A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

domingo, 29 de janeiro de 2012

Alemanha tem mais universidades de artes que qualquer outro país

"O artista é alguém que faz coisas, das quais ninguém precisa. Mas ele pensa, por alguma razão, que seria bom oferecer essas coisas às pessoas". O popularíssimo Andy Warhol, que dominava melhor que ninguém a arte de vender o que fazia, sabia o que estava dizendo. Quem se candidata a uma vaga em uma escola superior de artes na Alemanha tem também que ter uma boa dose de persistência. Quem quer mesmo entrar ali precisa provar que tem talento. Uma tarefa nem um pouco fácil.
Aproximadamente 700 candidatos se inscrevem a cada ano para uma vaga na Academia de Belas-artes de Düsseldorf, provavelmente uma das instituições de ensino mais cobiçadas na Alemanha para quem quer estudar artes. Anualmente, só são aceitos em torno de 100 estudantes, às vezes um pouquinho mais, às vezes menos.
Quando Joseph Beuys, ícone da arte alemã do pós-guerra, tentou mudar isso, no ano de 1972, ele foi demitido sumariamente, depois de ter lecionado durante 11 anos na Academia. Beuys considerava toda pessoa um artista. Por isso, dizia ele, qualquer um deveria poder participar de suas aulas, inclusive os rejeitados pela escola. Em seus áureos tempos, ele chegou a amontoar 400 alunos em sala de aula, entre estes personalidades que se tornariam conhecidas no cenário das artes, como Jörg Immendorff, Blinky Palermo ou Katharina Sieverding.
Belas-artes de Düsseldorf se tornaram famosos em todo o mundo, como é o caso de Gerhard Richter, por exemplo. Ou de Bernd e Hilla Becher, que, com seus olhares peculiares, criaram o que se tranformou em uma vertente fotográfica: a "Escola dos Becher".
Thomas Struth, Thomas Ruff e Andreas Gursky, conhecidos nos EUA como os "Struffkys", são outros artistas de renome internacional que estudaram na Academia de Düsseldorf. Alguns dos ex-alunos famosos retornaram inclusive à instituição na condição de professores.
O primeiro obstáculo a ser vencido é a prova de admissão, que geralmente exige do candidato muita criatividade e autonomia. É preciso apresentar um portfólio com 20 a 25 obras originais, embora não haja determinação de uma temática ou técnica específica no que diz respeito aos trabalhos. Com estes trabalhos em mãos, uma comissão decide se o candidato dispõe ou não de "um talento especial para a arte". Este é o pré-requisito para conseguir uma vaga.

Mais em: http://www.clipping.ueg.br/noticia/9397

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