Foram comemorados os 25 anos de reatamento das relações entres BRASIL/CUBA. Na época do reatamento dos laços, o presidente do Brasil era José Sarney. Vamos lembrar um pouco da história...
As relações com Cuba foram rompidas durante o golpe de 1964. Sob o olhar da ditadura, muitos trabalharam para retomar o caminho da democracia, entre eles Chico Buarque, Frei Betto, Leonardo Boff entre muitos outros tantos, fizeram trabalhos anônimos para que hoje Brasil e Cuba tivessem boa relação hoje. Mas pode expandir ainda mais.
No momento há uma situação política envolvendo esses dois países, que pode e deve ser aproveitada para a solidariedade da Ilha. Entre os dias 23 e 26 de junho se realizou em São Paulo, o XIX Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba. Esse congresso foi feito para além todas as bandeiras históricas já defendidas, também verificar e ampliar as relações bilaterais entre esses dois países. Brasil e Cuba têm acordos em diversos acordos comerciais que estão em pleno funcionamento. Um exemplo é o financiamento do BNDES, com o qual se constrói o Porto de Mariel, que vai ser decisivo para o fortalecimento econômico de Cuba. Esse porto será o maior porto do Caribe. Em um outro projeto, os países estão trabalhando juntos para produção de vacinas para a África, e também na especialização de médicos do Timor-Leste, que se formam em Cuba e depois se especializam na Fiocruz.
Para mostrar mais um exemplo de como o Brasil fura o bloqueio a Ilha, Cuba e Brasil, estão cooperando no sistema de saúde do Haiti. O Brasil cedeu 80 milhões de dólares, mais tecnologia e pessoal. Foi por isso que Fidel disse em 2005, em um encontro internacional, que preferia soldados brasileiros a marines americanos no Haiti.
E vem muito mais por ai, um exemplo é o acordo que está para ser firmado no ramo da informação, firmando um convênio entre a EBC com a Prensa Latina e a Telesur, fazendo assim com que o povo brasileiro fure o bloqueio informativo de que a Ilha vive, e assim mostre as conquistas sociais da mesma.
Artigo escrito pelo aluno Hassan Marra Jorge,
do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos
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