A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"

segunda-feira, 6 de junho de 2011

6 de junho de 1968 – A morte leva outro Kennedy

Pela terceira vez em um curto espaço de tempo, a sombra da tragédia política se abateu sobre os Estados Unidos. Robert Kennedy, irmão do presidente assassinado, John Kennedy, teve a vida tomada à força por balas disparadas por um fanático, para quem os ideais de igualdade étnica, paz e justiça social, defendidos pelo jovem senador norte-americano, nada significavam.

Bob Kennedy morreu um dia depois de ter levado três tiros na cozinha de um hotel em Los Angeles, logo após discursar para uma multidão de partidários democratas em comemoração a sua vitória nas eleições.

O autor dos disparos, Sirhan Bishara Sirrhan, declarou, ao ser preso, que odiava Bob Kennedy por odiar todas as pessoas que tinham dinheiro. Hoje, acredita-se que o israelense tenha matado “Kennedy segundo” devido à represália dos Estados Unidos contra Israel, na Guerra dos Seis Dias (1967).
A morte de Bob pegou os norte-americanos de surpresa. A população ainda não se havia recuperado do luto pelo assassinato do líder negro Martin Luther King, em abril do mesmo ano, e ainda não tinha se esquecido da dolorosa perda do ex-presidente John Kennedy, em 1963.
“Tenho uma péssima notícia para dar-lhes, Martin Luther King foi assassinado assim como o meu irmão. Cabe a nós, que ficamos, lutar pela causa à qual eles sacrificaram as suas vidas: A justiça e a igualdade entre os homens”.
Robert Kennedy, sétimo filho de Joseph Kennedy, foi a terceira possibilidade de realização do sonho do velho emigrante irlandês, que queria ter um filho presidente dos Estados Unidos. O mais velho – Joe – foi educado para ser político. Na Segunda Guerra, foi morto em combate. Como Joe, John também se dedicou à política, trilhou uma carreira maravilhosa, foi eleito presidente, mas não escapou do trágico destino, perfurado por uma bala de fuzil. Bob, a última esperança do velho pai, foi introduzido na política pelo irmão e se tornou um político carismático e liberal.
Polêmica, principalmente dentro dos Estados Unidos, a imagem de Bob Kennedy sempre foi diversa no resto do mundo. Fora das fronteiras americanas, John e Bob foram sempre nomes diferentes para um mesmo ideal político, o que fez com que o nome Kennedy fosse sinônimo de democracia e fatalidade.


Créditos: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?blogid=57&archive=2010-06

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