A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

segunda-feira, 13 de junho de 2011

13 de junho de 1964 – JK parte para o exílio

Seguido por uma multidão de mais de cinco mil pessoas, com um lenço rosa na mão e acenando enquanto era aplaudido pelos amigos, Juscelino Kubitschek partiu para um exílio voluntário nos Estados Unidos e Europa, uma semana depois de ter tido seu mandato de senador cassado pelo governo militar do presidente Castelo Branco.

“Eu voltarei para as urnas”, declarou em voz alta o ex-Presidente do Brasil, com lágrimas nos olhos. “A Justiça tarda, mas nunca falta. O povo dirá se eu não voltarei”, acrescentou. Ele, no entanto, jamais retornaria a ser um representante político da população brasileira.
O embarque de JK para o exílio foi marcado por um incidente. Enquanto ele caminhava pelos corredores do aeroporto, ao coro da música Peixe Vivo, entoada pela legião de fãs que o cercava, rumo ao avião, um agente do DOPS (Departamento de Ordem Pública e Social) sacou um revólver e ameaçou o ex-Senador: “O Senhor impõe a ordem, para com essa bagunça.
Senão...”. A massa, enfurecida, passou a gritar “Gorila, gorila!”, enquanto um juscelinista tentava avançar contra o oficial.
Pouco antes de partir, Juscelino divulgou um manifesto no qual dizia que estava deixando o Brasil porque esta seria a melhor forma de “exprimir o meu protesto contra a violência de que fui vítima e, ainda, porque não subsistem, neste instante no país, as condições mínimas que me permitam prosseguir na luta da qual jamais desertei, pela preservação das instituições democráticas, pelo desenvolvimento e emancipação econômica do país”.
O eterno “Peixe Vivo” retornou do exílio em 1967 e decidiu esperar o término dos dez anos que duravam as cassações de direitos políticos para voltar à ativa. Ele, no entanto, desistiu da candidatura por sofrer pressão dos militares, que ameaçavam lançar à população denúncias falsas de corrupção em sua administração, o que acabaria por desmoralizá-lo.

Créditos: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?blogid=57&archive=2010-06

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