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sábado, 28 de maio de 2011

Escola aplicou tolerância zero com atraso de aluno; pais reclamaram e diretora voltou atrás

O Instituto Estadual de Educação de Maringá (PR) instituiu uma política de tolerância zero em relação ao atraso de alunos. Qualquer estudante que se atrasasse para o primeiro horário perderia todas as aulas do dia. Mas a medida não durou mais que duas semanas.

Nesta quinta-feira (26), a diretora da escola, Neide Gomes Clemente, decidiu flexibilizar as regras e deixar que os alunos entrassem para a segunda aula. Ela se reuniu com representantes do Conselho Tutelar, Ministério Público e Núcleo de Educação após a decisão causar polêmica entre os pais.
“Nós vamos continuar a exigir que os horários sejam cumpridos. Mas agora os alunos serão acolhidos e poderão entrar na escola. Queremos o fim da cultura do atraso, da prática de chegar para o segundo horário”, disse Neide. O Instituto tem 2,5 mil alunos e funciona em três turnos. “Não podemos deixar que a minoria atrapalhe o andamento das aulas e prejudique a maioria dos alunos”, afirmou.

Atrasou? Volta para casa

A polêmica começou há duas semanas quando a diretora determinou que nenhum aluno entrasse mais na escola após o horário de entrada. Com isso, muitos eram obrigados a voltar para casa ou ficavam pelas ruas. O Conselho Tutelar considerou que a decisão da escola era arbitrária e que colocava as crianças e adolescentes em situação de risco.
“Não se justifica uma medida intransigente e inflexível como esta. Na reunião de hoje ficou acertado que os alunos poderão ter acesso às salas de aula. Que os alunos que se atrasarem por três vezes serão cadastrados e que o Conselho Tutelar será avisado para tomar as providências”, explicou Carlos Eduardo Rodrigues Bonfim, presidente do Conselho Tutelar.
Ele contou que alguns pais reclamaram do procedimento adotado pela escola. “Os pais ficaram preocupados porque, ao invés de estarem na escola, os filhos poderiam estar em qualquer lugar, pois não voltavam para casa”, informou Carlos Eduardo. “Não somos contra a disciplina, mas a escola falhou ao não acolher os alunos. Tem que haver um trabalho pedagógico com relação aos atrasos”.

Pontualidade é obrigação

A diretora Neide disse que não vai desistir do seu objetivo. “Tem que existir disciplina. Os horários devem ser cumpridos. Não podemos educar se não cobrar o óbvio: é obrigação chegar no horário pontualmente”. Ela disse que os alguns alunos abusam e não se esforçam para chegar na hora certa, o que ela chama de cultura do atraso.
“Tem gente que chega com copo de café, andando devagar e que acha que a escola começa as atividades no segundo horário. Virou um costume de vários alunos”, contou Neide. Segundo ela, os alunos ficavam no pátio. “Tentamos proibir isso. Agora os alunos terão uma tolerância máxima de 10 minutos e precisaram justificar o porquê do atraso. Depois de três vezes o Conselho Tutelar será acionado e vai avisar os pais e resolver o problema”.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/05/26/escola-aplicou-tolerancia-zero-com-atraso-de-aluno-pais-reclamaram-e-diretora-voltou-atras.jhtm

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