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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Volta às aulas tem problemas em três Estados e em Brasília, noticiam jornais

Quatro jornais publicaram nesta quinta-feira, dia 2, reportagens relatando problemas na volta às aulas da rede pública. Em Goiás e no Mato Grosso do Sul, mães passaram horas na fila e não conseguiram vaga para os filhos. No Rio Grande do Norte, faltam pelo menos 5 mil vagas. Em Brasília, faltam professores e cerca de 85% das escolas precisam de reforma.

O jornal Correio do Estado, do Mato Grosso do Sul, informa que pais e mães de vários bairros de Campo Grande enfrentaram filas de até 12 horas e não conseguiram matricular os filhos nos Centros de Educação Infantil (Ceinfs).
Segundo relata a repórter Lucia Morel, o maior problema é que a quantidade de vagas não cobre a grande demanda. A Pesquisa Nacional por Amostras de Domicílio (PNAD) de 2009, do IBGE, mostra que Campo Grande tinha 68.293 crianças entre zero e cinco anos. Dessas, apenas 7.107 estavam nos Ceinfs e outros 4.459 na rede privada.
A secretária municipal de Educação, Maria Cecília Amêndola da Mota, admitiu que não há como garantir as vagas para todas as crianças. "Há 20 Ceinfs em construção, mas as vagas que eles vão abrir são somente para o próximo ano. Temos feito investimentos grandes, mas ainda assim não dá conta da demanda", disse. Com os 20 novos centros, serão mais 2,5 mil vagas.

O jornal entrevistou mães e pais e todos contaram que encontraram muitas dificuldades. Uma mãe disse que tenta há três anos, sem sucesso, uma vaga para seus filhos, de dois e três anos. Outra disse que ficou 12 horas na fila e não conseguiu vaga. Um pai afirmou ao jornal que foi até Conselho Tutelar para tentar a vaga, mas só conseguiu em uma escola muito distante de casa.
O Correio do Estado destaca que todos os anos centenas de pais procuram os Conselhos Tutelares, mas não há informações se eles conseguiram as vagas.
Em Goiás, o jornal O Popular também relata que os Conselhos Tutelares recebem centenas de denúncias de falta de vagas em escolas de educação infantil e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIS) nas várias regiões da cidade. Um conselheiro disse à repórter Deire Assis que a situação é "alarmante, preocupante e desumana."
O jornal mostra casos de pais que também não conseguem vagas ou, quando conseguem, são muito longe de casa.
No Rio Grande do Norte, cerca de 5 mil crianças não poderão estudar por falta de vagas nas escolas. Um incremento de 25% a mais em relação a 2011, informa a Tribuna Do Norte.
O secretário Municipal de Educação, Walter Fonseca, garante que não há excedente de alunos. "Ainda há vagas em aberto para serem preenchidas", disse ele à repórter Sara Vasconcelos.
No entanto, o jornal revela vários casos de mães que não conseguem matricular o filho. Uma dona de casa, por exemplo, disse que tenta há uma semana uma vaga para a filha de 7 anos. Nem o encaminhamento do Conselho Tutelar contribui para assegurar a vaga. A secretaria orientou a mãe a procurar a Defensoria Pública. Outra mãe questiona: "se eu fosse negligente e não buscasse escola para ela, já estaria presa. E o direito dela estudar, que garante?".
A promotora de justiça da Educação Zenilde Alves informou ao jornal que a Secretaria Municipal tem até o início do ano letivo - dia 13 de fevereiro - para apresentar o número excedente de alunos e as providências adotadas para assegurar o direito à educação.
No Distrito Federal, noticia o Jornal de Brasília, os problemas são a falta de professores e as más condições da escola.
A diretora de imprensa do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Rosilene Correa, informou ao repórter Leandro Cipriano que "em 2011, cerca de seis mil professores estavam em contrato temporário, e nenhum foi contratado e há casos de turmas que ficaram dias sem aula".
A Secretaria de Educação informou que não há perspectiva para contratação de mais professores este ano.
O jornal destaca ainda que mais de 85% das escolas públicas precisam de reparos moderados ou grandes. Segundo o último levantamento do Tribunal de Contas, realizado no início do ano passado, as condições físicas das escolas públicas estão piores que as registradas em 2010.
A Secretaria de Educação informou que desde o dia 24 de janeiro, pelo menos 300 das 649 escolas públicas receberam serviços de limpeza e manutenção.
Para os alunos que ainda não fizeram matrícula – as aulas começam na próxima quarta-feira -, a Secretaria de Educação está com inscrições abertas para as vagas remanescentes. São cerca de sete mil vagas não preenchidas, informa o Jornal de Brasília.

Mais em: http://www.cgceducacao.com.br/canal.php?c=2&a=16616

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