensa para vender a prova.
Camillo foi condenado a dois anos e quatro meses de reclusão --a pena foi substituída por prestação de serviços comunitários. Rodrigues foi absolvido. Todos os defensores disseram que vão recorrer.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Universidades da gestão Lula mantêm desigualdades

A política de expansão das universidades federais do governo Lula (2003-2010) não conseguiu reduzir as desigualdades sociais e econômicas que sempre predominaram nas instituições públicas de ensino superior do País. Em cinco das 14 novas universidades há mais ricos que pobres, em oito a porcentagem de alunos brancos é maior que a média nacional, enquanto que a de alunos que se declararam pretos é menor que a média em nove delas.
É o que mostra levantamento do jornal O Estado de S. Paulo nas 14 universidades criadas pelo ex-presidente com base em cruzamento de dados da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que em 2010 entrevistou 19.691 alunos de 53 das 56 universidades federais do País. Anteontem, a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de mais quatro federais.
O governo Lula criou várias medidas para aumentar o acesso das camadas mais pobres à universidade pública. O sistema de cotas sociais e raciais, por exemplo, foi adotado por 20 universidades federais de 14 Estados. A criação, em 2009, do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - que seleciona estudantes para vagas em universidades federais por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - deu chance para que um estudante de um Estado possa cursar uma federal de outro. Neste ano, o Sisu registrou 2 milhões de inscrições.
Os recortes feitos pela reportagem, porém, indicam que o avanço na inclusão ainda é lento. Em cinco das novas universidades da era Lula, por exemplo, a proporção de alunos ricos varia de 68% a 84% - bem maior que a média das 56 federais existentes (56%).

Jovem negro poderá ser prioridade do ProJovem, diz assessora do MEC

Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC) Misiara Cristina Oliveira afirmou nesta manhã que o ProJovem Urbano poderá priorizar o jovem negro.O programa, destinado aos jovens de 18 a 29 anos, combina a formação no ensino fundamental com iniciação profissional.

Atualmente, os critérios do ProJovem estão sendo revistos pelo MEC. A assessora participou de audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, que acaba de ser encerrada.
De acordo com a assessora, a qualificação profissional, prevista no programa, também deverá ser aperfeiçoada. Misiara Oliveira considera essa uma das grandes fragilidades atuais do ProJovem. Além disso, segundo ela, está sendo discutida a ampliação do programa para municípios com 100 mil habitantes. Atualmente, o ProJovem prevê parcerias com prefeituras de municípios com mais de 200 mil habitantes.
Misiara Oliveira respondeu aos questionamentos do deputado Eudes Xavier (PT-CE), que solicitou a audiência. O parlamentar afirmou preocupar-se com a formação continuada dos educadores e educadoras; com o controle da frequência dos alunos e das tarefas feitas por eles; com a orientação profissional dada a elas no programa; e com a articulação do programa com estados e municípios.

Universidades irão decidir sobre cotas para bolsas no exterior

Medidas de ação afirmativa para concessão de bolsas de estudo no exterior pelo programa Ciência sem Fronteiras, do Ministério da Ciência e Tecnologia, ficará a critério das universidades.

O programa não prevê cotas étnicas ou sociais, mas o presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Glauces Oliva, afirmou nesta quinta feira que as universidades são encorajadas a incluir ações afirmativas nos processos de seleção dos alunos. Na quarta-feira (17), o ministério anunciou o lançamento das primeiras 2.000 vagas para graduação.
"Compete às universidades fazer processo seletivo interno entre os elegíveis, privilegiando o mérito e o desempenho -- que são o cerne do programa. Cotas poderão ser incluídas no critério de seleção. Não estabelecemos normas a priori porque o perfil das universidades varia", afirmou Oliva.
A falta de menção às ações afirmativas no programa levou a críticas por parte de acadêmicos defensores das cotas. De acordo com o ex-reitor da UFBA (Universidade Federal da Bahia), Naomar Almeida Filho, jovens de classe média alta serão maioria.

Contratação de pessoal é ponto frágil da expansão da rede de universidades federais

A expansão de vagas nas universidades federais precisa vir atrealada à previsão de concursos de servidores -- tanto professores quanto os funcionários. Essa é a opinião tanto da Andifes, que representa os reitores dessas instituições, quanto da Fasubra, que reúne os sindicatos dos servidores técnicos. A presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de mais quatro universidades federais na terça-feira (16).

"Somos favorávies à expansão de vagas, mas que venha articulada com infraestrutura e concursos", disse Leia de Souza Oliveira. "Ainda existe um déficit muito grande [de funcionários". Segundo Leia, persiste uma política de terceirização de áreas consideradas estratégicas como segurança, informática e atividades administrativas. "Faltam, pelo menos, 26 mil funcionários apenas em hospitais universitários pelas contas do TCU (Tribunal de Contas da União)", afirmou.
Gustavo Balduíno, secretário executivo da Andifes, acrescenta ainda: "é preciso ter diretrizes mais homogêneas [entre as regiões do país e as expansões em curos e as próximas]". Ele afirma que a entidade é a favor de uma expansão "programada e discutida" uma vez que o ponto mais sensível é "com recursos humanos".

Escolas argentinas são as mais violentas da América Latina

Argentina, Peru, Costa Rica e Uruguai são os países latino-americanos que registraram o maior número de denúncias por violência dentro das escolas, informou um relatório da Corporação Internacional para o Desenvolvimento Educativo (Cide).

Na Argentina cerca de 37,18% dos alunos reconheceram ter recebido algum tipo de insulto ou ameaça de acordo com o estudo realizado em 16 países da América Latina. Peru (34,39%), Costa Rica (33,16%) e Uruguai (31,07%), são os demais principais nomes desta lista.
Os argentinos também figuram em primeiro lugar no quesito maltrato físico, já que 23,45% de seus alunos afirmaram já terem sido vítimas de comportamentos agressivos. Em segundo lugar estão os equatorianos, onde 21,91% da população estudantil denunciou agressões.
A pesquisa consultou aproximadamente 91 mil alunos das sextas séries de quase três mil escolas primárias de 16 países da América Latina.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2011/08/18/escolas-argentinas-sao-as-mais-violentas-da-america-latina.jhtm

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Fiscais de prova do Enem serão dos institutos e universidades federais, diz presidente do Inep

A presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Malvina Tuttman, disse nesta quinta-feira (18) que o corpo de fiscais de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011 será formado pelo banco de aplicadores das universidades e institutos federais. Até o ano passado, a contratação dos profissionais ficava a cargo do consórcio aplicador.

A ideia é evitar problemas, como o de gente entrando com celulares nas salas de exame –inclusive, um repórter de um jornal de Pernambuco, vazou, pelo telefone, o tema da redação. “A capacitação de profissionais será intensificada”, afirmou Malvina.
Além disso, disse a presidente do Inep, o Inmetro vai certificar cada etapa da produção da prova, em especial a impressão. A gráfica responsável pelo Enem já começou a imprimir os exames.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/18/fiscais-de-prova-do-enem-serao-dos-institutos-e-universidades-federais-diz-presidente-do-inep.jhtm

Inep vai mudar divulgação do Enem por escola para evitar ranking

A presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Malvina Tuttman, disse nesta quinta-feira (18) que o resultado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) por escola será divulgado de forma proporcional aos alunos participantes de cada unidade. Com isso, o órgão quer evitar o rankeamento das escolas. No entanto, Malvina não deu detalhes de como será a divulgação, prevista para setembro.

Segundo a presidente do Inep, o novo modelo foi acertado com o ministro Fernando Haddad. Ela também afirmou que que o corpo de fiscais de prova do Enem 2011 será formado pelo banco de aplicadores das universidades e institutos federais. Até o ano passado, a contratação dos profissionais ficava a cargo do consórcio aplicador.
A ideia é evitar problemas, como o de gente entrando com celulares nas salas de exame –inclusive, um repórter de um jornal de Pernambuco, vazou, pelo telefone, o tema da redação. “A capacitação de profissionais será intensificada”, afirmou Malvina.
Além disso, disse a presidente do Inep, o Inmetro vai certificar cada etapa da produção da prova, em especial a impressão. A gráfica responsável pelo Enem já começou a imprimir os exames.

Escolas brasileiras enfrentam desafio de garantir ensino religioso sem privilegiar crenças

Além das operações matemáticas, das regras ortográficas e dos fatos históricos, os princípios e conceitos das principais religiões também devem ser discutidos em sala de aula. A Constituição Federal brasileira determina que a oferta do ensino religioso deve ser obrigatória nas escolas da rede pública de ensino fundamental, com matrícula facultativa – ou seja, cabe aos pais decidir se os filhos vão frequentar as aulas.

Pesquisas recentes e ações na Justiça questionam a inclusão da religião nas escolas, já que, desde a Constituição Federal de 1890,o Brasil é um país laico, ou seja, a população é livre para ter diferentes credos, mas as religiões devem estar afastadas do ordenamento oficial do Estado.
Apesar da obrigatoriedade, ainda não há uma diretriz curricular para todo o país que estabeleça o conteúdo a ser ensinado, de maneira a garantir uma abordagem plural sem caráter doutrinário. Outro problema é a falta de critérios nacionais para contratação de professores de religião. Hoje, o país conta com 425 mil docentes, formados em diversas áreas.
O ensino religioso está presente no Brasil desde o período colonial, com a chegada dos padres jesuítas de Portugal para catequizar os índios.

Atualmente, de acordo com a Constituição, a disciplina deve fazer parte da grade horária regular das escolas públicas de ensino fundamental. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) definiu que as unidades federativas são responsáveis por organizar a oferta, desde que seja observado o respeito à diversidade religiosa e proibida qualquer forma de proselitismo ou doutrinação.

Conselho quer criar diretrizes curriculares para o ensino religioso

Ao contrário de outras disciplinas, não há diretrizes nacionais ou parâmetros curriculares que definam o conteúdo a ser abordado nas aulas de ensino religioso das escolas públicas do país. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, definiu que cada estado deve criar normas para a oferta disciplina, o que abriu espaço para uma variedade de modelos adotados em cada rede de ensino. Para educadores e especialistas que estudam o tema, esse vácuo normativo impede a garantia de espaço igualitário para todos os credos. O problema começou a ser discutido este mês pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que espera definir algumas orientações mínimas para o ensino de religião.

“Nós temos detectado no conselho a necessidade de alguma orientação sobre a questão. Essa é uma preocupação nossa”, destaca o conselheiro César Callegari. O CNE elaborou um documento que servirá de base para as discussões. O texto aponta “uma clara e profunda anomia [ausência de regras] jurídica nessa matéria [a oferta do ensino religioso]. Como se não bastasse, prevalece, também, uma anomia pedagógica, em parte resultante daquela”. Há previsão de que o colegiado promova audiências públicas para ouvir os atores envolvidos no problema – representantes das religiões, secretários de Educação, pesquisadores e professores.

Intolerância religiosa afeta autoestima de alunos e dificulta aprendizagem, aponta pesquisa

Fernando* estava na aula de artes e tinha acabado de terminar uma maquete sobre as pirâmides do Egito. Conversava com os amigos quando foi expulso da sala aos gritos de “demônio” e “filho do capeta”. Não tinha desrespeitado a professora nem deixado de fazer alguma tarefa. Seu pecado foi usar colares de contas por debaixo do uniforme, símbolos da sua religião, o candomblé. O fato de o menino, com então 13 anos, manifestar-se abertamente sobre sua crença provocou a ira de uma professora de português que era evangélica. Depois do episódio, ela proibiu Fernando de assistir às suas aulas e orientou outros alunos para que não falassem mais com o colega. O menino, aos poucos, perdeu a vontade de ir à escola. Naquele ano, ele reprovou e teve que mudar de colégio.

Quem conta a história é a mãe de Fernando, Andrea Ramito, que trabalha como caixa em uma loja. Segundo ela, o episódio modificou a personalidade do filho e deixou marcas também na trajetória escolar. “A autoestima ficou muito baixa, ele fez tratamento com psicólogo e queria se matar. Foi lastimável ver um filho sendo agredido verbalmente, fisicamente, sem você poder fazer nada. Mas o maior prejudicado foi ele que ficou muito revoltado e é assim até hoje”, diz.
Antes de levar o caso à Justiça, Andréa tentou resolver a situação ainda na escola, mas, segundo ela, a direção foi omissa em relação ao comportamento da professora. A mãe, então, decidiu procurar uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência contra a docente. O caso aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Se for condenada, o mais provável é que a professora tenha a pena revertida em prestação de serviços à comunidade.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Em São Paulo, escolas optam por valorizar história em aulas de religião

Quinta-feira, às 16h40, é hora da aula de ensino religioso em uma das quatro turmas do 9º ano da Escola Estadual Doutor Alberto Cardoso de Mello Neto, na região norte da capital paulista. A escola é uma das poucas do estado que oferecem a disciplina aos seus alunos do último ano do ensino fundamental.

A professora Miriam de Oliveira é a responsável pela aula. Historiadora e psicóloga, ela trabalha no colégio há oito anos. Há três, dá aulas do que prefere chamar de “história das religiões”. Na primeira quinta-feira do mês de agosto (4), Miriam falou para cerca de 30 alunos sobre o cristianismo.
“Por volta do ano 300, o Império Romano adotou o cristianismo como sua religião oficial”, explicou aos alunos. “A partir daí, a religião se espalhou por outros cantos do mundo e acabou chegando ao Brasil, com os jesuítas. Hoje, quase todo mundo é cristão aqui no nosso país.”
O foco na história foi a solução encontrada por São Paulo para que as lições de ensino religioso constassem dos currículos da rede pública sem privilegiar qualquer crença, conforme determina a Constituição Federal. Apesar de só os alunos do 9o ano terem aulas específicas sobre religião – isso quando há demanda dos pais –, todas as escolas estaduais trabalham o conteúdo de forma transversal, em outras disciplinas. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, prevalece o aspecto histórico.

Blumenau pede federalização de municipal com mobilização pela internet e protestos na rua

O anúncio de quatro novas universidades federais na Bahia, Pará e Ceará – feito pelo Ministério da Educação (MEC) no final da manhã da terça-feira (16) – trouxe clima de velório para aqueles que torciam, no Vale do Itajaí (SC), pela transformação da Furb (Universidade Regional de Blumenau) na Universidade Federal do Vale do Itajaí, a UFVI. No discurso do ministro Fernando Haddad, a única promessa foi criar um campus da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) no município, algo um tanto aquém das expectativas da comunidade da região, a única do estado a não contar com ensino superior gratuito.

Mas a tarde reservava uma reviravolta: em reunião em Brasília com a secretaria executiva do MEC, membros do Comitê Pró Federalização da FURB, o prefeito da cidade, João Paulo Kleinubing, deputados catarinense e os reitores da FURB, João Natel, e da UFSC, Álvaro Prata, conseguiram levar o MEC a repensar a decisão anunciada pela manhã.
Os argumentos do grupo foram reforçados pela passeata realizada sexta-feira (12) em Blumenau, envolvendo mais de 6 mil pessoas, e pelas quase 30 mil adesões ao grupo “Sou Pela Furb Federal” no Facebook, que incentivou o envio em massa de e-mails para o gabinete da presidente Dilma Rousseff o para o MEC. “A nossa manifestação, nas ruas e na Internet, mudaram o entendimento de Brasília sobre a nossa causa. Depois das más notícias da manhã, conseguimos voltar ao jogo e garantir o direito de discutir a implantação de um campus em Blumenau”, afirmou o presidente do sindicato da Furb, Tulio Vidor, integrante do Comitê Pró-Federalização.

Com 425 mil professores de religião, país ainda não tem critérios claros para formação na área

Um professor capaz de abordar aspectos de todas as religiões, sem privilegiar nenhuma delas. Especialistas em educação acreditam que esse deve ser o perfil do profissional responsável pelas aulas de ensino religioso, cuja oferta é obrigatória nas escolas públicas de ensino fundamental do país. Mas, como cada unidade da federação, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é responsável por definir critérios para contratação dos profissionais, não há um parâmetro que estabeleça as qualificações e competências mínimas desses professores, que hoje somam 425 mil em todo o país.

Segundo dados do Censo Escolar de 2010, a atividade é exercida majoritariamente pelas mulheres - 88% dos responsáveis pela disciplina são do sexo feminino. Mais da metade (56%) tem ensino superior completo com formação nas mais variadas áreas. Biólogos, historiadores, químicos, licenciados em letras e até matemáticos assumem, nas salas de aula, a função de professor de ensino religioso. A maioria tem formação em ciências da educação (em geral, graduados em pedagogia) – 63 mil dos 425 mil que exercem a função.

Vice-procuradora diz que ensino plural é impossível e defende estudo da história das religiões

A discussão sobre a oferta de ensino religioso nas escolas públicas chegou à Justiça. Duas ações diretas de inconstitucionalidade foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando o espaço da religião dentro da escola tendo em vista que, desde que o Brasil deixou de ser colônia portuguesa, a Constituição define o país como laico. O tema é contraditório já que a Carta Magna também determina que as escolas públicas devam oferecer ensino religioso aos alunos do ensino fundamental, ainda que a matrícula na disciplina seja optativa. Uma das ações, encaminhada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pede que o STF se posicione a respeito do modelo de oferta do ensino religioso adotado por alguns estados, chamado de confessional, em que o professor está vinculado a comunidades religiosas. A ação, cujo relator será o ministro Carlos Ayres Britto, defende que é inadmissível que “a escola se transforme em espaço de catequese e proselitismo, católico ou de qualquer outra religião”.

Em entrevista à Agência Brasil, a vice-procuradora Deborah Duprat, autora da ação, explica que a questão da laicidade é discutida em todo o mundo e defende que a única forma de compatibilizar a oferta dessa disciplina no país é tratar o assunto sob a ótica da história das religiões.
Leia os principais trechos da entrevista com a vice-procuradora:

Orações antes das aulas levam pais a travar ''guerra santa'' em escola de Brasília

Uma “guerra santa” foi travada entre os pais das 180 crianças de 4 e 5 anos que estudam no Jardim de Infância da 404 Norte, na região central de Brasília. Uma oração feita pelos alunos diariamente, antes do início das aulas, é o principal motivo da discórdia. De um lado está um grupo de pais que pede a exclusão de referências religiosas das atividades escolares. Do outro, os que apoiam o ritual diário e consideram que a direção da escola está sendo perseguida.

A discussão teve início quando uma denúncia sobre o assunto foi encaminhada à Ouvidoria da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Todos os dias antes das aulas os alunos se reúnem no pátio da escola para o momento chamado de acolhida. Nessa hora, são estimulados a fazer uma “oração espontânea”, como define a diretora Rosimara Albuquerque. A cada dia, crianças de uma turma ficam responsáveis por fazer os agradecimentos a Deus ou ao “Papai do Céu”. “Pode agradecer pelo parquinho, pelos colegas. Mas houve um questionamento por parte dos pais para que fosse um momento de acolhida um pouco mais amplo já que algumas famílias não comungam dessa religião, que seria basicamente cristã”, conta Rosimara, que está à frente da escola há seis anos.
Para a radialista Eliane Carvalho, integrante da Associação de Pais e Mestres do colégio, a escola está ultrapassando os limites permitidos pela legislação. Ela e outros pais que protestam contra essas atividades se apoiam no princípio constitucional da laicidade para pedir que práticas de cunho religioso fiquem de fora do ambiente escolar. Além do momento da acolhida, ela conta que notou outros sinais de violação, a partir de informações que o filho de 4 anos levava para casa.

UFPR abre inscrições para o vestibular 2012

As inscrições para o vestibular 2012 da UFPR (Universidade Federal do Paraná) começam às 14h desta sexta-feira (19). Os interessados devem se cadastrar pelo www.nc.ufpr.br, até as 16h do dia 19 de setembro. A taxa é de R$ 80 para candidatos concorrentes e R$ 79 para treineiros.

No total, são ofertadas 5.616 vagas, sendo 10% para acesso pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada) do MEC (Ministério da Educação).
No dia 18, a assessoria de imprensa da universidade disse que o início das inscrições seria adiado devido à greve dos servidores da instituição. No entanto, à tarde, o reitor Zaki Akel Sobrinho confirmou que a data de inscrição estava mantida para hoje.
O candidato inscrito no CadÚnico (cadastro Único para programas Sociais do Governo Federal) pode solicitar isenção de taxa entre os dias 19 de agosto e 4 de setembro. O resultado das isenções será publicado em 13 de setembro.

Prova

As provas serão realizadas nas cidades paranaenses de Curitiba e Palotina. O comprovante de ensalamento para a primeira fase será divulgado a partir de 7 de novembro e para a segunda fase, a partir de 5 de dezembro.
Os candidatos de música farão uma prova de habilidade específica no dia 16 de outubro. A primeira fase está maracada para 13 de novembro. No dia 30 de novembro será publicada a lista de candidatos convocados para a segunda fase, que acontece em 11 de dezembro.
O resultado final do vestibular está previsto para 20 de janeiro de 2012. Outras informações podem ser obtidas no manual do candidato ou pelo site da instituição.

Créditos: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/08/19/ufpr-abre-inscricoes-para-o-vestibular-2012.jhtm

terça-feira, 23 de agosto de 2011

UnB divulga calendário do vestibular 2012 e do PAS e altera regras das provas

A UnB (Universidade de Brasília) divulgou nesta sexta-feira (19) o calendário do 1º vestibular 2012 e do PAS (Programa de Avaliação Seriada), além de mudanças nos exames. As inscrições começam no final de setembro. Veja as datas:


Calendário UnB

Evento Data

Inscrições - PAS e vestibular 26.set a 16.out

PAS - Todas as etapas 3 e 4.dez

Vestibular - prova 10 e 11.dez

Prova de habilidades específicas 19 a 21.set

A universidade também anunciou as seguintes mudanças nas duas seleções:


•As provas terão, no mínimo, quatro questões do tipo D, que são as "construídas pelos próprios candidatos, entre diagramas, gráficos, desenhos e textos" em cada etapa do PAS e em cada dia do vestibular. Elas também terão notas de corte: será necessário atingir, no mínimo, 20% da pontuação máxima disponível no conjunto de questões de todos os dias de exame;

•Em pelo menos metade das questões tipo D será avaliado "desenvolvimento da habilidade de elaboração de texto em língua portuguesa";

•Redação passa a ser também classificatória (ela já é eliminatória) e será aplicada em cada uma das etapas do PAS (não só na terceira);

•Será aberta a possibilidade de recurso para as provas de redação;

•Os candidatos do PAS não poderão zerar nenhuma das provas objetivas, sob pena de serem eliminados;

•Para os cursos de arquitetura e urbanismo, direito, administração, ciências contábeis e ciências farmacêuticas, que de manhã e à noite, haverá uma classificação unificada para o conjunto de vagas dos dois turnos.
 
Créditos: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/08/19/unb-divulga-calendario-do-vestibular-2012-e-do-pas-e-altera-regras-das-provas.jhtm

Brasil deve alcançar um milhão de estudantes em cursos a distância em 2011, prevê MEC

O Brasil deve alcançar em 2011 o total de um milhão de estudantes universitários em cursos à distância. O número deve ser divulgado no próximo Censo da Educação Superior, a ser lançado ainda esse ano.

A estimativa é do diretor de Regulação e Supervisão da Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC), Hélio Chaves Filho. Ela foi divulgada em um debate realizado na Universidade de São Paulo (USP) nessa quinta-feira (18/8).
“Os últimos dados são de cerca de 870 mil alunos. Em 2011 devemos alcançar um milhão de estudantes em EAD [Educação a Distância]”, declarou.
“O Brasil tem cinco milhões de estudantes universitários e deles um milhão estão na educação à distância. Isso significa que em 12 anos a modalidade alcançou 20% das matrículas”, afirmou durante o evento. “Tendo isso em vista, o debate sobre se educação a distância vai dar certo não se sustenta mais. Ela já deu certo. Agora tem que ser encarada pelas escolas e pelos conselhos profissionais”.

O diretor do MEC declarou ainda que o uso de tablets deve ser incentivado na educação à distância. “Por que não pensar o material didático neles? Isso permitiria que ele fosse construído de maneira colaborativa, além de poder ser atualizado constantemente”.

Créditos: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2011/08/19/brasil-deve-alcancar-um-milhao-de-estudantes-em-cursos-a-distancia-em-2011-preve-mec/

Dados do Enem 2010 por escola devem sair em 15 dias

O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou nesta sexta-feira, 19, que os dados do Enem de 2010 por escola serão divulgados em 15 dias. Segundo ele, essa divulgação permitirá a avaliação normal, como feita nos anos anteriores, ou acrescida dos dados de proporção por escola.

De acordo com o ministro, que proferiu palestra na Câmara de Vereadores de São José dos Campos (SP), no Vale do Paraíba, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) passará a informar a relação, por escola, de alunos que fizeram o exame. "Será um novo dado", explicou o ministro.
"Dessa forma, as famílias poderão avaliar o desempenho real das escolas de seus filhos, na proporção de alunos inscritos, sem se impressionar com eventual publicidade", disse.
O ministro disse que a divulgação habitual continua a mesma. "O atraso nessa divulgação não tem a ver com este acréscimo de informação, e sim com o recalculo do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) por conta da reaplicação da Prova Brasil em 20 escolas brasileiras", afirmou Haddad.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/saber/962670-dados-do-enem-2010-por-escola-devem-sair-em-15-dias.shtml

Lei obriga escolas a ensinarem música; veja o que muda na prática

Que tal colocar ritmo nos estudos? A lei número 11.769, de 2008, obriga toda escola do Brasil a ter aulas de música ou incluir esse conteúdo nas aulas de artes dos ensinos infantil e fundamental. O prazo para isso acontecer acaba neste mês. E o objetivo não é aprender a tocar um instrumento ou a cantar, mas desenvolver a musicalização (ritmo, coordenação motora, audição, entre outros).

Alguns colégios particulares, como o Rainha da Paz (São Paulo), já tinham aulas de música antes de a lei existir. Lá, elas acontecem duas vezes por semana. Instrumentos como xilofone e pandeiro são usados para acompanhar cantigas populares. Outras vezes, são deixados de lado. "Podemos usar só a voz e o corpo para fazer música", diz Maria Eduarda Grassano, 7.
Várias atividades musicais estão ligadas a outras disciplinas, como geografia e história. Luiz Gustavo Filho, 7, aprendeu sobre os indígenas, pois "as músicas falam sobre como eles vivem".

Mais de 60% das escolas de São Paulo possuem sala lotada

Um levantamento aponta que mais de 60% das escolas estaduais paulistas de ensino básico possuem ao menos uma série com mais estudantes em sala que o recomendado pelo próprio governo de São Paulo. Em 64% delas, há problemas em mais de uma turma. A reportagem encontrou turmas com mais de dez alunos acima do recomendado. Com isso, estudantes reclamam que são obrigados a ficar apertados, a "caçar" carteiras em outras salas e até a dividir assentos com colegas, pois chegam a faltar carteiras.

A situação é mais crítica nos cinco primeiros anos do fundamental, no qual 30% das turmas estão superlotadas. Nessa etapa, São Paulo é a terceira rede estadual com a maior média de alunos por turma do país. O texto aponta que o problema foi agravado porque o Estado não cumpriu as metas de construção de salas.
Desde 2008, a recomendação da Secretaria da Educação é que, do primeiro ao quinto ano do fundamental, as salas tenham até 30 alunos; do sexto ao nono ano, 35; e no médio, 40.

OUTRO LADO


A Secretaria Estadual da Educação de SP reconhece que ainda há muitas escolas com turmas acima do recomendado, mas afirma que a situação tem melhorado. Segundo a pasta, nos últimos quatro anos (gestões Serra e Alckmin), foram abertas 150 mil vagas, num investimento de R$ 383 milhões.
O governo diz que uma das principais dificuldades para reduzir o tamanho das turmas é encontrar terrenos em áreas de proteção ambiental para construção de escolas.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/saber/963254-mais-de-60-das-escolas-de-sao-paulo-possuem-sala-lotada.shtml

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Unicamp abre inscrições para vestibular 2012; são oferecidas 3.444 vagas

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) recebe a partir das 9h desta segunda-feira (22) as inscrições para o vestibular 2012. Os interessados devem se cadastar pela internet, até as 20h do dia 23 de setembro. A taxa custa R$ 128. São oferecidas 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp (Faculdade de Medicina e Enfermagem de São José do Rio Preto).
A prova da primeira fase será aplicada no dia 13 de novembro e a segunda etapa acontece entre os dias 15 e 17 de janeiro de 2012.

A lista de convocados para a segunda fase e os locais de realização dos exames serão divulgados em 20 de dezembro. As provas de habilidades específicas serão aplicadas entre os dias 23 e 26 de janeiro de 2012.
As provas serão no mesmo formato do ano passado. Na primeira fase, o exame terá duas partes: a redação, em que o candidato precisará produzir três textos de gêneros diversos, todos de execução obrigatória, e a parte de conhecimentos gerais, com 48 questões de múltipla escolha. Na segunda fase, realizada em três dias, todas as provas serão discursivas, sendo:


•1º dia – prova de língua portuguesa e de literaturas da língua portuguesa e prova de Matemática;

•2º dia – prova de ciências humanas e artes e prova de língua inglesa;

•3º dia – prova de ciências da natureza.

A Unicamp anunciou que voltará a utilizar as notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para compor a nota final do vestibular. A utilização da nota é opcional e pode acrescentar até 20% da nota da primeira fase.
A previsão é que a primeira chamada seja divulgada no dia 6 de fevereiro. A matrícula está marcada para o dia 9 do mesmo mês.

Isenção e reducão de taxa


Os candidatos beneficiados com a isenção de taxa precisam se inscrever no vestibular, utilizando o código específico de candidato isento. Entre as 8h de hoje e as 18h do dia 26 de agosto serão aceitas declarações de interesse de redução parcial da taxa de inscrição (50%).
Para solicitar a redução, o candidato deve preencher cumulativamente os seguintes requisitos: ser estudante regularmente matriculado em uma das séries do ensino fundamental ou médio ou curso pré-vestibular ou curso superior (graduação e pós-graduação); e estar desempregado ou receber menos de dois salários mínimos por mês.
Esses candidatos deverão comparecer com a documentação que comprove a situação declarada no pedido de redução (originais e cópia), no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp, no dia 30 de agosto, das 9h às 20h. A lista dos beneficiados com a redução será publicada no dia 2 de setembro.

Créditos: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/08/22/unicamp-divulga-resultado-dos-pedidos-de-isencao-de-taxa-para-o-vestibular-2012.jhtm

Agressores e vítimas formam esquadrão anti-bullying em escola na periferia de São Paulo

É hora do intervalo na escola estadual Jornalista David Nasser, no Capão Redondo, em São Paulo. Ao perceber que um amigo estava sendo ofendido - de novo - por termos como "bicha" e "viadinho", Amanda Soares do Nascimento, 13, resolveu partir para a briga. O grupo agressor revidou e, para não apanhar, Amanda e o amigo sairam correndo. Depois, eles tiveram de ser "escoltados" por um professor para evitar qualquer tipo de vingança. A cena, que era comum há um ano, virou caso raro.
Atualmente, vítimas e agressores fazem parte do mesmo grupo e divulgam pela escola a importância da tolerância e do respeito pela diferença. Dois estudantes de cada classe são escolhidos para integrar esse tipo de esquadrão contra o bullying e outras violências na escola. A ideia é resultado da combinação de dois programas -- o JCC (Jovens Construindo a Cidadania), promovido pela PM (Polícia Militar) e outro, da secretaria estadual de Educação, que institui a figura do professor-mediador [de conflitos] -- por meio de dois profissionais: a professora-mediadora Fabiana Laurentino da Silva e o policial militar Fausto Alves Ramalho.

Brasil quer alcançar 1,2 milhão de matrículas em universidades federais até 2014, afirma Dilma

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (22) que o governo tem como meta alcançar 1,2 milhão de matrículas em universidade federais até 2014. Na semana passada, foi anunciada a criação de quatro unidades em estados do Norte e do Nordeste. Com a expansão, a rede federal passa a contar com 63 universidades.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma avaliou o anúncio como um passo importante na terceira fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação, formada por universidades federais e também por Institutos Federais de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia (Ifets).
“Estamos criando condições para formar engenheiros, médicos, agrônomos, professores, dentistas e técnicos das mais diversas especializações, em municípios dos mais diferentes tamanhos, em todas as regiões”, afirmou a presidenta.
Dilma lembrou que cidades com mais de 50 mil habitantes foram priorizadas na escolha dos locais para as universidades. Segundo ela, tratam-se de microrregiões onde não existiam unidades da rede federal, sobretudo no interior do país. Também foram considerados municípios com elevado percentual de pobreza e com mais de 80 mil habitantes, mas onde as prefeituras têm dificuldade de investir em educação.

Mais de 2 mil pessoas voltaram às ruas ontem em protesto por educação no Chile

Mais de 2 mil pessoas voltaram ontem (21) a fazer protestos pelas ruas de Santiago, a capital chilena, reivindicando uma reforma urgente na educação, garantindo um sistema de ensino público e gratuito. A situação ganhou mais força com a greve de fome de um grupo de estudantes. Há três meses ocorrem manifestações no país. A oposição intensificou as críticas ao presidente chileno, Sebastián Piñera.
Ontem, mais uma vez, as entidades que representam os estudantes rejeitaram a terceira proposta do governo para reformar o sistema de educação. Para os estudantes, as medidas são consideradas "inconsistentes" . Com isso, eles reafirmaram a decisão de comandar uma greve nacional com o apoio de várias categorias profissionais para os próximos dias 24 e 25.

Em meio aos protestos, o presidente do Partido Socialista, Osvaldo Andrade, disse que Piñera ouviu apenas um dos lados, no caso o dos empresários. O deputado foi o porta-voz de uma reunião ontem entre os presidentes dos quatro partidos na tentativa de buscar um acordo.
O ex-deputado socialista Marco Enríquez-Ominami, que ficou em terceiro lugar nas últimas eleições presidenciais, disse ter falado a Piñera que observe as mudanças ocorridas no Chile especialmente a força dos estudantes no país.
Os embates entre manifestantes e policiais geraram vários momentos de tensão no Chile. Por decisão do governo, os protestos, em um determinado momento, foram reprimidos e impedidos. Mas os estudantes não aceitaram a ordem e mantiveram os movimentos.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/22/mais-de-2-mil-pessoas-voltaram-as-ruas-ontem-em-protesto-por-educacao-no-chile.jhtm

Para especialista, poesia de delegado é fraca e sem ritmo

"Até como poesia popular é muito fraco, a única coisa que tem de poética aqui é a rima", disse Antonio Carlos Olivieri, formado em letras pela USP (Universidade de São Paulo) e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação, sobre o relatório do delegado de Brasília Reinaldo Lobo feito em forma de poesia.
Para Olivieri, além de não seguir nenhuma norma de versificação, a poesia não tem ritmo, nem musicalidade. Ele destaca que a maioria das rimas são todas da mesma classe gramatical: "É muito fácil rimar verbos terminados em -ar. Já a palavra tranquilo ficou sem rima, porque é mais difícil".

Nem a comparação com a literatura de cordel ajudaria na classificação da poesia do delegado. "Na literatura de cordel existe um ritmo que aqui [na poesia] não existe. Em geral, o cordel tem versos em sete sílabas, chamado de redondilha maior. Na poesia do delegado cada frase tem uma métrica própria. Ele não observa o rigor formal que a poesia tradicional tem", afirmou Olivieri.

Repercussão


Internautas também recorreram às rimas para comentar o caso. Em comentários feitos pelo público na página do UOL Notícias na rede social Facebook, vários leitores defenderam a atitude do delegado Reinaldo Lobo e também utilizaram textos poéticos para expressar a opinião.
"Não vejo nada demais. Com certeza ele é um poeta frustrado que resolveu ser delegado porque paga mais", escreveu o internauta Elivan Souza.
A "ousadia" do delegado incomodou a Corregedoria da Polícia, que devolveu o texto ao autor, pedindo termos mais tradicionais. "A ideia era mostrar que o delegado trabalha próximo das pessoas e carrega sentimentos", disse Lobo ao UOL Notícias. "Achei que era um texto adequado até porque não existe nenhuma norma que me impeça de escrever como escrevi." O delegado usou versos para informar que o detido na região de Riacho Fundo, a cerca de 20 km de Brasília, tinha ficha corrida e estava em uma moto roubada. “Todas as informações que eram necessárias estavam lá. A contestação é só sobre o formato”, afirmou.

Confira a íntegra do relatório-poético:

Argentina: acesso a preservativos para crianças de 11 anos nas escolas gera polêmica

Um projeto de educação sexual que prevê a entrega de preservativos a alunos do Ensino Fundamental na cidade de Buenos Aires gerou polêmica na Argentina.

A autora do projeto - "Acessibilidade dos Preservativos no Âmbito Escolar" - é a deputada portenha kirchnerista María José Lubertino, ex-diretora do Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo.
O objetivo do programa é que "os preservativos estejam acessível nos lugares onde os jovens estejam, que tenha uma caixa com preservativos em algum lugar da escola, sem nenhum tipo de obrigatoriedade, mas que alguém possa pegar um sem ser julgado, sem ser mal visto", justificou María José Lubertino.

A deputada propõe que as camisinhas estejam disponíveis entre os estudantes a partir do sexto ano do Ensino Fundamental, série em que os alunos geralmente têm onze anos. Segundo ela, a iniciativa é necessária "porque uma pesquisa da cidade indica que a iniciação sexual dos adolescentes acontece cada vez mais cedo e temos gravidez na adolescência desde os doze anos". O número, disse María Lubertino, triplicou desde 2007.
O preservativo estaria acompanhado de um folheto instrutivo sobre como usar e como se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis, além da gravidez indesejada.

domingo, 21 de agosto de 2011

História de menino traficante é contada em cartilha do Exército

Com frases como "Toma um pó e tu vai virar sujeito homem" uma cartilha elaborada pelo Exército foi distribuída a 20 mil alunos de escolas e creches municipais do Rio.

Em formato de quadrinhos, tem como objetivo mostrar para crianças dos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte, os problemas do envolvimento com o tráfico de drogas.
A revista conta a história de quatro meninos. Um deseja ser médico, outro, militar e o terceiro, jogador de futebol. O quarto prefere ser traficante. Na história, o menino traficante acaba assassinado.
Para Miriam Abramovay, da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais, criar a oposição escola versus tráfico não é bom. "Quer dizer que quem não estiver na escola é traficante?", avalia.
Para o Exército, a cartilha é uma forma de estreitar a relação com a comunidade.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/955038-historia-de-menino-traficante-e-contada-em-cartilha-do-exercito.shtml

Professora é condenada a pagar R$ 5.000 por puxar orelha de aluno

Uma professora da rede estadual do Rio de Janeiro foi condenada a pagar R$ 5.000 em danos morais por ter puxado a orelha de um aluno. A decisão, do juiz Milton Delgado Soares, da 2ª Vara Cível de Itaguaí, interior do Rio, também inclui o Estado na multa.
Representado pela mãe, o menino afirmou no processo que a professora o puxou pela orelha e o arrastou até o lugar onde achava que ele deveria sentar. Em seguida, disse para a turma: "Que isso sirva de exemplo para vocês".
Para o juiz, a ação foi "desabonadora e lamentável", indo contra o paradigma que um professor deve representar como educador.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/955437-professora-e-condenada-a-pagar-r-5000-por-puxar-orelha-de-aluno.shtml

Estudo revela abismo educacional entre classes média e alta

Com a adesão de cerca de 40 milhões de pessoas na última década, a classe média tornou-se majoritária no Brasil, englobando 52% da população. Mas a ambição do grupo por novas chances de ascensão pode ser bloqueada pelo abismo educacional que o separa da classe alta, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE).
Feito com base na última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios), de 2009, o levantamento revela que, embora os índices educacionais da classe média tenham avançado bastante nos últimos anos, seguem distantes dos da classe alta: ao passo que 87% dos brasileiros mais ricos concluem o ensino médio, apenas 59% da classe média alcançam o mesmo estágio.

O grupo também fica muito atrás quanto a anos de estudo e gastos com educação. Enquanto cada membro da classe média despende, em média, R$ 52 com educação por mês, entre os mais ricos, o gasto chega a R$ 220.
Batizada de A Classe Média em Números, a pesquisa traça os perfis das três faixas de renda brasileiras (baixa, média e alta) conforme critérios educacionais, habitacionais e regionais e define como classe média os brasileiros com renda familiar mensal entre R$ 1.000 e R$ 4.000.
Segunda faixa mais numerosa, a classe baixa representa 34% da população; já a classe alta é engloba 12% do total dos brasileiros.

Merendeira admite ter colocado veneno em almoço de crianças em Porto Alegre

O veneno de rato encontrado no almoço das crianças de uma escola em Porto Alegre, no dia 4 de agosto, quinta feira, foi colocado na comida por uma das merendeiras. A mulher, de 23 anos, admitiu à polícia ser a responsável por despejar o conteúdo de dois sachês da substância na panela de estrogonofe.

Wanuzi Mendes Machado não explicou os motivos para o ato, apenas alegou "problemas psicológicos", conforme o delegado Cleber Lima, da 1ª Delegacia de Homicídios e Desaparecidos. Ela trabalhava na da Escola de Ensino Fundamental Pacheco Prates havia três semanas, após contratação emergencial.
A mulher contou que esperou outra merendeira sair da cozinha, quando aproveitou para colocar o veneno no recipiente. Ela foi uma das 39 pessoas, entre crianças, professores e funcionários que comeram a comida envenenada e precisaram passar por exames laboratoriais. Algumas crianças se queixaram de enjoo e dor de cabeça, mas todas passam bem e já estão em casa.
Wanuzi será indiciada por tentativa de homicídio qualificado. Ela não foi presa, pois não houve flagrante. À polícia, familiares informaram que tomarão conta da mulher. As aulas na Escola Pacheco Prates estão suspensas e devem ser retomadas na próxima semana.
Na quinta-feira, durante o almoço, uma criança se queixou de dores de cabeça e barriga. Uma professora foi até a cozinha da instituição, quando viu granulados cor de rosa dentro de uma panela com estrogonofe. Pequenos sacos com a substância e uma tesoura também foram encontrados no ambiente. Dois deles estavam abertos e vazios. Conforme o relato dos adultos que ingeriram o alimento, a comida estava com um forte gosto amargo.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/05/merendeira-admite-ter-colocado-veneno-em-almoco-de-criancas-em-porto-alegre.jhtm

Dilma quer brasileiros nas melhores universidades do mundo

A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, quer que estudantes brasileiros tenham acesso às melhores universidades do mundo. Em seu programa semanal "Café com a Presidenta", ela lembrou que, até 2014, o governo pretende conceder 75 mil bolsas de graduação e pós-doutorado no exterior.

"O Ciência sem Fronteiras é um programa que dá aos estudantes e pesquisadores brasileiros a oportunidade de aperfeiçoar seu conhecimento fora do país, de pesquisar e de criar, além de estudar lá fora", disse. Dilma cobrou a participação de empresários brasileiros na tentativa de alcançar a meta de 100 mil bolsas de estudo.
De acordo com a presidente, serão priorizadas áreas ligadas às ciências exatas, como engenharias, matemática, física, biologia, ciência da computação, ciências médicas e todas as áreas tecnológicas. Segundo ela, tais áreas são consideradas fundamentais para a economia do país e para dar maior competitividade à indústria brasileira.
Dilma explicou que a seleção dos bolsistas vai ser feita levando em consideração o desempenho dos estudantes no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) --quem atingir o mínimo de 600 pontos poderá concorrer às bolsas de estudo no exterior. Atualmente, 124 mil alunos alcançaram essa pontuação.
Também poderão ser selecionados estudantes premiados em olimpíadas científicas como a Olimpíada da Matemática, além de alunos envolvidos em iniciação científica.
"O importante é que, nesse programa de bolsas de estudo no exterior, os estudantes que não teriam recursos para estudar no exterior estarão entre os selecionados para frequentar as melhores universidades do mundo", afirmou.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/956068-dilma-quer-brasileiros-nas-melhores-universidades-do-mundo.shtml

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