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terça-feira, 5 de abril de 2011

'Ele não tinha lesão', diz diretora de escola, sobre caso de agressão na BA

A diretora geral da escola Fundação Baiana de Engenharia, Sandra Nagel, contou na tarde desta terça-feira (6) outra versão sobre a suposta agressão de um aluno de 11 anos, ocorrida na quadra da instituição de ensino, na segunda-feira, 28 de março.
Sandra afirma que as crianças estavam brincando e que, assim que percebeu que a brincadeira estava ficando agressiva, o professor de educação física direcionou os dois envolvidos para o Serviço de Orientação Educacional (SOE). A diretora conversou com os alunos na ocasião, que informaram estavar apenas brincando.
“Um estava de cabeça baixa e o outro choroso. Eles disseram que tudo começou com uma brincadeira, que se tornou uma coisa maior e eu aconselhei que contassem tudo aos pais. A criança não tinha nenhuma lesão, nada chamou atenção da gente”, relata. A diretora afirma ainda que, minutos depois, os dois brincavam juntos.
Sandra admite que encontrou o menino usando o colar cervical e que ele havia comentado que estava com dor na coluna.
O aluno de 11 anos tem um mês na escola e, segundo a diretora, mesmo assim já é muito entrosado com os colegas. Sobre uma possível solução para o caso, ela afirma que vai esperar a mãe dar entrada na Justiça para que a escola possa se defender.
“Estamos tratando de crianças, não de marginais. Não posso expulsar um menino pela primeira vez”, diz. Sandra também afirma que a criança acusada de ter batido na “vítima” chorou muito e jurou “pela mãe” que não fez nada. “Ás vezes a pessoa fala o que quer, não sei com qual interesse. Nós estamos pedagogicamente com a consciência limpa”, comenta, sobre a mãe que fez a denúncia.
Segundo Sandra, a escola já tinha programado uma palestra para familiares e alunos tendo como tema o buylling, para o dia 29 de abril.

Entenda o casoDe acordo com o relato da mãe, um garoto de 11 anos sofreu escoriações na coluna cervical após ter sido agredido por seis colegas na quadra da escola Fundação Baiana de Engenharia, localizada no bairro do Imbui, em Salvador. Camila Lima, mãe da "vitima", registrou o caso na Promotoria da Infância e Juventude, Ministério Público da Bahia.
“Eu estava esperando o professor de educação física chegar quando sem querer prendi o pé na rede. Foi quando um dos meus colegas fechou a trave – que abre e fecha – e começou a me bater. Depois chegaram outros que aproveitaram a situação e me bateram com socos, chutes e murros”, revela a criança. A mãe conta que o filho usou colar cervical por cinco dias, acompanhado por analgésicos.

Crédito: http://g1.globo.com/bahia/noticia/2011/04/ele-nao-tinha-lesao-diz-diretora-de-escola-sobre-caso-de-agressao-na-ba.html

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