A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Governo defende parceria de escolas públicas com lan houses para ampliar acesso à internet

O secretário executivo do Ministério das Comunicações, Cezar Alvarez, avalia como “acertada” a estratégia do governo de querer ampliar o acesso à internet de alta velocidade na zona rural por meio da frequência de 450 mega-hertz (MHz), em vez do uso de satélites. Ele disse que o Estado tem “uma dívida com o Brasil rural” por ainda não ter concretizado a inclusão digital nessas áreas e acenou com a possibilidade de o governo criar mecanismos para as aproximar lan houses das escolas públicas e dos cursos técnicos promovidos pelo Sebrae.
Ele credita esse atraso a uma decisão estratégica do governo, que optou pela migração da frequência de rádio usada pela Polícia Federal (450 MHz) a fim de abrir espaço para a interiorização da internet. “Atrasarmos em dois anos [aguardando a liberação da frequência, pela PF, e a licitação para uso] com o objetivo de evitar preços maiores na transmissão de internet por satélites”, disse Alvarez. O governo ainda está aguardando a migração da PF para outra faixa de frequência para abrir a licitação da faixa de 450 MHz.
Ele acenou também com a possibilidade de usar os recursos do Fundo de Universalização de Serviços de Telecomunicações (Fust) para facilitar o acesso de mais de 15 milhões de pessoas do meio rural à banda larga.
O secretário propôs, ainda, a ampliação dos telecentros e a qualificação das lan houses para torná-las um ambiente de acesso ao conhecimento e à informação. “As lans muitas vezes são vistas de forma preconceituosa, como ambiente de jogo. Isso pode ser mudado e elas podem, inclusive, prestar serviços para o Sistema S”, disse Alvarez. O Sistema S é um conjunto de entidades que representam o interesse de categorias econômicas como comércio, indústria e transportes.
Alvarez acrescentou que estão sendo analisadas parcerias com o Ministério da Educação com o objetivo de incluir as lan houses no Programa Nacional de Tecnologia Educacional (ProInfo), para usar dessas estruturas na rede pública de ensino.


Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/09/05/governo-defende-parceria-de-escolas-publicas-com-lan-houses-para-ampliar-acesso-a-internet.jhtm

Proposta da Câmara dos Deputados tipifica crime de bullying e fixa pena de até quatro anos

A Câmara analisa o Projeto de Lei 1011/11, do deputado Fábio Faria (PMN-RN), que tipifica o crime de intimidação escolar ou bullying. A proposta prevê pena de detenção de um a seis meses, além de multa, para esses casos.
A pena pode aumentar em casos específicos. Quando houver violência, a pena será de detenção de três meses a um ano e multa, além de sanção já prevista em lei para a agressão física. Se a intimidação envolver discriminação por raça, cor, etnia, religião ou origem, a pena será de reclusão de dois a quatro anos, além de multa. A mesma pena será aplicada se as vítimas forem pessoas idosas ou com deficiência.
Em qualquer caso, o juiz poderá deixar de aplicar a pena se a própria vítima do bullying tiver provocado a intimidação, de forma reprovável.

Aluna mata colega com estilete na saída da escola na Bahia

Uma estudante de 19 anos matou uma colega na saída da escola, nesta segunda-feira (5), no município de São Gonçalo dos Campos (104 km de Salvador). O crime ocorreu por volta das 17h, quando os estudantes deixavam a Escola Antônio Carlos Pedroso, no município.
Segundo a Polícia Civil, Ana Cláudia da Conceição Santos, 19, atingiu, com um golpe de estilete, o pescoço de Suelen de Oliveira, 17. A vítima foi socorrida, mas morreu pouco depois de chegar ao hospital local.
Segundo a polícia, a discussão entre as duas começou dentro da escola pública, e Ana Cláudia ficou esperando Suelen sair do estabelecimento.
A Polícia Civil informou que a estudante suspeita de homicídio está foragida. A Folha não conseguiu localizar os responsáveis pela escola ou familiares da suspeita.

OUTROS CASOS

A violência em escolas da é um problema recorrente na Bahia. No final do mês passado, um estudante de 12 anos foi espancado por entre 10 e 15 alunos de uma escola em Lauro de Freitas (região metropolitana de Salvador).
No mesmo município, outra discussão entre dois adolescentes de 16 anos por pouco não terminou em tragédia.
No dia seguinte à briga, ocorrida durante um jogo de futebol que terminou com agressões e ameaças de morte, os dois estudantes foram à escola armados com um revólver e uma faca.
Um foi ferido com uma facada, mas não teve tempo de atirar porque funcionários conseguiram desarmá-lo.


Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/970879-aluna-mata-colega-com-estilete-na-saida-da-escola-na-bahia.shtml

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Secretários acham insuficiente proposta do MEC para um exame nacional para professores

A proposta de um "Enem" para professores -- uma prova para profissionais interessados na carreira docente -- é vista com cautela por alguns secretários municipais de Educação ouvidos pela reportagem do UOL. Para eles,a intenção o MEC (Ministério da Educação) de substituir os concursos para preenchimento das vagas na rede pública com a nova prova poderia ser um processo gradual e dependeria da aceitação e da adesão nacional à proposta. “Temos que fazer a experiência, mas não é fácil de fazer. Temos que ver quem vai aplicar, quais outros critérios para usar junto. Só ela sozinha não vai ser suficiente [para avaliar os professores]”, disse secretário de educação município de Paranacity (PA), Adair do Amaral.
Na mesma linha, outra profissional do setor de outra região, a professora aposentada e ex-secretária municipal de educação de Recife (PE) por três vezes, Edla Soares, também destaca que a prova não poderia ser um instrumento único para avaliar os futuros professores do serviço público. “Como projeto nacional de educação é importante, mas não é suficiente para medir e para se assegure ‘um rosto próprio’ do professor de cada região”.

Para presidente do Inep, exame docente não pode ser usado como "Enem do professor"

O Exame Nacional de Ingresso na Carreira Docente, que ainda está em fase de elaboração pelo Inep, tem como objetivo ser aplicado para novos professores que pretendem trabalhar na rede pública e, não para avaliar os antigos.
O assunto foi um dos temas que gerou dúvidas entre os secretários municipais de educação, durante o 4º Fórum Nacional Extraordinário dos Dirigentes Municípios de Educação, quando a proposta foi apresentada.
A presidente do Inep [Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira], Malvina Tuttman, conversou com o UOL Educação sobre o tema. Veja alguns trechos da entrevista realizada em Mata de São João (BA).

USP subiu 84 colocações em ranking britânico e é 169ª melhor do mundo

A performance das universidades latino-americanas teve uma forte melhora no ranking QS World University de 2011, publicado nesta segunda-feira (5). O ranking britânico aponta as 300 melhores universidades do mundo a partir de seis indicadores.
A USP (Universidade de São Paulo), em 169º, subiu 84 posições em relação a 2010 e pela primeira vez está entre as 200 melhores. A Unicamp subiu 57 pontos e aparece na 235ª posição.
Outras três universidades latino-americanas aparecem entre as 300 do ranking: Unam (Universidade Nacional Autônoma do México), que subiu da 222ª para a 169ª posição em 2011, empatando com a USP em primeiro lugar no continente. A Pontifícia Universidade Católica do Chile passou de 331º para 250º. A Universidade do Chile, que estava em 367º lugar em 2010, passou para o 262º.
Pelo segundo ano consecutivo, o ranking foi liderado pela Universidade de Cambridge (Reino Unido). Em seguida estão as norte-americanas Harvard, MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussetts) e Yale e a britânica Oxford.
De acordo com Ben Sowter, da QS (Quacquarelli Symonds), empresa especializada na produção de informações e estatísticas para o ensino superior, embora o ranking só publique as 300 primeiras colocações, é possível verificar que entre as 500 melhores do mundo há 17 universidades latino-americanas, do Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, México e Uruguai. “Há mais universidades latino-americanas que nunca entre as top 500”, disse Sowter.
Na metodologia utilizada pela QS, cerca de 2 mil universidades são consideradas e mais de 700 entram na avaliação para o ranqueamento das 300 melhores.
Dos seis indicadores utilizados, o mais importante é o de “Reputação acadêmica” (40% da avaliação). Os outros critérios são “Citação por docente” (20%), “Razão de estudante por docente” (20%), “Reputação junto ao empregador” (10%), “Internacionalização do corpo discente” (5%) e “Internacionalização do corpo docente” (5%).
De acordo com Marco Antônio Zago, pró-Reitor de Pesquisa da USP, a peformance apresentada pela maior universidade brasileira no QS World University é coerente com o que foi indicado por outros rankings publicados em 2011, como o Webometrics e o Academic Ranking of World Universities (ARWU).
“Cada ranking mede um aspecto específico ao privilegiar determinados critérios. Mas a USP subiu várias posições em todos os que foram publicados até agora e podemos dizer que, no conjunto, eles apontam de maneira bastante consistente uma tendência de melhora na posição da universidade. Ficar entre as 200 primeiras é algo bastante expressivo”, disse à Agência Fapesp.

Analfabetos no mundo chegam perto de 800 milhões, diz Unesco

A Unesco informou nesta terça-feira (06/09) que 793 milhões de pessoas em todo o mundo não sabem ler nem escrever, de acordo com um estudo publicado por ocasião da celebração do Dia Internacional da Alfabetização.
Segundo dados do Instituto de Estatística da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), a maioria dessas pessoas são meninas e mulheres.
"Outras 67 milhões de crianças em idade escolar não leem ou escrevem, e 72 milhões de adolescentes em idade escolar também não estão gozando de seu direito à educação", indicou a agência da ONU.
Em todo o mundo, onze países têm mais de 50% de adultos analfabetos: Benin, Burkina Fasso, Chade, Etiópia, Gâmbia, Guiné, Haiti, Mali, Níger, Senegal e Serra Leoa.
Por regiões, o sul e o oeste da Ásia abrigam mais da metade da população analfabeta mundial (51,8%), tanto que na África Subsaariana vivem 21,4% dos adultos analfabetos.

Na Ásia Oriental e no Pacífico estão 12,8% dos analfabetos; nos países árabes, 7,6%; na América Latina e no Caribe, 4,6%. América do Norte, Europa e Ásia Central somam cerca de 2% dos adultos analfabetos, acrescentou a Unesco.
A celebração do Dia Internacional da Alfabetização, no dia 8 de setembro, presta atenção especial à relação entre a alfabetização e a paz, segundo a organização.

MPF recomenda que FNDE paralise a compra de livros didáticos para oito municípios do Pará

Após constatar indícios de fraudes no processo de aquisição de livros didáticos para a rede pública de ensino, o Ministério Público Federal (MPF) recomendou ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) a paralisação da compra das obras que seriam distribuídas a 12,4 mil alunos de 18 escolas de oito cidades do Pará.

A recomendação foi feita após ter ficado provado que o banco de dados com o registro dos livros escolhidos pelos professores e diretores de escolas para o próximo ano foi fraudado, redirecionando o processo de compra para a aquisição de obras não selecionadas pelos educadores. A investigação foi motivada por denúncias feitas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará (Sintepp) contra a 10ª Unidade Regional de Ensino da Secretaria Estadual de Educação.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Juiz e Promotoria cobram solução para evasão escolar em SP

Preocupados com a "inoperância" do poder público em evitar que as crianças abandonem a escola, um juiz da capital paulista e o Ministério Público decidiram cobrar a rede pública a "reverter o quadro de evasão". De acordo com o texto, a ação começou com documento enviado à Promotoria pelo juiz da Vara da Infância de São Miguel Paulista (zona leste), Alberto Gibin Vilela, que relata "inoperância dos mecanismos municipais para coibir evasão" e solicita "providências para compelir o poder público a assumir suas responsabilidades".

Segundo a lei, quando uma criança começa a faltar, o diretor da escola deve avisar o conselho tutelar. Caso o problema não seja resolvido, a Justiça deve ser acionada. Conselheiros tutelares dizem, no entanto, reclamam que as escolas demoram a comunicá-los e dizem que suas estruturas são insuficientes para atender a todos.
Em resposta ao ofício do juiz, o Grupo de Atuação Especial de Educação da Promotoria abriu mês passado inquérito para "perfeita apuração e combate à evasão escolar" em São Miguel Paulista, Ermelino Matarazzo e Itaim Paulista, áreas da zona leste com baixos indicadores socioeconômicos. A medida pode ser ampliada.

Crédito: http://www1.folha.uol.com.br/saber/972051-juiz-e-promotoria-cobram-solucao-para-evasao-escolar-em-sp.shtml

Greve da Uern completa 100 dias com 13 mil alunos fora da sala de aula e sem acordo

A greve dos professores e técnicos da Uern (Universidade Estadual do Rio Grande do Norte) chegou ao 100° dia nesta quinta-feira (8) sem perspectiva de novas negociações entre servidores e governo do Estado e à espera de uma decisão da Justiça, onde os dois lados apostam para solução do impasse. Com mais de três meses sem aulas, o ano letivo dos 13 mil alunos está prejudicado e o lançamento do edital do vestibular 2012 segue sem data.

Depois de várias negociações, o governo ofereceu, em agosto, a proposta que ainda está em vigor: reajuste escalonado em três anos, sendo 10,65% em 2012 e duas parcelas de 7,65% em 2013 e 2014. Os professores e técnicos aceitaram, mas pediram que o percentual fosse acrescido da inflação do período. O governo negou a proposta e teve início o último impasse para fim da paralisação. Em contraproposta, os servidores pediram 14% em 2012 para deixar a greve, o que também foi negado pelo governo, que mantém a proposta inicial.
Em pronunciamento no dia 25 de agosto, a governadora Rosalba Ciarlini (DEM) afirmou que a paralisação da Uern causa um prejuízo de R$ 500 mil por dia aos cofres do Estado, já que os salários e verbas de custeio estão sendo destinados integralmente. A fala acirrou ainda mais os ânimos da categoria, que realizou vários protestos desde o início da paralisação, no dia 31 de maio, cobrando reajuste e mais recursos para o ensino superior no Estado.

Professores denunciam monitoramento; governo de MG nega

Em greve há 92 dias, os professores da rede estadual de ensino de Minas Gerais denunciaram à Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, por meio da liderança sindical do movimento, estarem sendo monitorados por supostos policiais militares à paisana. O Sind-UTE (sindicato dos professores estaduais) suspeita que o monitoramento fosse feito por policiais do serviço de investigação da PM mineira, que faziam plantão em frente à sede do sindicado para observar os dirigentes sindicais.

Beatriz Alvarenga, coordenadora do sindicato, disse que o ato pode ter sido uma "tentativa de intimidação por parte do Estado", mas o governo mineiro e a PM negaram, em nota conjunta, e defenderam as liberdades individuais e de organização sindical.
"A Polícia Militar, que nos seus 236 anos de prestação de serviços à comunidade mineira tem dado provas de inequívoca vocação democrática, é uma instituição que zela pelos mais altos valores de cidadania. Por isso, tem do povo mineiro o reconhecimento do seu trabalho em proteção da vida, das pessoas, das instituições, da garantia do direito de ir e vir e dos preceitos constitucionais, ao assegurar os mais importantes processos e direitos democráticos a liberdade de associação e de expressão, em cuja base repousa uma sociedade justa, livre e organizada."
Diz ainda a nota: "Ressaltamos que a Polícia Militar pauta seus atos pela transparência, não se prestando ao cerceamento de direitos ao realizar o seu trabalho de polícia ostensiva ou de inteligência aplicada à preservação da ordem pública e à segurança dos cidadãos".

Professores de Minas Gerais decidem continuar greve iniciada há três meses

Após assembleia realizada na tarde desta quinta-feira (8), no pátio da AL-MG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), professores da rede pública estadual que estão em greve há três meses decidiram pela continuidade da paralisação.
De acordo com a assessoria do Sind-UTE (Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais), a categoria debateu a última proposta feita pelo governo estadual, de fixar a partir de janeiro de 2012 o vencimento básico em R$ 712,20 para uma jornada de 24 horas de trabalho semanal, e projeto de lei de aprimoramento do pagamento por subsídio.
Segundo o governo, haverá reposicionamento na tabela de subsídio, composta por uma parcela única, de acordo com o tempo de efetivo exercício de cada servidor na carreira. Ainda de acordo com a administração estadual, o trabalhador poderá optar por receber na modalidade de subsídio, ou retornar ao modelo antigo, de vencimento básico.
No entanto, mais uma vez, os trabalhadores da educação não aprovaram a proposta e definiram que nova reunião, para discutir os rumos do movimento grevista, será feita no dia 15 deste mês.
Após o encontro, segundo a assessoria, os professores iriam fazer um ato em frente ao Ministério Público, que fica em uma rua próxima, no bairro Santo Agostinho, região centro-sul da capital mineira.

PM vai atuar com 30 policiais dentro da USP

A SSP (Secretaria da Segurança Pública) e a PM assinaram na tarde desta quinta-feira um convênio para aumentar as medidas de segurança na Cidade Universitária, na zona oeste de São Paulo. A presença da PM dentro do campus da USP (Universidade de São Paulo) sempre foi contestada por alguns membros da comunidade acadêmica e alunos por representarem repressão policial. Os alunos temiam, por exemplo, que não pudessem fazer mais suas manifestações dentro da universidade.

"A PM sempre garantiu as manifestações e isso continuará valendo. Já invadir a reitoria não é manifestação é quebra de ordem pública", disse coronel o coronel Álvaro Camilo, comandante da PM, que informou que o policiamento será "comunitário".
Serão cerca de 30 PMs dentro da Cidade Universitária em carros e motos. Atualmente, são 12. O comando da PM também não descarta a existência de uma base policial fixa dentro do campus.
"A PM também vai colocar policiais à paisana dentro da USP quando necessário", afirmou o coronel.
Desde maio, quando estudante de ciências atuariais Felipe Ramos de Paiva, 24, foi assassinado dentro do campus, a PM já havia passado a atuar de forma mais efetiva dentro do campus.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Uma campanha contra a fome

Por Lucila Cano


A fome é um problema mundial. No momento, ela assola os países do Nordeste da África, uma região conhecida como Chifre da África. Lá, a população é vítima da seca - um fenômeno da natureza -, e do homem -, um fenômeno de irracionalidade.
A seca ocorre com frequência na região, embora essa última seja considerada a mais severa de todos os tempos. O homem parece perpetuar a sua irracionalidade e, na Somália em particular, protagoniza um conflito interno que se arrasta há 20 anos.
Organizações humanitárias são proibidas pelos grupos em guerra de levar alimentos e assistência médica aos necessitados. Mas, a despeito da precariedade, o trabalho dessas organizações continua. Longe desse campo de batalha, elas também se movimentam para conscientizar o resto do mundo das suas responsabilidades para com um planeta habitável.

Estudantes chilenos rejeitam proposta do governo e decidem apresentar plano alternativo

O conflito entre estudantes e o governo chileno, que já dura quatro meses, chegou a um impasse. Alunos do ensino médio e superior rejeitaram a proposta do presidente Sebastián Piñera de passar as próximas semanas discutindo a educação. Depois de 11 horas de reuniões e manifestações em todo o país, eles decidiram apresentar na próxima segunda-feira (12) uma proposta alternativa. Querem o diálogo, mas sob certas condições. Tanto os estudantes quanto o governo concordam que a educação no Chile é cara e ruim. O governo propôs criar três mesas de trabalho para negociar uma reforma em três semanas. Na segunda-feira passada (5), foi definido um calendário de negociações. Na primeira semana, eles discutiriam bolsas de estudo e linhas de crédito para os estudantes; na segunda, maior fiscalização de escolas e universidades; por último, uma reforma constitucional, garantindo educação mais acessível e de melhor qualidade para todos. Os estudantes e professores acham que a reforma constitucional deveria estar em primeiro lugar. Eles temem que o governo conceda algumas regalias sem modificar o principal: um sistema que deixa a educação nas mãos da iniciativa privada.

Em entrevista à imprensa, o porta-voz do governo, Andres Chadwick, reconheceu que houve abusos por parte dos empresários que vivem da educação. No Chile, as universidades públicas e privadas são pagas, mas a lei proíbe que lucrem com a educação. Chadwick admitiu que muitos donos de universidades particulares são também donos de imobiliárias para burlar a lei: dizem que não têm lucro porque gastam o dinheiro no aluguel de imóveis que lhes pertencem. "Isso, no Chile, não foi fiscalizado e foi tolerados por todos os governos. Todos se orgulhavam do fato de, com as universidades privadas, o número de alunos universitários ter passado de 350 mil para 1,1 milhão", disse ele. "Por isso, vamos criar um órgão para fiscalizar o ensino superior".

Pelo menos três escolas públicas de Brasília estão sem aula por causa de fumaça

Pelo menos três escolas públicas de Brasília estão com as aulas supensas nesta sexta-feira (9) devido à fumaça originada por incêndio no Jardim Botânico. As escolas que dispensaram os alunos são Escola Classe Jardim Botânico, Centro Educacional do Lago e Escola Classe 1, todas no Lago Sul. A informação é da Secretaria de Educação do Distrito Federal. A capital federal está em estado de alerta, em função das condições meteorológicas e da queda da umidade relativa do ar. Essa situação está agravada em virtude dos incêndios. Na manhã de hoje, o aeroporto de Brasília estava operando por instrumentos.

Há, pelo menos, quatro focos de incêndio que estão sendo combatidos em Brasília: na Floresta Nacional de Brasília, no município de Taguatinga, outro no Jardim Botânico e também nos arredores do aeroporto. Cerca de 14 viaturas trabalham no combate às chamas.

Aluno é flagrado com revólver dentro da sala de aula em João Pessoa

Um adolescente de 13 anos foi flagrado na manhã desta sexta-feira (9), com um revólver calibre 38 e seis munições intactas dentro da mochila, em uma escola estadual de João Pessoa (PB). Foi um outro aluno que viu a arma e procurou a direção da escola para denunciar o colega, que prestou esclarecimentos na Delegacia da Infância e Juventude na capital.

O estudante não soube explicar à polícia como o revólver foi parar em sua mochila. A direção da escola não quis comentar o fato, mas disse que tomou as providências imediatamente após receber a denúncia. O pai do adolescente também prestou depoimento, mas disse que a arma não pertencia ao filho.
O secretário de Educação do Estado da Paraíba, Afonso Scocuglia, por sua vez, classificou o fato como “reflexo da violência que está do lado de fora dos muros das escolas”. Segundo ele, há um plano de enfrentamento à violência no ambiente escolar. A iniciativa da Secretaria de Educação conta com o apoio da Polícia Militar e da comunidade. “Na escola, trabalhamos o tema da violência através de ações educativas”, declarou o secretário, que mostrou preocupação em relação ao caso registrado hoje. “Agora cabe à polícia investigar”, finalizou.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/09/09/aluno-e-flagrado-com-revolver-dentro-da-sala-de-aula-em-joao-pessoa.jhtm

Como usar a nota do Enem para saber se a escola é boa -- ou não

O Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) foi criado para avaliar a qualidade do ensino médio. Desde 2006, o MEC (Ministério da Educação) tem divulgado a nota do Enem por escola, com dados da prova do ano anterior. E esse indicador tem sido bastante utilizado como critério de escolha da escola -- principalmente entre as particulares. Afinal, se a escola conseguir uma boa nota, ela oferece um bom ensino certo? Mais ou menos. E a gente vai explicar por quê.
Em 2010, a média nacional das notas do Enem por escola foi de 511,21 -- resultado "esperado" pelo MEC.
O Enem é composto por quatro provas de múltipla escola, com 45 questões, mais uma redação -- são avaliados conhecimentos de ciências humanas, ciências da natureza, linguagens e códigos, além de matemática.


Verifique quantos alunos participaram


Em primeiro lugar, é preciso lembrar que o Enem é um exame voluntário. Por isso, não se pode olhar apenas a nota e rotular a escola. Afinal, se a participação foi baixa, pode ter acontecido de apenas os alunos melhor preparados terem feito a prova ou os alunos mais fracos. Segue aqui o primeiro alerta: observar a taxa de participação do alunos (a quantidade de alunos da escola que realmente fizeram o exame).
Em 2010, a taxa média de participação no Enem foi de 56%. Para o ministro da Educação, Fernando Haddad, esse é um bom parâmetro. "A escola que está com menos de 56% está com participação inferior à média brasileira", afirmou.

Enem tem leve melhora na nota, mas média segue baixa

Os estudantes concluintes do ensino médio regular tiveram um desempenho ligeiramente melhor no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2010 em comparação ao exame de 2009. A adoção da Teoria de Resposta ao Item (TRI), ferramenta que calibra a dificuldade de avaliações distintas, permitiu pela primeira vez a comparação dos dois últimos Enems.
De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), a melhora no desempenho no Enem foi de 9,63 pontos - de 501,58 para 511,21 na prova objetiva, quando comparada a edição de 2010 com a de 2009. O ministro da Educação, Fernando Haddad, espera que essa média chegue a 600 pontos em 2028 - projeção feita a partir de outras metas, como as estabelecidas pelo Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A média perseguida para 2028, porém, é bem abaixo dos 749,7 pontos obtidos pela escola melhor colocada no exame de 2009, uma instituição privada de São Paulo.
Segundo Haddad, a média do Enem de 2010 "é compatível com a evolução que está se observando na educação brasileira, nem mais ou menos. É coerente. Se aparecesse uma nota de 550 (para a média da prova objetiva), ia chamar muito minha atenção, teria dificuldade para compreender".

14 escolas de SP estão sempre entre as tops do Enem

Num desempenho consistente de qualidade, 14 colégios estiveram presentes desde 2008 no grupo das 50 melhores do Estado de São Paulo no ranking do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio). Entre essas 14 instituições, apenas uma é pública, a Etesp (Escola Técnica Estadual São Paulo).

"Essas escolas [privadas] são de [pessoas de] elite. Esse é o motivo principal de elas estarem no topo do ranking", afirmou o pesquisador da PUC-SP Artur Costa Neto.
"Outra coisa é o salário dos professores nas escolas de elite, que impede a rotatividade. O professor é um elemento-chave na qualidade de qualquer curso", completou.
A presença de uma escola técnica no grupo, afirma o pesquisador, mostra que essa é uma opção para tentar melhorar o ensino público.
"Você estuda matérias relacionadas com alguma coisa que as justificam."
Escola/Cidade:

'Tem que rachar de estudar', dizem alunos líderes no Enem

Alunos que foram primeiros colocados no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) em anos anteriores são unânimes: não adianta só estudar para ir bem no exame. É preciso "rachar" de estudar desde o início do ensino médio.
Melhor colocado no exame em 1999 (segundo ano do Enem), o professor de matemática da Universidade Federal do ABC Vinícius Lopes disse que "levou a coisa a sério" em anos de preparação.
Os primeiros em 2007 e 2009 no Enem usaram doutrinas de estudo parecidas.

domingo, 28 de agosto de 2011

Governo anuncia criação de quatro universidades federais

O governo anunciou nesta terça-feira a criação de quatro novas universidades federais no país, além de 47 novos campi universitários e 208 sedes de institutos federais de educação profissionalizante.

O anúncio foi feito em evento com a presidente Dilma Rousseff e o ministro Fernando Haddad (Educação). Os dois realçaram o compromisso do governo em estender a rede de ensino técnico desde o governo anterior, do ex-presidente Lula.
Das quatro universidades federais, três já são campi em funcionamento de universidades federais, que passam a ser instituições autônomas. A partir de agora, a rede federal de universidades passa a ter 63 delas.
O Pará terá a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa), em Marabá --onde hoje funciona o campus Marabá, da Universidade Federal do Pará (UFPA). No Ceará, a Universidade Federal da Região do Cariri (UFRC), em Juazeiro do Norte, será instalada no que hoje é o campus Cariri, da Universidade Federal do Ceará (UFCE).
A Bahia ganha duas instituições: a Universidade Federal do Oeste da Bahia (Ufoba) com sede em Barreiras, onde atualmente funciona o campus Barreiras, da Universidade Federal da Bahia (UFBA); e a Universidade Federal do Sul da Bahia (Ufesba), que terá sede em Itabuna.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/saber/960648-governo-anuncia-criacao-de-quatro-universidades-federais.shtml

sábado, 27 de agosto de 2011

Enem 2011 custará R$ 45 por aluno

O Ministério da Educação (MEC) divulgou na noite de quarta-feira (17) o custo por aluno do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011. A prova, que será aplicada nos dias 22 e 23 de outubro, custará R$ 238,5 milhões. Isso significa um investimento de R$ 45 para cada um dos 5,3 milhões de candidatos inscritos. Os candidatos pagaram uma taxa de R$ 35 para participar da avaliação.

O valor cobre as despesas pagas ao consórcio Cespe/Cesgranrio para a aplicação das provas, além dos Correios, que distribuem os exames e recolhem os cartões de resposta ao custo de R$ 4,11 por aluno. Também inclui o repasse de R$ 8 milhões para as secretarias de segurança dos Estados e Forças Armadas que participam da logística de segurança do Enem e a impressão dos testes à gráfica RR Donelley ao custo de R$ 6,80 por candidato.
Na quarta-feira, o TCU (Tribunal de Contas da União) aprovou uma medida cautelar para suspender o pagamento de R$ 372 milhões à FUB (Fundação Universidade de Brasília), ligada ao Cespe, que foi contratado sem licitação para a realização do próximo Enem. O contrato tem duração de 12 meses. O TCU questiona o aumento de valores em relação ao contrato anterior, também firmado com o Cespe, de R$ 128,5 milhões.
O MEC informou que o contrato com o Cespe corresponde à avaliação de 10,2 milhões de candidatos – o dobro do inscritos para a prova de 2011. Como estão previstas duas edições do Enem nos próximos 12 meses, a de outubro de 2011 e a de abril de 2012, o contrato deverá custear pelo menos essas duas edições.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/18/enem-2011-custara-r-45-por-aluno.jhtm

Cumprir metas do PNE custará mais R$ 170 bilhões; valor equivale a 10% do PIB

Cumprir as metas do novo Plano Nacional de Educação (PNE), que tramita no Congresso Nacional, custará R$ 169.830 bilhões a mais do que o governo já investe na área. O total equivale a 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do país, investimento que os movimento sociais historicamente reivindicam para a área. As informações são de um estudo da Campanha Nacional pelo Direito a Educação, divulgado nessa quarta-feira (17/8).

Para atingir o montante são necessários 108 bilhões a mais do que o previsto pelo Ministério da Educação (R$ 61.058 bilhões), segundo o estudo. O órgão planeja aumentar o investimento para a área, acrescendo 1,9% do PIB aos atuais 5% investidos, o que totalizaria 7% do Produto Interno Bruto do país. No entanto, o estudo aponta que para cumprir as metas são necessários mais 5,4%, o que equivaleria a um investimento nacional de 10,4% do PIB para a educação.
“A conclusão é que o investimento de 7% do PIB em educação pública colaborará de maneira precária com a expansão da oferta educacional. Além disso, será insuficiente para a consagração de um padrão mínimo de qualidade”, aponta o texto. “Em outras palavras, caso o Projeto de Lei (PL) 8035/2010 não sofra mudanças no Congresso Nacional, o Brasil insistirá – por mais uma década – na incorreta dissociação entre acesso e qualidade”.
Só a educação superior precisaria de R$ 30 bilhões a mais que o previsto pelo Ministério da Educação (MEC) para cumprir as metas previstas o Plano Nacional. As metas ligadas a Educação de Jovens e Adultos precisaram de R$ 21 bilhões a mais e as de educação integral, R$ 20 bilhões.

União cobra consórcio do Enem na Justiça após vazamento de prova

A Advocacia-Geral da União entrou com uma ação no Judiciário, neste mês, pedindo ressarcimento do prejuízo que o MEC teve na aplicação do Enem 2009.
Quando a prova vazou, R$ 38 milhões já haviam sido pagos ao consórcio responsável pela aplicação do exame, o Connasel. Hoje o valor atualizado do prejuízo é de cerca de R$ 46 milhões.

O MEC diz que esgotou todas as possibilidades de cobranças administrativas ao consórcio. Procurado na noite de ontem, o grupo disse que só se manifestaria hoje.
Às vésperas do Enem 2009, a prova foi roubada. A fraude foi revelada pelo jornal "O Estado de S.Paulo".
A Procuradoria divulgou que quatro dos cinco acusados de participar do crime foram condenados.
Felipe Pradella, apontado pela PF como mentor da fraude, foi condenado a cinco anos e três meses de prisão por violação de sigilo funcional e corrupção passiva.
Filipe Ribeiro e Marcelo Sena, também ex-funcionários do consórcio, foram condenados a quatro anos e seis meses pelos mesmos crimes.
Segundo a denúncia, Pradella, Ribeiro e Sena furtaram a prova da gráfica Plural (parceria do Grupo Folha e da Quad Graphics), que imprimia os exames, e Gregory Camillo e Lucas Rodrigues ajudaram a intermediar o contato com a imprensa para vender a prova.
Camillo foi condenado a dois anos e quatro meses de reclusão --a pena foi substituída por prestação de serviços comunitários. Rodrigues foi absolvido. Todos os defensores disseram que vão recorrer.

sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Universidades da gestão Lula mantêm desigualdades

A política de expansão das universidades federais do governo Lula (2003-2010) não conseguiu reduzir as desigualdades sociais e econômicas que sempre predominaram nas instituições públicas de ensino superior do País. Em cinco das 14 novas universidades há mais ricos que pobres, em oito a porcentagem de alunos brancos é maior que a média nacional, enquanto que a de alunos que se declararam pretos é menor que a média em nove delas.
É o que mostra levantamento do jornal O Estado de S. Paulo nas 14 universidades criadas pelo ex-presidente com base em cruzamento de dados da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que em 2010 entrevistou 19.691 alunos de 53 das 56 universidades federais do País. Anteontem, a presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de mais quatro federais.
O governo Lula criou várias medidas para aumentar o acesso das camadas mais pobres à universidade pública. O sistema de cotas sociais e raciais, por exemplo, foi adotado por 20 universidades federais de 14 Estados. A criação, em 2009, do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) - que seleciona estudantes para vagas em universidades federais por meio da nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) - deu chance para que um estudante de um Estado possa cursar uma federal de outro. Neste ano, o Sisu registrou 2 milhões de inscrições.
Os recortes feitos pela reportagem, porém, indicam que o avanço na inclusão ainda é lento. Em cinco das novas universidades da era Lula, por exemplo, a proporção de alunos ricos varia de 68% a 84% - bem maior que a média das 56 federais existentes (56%).

Jovem negro poderá ser prioridade do ProJovem, diz assessora do MEC

Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) do Ministério da Educação (MEC) Misiara Cristina Oliveira afirmou nesta manhã que o ProJovem Urbano poderá priorizar o jovem negro.O programa, destinado aos jovens de 18 a 29 anos, combina a formação no ensino fundamental com iniciação profissional.

Atualmente, os critérios do ProJovem estão sendo revistos pelo MEC. A assessora participou de audiência pública na Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público, que acaba de ser encerrada.
De acordo com a assessora, a qualificação profissional, prevista no programa, também deverá ser aperfeiçoada. Misiara Oliveira considera essa uma das grandes fragilidades atuais do ProJovem. Além disso, segundo ela, está sendo discutida a ampliação do programa para municípios com 100 mil habitantes. Atualmente, o ProJovem prevê parcerias com prefeituras de municípios com mais de 200 mil habitantes.
Misiara Oliveira respondeu aos questionamentos do deputado Eudes Xavier (PT-CE), que solicitou a audiência. O parlamentar afirmou preocupar-se com a formação continuada dos educadores e educadoras; com o controle da frequência dos alunos e das tarefas feitas por eles; com a orientação profissional dada a elas no programa; e com a articulação do programa com estados e municípios.

Universidades irão decidir sobre cotas para bolsas no exterior

Medidas de ação afirmativa para concessão de bolsas de estudo no exterior pelo programa Ciência sem Fronteiras, do Ministério da Ciência e Tecnologia, ficará a critério das universidades.

O programa não prevê cotas étnicas ou sociais, mas o presidente do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico), Glauces Oliva, afirmou nesta quinta feira que as universidades são encorajadas a incluir ações afirmativas nos processos de seleção dos alunos. Na quarta-feira (17), o ministério anunciou o lançamento das primeiras 2.000 vagas para graduação.
"Compete às universidades fazer processo seletivo interno entre os elegíveis, privilegiando o mérito e o desempenho -- que são o cerne do programa. Cotas poderão ser incluídas no critério de seleção. Não estabelecemos normas a priori porque o perfil das universidades varia", afirmou Oliva.
A falta de menção às ações afirmativas no programa levou a críticas por parte de acadêmicos defensores das cotas. De acordo com o ex-reitor da UFBA (Universidade Federal da Bahia), Naomar Almeida Filho, jovens de classe média alta serão maioria.

Contratação de pessoal é ponto frágil da expansão da rede de universidades federais

A expansão de vagas nas universidades federais precisa vir atrealada à previsão de concursos de servidores -- tanto professores quanto os funcionários. Essa é a opinião tanto da Andifes, que representa os reitores dessas instituições, quanto da Fasubra, que reúne os sindicatos dos servidores técnicos. A presidente Dilma Rousseff anunciou a criação de mais quatro universidades federais na terça-feira (16).

"Somos favorávies à expansão de vagas, mas que venha articulada com infraestrutura e concursos", disse Leia de Souza Oliveira. "Ainda existe um déficit muito grande [de funcionários". Segundo Leia, persiste uma política de terceirização de áreas consideradas estratégicas como segurança, informática e atividades administrativas. "Faltam, pelo menos, 26 mil funcionários apenas em hospitais universitários pelas contas do TCU (Tribunal de Contas da União)", afirmou.
Gustavo Balduíno, secretário executivo da Andifes, acrescenta ainda: "é preciso ter diretrizes mais homogêneas [entre as regiões do país e as expansões em curos e as próximas]". Ele afirma que a entidade é a favor de uma expansão "programada e discutida" uma vez que o ponto mais sensível é "com recursos humanos".

Escolas argentinas são as mais violentas da América Latina

Argentina, Peru, Costa Rica e Uruguai são os países latino-americanos que registraram o maior número de denúncias por violência dentro das escolas, informou um relatório da Corporação Internacional para o Desenvolvimento Educativo (Cide).

Na Argentina cerca de 37,18% dos alunos reconheceram ter recebido algum tipo de insulto ou ameaça de acordo com o estudo realizado em 16 países da América Latina. Peru (34,39%), Costa Rica (33,16%) e Uruguai (31,07%), são os demais principais nomes desta lista.
Os argentinos também figuram em primeiro lugar no quesito maltrato físico, já que 23,45% de seus alunos afirmaram já terem sido vítimas de comportamentos agressivos. Em segundo lugar estão os equatorianos, onde 21,91% da população estudantil denunciou agressões.
A pesquisa consultou aproximadamente 91 mil alunos das sextas séries de quase três mil escolas primárias de 16 países da América Latina.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/ansa/2011/08/18/escolas-argentinas-sao-as-mais-violentas-da-america-latina.jhtm

quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Fiscais de prova do Enem serão dos institutos e universidades federais, diz presidente do Inep

A presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Malvina Tuttman, disse nesta quinta-feira (18) que o corpo de fiscais de prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2011 será formado pelo banco de aplicadores das universidades e institutos federais. Até o ano passado, a contratação dos profissionais ficava a cargo do consórcio aplicador.

A ideia é evitar problemas, como o de gente entrando com celulares nas salas de exame –inclusive, um repórter de um jornal de Pernambuco, vazou, pelo telefone, o tema da redação. “A capacitação de profissionais será intensificada”, afirmou Malvina.
Além disso, disse a presidente do Inep, o Inmetro vai certificar cada etapa da produção da prova, em especial a impressão. A gráfica responsável pelo Enem já começou a imprimir os exames.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/18/fiscais-de-prova-do-enem-serao-dos-institutos-e-universidades-federais-diz-presidente-do-inep.jhtm

Inep vai mudar divulgação do Enem por escola para evitar ranking

A presidente do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), Malvina Tuttman, disse nesta quinta-feira (18) que o resultado do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) por escola será divulgado de forma proporcional aos alunos participantes de cada unidade. Com isso, o órgão quer evitar o rankeamento das escolas. No entanto, Malvina não deu detalhes de como será a divulgação, prevista para setembro.

Segundo a presidente do Inep, o novo modelo foi acertado com o ministro Fernando Haddad. Ela também afirmou que que o corpo de fiscais de prova do Enem 2011 será formado pelo banco de aplicadores das universidades e institutos federais. Até o ano passado, a contratação dos profissionais ficava a cargo do consórcio aplicador.
A ideia é evitar problemas, como o de gente entrando com celulares nas salas de exame –inclusive, um repórter de um jornal de Pernambuco, vazou, pelo telefone, o tema da redação. “A capacitação de profissionais será intensificada”, afirmou Malvina.
Além disso, disse a presidente do Inep, o Inmetro vai certificar cada etapa da produção da prova, em especial a impressão. A gráfica responsável pelo Enem já começou a imprimir os exames.

Escolas brasileiras enfrentam desafio de garantir ensino religioso sem privilegiar crenças

Além das operações matemáticas, das regras ortográficas e dos fatos históricos, os princípios e conceitos das principais religiões também devem ser discutidos em sala de aula. A Constituição Federal brasileira determina que a oferta do ensino religioso deve ser obrigatória nas escolas da rede pública de ensino fundamental, com matrícula facultativa – ou seja, cabe aos pais decidir se os filhos vão frequentar as aulas.

Pesquisas recentes e ações na Justiça questionam a inclusão da religião nas escolas, já que, desde a Constituição Federal de 1890,o Brasil é um país laico, ou seja, a população é livre para ter diferentes credos, mas as religiões devem estar afastadas do ordenamento oficial do Estado.
Apesar da obrigatoriedade, ainda não há uma diretriz curricular para todo o país que estabeleça o conteúdo a ser ensinado, de maneira a garantir uma abordagem plural sem caráter doutrinário. Outro problema é a falta de critérios nacionais para contratação de professores de religião. Hoje, o país conta com 425 mil docentes, formados em diversas áreas.
O ensino religioso está presente no Brasil desde o período colonial, com a chegada dos padres jesuítas de Portugal para catequizar os índios.

Atualmente, de acordo com a Constituição, a disciplina deve fazer parte da grade horária regular das escolas públicas de ensino fundamental. Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) definiu que as unidades federativas são responsáveis por organizar a oferta, desde que seja observado o respeito à diversidade religiosa e proibida qualquer forma de proselitismo ou doutrinação.

Conselho quer criar diretrizes curriculares para o ensino religioso

Ao contrário de outras disciplinas, não há diretrizes nacionais ou parâmetros curriculares que definam o conteúdo a ser abordado nas aulas de ensino religioso das escolas públicas do país. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), de 1996, definiu que cada estado deve criar normas para a oferta disciplina, o que abriu espaço para uma variedade de modelos adotados em cada rede de ensino. Para educadores e especialistas que estudam o tema, esse vácuo normativo impede a garantia de espaço igualitário para todos os credos. O problema começou a ser discutido este mês pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), que espera definir algumas orientações mínimas para o ensino de religião.

“Nós temos detectado no conselho a necessidade de alguma orientação sobre a questão. Essa é uma preocupação nossa”, destaca o conselheiro César Callegari. O CNE elaborou um documento que servirá de base para as discussões. O texto aponta “uma clara e profunda anomia [ausência de regras] jurídica nessa matéria [a oferta do ensino religioso]. Como se não bastasse, prevalece, também, uma anomia pedagógica, em parte resultante daquela”. Há previsão de que o colegiado promova audiências públicas para ouvir os atores envolvidos no problema – representantes das religiões, secretários de Educação, pesquisadores e professores.

Intolerância religiosa afeta autoestima de alunos e dificulta aprendizagem, aponta pesquisa

Fernando* estava na aula de artes e tinha acabado de terminar uma maquete sobre as pirâmides do Egito. Conversava com os amigos quando foi expulso da sala aos gritos de “demônio” e “filho do capeta”. Não tinha desrespeitado a professora nem deixado de fazer alguma tarefa. Seu pecado foi usar colares de contas por debaixo do uniforme, símbolos da sua religião, o candomblé. O fato de o menino, com então 13 anos, manifestar-se abertamente sobre sua crença provocou a ira de uma professora de português que era evangélica. Depois do episódio, ela proibiu Fernando de assistir às suas aulas e orientou outros alunos para que não falassem mais com o colega. O menino, aos poucos, perdeu a vontade de ir à escola. Naquele ano, ele reprovou e teve que mudar de colégio.

Quem conta a história é a mãe de Fernando, Andrea Ramito, que trabalha como caixa em uma loja. Segundo ela, o episódio modificou a personalidade do filho e deixou marcas também na trajetória escolar. “A autoestima ficou muito baixa, ele fez tratamento com psicólogo e queria se matar. Foi lastimável ver um filho sendo agredido verbalmente, fisicamente, sem você poder fazer nada. Mas o maior prejudicado foi ele que ficou muito revoltado e é assim até hoje”, diz.
Antes de levar o caso à Justiça, Andréa tentou resolver a situação ainda na escola, mas, segundo ela, a direção foi omissa em relação ao comportamento da professora. A mãe, então, decidiu procurar uma delegacia para registrar um boletim de ocorrência contra a docente. O caso aguarda julgamento no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Se for condenada, o mais provável é que a professora tenha a pena revertida em prestação de serviços à comunidade.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

Em São Paulo, escolas optam por valorizar história em aulas de religião

Quinta-feira, às 16h40, é hora da aula de ensino religioso em uma das quatro turmas do 9º ano da Escola Estadual Doutor Alberto Cardoso de Mello Neto, na região norte da capital paulista. A escola é uma das poucas do estado que oferecem a disciplina aos seus alunos do último ano do ensino fundamental.

A professora Miriam de Oliveira é a responsável pela aula. Historiadora e psicóloga, ela trabalha no colégio há oito anos. Há três, dá aulas do que prefere chamar de “história das religiões”. Na primeira quinta-feira do mês de agosto (4), Miriam falou para cerca de 30 alunos sobre o cristianismo.
“Por volta do ano 300, o Império Romano adotou o cristianismo como sua religião oficial”, explicou aos alunos. “A partir daí, a religião se espalhou por outros cantos do mundo e acabou chegando ao Brasil, com os jesuítas. Hoje, quase todo mundo é cristão aqui no nosso país.”
O foco na história foi a solução encontrada por São Paulo para que as lições de ensino religioso constassem dos currículos da rede pública sem privilegiar qualquer crença, conforme determina a Constituição Federal. Apesar de só os alunos do 9o ano terem aulas específicas sobre religião – isso quando há demanda dos pais –, todas as escolas estaduais trabalham o conteúdo de forma transversal, em outras disciplinas. De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, prevalece o aspecto histórico.

Blumenau pede federalização de municipal com mobilização pela internet e protestos na rua

O anúncio de quatro novas universidades federais na Bahia, Pará e Ceará – feito pelo Ministério da Educação (MEC) no final da manhã da terça-feira (16) – trouxe clima de velório para aqueles que torciam, no Vale do Itajaí (SC), pela transformação da Furb (Universidade Regional de Blumenau) na Universidade Federal do Vale do Itajaí, a UFVI. No discurso do ministro Fernando Haddad, a única promessa foi criar um campus da UFSC (Universidade Federal de Santa Catarina) no município, algo um tanto aquém das expectativas da comunidade da região, a única do estado a não contar com ensino superior gratuito.

Mas a tarde reservava uma reviravolta: em reunião em Brasília com a secretaria executiva do MEC, membros do Comitê Pró Federalização da FURB, o prefeito da cidade, João Paulo Kleinubing, deputados catarinense e os reitores da FURB, João Natel, e da UFSC, Álvaro Prata, conseguiram levar o MEC a repensar a decisão anunciada pela manhã.
Os argumentos do grupo foram reforçados pela passeata realizada sexta-feira (12) em Blumenau, envolvendo mais de 6 mil pessoas, e pelas quase 30 mil adesões ao grupo “Sou Pela Furb Federal” no Facebook, que incentivou o envio em massa de e-mails para o gabinete da presidente Dilma Rousseff o para o MEC. “A nossa manifestação, nas ruas e na Internet, mudaram o entendimento de Brasília sobre a nossa causa. Depois das más notícias da manhã, conseguimos voltar ao jogo e garantir o direito de discutir a implantação de um campus em Blumenau”, afirmou o presidente do sindicato da Furb, Tulio Vidor, integrante do Comitê Pró-Federalização.

Com 425 mil professores de religião, país ainda não tem critérios claros para formação na área

Um professor capaz de abordar aspectos de todas as religiões, sem privilegiar nenhuma delas. Especialistas em educação acreditam que esse deve ser o perfil do profissional responsável pelas aulas de ensino religioso, cuja oferta é obrigatória nas escolas públicas de ensino fundamental do país. Mas, como cada unidade da federação, de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), é responsável por definir critérios para contratação dos profissionais, não há um parâmetro que estabeleça as qualificações e competências mínimas desses professores, que hoje somam 425 mil em todo o país.

Segundo dados do Censo Escolar de 2010, a atividade é exercida majoritariamente pelas mulheres - 88% dos responsáveis pela disciplina são do sexo feminino. Mais da metade (56%) tem ensino superior completo com formação nas mais variadas áreas. Biólogos, historiadores, químicos, licenciados em letras e até matemáticos assumem, nas salas de aula, a função de professor de ensino religioso. A maioria tem formação em ciências da educação (em geral, graduados em pedagogia) – 63 mil dos 425 mil que exercem a função.

Vice-procuradora diz que ensino plural é impossível e defende estudo da história das religiões

A discussão sobre a oferta de ensino religioso nas escolas públicas chegou à Justiça. Duas ações diretas de inconstitucionalidade foram encaminhadas ao Supremo Tribunal Federal (STF) questionando o espaço da religião dentro da escola tendo em vista que, desde que o Brasil deixou de ser colônia portuguesa, a Constituição define o país como laico. O tema é contraditório já que a Carta Magna também determina que as escolas públicas devam oferecer ensino religioso aos alunos do ensino fundamental, ainda que a matrícula na disciplina seja optativa. Uma das ações, encaminhada pela Procuradoria-Geral da República (PGR), pede que o STF se posicione a respeito do modelo de oferta do ensino religioso adotado por alguns estados, chamado de confessional, em que o professor está vinculado a comunidades religiosas. A ação, cujo relator será o ministro Carlos Ayres Britto, defende que é inadmissível que “a escola se transforme em espaço de catequese e proselitismo, católico ou de qualquer outra religião”.

Em entrevista à Agência Brasil, a vice-procuradora Deborah Duprat, autora da ação, explica que a questão da laicidade é discutida em todo o mundo e defende que a única forma de compatibilizar a oferta dessa disciplina no país é tratar o assunto sob a ótica da história das religiões.
Leia os principais trechos da entrevista com a vice-procuradora:

Orações antes das aulas levam pais a travar ''guerra santa'' em escola de Brasília

Uma “guerra santa” foi travada entre os pais das 180 crianças de 4 e 5 anos que estudam no Jardim de Infância da 404 Norte, na região central de Brasília. Uma oração feita pelos alunos diariamente, antes do início das aulas, é o principal motivo da discórdia. De um lado está um grupo de pais que pede a exclusão de referências religiosas das atividades escolares. Do outro, os que apoiam o ritual diário e consideram que a direção da escola está sendo perseguida.

A discussão teve início quando uma denúncia sobre o assunto foi encaminhada à Ouvidoria da Secretaria de Educação do Distrito Federal. Todos os dias antes das aulas os alunos se reúnem no pátio da escola para o momento chamado de acolhida. Nessa hora, são estimulados a fazer uma “oração espontânea”, como define a diretora Rosimara Albuquerque. A cada dia, crianças de uma turma ficam responsáveis por fazer os agradecimentos a Deus ou ao “Papai do Céu”. “Pode agradecer pelo parquinho, pelos colegas. Mas houve um questionamento por parte dos pais para que fosse um momento de acolhida um pouco mais amplo já que algumas famílias não comungam dessa religião, que seria basicamente cristã”, conta Rosimara, que está à frente da escola há seis anos.
Para a radialista Eliane Carvalho, integrante da Associação de Pais e Mestres do colégio, a escola está ultrapassando os limites permitidos pela legislação. Ela e outros pais que protestam contra essas atividades se apoiam no princípio constitucional da laicidade para pedir que práticas de cunho religioso fiquem de fora do ambiente escolar. Além do momento da acolhida, ela conta que notou outros sinais de violação, a partir de informações que o filho de 4 anos levava para casa.

UFPR abre inscrições para o vestibular 2012

As inscrições para o vestibular 2012 da UFPR (Universidade Federal do Paraná) começam às 14h desta sexta-feira (19). Os interessados devem se cadastrar pelo www.nc.ufpr.br, até as 16h do dia 19 de setembro. A taxa é de R$ 80 para candidatos concorrentes e R$ 79 para treineiros.

No total, são ofertadas 5.616 vagas, sendo 10% para acesso pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada) do MEC (Ministério da Educação).
No dia 18, a assessoria de imprensa da universidade disse que o início das inscrições seria adiado devido à greve dos servidores da instituição. No entanto, à tarde, o reitor Zaki Akel Sobrinho confirmou que a data de inscrição estava mantida para hoje.
O candidato inscrito no CadÚnico (cadastro Único para programas Sociais do Governo Federal) pode solicitar isenção de taxa entre os dias 19 de agosto e 4 de setembro. O resultado das isenções será publicado em 13 de setembro.

Prova

As provas serão realizadas nas cidades paranaenses de Curitiba e Palotina. O comprovante de ensalamento para a primeira fase será divulgado a partir de 7 de novembro e para a segunda fase, a partir de 5 de dezembro.
Os candidatos de música farão uma prova de habilidade específica no dia 16 de outubro. A primeira fase está maracada para 13 de novembro. No dia 30 de novembro será publicada a lista de candidatos convocados para a segunda fase, que acontece em 11 de dezembro.
O resultado final do vestibular está previsto para 20 de janeiro de 2012. Outras informações podem ser obtidas no manual do candidato ou pelo site da instituição.

Créditos: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/08/19/ufpr-abre-inscricoes-para-o-vestibular-2012.jhtm

terça-feira, 23 de agosto de 2011

UnB divulga calendário do vestibular 2012 e do PAS e altera regras das provas

A UnB (Universidade de Brasília) divulgou nesta sexta-feira (19) o calendário do 1º vestibular 2012 e do PAS (Programa de Avaliação Seriada), além de mudanças nos exames. As inscrições começam no final de setembro. Veja as datas:


Calendário UnB

Evento Data

Inscrições - PAS e vestibular 26.set a 16.out

PAS - Todas as etapas 3 e 4.dez

Vestibular - prova 10 e 11.dez

Prova de habilidades específicas 19 a 21.set

A universidade também anunciou as seguintes mudanças nas duas seleções:


•As provas terão, no mínimo, quatro questões do tipo D, que são as "construídas pelos próprios candidatos, entre diagramas, gráficos, desenhos e textos" em cada etapa do PAS e em cada dia do vestibular. Elas também terão notas de corte: será necessário atingir, no mínimo, 20% da pontuação máxima disponível no conjunto de questões de todos os dias de exame;

•Em pelo menos metade das questões tipo D será avaliado "desenvolvimento da habilidade de elaboração de texto em língua portuguesa";

•Redação passa a ser também classificatória (ela já é eliminatória) e será aplicada em cada uma das etapas do PAS (não só na terceira);

•Será aberta a possibilidade de recurso para as provas de redação;

•Os candidatos do PAS não poderão zerar nenhuma das provas objetivas, sob pena de serem eliminados;

•Para os cursos de arquitetura e urbanismo, direito, administração, ciências contábeis e ciências farmacêuticas, que de manhã e à noite, haverá uma classificação unificada para o conjunto de vagas dos dois turnos.
 
Créditos: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/08/19/unb-divulga-calendario-do-vestibular-2012-e-do-pas-e-altera-regras-das-provas.jhtm

Brasil deve alcançar um milhão de estudantes em cursos a distância em 2011, prevê MEC

O Brasil deve alcançar em 2011 o total de um milhão de estudantes universitários em cursos à distância. O número deve ser divulgado no próximo Censo da Educação Superior, a ser lançado ainda esse ano.

A estimativa é do diretor de Regulação e Supervisão da Educação a Distância do Ministério da Educação (MEC), Hélio Chaves Filho. Ela foi divulgada em um debate realizado na Universidade de São Paulo (USP) nessa quinta-feira (18/8).
“Os últimos dados são de cerca de 870 mil alunos. Em 2011 devemos alcançar um milhão de estudantes em EAD [Educação a Distância]”, declarou.
“O Brasil tem cinco milhões de estudantes universitários e deles um milhão estão na educação à distância. Isso significa que em 12 anos a modalidade alcançou 20% das matrículas”, afirmou durante o evento. “Tendo isso em vista, o debate sobre se educação a distância vai dar certo não se sustenta mais. Ela já deu certo. Agora tem que ser encarada pelas escolas e pelos conselhos profissionais”.

O diretor do MEC declarou ainda que o uso de tablets deve ser incentivado na educação à distância. “Por que não pensar o material didático neles? Isso permitiria que ele fosse construído de maneira colaborativa, além de poder ser atualizado constantemente”.

Créditos: http://portal.aprendiz.uol.com.br/2011/08/19/brasil-deve-alcancar-um-milhao-de-estudantes-em-cursos-a-distancia-em-2011-preve-mec/

Dados do Enem 2010 por escola devem sair em 15 dias

O ministro da Educação, Fernando Haddad, informou nesta sexta-feira, 19, que os dados do Enem de 2010 por escola serão divulgados em 15 dias. Segundo ele, essa divulgação permitirá a avaliação normal, como feita nos anos anteriores, ou acrescida dos dados de proporção por escola.

De acordo com o ministro, que proferiu palestra na Câmara de Vereadores de São José dos Campos (SP), no Vale do Paraíba, o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais) passará a informar a relação, por escola, de alunos que fizeram o exame. "Será um novo dado", explicou o ministro.
"Dessa forma, as famílias poderão avaliar o desempenho real das escolas de seus filhos, na proporção de alunos inscritos, sem se impressionar com eventual publicidade", disse.
O ministro disse que a divulgação habitual continua a mesma. "O atraso nessa divulgação não tem a ver com este acréscimo de informação, e sim com o recalculo do Ideb (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica) por conta da reaplicação da Prova Brasil em 20 escolas brasileiras", afirmou Haddad.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/saber/962670-dados-do-enem-2010-por-escola-devem-sair-em-15-dias.shtml

Lei obriga escolas a ensinarem música; veja o que muda na prática

Que tal colocar ritmo nos estudos? A lei número 11.769, de 2008, obriga toda escola do Brasil a ter aulas de música ou incluir esse conteúdo nas aulas de artes dos ensinos infantil e fundamental. O prazo para isso acontecer acaba neste mês. E o objetivo não é aprender a tocar um instrumento ou a cantar, mas desenvolver a musicalização (ritmo, coordenação motora, audição, entre outros).

Alguns colégios particulares, como o Rainha da Paz (São Paulo), já tinham aulas de música antes de a lei existir. Lá, elas acontecem duas vezes por semana. Instrumentos como xilofone e pandeiro são usados para acompanhar cantigas populares. Outras vezes, são deixados de lado. "Podemos usar só a voz e o corpo para fazer música", diz Maria Eduarda Grassano, 7.
Várias atividades musicais estão ligadas a outras disciplinas, como geografia e história. Luiz Gustavo Filho, 7, aprendeu sobre os indígenas, pois "as músicas falam sobre como eles vivem".

Mais de 60% das escolas de São Paulo possuem sala lotada

Um levantamento aponta que mais de 60% das escolas estaduais paulistas de ensino básico possuem ao menos uma série com mais estudantes em sala que o recomendado pelo próprio governo de São Paulo. Em 64% delas, há problemas em mais de uma turma. A reportagem encontrou turmas com mais de dez alunos acima do recomendado. Com isso, estudantes reclamam que são obrigados a ficar apertados, a "caçar" carteiras em outras salas e até a dividir assentos com colegas, pois chegam a faltar carteiras.

A situação é mais crítica nos cinco primeiros anos do fundamental, no qual 30% das turmas estão superlotadas. Nessa etapa, São Paulo é a terceira rede estadual com a maior média de alunos por turma do país. O texto aponta que o problema foi agravado porque o Estado não cumpriu as metas de construção de salas.
Desde 2008, a recomendação da Secretaria da Educação é que, do primeiro ao quinto ano do fundamental, as salas tenham até 30 alunos; do sexto ao nono ano, 35; e no médio, 40.

OUTRO LADO


A Secretaria Estadual da Educação de SP reconhece que ainda há muitas escolas com turmas acima do recomendado, mas afirma que a situação tem melhorado. Segundo a pasta, nos últimos quatro anos (gestões Serra e Alckmin), foram abertas 150 mil vagas, num investimento de R$ 383 milhões.
O governo diz que uma das principais dificuldades para reduzir o tamanho das turmas é encontrar terrenos em áreas de proteção ambiental para construção de escolas.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/saber/963254-mais-de-60-das-escolas-de-sao-paulo-possuem-sala-lotada.shtml

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Unicamp abre inscrições para vestibular 2012; são oferecidas 3.444 vagas

A Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) recebe a partir das 9h desta segunda-feira (22) as inscrições para o vestibular 2012. Os interessados devem se cadastar pela internet, até as 20h do dia 23 de setembro. A taxa custa R$ 128. São oferecidas 3.444 vagas em 66 cursos da Unicamp e dois cursos da Famerp (Faculdade de Medicina e Enfermagem de São José do Rio Preto).
A prova da primeira fase será aplicada no dia 13 de novembro e a segunda etapa acontece entre os dias 15 e 17 de janeiro de 2012.

A lista de convocados para a segunda fase e os locais de realização dos exames serão divulgados em 20 de dezembro. As provas de habilidades específicas serão aplicadas entre os dias 23 e 26 de janeiro de 2012.
As provas serão no mesmo formato do ano passado. Na primeira fase, o exame terá duas partes: a redação, em que o candidato precisará produzir três textos de gêneros diversos, todos de execução obrigatória, e a parte de conhecimentos gerais, com 48 questões de múltipla escolha. Na segunda fase, realizada em três dias, todas as provas serão discursivas, sendo:


•1º dia – prova de língua portuguesa e de literaturas da língua portuguesa e prova de Matemática;

•2º dia – prova de ciências humanas e artes e prova de língua inglesa;

•3º dia – prova de ciências da natureza.

A Unicamp anunciou que voltará a utilizar as notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) para compor a nota final do vestibular. A utilização da nota é opcional e pode acrescentar até 20% da nota da primeira fase.
A previsão é que a primeira chamada seja divulgada no dia 6 de fevereiro. A matrícula está marcada para o dia 9 do mesmo mês.

Isenção e reducão de taxa


Os candidatos beneficiados com a isenção de taxa precisam se inscrever no vestibular, utilizando o código específico de candidato isento. Entre as 8h de hoje e as 18h do dia 26 de agosto serão aceitas declarações de interesse de redução parcial da taxa de inscrição (50%).
Para solicitar a redução, o candidato deve preencher cumulativamente os seguintes requisitos: ser estudante regularmente matriculado em uma das séries do ensino fundamental ou médio ou curso pré-vestibular ou curso superior (graduação e pós-graduação); e estar desempregado ou receber menos de dois salários mínimos por mês.
Esses candidatos deverão comparecer com a documentação que comprove a situação declarada no pedido de redução (originais e cópia), no Ginásio Multidisciplinar da Unicamp, no dia 30 de agosto, das 9h às 20h. A lista dos beneficiados com a redução será publicada no dia 2 de setembro.

Créditos: http://vestibular.uol.com.br/ultimas-noticias/2011/08/22/unicamp-divulga-resultado-dos-pedidos-de-isencao-de-taxa-para-o-vestibular-2012.jhtm

Agressores e vítimas formam esquadrão anti-bullying em escola na periferia de São Paulo

É hora do intervalo na escola estadual Jornalista David Nasser, no Capão Redondo, em São Paulo. Ao perceber que um amigo estava sendo ofendido - de novo - por termos como "bicha" e "viadinho", Amanda Soares do Nascimento, 13, resolveu partir para a briga. O grupo agressor revidou e, para não apanhar, Amanda e o amigo sairam correndo. Depois, eles tiveram de ser "escoltados" por um professor para evitar qualquer tipo de vingança. A cena, que era comum há um ano, virou caso raro.
Atualmente, vítimas e agressores fazem parte do mesmo grupo e divulgam pela escola a importância da tolerância e do respeito pela diferença. Dois estudantes de cada classe são escolhidos para integrar esse tipo de esquadrão contra o bullying e outras violências na escola. A ideia é resultado da combinação de dois programas -- o JCC (Jovens Construindo a Cidadania), promovido pela PM (Polícia Militar) e outro, da secretaria estadual de Educação, que institui a figura do professor-mediador [de conflitos] -- por meio de dois profissionais: a professora-mediadora Fabiana Laurentino da Silva e o policial militar Fausto Alves Ramalho.

Brasil quer alcançar 1,2 milhão de matrículas em universidades federais até 2014, afirma Dilma

A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (22) que o governo tem como meta alcançar 1,2 milhão de matrículas em universidade federais até 2014. Na semana passada, foi anunciada a criação de quatro unidades em estados do Norte e do Nordeste. Com a expansão, a rede federal passa a contar com 63 universidades.

No programa semanal Café com a Presidenta, Dilma avaliou o anúncio como um passo importante na terceira fase do Plano de Expansão da Rede Federal de Educação, formada por universidades federais e também por Institutos Federais de Educação Profissional, Ciência e Tecnologia (Ifets).
“Estamos criando condições para formar engenheiros, médicos, agrônomos, professores, dentistas e técnicos das mais diversas especializações, em municípios dos mais diferentes tamanhos, em todas as regiões”, afirmou a presidenta.
Dilma lembrou que cidades com mais de 50 mil habitantes foram priorizadas na escolha dos locais para as universidades. Segundo ela, tratam-se de microrregiões onde não existiam unidades da rede federal, sobretudo no interior do país. Também foram considerados municípios com elevado percentual de pobreza e com mais de 80 mil habitantes, mas onde as prefeituras têm dificuldade de investir em educação.

Mais de 2 mil pessoas voltaram às ruas ontem em protesto por educação no Chile

Mais de 2 mil pessoas voltaram ontem (21) a fazer protestos pelas ruas de Santiago, a capital chilena, reivindicando uma reforma urgente na educação, garantindo um sistema de ensino público e gratuito. A situação ganhou mais força com a greve de fome de um grupo de estudantes. Há três meses ocorrem manifestações no país. A oposição intensificou as críticas ao presidente chileno, Sebastián Piñera.
Ontem, mais uma vez, as entidades que representam os estudantes rejeitaram a terceira proposta do governo para reformar o sistema de educação. Para os estudantes, as medidas são consideradas "inconsistentes" . Com isso, eles reafirmaram a decisão de comandar uma greve nacional com o apoio de várias categorias profissionais para os próximos dias 24 e 25.

Em meio aos protestos, o presidente do Partido Socialista, Osvaldo Andrade, disse que Piñera ouviu apenas um dos lados, no caso o dos empresários. O deputado foi o porta-voz de uma reunião ontem entre os presidentes dos quatro partidos na tentativa de buscar um acordo.
O ex-deputado socialista Marco Enríquez-Ominami, que ficou em terceiro lugar nas últimas eleições presidenciais, disse ter falado a Piñera que observe as mudanças ocorridas no Chile especialmente a força dos estudantes no país.
Os embates entre manifestantes e policiais geraram vários momentos de tensão no Chile. Por decisão do governo, os protestos, em um determinado momento, foram reprimidos e impedidos. Mas os estudantes não aceitaram a ordem e mantiveram os movimentos.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/22/mais-de-2-mil-pessoas-voltaram-as-ruas-ontem-em-protesto-por-educacao-no-chile.jhtm

Para especialista, poesia de delegado é fraca e sem ritmo

"Até como poesia popular é muito fraco, a única coisa que tem de poética aqui é a rima", disse Antonio Carlos Olivieri, formado em letras pela USP (Universidade de São Paulo) e diretor da Página 3 Pedagogia & Comunicação, sobre o relatório do delegado de Brasília Reinaldo Lobo feito em forma de poesia.
Para Olivieri, além de não seguir nenhuma norma de versificação, a poesia não tem ritmo, nem musicalidade. Ele destaca que a maioria das rimas são todas da mesma classe gramatical: "É muito fácil rimar verbos terminados em -ar. Já a palavra tranquilo ficou sem rima, porque é mais difícil".

Nem a comparação com a literatura de cordel ajudaria na classificação da poesia do delegado. "Na literatura de cordel existe um ritmo que aqui [na poesia] não existe. Em geral, o cordel tem versos em sete sílabas, chamado de redondilha maior. Na poesia do delegado cada frase tem uma métrica própria. Ele não observa o rigor formal que a poesia tradicional tem", afirmou Olivieri.

Repercussão


Internautas também recorreram às rimas para comentar o caso. Em comentários feitos pelo público na página do UOL Notícias na rede social Facebook, vários leitores defenderam a atitude do delegado Reinaldo Lobo e também utilizaram textos poéticos para expressar a opinião.
"Não vejo nada demais. Com certeza ele é um poeta frustrado que resolveu ser delegado porque paga mais", escreveu o internauta Elivan Souza.
A "ousadia" do delegado incomodou a Corregedoria da Polícia, que devolveu o texto ao autor, pedindo termos mais tradicionais. "A ideia era mostrar que o delegado trabalha próximo das pessoas e carrega sentimentos", disse Lobo ao UOL Notícias. "Achei que era um texto adequado até porque não existe nenhuma norma que me impeça de escrever como escrevi." O delegado usou versos para informar que o detido na região de Riacho Fundo, a cerca de 20 km de Brasília, tinha ficha corrida e estava em uma moto roubada. “Todas as informações que eram necessárias estavam lá. A contestação é só sobre o formato”, afirmou.

Confira a íntegra do relatório-poético:

Argentina: acesso a preservativos para crianças de 11 anos nas escolas gera polêmica

Um projeto de educação sexual que prevê a entrega de preservativos a alunos do Ensino Fundamental na cidade de Buenos Aires gerou polêmica na Argentina.

A autora do projeto - "Acessibilidade dos Preservativos no Âmbito Escolar" - é a deputada portenha kirchnerista María José Lubertino, ex-diretora do Instituto Nacional contra a Discriminação, a Xenofobia e o Racismo.
O objetivo do programa é que "os preservativos estejam acessível nos lugares onde os jovens estejam, que tenha uma caixa com preservativos em algum lugar da escola, sem nenhum tipo de obrigatoriedade, mas que alguém possa pegar um sem ser julgado, sem ser mal visto", justificou María José Lubertino.

A deputada propõe que as camisinhas estejam disponíveis entre os estudantes a partir do sexto ano do Ensino Fundamental, série em que os alunos geralmente têm onze anos. Segundo ela, a iniciativa é necessária "porque uma pesquisa da cidade indica que a iniciação sexual dos adolescentes acontece cada vez mais cedo e temos gravidez na adolescência desde os doze anos". O número, disse María Lubertino, triplicou desde 2007.
O preservativo estaria acompanhado de um folheto instrutivo sobre como usar e como se prevenir de doenças sexualmente transmissíveis, além da gravidez indesejada.

domingo, 21 de agosto de 2011

História de menino traficante é contada em cartilha do Exército

Com frases como "Toma um pó e tu vai virar sujeito homem" uma cartilha elaborada pelo Exército foi distribuída a 20 mil alunos de escolas e creches municipais do Rio.

Em formato de quadrinhos, tem como objetivo mostrar para crianças dos complexos do Alemão e da Penha, na zona norte, os problemas do envolvimento com o tráfico de drogas.
A revista conta a história de quatro meninos. Um deseja ser médico, outro, militar e o terceiro, jogador de futebol. O quarto prefere ser traficante. Na história, o menino traficante acaba assassinado.
Para Miriam Abramovay, da Faculdade Latino Americana de Ciências Sociais, criar a oposição escola versus tráfico não é bom. "Quer dizer que quem não estiver na escola é traficante?", avalia.
Para o Exército, a cartilha é uma forma de estreitar a relação com a comunidade.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/955038-historia-de-menino-traficante-e-contada-em-cartilha-do-exercito.shtml

Professora é condenada a pagar R$ 5.000 por puxar orelha de aluno

Uma professora da rede estadual do Rio de Janeiro foi condenada a pagar R$ 5.000 em danos morais por ter puxado a orelha de um aluno. A decisão, do juiz Milton Delgado Soares, da 2ª Vara Cível de Itaguaí, interior do Rio, também inclui o Estado na multa.
Representado pela mãe, o menino afirmou no processo que a professora o puxou pela orelha e o arrastou até o lugar onde achava que ele deveria sentar. Em seguida, disse para a turma: "Que isso sirva de exemplo para vocês".
Para o juiz, a ação foi "desabonadora e lamentável", indo contra o paradigma que um professor deve representar como educador.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/955437-professora-e-condenada-a-pagar-r-5000-por-puxar-orelha-de-aluno.shtml

Estudo revela abismo educacional entre classes média e alta

Com a adesão de cerca de 40 milhões de pessoas na última década, a classe média tornou-se majoritária no Brasil, englobando 52% da população. Mas a ambição do grupo por novas chances de ascensão pode ser bloqueada pelo abismo educacional que o separa da classe alta, segundo uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pela Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência (SAE).
Feito com base na última Pnad (Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios), de 2009, o levantamento revela que, embora os índices educacionais da classe média tenham avançado bastante nos últimos anos, seguem distantes dos da classe alta: ao passo que 87% dos brasileiros mais ricos concluem o ensino médio, apenas 59% da classe média alcançam o mesmo estágio.

O grupo também fica muito atrás quanto a anos de estudo e gastos com educação. Enquanto cada membro da classe média despende, em média, R$ 52 com educação por mês, entre os mais ricos, o gasto chega a R$ 220.
Batizada de A Classe Média em Números, a pesquisa traça os perfis das três faixas de renda brasileiras (baixa, média e alta) conforme critérios educacionais, habitacionais e regionais e define como classe média os brasileiros com renda familiar mensal entre R$ 1.000 e R$ 4.000.
Segunda faixa mais numerosa, a classe baixa representa 34% da população; já a classe alta é engloba 12% do total dos brasileiros.

Merendeira admite ter colocado veneno em almoço de crianças em Porto Alegre

O veneno de rato encontrado no almoço das crianças de uma escola em Porto Alegre, no dia 4 de agosto, quinta feira, foi colocado na comida por uma das merendeiras. A mulher, de 23 anos, admitiu à polícia ser a responsável por despejar o conteúdo de dois sachês da substância na panela de estrogonofe.

Wanuzi Mendes Machado não explicou os motivos para o ato, apenas alegou "problemas psicológicos", conforme o delegado Cleber Lima, da 1ª Delegacia de Homicídios e Desaparecidos. Ela trabalhava na da Escola de Ensino Fundamental Pacheco Prates havia três semanas, após contratação emergencial.
A mulher contou que esperou outra merendeira sair da cozinha, quando aproveitou para colocar o veneno no recipiente. Ela foi uma das 39 pessoas, entre crianças, professores e funcionários que comeram a comida envenenada e precisaram passar por exames laboratoriais. Algumas crianças se queixaram de enjoo e dor de cabeça, mas todas passam bem e já estão em casa.
Wanuzi será indiciada por tentativa de homicídio qualificado. Ela não foi presa, pois não houve flagrante. À polícia, familiares informaram que tomarão conta da mulher. As aulas na Escola Pacheco Prates estão suspensas e devem ser retomadas na próxima semana.
Na quinta-feira, durante o almoço, uma criança se queixou de dores de cabeça e barriga. Uma professora foi até a cozinha da instituição, quando viu granulados cor de rosa dentro de uma panela com estrogonofe. Pequenos sacos com a substância e uma tesoura também foram encontrados no ambiente. Dois deles estavam abertos e vazios. Conforme o relato dos adultos que ingeriram o alimento, a comida estava com um forte gosto amargo.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/05/merendeira-admite-ter-colocado-veneno-em-almoco-de-criancas-em-porto-alegre.jhtm

Dilma quer brasileiros nas melhores universidades do mundo

A presidente Dilma Rousseff afirmou hoje que, por meio do programa Ciência sem Fronteiras, quer que estudantes brasileiros tenham acesso às melhores universidades do mundo. Em seu programa semanal "Café com a Presidenta", ela lembrou que, até 2014, o governo pretende conceder 75 mil bolsas de graduação e pós-doutorado no exterior.

"O Ciência sem Fronteiras é um programa que dá aos estudantes e pesquisadores brasileiros a oportunidade de aperfeiçoar seu conhecimento fora do país, de pesquisar e de criar, além de estudar lá fora", disse. Dilma cobrou a participação de empresários brasileiros na tentativa de alcançar a meta de 100 mil bolsas de estudo.
De acordo com a presidente, serão priorizadas áreas ligadas às ciências exatas, como engenharias, matemática, física, biologia, ciência da computação, ciências médicas e todas as áreas tecnológicas. Segundo ela, tais áreas são consideradas fundamentais para a economia do país e para dar maior competitividade à indústria brasileira.
Dilma explicou que a seleção dos bolsistas vai ser feita levando em consideração o desempenho dos estudantes no Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) --quem atingir o mínimo de 600 pontos poderá concorrer às bolsas de estudo no exterior. Atualmente, 124 mil alunos alcançaram essa pontuação.
Também poderão ser selecionados estudantes premiados em olimpíadas científicas como a Olimpíada da Matemática, além de alunos envolvidos em iniciação científica.
"O importante é que, nesse programa de bolsas de estudo no exterior, os estudantes que não teriam recursos para estudar no exterior estarão entre os selecionados para frequentar as melhores universidades do mundo", afirmou.

Créditos: http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/956068-dilma-quer-brasileiros-nas-melhores-universidades-do-mundo.shtml

sábado, 20 de agosto de 2011

Após levar bronca por gostar de Iron Maiden, menino roqueiro muda de escola

O garoto Marcelo Corrêa Carvalho, 8 anos, que foi repreendido pela diretora por gostar de rock pesado e não quis mais frequentar as aulas depois disso, começa nesta segunda-feira (8) em outra escola de São José do Rio Preto. A unidade segue a linha construtivista.

A escola dá aulas de música, tem uma banda e o garoto poderá até tocar guitarra, se quiser. A mãe de Marcelo, Nara Campos Calachi, não quis comentar sobre a mudança de escola do filho. Ele vai estudar no período da tarde e começa hoje, como ouvinte. Ela ainda deve decidir se ele fica definitivamente no novo colégio.
O menino estava em seu primeiro dia de aula na escola no Colégio Ponto Alfa quando foi repreendido pela diretora, a professora Ana Maria Fernandes, por gostar de rock pesado. Ele é fã das bandas de heavy metal Iron Maiden e Ozzy Osbourne. A diretora disse a ele que essas bandas fazem referência ao demônio e seus músicos praticam rituais satânicos. Depois da conversa, Marcelo não voltou mais à escola e deixou de tocar guitarra e violão, instrumentos que gosta e toca desde pequeno.

Tentativa de diálogo

Segundo pesquisador, as manifestações de indisciplina no âmbito da escola podem ser sinalizações de que os jovens almejam novas regras e maneiras de relacionar-se, mais flexíveis e próximas ao mundo contemporâneo.

Poucos temas têm mobilizado tanto a atenção dos professores da Educação Básica como o da disciplina. O tema aparece frequentemente recolocado sob novas roupagens ou questões correlatas, como o bullying ou mesmo a violência física. A sensação, contudo, é que não há avanço, ou pior, há retrocesso. Para Joe Garcia, pesquisador e professor de Pós-Graduação da Universidade de Tuiuti, no Paraná, há uma combinação de mensagens antigas com expressões novas - e continua em pauta o que classifica de esvaziamento do papel da escola, tensões de convivência e uma crise moral. Na entrevista a seguir, concedida ao repórter Paulo de Camargo, Garcia, um dos conferencistas mais requisitados quando o assunto é indisciplina escolar e autor do livro Escritos sobre o currículo escolar (Editora Iglu, 2010), expõe suas ideias sobre o tema. Para ele, há avanços - entre eles, o fato de que a discussão rompeu os muros da escola. Segundo argumenta, o ambiente complexo das escolas de hoje está originando "um professor diferente, assim como outras crenças, outras rotinas, outras identidades". Contudo, alerta, os educadores ainda precisam se abrir mais para as novas formas de diálogo do mundo contemporâneo. A questão da educação moral vem sendo recolocada nas escolas e na mídia nos últimos anos sob diferentes perspectivas. Já se focou a questão da indisciplina, da violência física e a bola da vez parece ser o bullying. Trata-se de algo novo ou apenas tiramos de debaixo do tapete questões antigas? A escola possui um "tapete" muito antigo e extenso. Sob ele, há muito a resolver. De todos os problemas ali guardados, o bullying veio à luz apenas há poucas décadas. É uma forma complexa de violência, que permaneceu muito tempo oculta em função do modo desatento como os educadores há séculos observam a relação entre alunos na escola. Já a indisciplina é um problema reconhecido pelos professores há muito mais tempo. Quando olhamos para todos esses problemas, sob uma perspectiva atual, vemos uma combinação de mensagens antigas sob expressões novas. A comunicação paralela em sala de aula através de gadgets modernos e o ciberbullying refletem, na verdade, velhas questões sobre o esvaziamento do papel da escola, apontam tensões de convivência e uma certa crise moral. Assim, entre as soluções atuais, está a educação moral, que é importante, mas pensar a indisciplina apenas sob essa perspectiva é desonerar outras fontes daquele problema.


A seu ver, estamos avançando em algum sentido?
Vejo diversos avanços. Talvez o mais evidente resida no aumento da percepção social sobre os problemas que ocorrem dentro dos muros da escola. A indisciplina hoje é um tema de interesse mundial e não mais um assunto de sala dos professores somente. Quanto ao diálogo nas escolas, também avançou. Há 50 anos, não seria possível debater com liberdade temas tais como sexualidade, política e drogas. Mas existem avanços a realizar. Sob diversos aspectos, a escola é um ambiente de interação defasado em relação às possibilidades de diálogo deste século. Olhemos, por exemplo, a sutil revolução que está ocorrendo nas redes sociais, em relação às quais a escola está ainda adormecida.

A questão da formação do professor é um impedimento para o avanço nessa compreensão mais ampla das relações humanas vividas nas escolas?

Nos currículos de formação inicial de professores, nas licenciaturas, há um certo silêncio em relação à questão da indisciplina e violência nas escolas. Nas universidades, não estamos preparando os futuros professores para alguns dos principais desafios da profissão. Parece persistir a crença de que docentes bem preparados são aqueles que dominam conteúdos e métodos de ensino. Em complemento, a formação continuada, em serviço, também apresenta viés. Um estudo publicado recentemente pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelou que embora o número de dias anuais supostamente dedicados ao desenvolvimento profissional dos professores brasileiros seja compatível com o padrão das nações industrializadas, as estratégias mais exploradas são pouco efetivas para promover mudanças. É preciso alterar as práticas de formação. Enquanto isso, os professores, mesmo sabendo o que e como ensinar, nem sempre conseguem ser efetivos em sala de aula - o que requer também saber lidar com a indisciplina.

O senhor acredita em soluções que não incluam mudanças de postura de toda a escola? Ou, em outras palavras, a evolução nas questões ligadas à qualidade do convívio prospera, se forem iniciativas apenas do professor em sala de aula?

Tenho acompanhado pesquisas sobre essas questões em diversos países. As soluções mais promissoras seguem o que se poderia denominar de abordagem global ou ecológica, que compreende a escola como um todo. Ainda precisamos da força intelectual e moral dos professores, mas estes precisam atuar em uma escola onde exista uma visão compartilhada, uma cultura e ambiente que sustentem suas práticas pedagógicas, ou que as recuse quando não forem compatíveis com um projeto coletivo. Mas as abordagens globais também são interessantes pelo papel ativo que atribuem aos alunos na construção do ambiente de convivência na escola. Também estes precisam desejar e contribuir na construção de uma escola mais interessante para todos.

As questões que o senhor ouve dos professores em suas palestras vêm mudando ao longo do tempo?
Atuo em processos de formação de professores desde o início dos anos 1990. Guardei muitos registros de diálogos com professores e observei alguns fatos interessantes. Nestes 20 anos, constatei uma mudança na leitura dos problemas de indisciplina na escola, na direção de uma melhor crítica e consciência social. Hoje, parece menos complicado aos professores reconhecer e conversar sobre os problemas de convivência em suas salas de aula. Mas aquilo que mais se destaca em meus dados reside na transformação do conteúdo das queixas em relação ao tempo na profissão. Os professores mais experientes acumulam mais tempo de exposição a conflitos e isso parece influenciar a leitura que fazem dos alunos, da escola e de si mesmos. O ambiente atual das escolas, complexo e muitas vezes conflituoso, está originando um professor diferente, assim como outras crenças, outras rotinas, outras identidades.

No caso específico do bullying, não lhe parece mais uma dessas palavras mágicas que de repente parecem explicar tudo?
O termo bullying expressa um fenômeno complicado, uma categoria de violência capaz de afetar profundamente o ambiente e a aprendizagem escolar. É uma palavra mais trágica do que mágica! É muito interessante observar que o bullying foi "descoberto" nos países escandinavos, onde justamente se acreditava que a educação estava mais resolvida no final do século passado. Em paralelo à consciência sobre esse problema, veio a percepção de que não estávamos tão atentos à qualidade das relações humanas na escola. Mas a solução não reside em maior controle social, e sim em melhor coexistência. Outro aspecto interessante é que o bullying descreve um desequilíbrio nas relações de poder. Parece ironia, mas esse fenômeno expressa uma mensagem clara sobre as relações em toda a sociedade do século passado.

Qual é a relação entre ambiente escolar e qualidade de ensino? Cuidar melhor da convivência não é também uma forma de melhorar a aprendizagem?

Desejamos, há séculos, melhorar o desempenho dos estudantes. Essa tarefa, no entanto, vai além de estimular avanços nas práticas de ensino. Há dois fatores principais a considerar que sustentam ou impedem a aprendizagem: a cultura e o clima da escola. Esses dois aspectos estão diretamente relacionados à qualidade da convivência. Alguns estudos sobre rendimento escolar e convivência na escola revelam que a aprendizagem em sala de aula decai em função da indisciplina, mesmo quando o desempenho dos professores é avaliado positivamente pelos alunos. Esse é o retrato do Brasil, segundo os dados do Pisa, na última década.

A TV e a internet têm algum papel nisso tudo? As relações virtuais levam a um enfraquecimento das relações humanas?
Há estudos que apontam a influência da mídia, incluindo a internet, como uma das principais causas indiretas de problemas de indisciplina nas escolas. A mídia claramente afeta não somente hábitos de consumo, mas a formação de valores e estilos de vida que se apresentam em sala de aula. Mas penso que ainda é cedo para entendermos toda a extensão das relações virtuais sobre o ambiente de aprendizagem na escola. E certamente não há apenas aspectos negativos a considerar. O fluxo de informações nas redes sociais torna possível uma percepção global sem precedentes. Isso pode mesmo levar a um fortalecimento da consciência e relações sociais, quando, por exemplo, as pessoas se engajam na luta por direitos humanos, na proteção do planeta ou em campanhas que tornam visíveis abusos e injustiças sociais.

Quais são os passos iniciais que o senhor sugere para educadores que vivem às voltas com os problemas da disciplina? O que é possível fazer já?

Gostaria de destacar duas ideias. Uma muito antiga e outra mais recente. No século 17, [o educador tcheco] Jan Amos Comenius escreveu que a disciplina na escola, embora necessária, não teria a força para inspirar os alunos a aprender. Seria a qualidade do ensino o elemento capaz de inspirar, ou não, os alunos. Penso que, sob essa abordagem, a indisciplina deveria ser interpretada mais como necessidade de avançar nas experiências de aprendizagem do que no controle do comportamento dos alunos. Essa é uma ideia antiga, mas ainda valiosa. Professores considerados bem-sucedidos em suas escolas me sugeriram que a indisciplina seria um modo de os alunos forçarem a escola na direção de uma abertura. A indisciplina refletiria a distância entre a forma pouco flexível e cheia de regras como eles aprendem na escola e o modo flexível e de regras mínimas como eles aprendem no mundo. Tais ideias sugerem a combinação de um currículo que seja fonte de inspiração, em uma escola que apresente regras mínimas para a aprendizagem.

Créditos: http://revistaeducacao.uol.com.br/textos.asp?codigo=13177

Uso de música em sala de aula facilita o aprendizado, aponta estudo

A música facilita o ensino da história pois cria empatia entre aluno e professor e forma um referencial de memória para os alunos, facilitando, assim, sua relação com o conteúdo. É o que diz Milton Joeri Fernandes Duarte, autor da tese de doutorado A música e a construção do conhecimento histórico em aula, defendido em maio na Faculdade de Educação (FE) da USP, sob orientação de Katia Maria Abud Lopes.

Graduado em História pela Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) da USP e professor de história desde 1987, Duarte afirma sempre ter utilizado música em suas aulas. Foi a partir da sua experiência em classe que ele resolveu estudar até que ponto a linguagem musical auxilia no ensino da história e como professores e alunos que não possuem conhecimentos de linguagem musical conseguem trabalhá-la em sala de aula.

Para responder tais questionamentos, o pesquisador acompanhou durante o ano de 2007 as aulas de uma professora de história para alunos da quinta série da rede municipal de São Paulo. No ano seguinte, ele selecionou 8 dos alunos da turma, 4 meninos e 4 meninas. Ele os entrevistou para saber os seus gostos musicais e, principalmente, qual era a relação que eles faziam entre o conteúdo e as músicas apresentadas pela professora.

O dizer "não" na educação

Por Içami Tiba


É muito comum os pais se queixarem que seus filhos não atendem aos nãos que eles lhes falam, ordenam, pedem, imploram ou mesmo quando dão a entender...
Esta desobediência ao não dos pais é globalizada. Praticamente todas as crianças do planeta custam a obedecer os seus pais. Há exceções, que são raras, que confirmam a regra de que os filhos hoje estão desobedientes aos seus pais.
É bastante comum eu ouvir este lamento de mães dito com um grande desânimo: Meu filho não me obedece, grita comigo, faz só o que quer, me agride, me ofende... Então eu pergunto: Quantos anos ele tem? Elas respondem: 2 anos!
Como pode uma criança de dois anos de idade tumultuar tanto a vida da sua mãe?
Digo com bastante convicção que é devido ao que o filho recebeu, como educação ou não, do que lhe aconteceu desde que nasceu. Raríssimos são os casos em que as crianças nascem desobedientes, como doenças psiquiátricas e graves transtornos psicológicos e de caráter. A maioria nasce absolutamente normal e vai se tornando inadequada ou deseducada aos poucos.
Um nenê que durma no colo para depois ser colocado no bercinho já começa um costume errado, pois lugar de dormir passa ser o colo e não o berço. Se, cada vez que acorda durante a noite, ele é pego no colo ele aprende que berço não é lugar para ele ficar, e passa a reivindicar a ficar no colo, onde irá adormecer. O nenê começa a formar a imagem de que só deve ir ao berço quando já estiver dormindo. Assim se ele for colocado no berço ainda acordado, ele se recusará a ficar no berço e criará mil desculpas próprias da idade para não ficar no berço. Sem dúvida é muito gostoso dormir no calor, no balanço e no afeto de um colo do que no bercinho. Não é natural no ser humano acordar em um lugar que ele não deitou. Enquanto ele nada sabe, ele dorme em qualquer lugar, portanto ele após arrotar o que mamou deve ser colocado de lado no berço para dormir, por mais que os adultos queiram lhe dar colo. O nenê chorar no berço, gritar, dizer palavras incompreensíveis etc é uma defesa natural por preferir fazer o que aprendeu, dormir no colo. Ele já sabe que está lutando por um direito que ganhou dos pais que queriam muito mais agradá-lo do que não o educar. O nenê não está desrespeitando ninguém. São os adultos à sua volta que não souberam educá-lo a dormir sozinho no berço. Quem aprende dormir no colo não quer saber se naquela noite os pais não têm como dar-lhe colo. Ele luta para dormir no que já se acostumou: o colo.
Um ponto muito importante que todos os humanos deveriam saber é: “Ninguém sente falta do que não conhece, mas arca com suas consequências”.
Todos sabem que lugar do bebê dormir é no berço e não no colo, mas como a maioria não sabe que o local do bebê adormecer também deve ser no berço, arcam com as conseqüências de um bebê que acaba atrapalhando o sono dos pais e muitas vezes até separando os cônjuges. Amor é muito bom, mas não resolve este problema das noites mal dormidas de todos na família. Não é errando que se aprende, mas sim corrigindo o erro.

Assim também muitos nãos dos pais não são obedecidos principalmente pelos filhos:

•que percebem que o não pode ser transformado em sim;

•que nada lhe acontece se não obedecer ao não e continuar fazendo o que queria;

•que os pais num dia dizem sim e noutro, não;

•que basta questioná-los que eles deixam quando os pais não têm respostas;

•que a boca diz não, mas os olhos dizem sim;

•que a palavra diz não, mas todo o comportamento diz sim;

•que o agora não se transforma em daqui a pouco pode.
 
Créditos: http://educacao.uol.com.br/colunas/icami_tiba/2011/08/09/o-dizer-nao-na-educacao.jhtm

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