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sábado, 30 de julho de 2011

Justiça autoriza corte de ponto de professores em greve há mais de 50 dias no Rio de Janeiro

O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro derrubou nesta terça-feira (26) uma liminar que impedia o corte do ponto dos professores estaduais há mais de 50 dias em greve. Com a decisão, o governo de Sergio Cabral (PMDB) poderá descontar o salário de quem não voltar às salas de aula. Apesar da decisão, o Sepe-RJ (Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação do Rio de Janeiro) afirma que vai manter a greve. Em protesto, professores e funcionários estão acampados em frente à Secretaria de Educação do Estado há 13 dias.

A secretaria, por sua vez, disse que, “por decisão própria”, fez o pagamento dos dias “parados e anotados” desde o início do movimento. No entanto, a partir do dia 1º de agosto, quem estiver em greve terá o ponto cortado. Caso, após o final da greve, não haja reposição, haverá corte retroativo. Ainda de acordo com a secretaria, há 2,1 mil contratos temporários autorizados e que podem ser utilizados a partir do dia 1º.


Reivindicações

A principal reivindicação dos profissionais em greve é o reajuste emergencial de 26% e o descongelamento do plano de carreira dos funcionários administrativos. No dia 6, foi realizada uma reunião entre membros do sindicato, deputados e o secretário de educação para discutir as reivindicações da categoria, mas nenhuma decisão foi tomada.
Segundo o sindicato, cerca de 60% dos funcionários aderiram ao movimento e 70% das escolas da baixada Fluminense estão paralisadas. Na capital, a porcentagem é de 50%. No interior, são 30% das escolas que estão sem aula. Já a Secretaria da Educação fala em uma adesão de 1,5% dos 51 mil professores.
O sindicato fala em cerca de 700 mil alunos sem aula; para a secretaria as atividades nas escolas estão praticamente normais. Nenhum dos dois soube informar o número exato de alunos afetados pela paralisação.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/07/26/justica-autoriza-corte-de-ponto-de-professores-em-greve-ha-mais-de-50-dias-no-rio-de-janeiro.jhtm

3 comentários:

  1. Óbviamente o salário do professor não é o ideal. Mas eu perguntaria: Que
    servidor público estadual possui um salário ideal?

    O professor estadual ganha cerca de R$765 por 16h de aula. Essa carga de
    trabalho semanal deixa espaço para uma segunda matrícula e ampliação da
    jornada. Contra-cheque de R$765, por 16h de trabalho está absolutamente
    dentro da renda do brasileiro, que tem renda média de R$1.400,00 para uma
    jornada de 44 horas semanais. Isso sem contar que o valor da hora/aula no RJ
    é de quase 11 reais

    O problema de fato é que o SEPE é extremamente partidário e tem seus
    candidatos, que ao passo que as eleições se aproximam, precisam aparecer,
    nem que isso custe o aprendizado dos alunos e o ponto dos professores.

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  2. R$ 765 reais por 16h de trabalho está muito bom. E ainda há gratificação.
    Quem trabalha 44 horas como todo brasileiro, certamente ganha bem mais que isso. E a hora aula bate mais de 10 reais.

    Puro oportunismo esse sindicato se apoiar nos bombeiros e vir fazer greve.

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  3. Alunos pagando o pato para alimentar a politicagem de um sindicato
    reconhecidamente político, que precisa ao custo do aprendizado de milhares,
    expor seus nomes visando as eleições do ano que vem.

    Os professores deveriam fundar uma associação ou outro sindicato.

    SEPE busca melhoria pra si próprio.

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