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terça-feira, 31 de maio de 2011

Haddad vai ao Senado para audiência pública sobre material didático; entenda polêmicas

Nesta terça-feira (31), às 10h, o ministro da Educação, Fernando Haddad, participará de audiência pública na Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE) do Senado. No debate, serão levantadas as polêmicas que envolveram o MEC (Ministério da Educação) nos últimos dias, como o conteúdo de livros didáticos. Entre os alvos de críticas, está um título que criticaria o governo de Fernando Henrique Cardoso e elogiaria o de Luiz Inácio Lula da Silva, outro que causou polêmica ao considerar a variação linguística "nós pega" e, o caso mais recente, o kit anti-homofobia.



Abaixo, entenda as polêmicas já causadas por livros didáticos:

1) Conotação política

O livro "História e Vida Integrada" enumera problemas do governo FHC (1995-2002), como crise cambial, apagão e as privatizações. Sobre Lula, o material cita a "festa popular" da posse e diz que o petista "inovou no estilo de governar" ao criar o Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social. O MEC não comentou o tratamento dado a FHC e Lula nos livros, mas senadores do PSDB ingressaram com representação na Procuradoria Geral da República contra Haddad.

2) Erros de concordância

O livro didático "Por uma Vida Melhor", da ONG Ação Educativa, diz que, na variedade linguística popular, pode-se dizer "Os livro ilustrado mais interessante estão emprestado" e outras sentenças do tipo. O material, voltado para jovens e adultos, foi distribuído a 4.236 escolas do país. Ontem, a Defensoria Pública da União no Distrito Federal (DPU-DF) entrou com uma ação na Justiça Federal para que sejam recolhidos das escolas públicas os 485 mil exemplares do livro. O MEC não pretende recolher o livro, pois está em acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais.

3) Orientações sexuais

O kit Escola sem Homofobia, também chamado de kit gay ou kit anti-homofobia, foi suspenso pelo governo após pressão de grupos religiosos na Câmara dos Deputados. As frentes evangélica e católica haviam prometido convocar o ministro Antonio Palocci a explicar a multiplicação de seu patrimônio e abrir uma CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) contra o MEC. Já o governo nega que a decisão tenha sido política. A presidente Dilma Rousseff declarou que não aceitaria "propaganda de opções sexuais" e que assistiu aos vídeos e não gostou do material. Segundo Haddad, ela teria considerado "inadequada" uma frase de um dos vídeos do kit que haviam vazado na internet.

Créditos: http://noticias.uol.com.br/educacao/2011/05/31/haddad-vai-ao-senado-para-audiencia-publica-sobre-material-didatico-entenda-polemicas-sobre-livros-didaticos-e-kit-gay.jhtm

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