A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Brincadeira perigosa repercute

Na manhã de ontem, em entrevista concedida ao JJ Regional, Sônia de Souza, mãe de um dos adolescentes apontados como autores do estouro de uma bomba no corredor da Escola Estadual Getúlio Nogueira de Sá, no Caxambu, durante o intervalo das aulas de segunda-feira, disse esperar pelas investigações do caso para saber como proceder. "Como mãe fico chateada, mas confio no meu filho." De poucas palavras, a moradora de uma rua próxima à escola reconhece: "Foi uma brincadeira que teve consequências sérias. Não sei ao certo o que aconteceu, mas espero que as investigações sejam levadas até o fim". Sônia afirmou ainda estar abalada com a situação e acredita na inocência do filho, de 16 anos, aluno do 1º ano do ensino médio. "O que eu sei foi o que ele me contou. Não gostaria que ele fosse prejudicado, mas caso ele tenha sido um dos responsáveis, vamos acatar a punição." Segundo conversa do adolescente com a mãe, no momento do estouro da bomba no corredor da escola, ele estava conversando com colegas e chegou a proteger uma de suas amigas. O outro garoto, acusado de ter levado o artefato à escola, estava perto, mas R.A.S (como foi identificado no Boletim de Ocorrência registrado no 3º Distrito Policial da Ponte São João) disse não ter participado da ação. Ontem, o dia letivo na escola Getúlio Nogueira de Sá foi normal. Do outro lado da avenida Humberto Cereser, era possível ver alunos interagindo no horário de intervalo. Segundo Sônia, seu filho não foi à aula. A diretoria da escola não se pronunciou sobre o caso. "Vou tentar conversar com a diretora nos próximos dias", informou a mãe. Para ela, o debate sobre violência em ambiente escolar deve acontecer. "Mas é a primeira vez que ouço falar de um incidente como este por aqui." A sensação de surpresa é a mesma de outra mãe, Márcia de Souza, cuja filha, Bruna, de 15 anos, estuda na escola e esteve próxima do estouro da bomba na última segunda-feira. "Ela não se machucou, mas teve uma vermelhidão na perna e dores de ouvido. Fiquei muito assustada, mas isso nunca tinha acontecido antes." A garota foi à escola, ontem, ainda que tenha insistido para faltar, como contou a mãe. Avó de um dos oito alunos levemente feridos com a explosão, Gertrudes Marquesin disse que o neto, de 15 anos, não foi à escola ontem. "Ele tem atestado médico para dois dias, mas já foi medicado e está bem, ainda que assustado." Os outros alunos feridos foram consultados e liberados no mesmo dia pelo Hospital São Vicente e pelo Hospital Universitário. Secretaria de Educação - Em nota oficial, a Diretoria Regional do Ensino de Jundiaí informou que o Conselho Tutelar já foi informado sobre o incidente. A administração da unidade ainda convocou o Conselho de Escola para analisar o caso e decidir qual será punição aplicada aos responsáveis. Segundo a nota, o ocorrido não caracteriza o cotidiano da escola, que integra o Sistema de Proteção Escolar (SPE). A conselheira tutelar Ariane Zanatta Bagnarol Siqueira disse que Conselho deve esperar por decisão judicial e, só então, acompanhar o caso, se necessário. "Por se tratar de um ato infracional, a punição será decidida pelo juiz." De acordo com informações do 3º Distrito Policial da Ponte São João, os dois alunos acusados pela autoria da infração já foram apresentados à Vara da Infância e da Juventude.

Crédito: http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=14&Int_ID=147641

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