A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

sexta-feira, 29 de abril de 2011

Cultura de massa

Quem acha que esse fenômeno é recente, está enganado. Os memes são quase tão antigos quanto a comunicação de massa. Antes que o primeiro computador ou mesmo o primeiro aparelho de tevê fossem construídos, os memes já existiam. “Eles são um fenômeno ligado diretamente à cultura de massa. A partir do momento em que surgem os primeiros jornais baratos, direcionados ao grande público, no século 19, a autorreferência foi se estabelecendo”, explica o teórico da comunicação e professor da Universidade de Brasília Luiz Cláudio Martino. Assim, à medida que as formas de comunicação foram evoluindo e novas plataformas sendo desenvolvidas, os memes as acompanharam. Foi assim com o rádio e com os programas de tevê que falam do próprio universo da televisão. “Esse modelo tomou força nos anos 1920 e, na década de 1960, pensadores como Umberto Eco já falavam de uma nova tevê, onde o discurso seria a própria informação”, afirma Martino. “Quando um programa televisivo abre espaço em sua programação para falar sobre o próprio universo da televisão, isso é uma forma de autorreferência”, completa. Presente nos outros meios de comunicação, o meme encontrou na internet a plataforma ideal para crescer e se popularizar. A relação com o conteúdo 2.0, onde cada internauta é, ao mesmo tempo, produtor e consumidor de informação, facilita o fluxo de ideias – entre elas, os memes. “Um meme no Twitter é como os bordões do ‘Zorra Total’. Muita gente repete alguma expressão que é engraçada e se encaixa em qualquer contexto com facilidade”, opina Berriel (criador do Jesus Manero). Influência no meio digital é essencial para tornar uma simples expressão um meme. “As pessoas compram uma ideia mais facilmente se ela for difundida pelo blogueiro ou pelo tuiteiro de que elas gostam”, afirma. Apesar de passar pelas mãos de internautas influentes, nem todas as expressões podem se tornar memes: “Um meme precisa ser algo bacana. Como em uma escola de ensino médio, onde todos os garotos querem usar roupas parecidas com as dos garotos populares, na internet, todos querem usar a expressão do blogueiro legal”, explica Frederico Bittencourt, escritor que analisa o comportamento no mundo digital. Se quem cria um meme possui influência na internet, replicar e popularizar a expressão é uma maneira de experimentar parte desse “poder”. “Um meme sobrevive em um espaço rarefeito como a internet porque quem o adota instantaneamente se transforma em uma pessoa mais legal”, completa.

Crédito: http://www.clicrbs.com.br/anoticia/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a3291007.xml&template=4187.dwt&edition=17001§ion=1258

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