A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O retrato de Bolsonaro, como Hitler


A fotografia do deputado federal Jair Bolsonaro (PP-RJ) com um bigode riscado, caracterizando-o como Adolf Hitler, se destacava dos demais cartazes empunhados pelos manifestantes ligados às entidades estudantis, ao movimento negro e de defesa dos homossexuais, que protestavam, ontem na Câmara dos Deputados. Estavam lá para pedir a cassação de Jair Bolsonaro. Ele conseguiu despertar toda essa ira depois que foi à televisão e, com toda tranquilidade, disse que seria "uma promiscuidade" a relação do seu filho com uma mulher negra. Para não perder o hábito, também atacou os homossexuais. Depois do rebuliço, o deputado afirmou que não havia entendido a pergunta relativa aos negros, mas reafirmou a sua homofobia. Não entrou – O protesto se concentrou na Comissão de Direitos Humanos e Minorias, da qual ironicamente Bolsonaro faz parte, como suplente, representando o PP. O deputado chegou a se aproximar da sala, acompanhado de três policiais legislativos, mas não entrou para a reunião. "Eu iria entrar lá para quê? Eu estou com a razão, não tenho que discutir com esse pessoal", afirmou. A ministra da área, Maria do Rosário, compareceu e não poupou Bolsonaro. Ela destacou que não se pode permitir o uso da homofobia para encobrir racismo porque este já está previsto na lei como crime. "Aqueles que agem de forma racista, quando são flagrados, sentem-se livres para manifestações de homofobia. Se mantivermos essa lógica, não teremos um Brasil digno". Maria do Rosário disse que a Câmara faz parte de um esforço para afirmar "um Brasil sem homofobia, sem discriminação, sem racismo". Os movimentos de afrodescendentes também criticaram o deputado Pastor Marco Feliciano (PSC-SP), que afirmou no Twitter serem os africano "amaldiçoados". Feliciano diz que a citação é bíblica. Notificação – A Corregedoria da Câmara conseguiu ontem, na segunda tentativa, notificar Bolsonaro sobre as quatro representações encaminhadas contra ele à Mesa, por causa de comentários considerados racistas feitos por ele no dia 28 de março na televisão. Agora, Bolsonaro terá até cinco sessões para apresentar a sua defesa, mas ele avisou que pretende se manifestar antes desse período. O deputado afirmou que sua defesa vai comprovar que ele não é racista. Em relação às outras declarações, o parlamentar pretende se defender com o argumento da imunidade. Ele comemorou estar no centro da polêmica por acreditar que possa impedir o Ministério da Educação de distribuir materiais em escolas que, segundo ele, defendem o homossexualismo. "Eu estou feliz porque estamos detonando com o tsunami de homossexualismo que seríamos invadidos por causa deste kit gay". Acrescenta-se a tudo isso a afirmação de Bolsonaro, também na TV, de que torturaria o filho se o pegasse fumando maconha. Para Yann Evanovick, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundarias (UBES), "a democracia avança quando se combate a homofobia, o racismo e o preconceito".

Crédito: http://www.dcomercio.com.br/materiaC.aspx?id=66172&canal=21

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