Não perca tempo e oportunidades, compre com segurança o seu diploma!”, a oferta é do site www.phcentro.com que, mais de dois dias depois da denúncia feita por esta Tribuna, continua em pleno funcionamento da rede mundial de computadores. Apesar de tentadora, a compra de diplomas nada tem de legal e, muito menos, segura. Ofertar e comprar diploma de qualquer grau de ensino são procedimentos ilegais e os envolvidos podem ser punidos com até seis anos de prisão. Mesmo assim, a ousadia da empresa carioca PH Centro, especializada nesse tipo de comércio, persiste. De acordo com o Código Penal Brasileiro, falsificar diplomas é crime e prevê punição tanto para quem oferece o serviço quanto para quem o consome. O fornecedor pode ser enquadrado no artigo 297, que trata da falsificação de documento público e prevê pena de até seis anos de prisão. O mesmo vale para quem adquire o documento, que ao infringir o artigo 304 do Código, uso de documento falso, também pode ser preso por seis anos. Se o diploma for usado profissionalmente, o tempo na cadeia pode aumentar ainda mais. Com layout bem elaborado, além de endereço fixo e telefone de contato, o website da empresa traz logomarcas de várias instituições de ensino públicas e privadas de diversos estados brasileiros e de órgãos responsáveis pela regulação da Educação no Brasil, a exemplo da marca do Ministério da Educação (MEC), do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e da Conferência Nacional de Estudos e Pesquisas (ENAD), apresentados como garantias da autenticidade dos diplomas.
Como já havia feito na última semana, a Tribuna tentou novo contato telefônico com a empresa, que informa ter sede no Rio de Janeiro, mas as ligações ficaram, novamente, restritas à secretária eletrônica. Também na semana passada, a reportagem efetuou o cadastro fictício para uma suposta compra de diploma preenchendo dados como nome, telefone, curso desejado, ano de conclusão, universidade e localidade. O retorno, que seria dado em alguns dias, até agora não chegou. Os diplomas vendidos pela empresa vão do nível médio, que custa R$ 600, passando pelo nível superior, inclusive para cursos como medicina e direito, podendo custar cerca de R$ 2 mil, e chegando até a pós-graduação, em cursos de especialização e mestrado. Todos eles podem ser comercializados em qualquer parte do país. Universidades baianas citadas Na Bahia, conforme apuração da reportagem, estão entre as opções instituições públicas Universidade Federal da Bahia (UFBa), Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (Uesb), Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), e as particulares Universidade Católica do Salvador (UCSal), Faculdade Hélio Rocha, Centro Universitário da Bahia (FIB) e Faculdade Ruy Barbosa, entre outras. INVESTIGAçãO – Desde 2010, a Polícia Federal investiga casos parecidos relacionados a vendas de diploma. Em um desses, uma empresa de nome a atividade bastante parecidos com esta em questão, chamada PHD Centro, foi alvo de investigações. A empresa comercializava diplomas por meio do site phdcentro.com. Em março do ano passado, o site investigado já estava fora do ar e tinha dado lugar ao www.unidiferencial.com, hoje também fora do ar. A similaridade do nome das empresas seria apenas coincidência ou a perpetuação de uma atividade ilícita sob outra razão social? Neste domingo, a Tribuna tentou contato com a Polícia Federal para maiores informações sobre o caso, mas não obteve sucesso.
Créditos: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=83996
A Faculdade Barretos, juntamente com o coordenador do Curso de Licenciatura em História da Faculdade Barretos, dão as Boas Vindas a todos os alunos para o ano letivo de 2012! Sejam Bem Vindos!
"Que continuemos a nos omitir da política é tudo o que os malfeitores da vida pública mais querem. (Bertold Brecht)"
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