A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Homofobia com dinheiro público

Os panfletos antigay confeccionados pelo deputado Jair Bolsonaro (PP-RJ) serão pagos com o dinheiro público. Ontem, a Câmara confirmou que o parlamentar tem direito a usar sua verba de gabinete com esse tipo de despesa. Bolsonaro mandou fazer milhares de folhetos criticando o Ministério da Educação pelo lançamento de uma cartilha contra a homofobia nas escolas públicas. Na propaganda, ele chama o programa do governo de “plano nacional da vergonha”, se referindo aos direitos iguais dados à comunidade gay, e avisa que o pagamento do material será da Câmara. Segundo a assessoria da Casa, cada deputado tem direito a uma verba de gabinete que pode ser usada com várias despesas, inclusive para pagar gráficas que fazem a propaganda do trabalho parlamentar do deputado. No caso de Bolsonaro, mesmo que o dinheiro tenha sido usado em uma propaganda homofóbica, é legal. A Câmara considera que um eventual veto ao uso dos recursos na confecção do folheto configuraria uma espécie de censura. Partiu do próprio Bolsonaro o anúncio de que o panfleto será custeado pela Câmara, por meio da verba de gabinete. No folheto, o deputado elenca 180 itens do programa do Ministério da Educação, que classifica como “plano nacional da vergonha”. “Meninos e meninas, alunos do 1º grau, serão emboscados por grupos de homossexuais fundamentalistas, levando aos nossos inocentes estudantes a mensagem de que ser gay ou lésbica é motivo de orgulho para a família brasileira”, escreveu o parlamentar no panfleto, que seria distribuído para grupos de pessoas que o repassariam a escolas. A propaganda antigay de Bolsonaro ressalta que o discurso do governo de combater a homofobia é falso. “O Mec, em parceria com grupos LGBTs (Lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais), na verdade, incentiva o homossexualismo nas escolas públicas do 1º grau, bem como torna nossos filhos presas fáceis para os pedófilos”, diz Bolsonaro, sem explicar como a cartilha abre margem para outros tipos de crimes.

Crédito: http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2011/5/12/homofobia-com-dinheiro-publico

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