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"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Em SP, 40% dos diplomas estrangeiros são validados

A maioria dos estudantes que tenta revalidar diploma estrangeiro em universidades paulistas não obtém sucesso.

Dos 418 profissionais que pediram revalidação entre 2009 e 2011, 40% (168) a conseguiram. A taxa de aceitação da USP (Universidade de São Paulo), instituição que mais recebeu pedidos no período, foi de 36% (54 de 148 solicitações) de 2007 a 2008 para 48% (74 de 153 solicitações) de 2009 a 2010.
Apesar do crescimento do índice, profissionais reclamam da falta de critérios para reconhecer o canudo, já que as universidades têm autonomia nos processos.

Bolsista do governo dos EUA, a designer de interiores Vanessa dos Santos, 25, não conseguiu fazer inscrição para a revalidação do diploma.
Ela diz sentir-se desamparada pelo governo brasileiro após ter buscado instituições que oferecem formação similar e receber a resposta de que não poderia revalidar o diploma de curso de tecnólogo, considerado ensino superior.
"Cada universidade faz de um jeito, abrem processos [seletivos] do dia para a noite e cobram caro por isso", protesta Celso Pedroso, 27, que cursou medicina na Univalle, em Cochabamba, na Bolívia, de 2002 a 2009.

Ele tentou por três vezes revalidar o diploma, sem sucesso. Pedroso está inscrito no Revalida, prova organizada pelos ministérios da Educação e da Saúde para testar conhecimentos de médicos formados no exterior, cujas inscrições se encerram neste domingo (10).

O valor inclui inscrições nas universidades públicas, tradução juramentada dos documentos, complementação de estudos e até viagens para fazer a prova de verificação de conhecimentos em outros locais, segundo especialistas ouvidos pela Folha.
Se o curso da universidade estrangeira e o da nacional não forem semelhantes, o profissional terá de cursar disciplinas adicionais no Brasil. Em instituições particulares de ensino, cada módulo custa cerca de R$ 1.000.
Mas todos esses números podem ser maiores. Como é possível pedir a revalidação em universidades diferentes -que cobram em torno de R$ 1.500 por processo-, o profissional muitas vezes tem de arcar com mais taxas administrativas e com cópias autenticadas dos documentos.
A médica Eliane Carpes de Oliveira, 31, que se formou na Unitepc, na Bolívia, em 2008, desembolsou cerca de R$ 18 mil na busca pelo diploma.
Ela cursou sete disciplinas em faculdade particular brasileira para complementar conhecimentos em questões nacionais -entre elas, como funciona o SUS (Sistema Único de Saúde) e legislação.

Sem Incentivos

Além disso, gastou com viagens e hospedagem para fazer exames em diferentes Estados. "Cada prova acaba custando R$ 2.000", calcula.
A médica diz que, se pudesse escolher, não teria ido para outro país estudar, mas o fez por ordem dos pais. "A dor de cabeça na volta é grande. Há muita discriminação com quem se formou no exterior sem fazer vestibular", conta ela, que, como não pode atuar na área de formação, aproveita para preparar-se para o Revalida e para fazer cursos de atualização.
Evandro de Carvalho, pró-reitor de graduação da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), instituição que cobra R$ 800 por inscrição e analisa aumentar o preço em 2012, afirma que faltam incentivos para a revalidação de diplomas estrangeiros.
"[A análise dos documentos] demanda muito trabalho. É preciso montar uma comissão de três professores para analisar o processo, e eles não ganham nada para isso."

Créditos: http://classificados.folha.com.br/empregos/941293-em-sp-40-dos-diplomas-estrangeiros-sao-validados.shtml

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