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quinta-feira, 18 de agosto de 2011

MP pede que UFGD acabe com brecha que permitia transferência para curso de medicina

O MPF (Ministério Público Federal) enviou uma recomendação para que a UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) suspenda o processo de mobilidade interna da instituição, que permite que alunos aprovados em nutrição mudem para o curso de medicina, por exemplo. Há indícios, diz o MPF, que de o modelo tenha beneficiado parentes de servidores de altos cargos da instituição e cita o exemplo da filha de um servidor que fez a troca entre os dois cursos.

No último vestibular, nutrição teve uma concorrência de 6,9 candidatos por vaga; já em medicina eram 102,28 candidatos para cada vaga. A universidade destina 10% das vagas de todos os cursos para a transferência interna, desde 2007. A transferência só pode acontecer entre cursos da mesma área de conhecimento, como nutrição e medicina, relações internacionais e direito, e pedagogia e educação física.
Para o Ministério Público, a UFGD teria ofertado menos vagas no vestibular 2010 para beneficiar alunos da própria universidade, pois não eram vagas ociosas e sim reservadas para "um grupo privilegiado de alunos, o que é totalmente inconstitucional”.

Para conseguir a vaga, os alunos devem cumprir alguns critérios, como o índice de desenvolvimento acadêmico, que considera a soma das notas e a carga horária. Segundo nota publicada no site da instituição, "a mobilidade acadêmica é prevista para as universidades brasileiras como forma de conter a evasão escolar, ou seja, impedir que o aluno que já ingressou no ensino superior desista de seu curso de origem, mas tente outra graduação até a conclusão da sua formação profissional".
Segundo o procurador da República Raphael Otávio Bueno Santos, os alunos matriculados no último processo de mobilidade devem retornar aos seus cursos de origem e as vagas devem ser ofertadas no próximo vestibular.
A recomendação foi enviada para a instituição no dia 8 de agosto. O prazo para uma resposta é de 48h. Se não houver resposta, o MPF pode entrar com uma ação contra a universidade.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/08/10/mp-pede-que-ufgd-acabe-com-brecha-que-permitia-transferencia-para-curso-de-medicina.jhtm

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