4 de março de 1974 - A inauguração da Ponte Rio-Niterói
"A Ponte Presidente Costa e Silva, monumento à Revolução de 1964, projeção sobre o mar da grande rodovia longitudinal litorânea, a BR-101, é um bem que simboliza ainda em sua majestade:
Após uma espera de 6 anos e a superação de uma série de imprevistos, incluindo as dificuldades surgidas na execução das fundações, o Presidente Médici inaugurava a Ponte Presidente Costa e Silva unindo o Rio e Niterói através de um ousado e imponente empreendimento da construção civil nacional com 13 quilômetros de extensão e até 70 metros de altura no trecho de seu vão central. A solenidade aconteceu em duas etapas: a primeira, com o Governador Chagas Freitas, no acesso carioca, cortando uma fita simbólica e a segunda, diante de cerca de 10 mil pessoas, do lado fluminense, depois de um discurso do Ministro dos Transportes, Mario Andreazza. Estiveram presentes Ministros de Estado, Governadores, autoridades militares e eclesiásticas, além de uma multidão entusiasmada ao final invadiu as pistas numa grande festa.
Ao anoitecer uma missa na praça dos pedágios celebrou a memória dos operários mortos durante as obras. Ao final, o presidente da Construtora ECEX (responsável pela supervisão da edificação), Coronel João Carlos Guedes, ativou o serviço geral de iluminação.
O caminho para a modernidade
A travessia da ponte Rio-Niterói foi aberta ao público na manhã seguinte à inauguração, por onde começaram a passar mais de 50 mil veículos, diariamente. Desde então o marco da engenharia nacional, transformaria-se também em símbolo da integração e desenvolvimento econômico do do estado do Rio de Janeiro. Além de atender aos deslocamentos da população às localidades adjacentes, agilizou o serviço de transporte intermunicipal e interestadual de cargas, e contribuiu para o crescimento e a expansão de cidades, principalmente na Região dos Lagos.
a decisão do povo brasileiro de vencer todos os obstáculos ao nosso pleno desenvolvimento econômico e social; a capacidade de nossa engenharia de estudar e executar empreendimentos da maior complexidade; a dedicação e competência do operário brasileiro, cujo ânimo, até nas horas dramáticas, jamais arrefeceu, tendo ao contrário, saído fortalecido dos reveses próprios de obra de tamanha envergadura".
Mario Andreazza
Mario Andreazza
Após uma espera de 6 anos e a superação de uma série de imprevistos, incluindo as dificuldades surgidas na execução das fundações, o Presidente Médici inaugurava a Ponte Presidente Costa e Silva unindo o Rio e Niterói através de um ousado e imponente empreendimento da construção civil nacional com 13 quilômetros de extensão e até 70 metros de altura no trecho de seu vão central. A solenidade aconteceu em duas etapas: a primeira, com o Governador Chagas Freitas, no acesso carioca, cortando uma fita simbólica e a segunda, diante de cerca de 10 mil pessoas, do lado fluminense, depois de um discurso do Ministro dos Transportes, Mario Andreazza. Estiveram presentes Ministros de Estado, Governadores, autoridades militares e eclesiásticas, além de uma multidão entusiasmada ao final invadiu as pistas numa grande festa.
Ao anoitecer uma missa na praça dos pedágios celebrou a memória dos operários mortos durante as obras. Ao final, o presidente da Construtora ECEX (responsável pela supervisão da edificação), Coronel João Carlos Guedes, ativou o serviço geral de iluminação.
O caminho para a modernidade
A travessia da ponte Rio-Niterói foi aberta ao público na manhã seguinte à inauguração, por onde começaram a passar mais de 50 mil veículos, diariamente. Desde então o marco da engenharia nacional, transformaria-se também em símbolo da integração e desenvolvimento econômico do do estado do Rio de Janeiro. Além de atender aos deslocamentos da população às localidades adjacentes, agilizou o serviço de transporte intermunicipal e interestadual de cargas, e contribuiu para o crescimento e a expansão de cidades, principalmente na Região dos Lagos.
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