O novo modelo de produção formado a partir da livre cooperação espontâneas nas comunidades em rede ou sociais (no caso dos programas de software livres), que aparentemente não tem motivação comercial direta alguma. Assim sendo, transforma-se surge o novo capitalismo imaterial.
Um exemplo claro desse novo modelo de capitalismo é gigante GOOGLE. Ela mantém guardada a sete chaves o segredo do seu algoritmo de busca, porém deixa a disposição de qualquer desenvolvedor, os seus aplicativos. Assim, eles conseguem a melhoria de seus programas de maneira gratuita, e de uma forma muito rápida.
Isso não acontece somente com o GOOGLE, outras empresas também se utilizam deste meio de capitalismo. A APPLE, por exemplo, abre seus códigos, e inúmeros desenvolvedores trabalham de graça para empresa na esperança de conseguirem uma chance de quem sabe, entrarem em um processo de seleção da empresa.
No ramo do entretenimento, MYSPACE, YOUTUBE e FACEBOOK, trabalham nas mesmas linhas ditas acima, Porém nesses casos o objetivo maior é manter o seu consumidor/produtor/desenvolvedor fechado e enclausurado em seu pequeno quarto, passando horas a foi nas redes sociais.
Carlos Formenti, professor de Teoria e Técnica dos Novos Meios da Universidade de Salento (Puglia, Itália), disse na sua apresentação no Festival da Inovação da Região de Puglia, que tudo o que nos é apresentado como uma super democracia econômica, não passa de uma farsa para encobrir uma gigantesca forma de exploração, que a cada dia faz com que mais e mais pessoas percam seus empregos, além de fazer com que pessoas trabalhem de graça para essas imensas empresas.
Vemos nesse momento o aumento da produtividade na área da tecnologia, porém não existe uma absorção da mão de obra qualificada nesse campo. A própria GOOGLE, trabalha com muitos poucos funcionários, em relação a seu real tamanho e ganho.
Que todos os infoproletáriados do mundo se unam enquanto ainda há tempo.
Artigo escrito pelo aluno do Curso de Licenciatura em História
da Faculdade Barretos, Hassan Marra Jorge.
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