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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Escolas poderão ter mais autonomia

Ministro Fernando Haddad deverá homologar texto nas próximas semanas O Conselho Nacional de Educação (CNE) aprovou na quarta-feira as novas diretrizes curriculares para o ensino médio no País. Elas não eram revistas desde 1998. O relatório, que agora segue para homologação do ministro da Educação, Fernando Haddad, prevê maior flexibilização do currículo e abre a oportunidade de ampliação da carga horária do ensino médio para além dos atuais três anos. O relatório mantém a carga horária mínima de 2, 4 mil horas no ensino médio, mas abre espaço para que a sua duração seja ampliada caso haja interesse das escolas de oferecer conhecimentos e atividades além das consideradas obrigatórias. Essa recomendação tem peso especial no caso do ensino médio noturno que, em geral, oferece uma carga horária menor do que aquela dada a estudantes do turno matutino. O relatório indica que essa duração deve ser ampliada e coloca como uma opção a oferta de 20% da carga horária na modalidade ensino a distância. Sugere também que, se necessário, o ano letivo seja estendido para além dos atuais três anos. O ministro Fernando Haddad deve analisar a questão nas próximas semanas. Potencial - As novas diretrizes indicam que a escola deve trabalhar a formação a partir de quatro eixos básicos: trabalho, ciência, tecnologia e cultura. O currículo pode enfatizar um desses temas, mas deve incluir todos eles. A ideia é tentar flexibilizar o modelo curricular segmentado oferecido pelas escolas hoje, tradicionalmente dividido em disciplinas que não se relacionam durante o aprendizado. Na avaliação do professor de Língua Portuguesa de Ensino Médio, o jundiaiense Fernando Bandini, a mudança poderá ser saudável. "Uma liberalização de currículo parece saudável, desde que se tenha um currículo mínimo. A partir daí, pode ser feito um currículo mais específico para complementar. No entanto, é preciso que haja constância, método e avaliação do que está sendo feito." Bandini acrescenta que os resultados surgem a longo prazo quando o assunto é educação. "Não existe resultado para hoje. Educação exige tempo e paciência. Os professores também precisam ter autonomia. condições de trabalho e, depois, devem ser cobrados", opina. O relator do parecer, José Fernandes de Lima, ressaltou que, ao mesmo tempo em que é preciso estabelecer uma identidade para a etapa, a organização dela precisa ser flexível não apenas para atender às diversidades regionais, mas ao próprio público do ensino médio. "Os estudantes do ensino médio são pessoas que só estudam, ou que trabalham, ou que estudam e trabalham. São do campo ou da cidade, são pessoas de 15 anos a 17 anos de idade, mas também mais velhas", afirmou. Para Lima, há várias experiências de ensino médio bem sucedidas, mas elas não são organizadas de forma sistemática. O foco das novas diretrizes é dar autonomia às escolas para que possam atender às necessidades de cada público. As recomendações do CNE não têm força de lei, mas servem de orientação para a organização de escolas públicas e particulares de todo o País. PATRÍCIA BAPTISTA e AGÊNCIAS

Créditos:  http://www.portaljj.com.br/interna.asp?Int_IDSecao=2&Int_ID=147222

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