A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

sábado, 4 de junho de 2011

4 de junho de 1989 – O Massacre na Praça da Paz Celestial

Em represália à ocupação da Praça da Paz Celestial, no Centro de Pequim, por estudantes, e o aumento da onda de protesto civil, o Exército chinês iniciou na madrugada do dia quatro uma ação violenta contra os manifestantes. Frente à resistência dos militantes que ocupavam o local havia sete semanas, a ação militar foi intensificada, provocando a morte de mais de 1.400 jovens.

Duas semanas antes do massacre, a onda de protestos foi intensificada pelos estudantes devido à presença da imprensa internacional na cidade, que cobria a visita do então líder da União Soviética, Mikhail Gorbachev. Na praça, palco da maioria dos protestos, ficam as sedes do governo, do Partido Comunista e do Parlamento.

Mesmo depois que os estudantes foram expulsos do local e esta foi ocupada por blindados, o confronto continuou nos arredores até ao amanhecer. Grupos de civis opuseram-se ao avanço dos tanques em cenas que, jamais vistas na história da China comunista, lembravam a resistência tcheca à invasão soviética de 1968. Dezenas de caminhões e jipes do Exército foram queimados pela multidão, no dia chamado de “domingo negro”.
Enquanto o mundo reagia negativamente e com pesar à ação do governo chinês, este emitiu um comunicado, veiculado pela rádio nacional, afirmando que se as tropas não tivessem intervindo “o caos não teria terminado, e teriam ocorrido mais incidentes e mais sangrentos”. Sob o regime da lei marcial, a TV e o rádio não divulgaram para a população as verdadeiras dimensões dos confrontos e das perdas humanas causadas.
O clima na capital chinesa, após o massacre, era de revolução. Grupos civis armados, insistindo em fazer frente ao Exército – que saíam atirando contra os manifestantes, até quando estes estavam de costas fugindo da represália -, se escondiam atrás de barricadas, preparados para investir contra o inimigo fardado.

No dia cinco, um homem desarmado parou, por alguns minutos, o avanço dos tanques do Exército, em uma cena que foi fotografada por Jeff Widener e que comoveu o mundo inteiro. Após o cidadão ter sido expulso, um movimento entre os manifestantes pela dispersão pacífica começou. Com o fim do confronto, a população chinesa voltou a ser calada pelas mordaças do regime comunista autoritário.

Créditos: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?blogid=57&archive=2010-06

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