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quinta-feira, 3 de março de 2011

A Imprensa e os Fatos Históricos (generalidades) do Brasil

2 de março de 1996 - O prematuro final do Mamonas Assassinas

Primeira página do Jornal do Brasil: Segunda-feira, 4 de março de 1996


Capa do Caderno B: Segunda-feira, 4 de março de 1996
Um acidente com o jatinho que transportava os integrantes do grupo Mamonas Assassinas interrompeu a fulminante carreira da banda que conquistou multidões de crianças e adolescentes em todo o Brasil.

O avião Lear Jet 25, PT-LSD chocou-se, no fim da noite, com a Serra da Cantareira, na Grande São Paulo. Além do vocalista Dinho, os irmãos Samuel e Sérgio, Júlio e Bento - componentes da banda - morreram o piloto, o co-piloto e dois assistentes dos artistas.

A tragédia causou comoção nacional, e homenagens ao grupo foram promovidas em diversas cidades.

Letras irreverentes, figurinos exóticos e performance estilo pastelão. Nunca estes ingredientes haviam se misturado com tanta espontaneidade no cenário musical brasileiro. O resultado foi a identificação imediata do público jovem que entoava as músicas de expressão debochada como hinos da sua geração.

Uma histeria só comparável ao surgimento da Xuxa na década de 80 e que levaria o grupo ao auge da fama da noite para o dia.

Em apenas oito meses, o único CD lançado atingiria a margem de 1,8 milhão de cópias vendidas. Com várias faixas nas paradas de sucesso, entre elas Vira-Vira, Pelados em Santos e Robocop Gay, o Mamonas se revelaria o maior fenômeno do mercado musical brasileiro dos últimos tempos.


Alegria e humor do início ao fim

"Vamos ficar escondidos. Se vocês gritarem 'mais um', a gente volta". Assim Dinho conduziu o público na última noite de apresentação da banda. A efêmera trajetória do Mamonas Assassinas deixou um legado de alegria e humor, marcas do comportamento de seus jovens integrantes, liderados pela comédia natural do vocalista.

Ironicamente, deixariam registrado no encarte do CD, entre os nomes da lista de agradecimentos: "Ao Santos Dumont (que inventou o avião, senão a gente ainda tava indo mixar o disco a pé)".

Marcos Terranova/CPDoc JB

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