A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

quinta-feira, 2 de junho de 2011

2 de junho de 1995 – Acaba a greve dos petroleiros

Trinta e um dias após ser iniciada, a maior greve já realizada pelos petroleiros no Brasil terminou sem nenhum ganho para os trabalhadores. Uma mensagem enviada aos sindicatos pela Federação Única dos Petroleiros (FUP) recomendou a volta ao trabalho mesmo sem a garantia de reintegração dos demitidos durante o movimento. No dia anterior, a Petrobrás abriu concurso para novos profissionais, alegando abandono de emprego dos seis mil petroleiros (número divulgado pela empresa na época) que permaneciam sem trabalhar.
Quando a greve começou, os petroleiros exigiam cumprimento de acordo firmado em novembro do ano anterior com o presidente Itamar Franco, que previa reajuste de até 18% do salário da classe, e que tinha sido desrespeitado pela gestão de Fernando Henrique. Durante o movimento, o Exército ocupou algumas das refinarias paradas.

Quando a paralisação acabou, os manifestantes passaram a reivindicar o pagamento das horas que ficaram sem trabalhar, o perdão à multa de R$ 100 mil por dia, determinada pelo Tribunal Superior do Trabalho, e a revisão das 104 demissões. Numa reunião marcada para o dia seguinte, a Petrobrás concordou em rever algumas das demissões já efetivadas, recusando-se, no entanto, a readmitir todos. No final, o saldo de pessoas que ficaram sem emprego foi de 74 petroleiros.
Em Cubatão, São Paulo, a refinaria de Presidente Bernardes permaneceu em estado de greve. Os manifestantes, mesmo após a decisão FUP, decidiram não voltar ao trabalho, fazendo um novo protesto na porta da refinaria.

“Acho que nós perdemos a oportunidade de parar, e parar com palavras do ordem e comando, com palavras de ordem da CUT, porque a greve era justa”, afirmou Luiz Inácio Lula da Silva, na época presidente do PT. Durante a greve, Lula tentou intermediar o atendimento às reivindicações dos petroleiros e o fim da paralisação.

Créditos: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?blogid=57&archive=2010-06

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