No dia oito de maio de 2010, ocorreu à primeira visita técnica da primeira turma de História da Faculdade Barretos. Visitamos dois lugares completamente diferentes. O primeiro foi o museu Afro - Brasil, o segundo, museu Paulista, mais conhecido como museu do Ipiranga, ambos interessantíssimos e localizados na cidade de SP; um mais atual, o outro mais antigo. Malcon X, com certeza, adoraria conhecer o Museu Afro. Em relação aos acervos expostos no Museu Paulista, Karl Marx adoraria ver a homenagem que fizeram a ele logo na entrada do museu em comemoração a seus 150 anos, ou não? Se ele é o homenageado em um museu tão rico e tão conhecido porque ele não iria gostar? Talvez não gostasse por não ter muitas imagens de escravos, em sua volta, (sendo ele defensor do trabalhador), e sim dos bandeirantes, mas isso não é importante, pois os escravos não tiveram muita importância para independência, ou tiveram? Os acervos do museu Paulista mostram tamanha riqueza de arte e de conteúdo histórico; mesmo não sendo mostradas todas suas riquezas, por qual motivo não sabemos. Não atrás, fica o Museu Afro, porém os admiradores de Nelson Mandela ficariam tristes em saber que não há nada sobre ele lá. Um ponto, talvez, não muito técnico seja uma deficiência entre muitas, que há no Museu “Ipiranga”, simples de se perceber; imaginemos que um dos nossos companheiros fosse cadeirante, e a turma inteira estivesse no museu, será que seria chato para ele ficar nos esperando lá em baixo até que terminássemos nosso tour lá em cima? Se ele não gostar terá que aprender a gostar? Pois no Museu Paulista não há meios de acessibilidade para conhecer a parte de cima, sendo só a escada. Já no museu Afro ele poderia conhecer, pois lá há várias rampas de acesso. Guiados pela estudante de história da USP, Thaís, educadora do Museu, foi citado muitas vezes problemas com professores, e também de que às vezes, as pessoas param no museu só para se abrigarem da chuva, só que quando alguém quer realmente visitar o local, os educadores do museu acham incapazes dela própria (o visitante) saber o quer ver, ou seja, temos que visitar locais do museu com o guia, onde o guia achar que estamos preparados para ver. Será este procedimento o mais correto? Não estaremos nós sendo privados de todo o conhecimento ali exposto? No entanto, belíssimas viagens nunca trouxeram tanta coisa, quanto fomos com tão pouco!
Thaís Oliveira Muniz
Thaís Oliveira Muniz
Licenciatura em História
Thaís é aluna do 2º ano do curso de História da Faculdade Barretos
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