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quarta-feira, 8 de junho de 2011

Forte de São Joaquim em Roraima pode se tornar patrimônio histórico nacional

O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB/RR), recebeu nesta sexta (03 ), o diretor do departamento de Patrimônio Material e Fiscalização do Iphan – Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional; Dalmo Vieira Filho, acompanhado pela coordenadora geral de bens do instituto, Érika Diogo.

Os diretores vieram tratar dos detalhes e procedimentos para o tombamento oficial do Forte de São Joaquim em Roraima. Segundo, Dalmo Vieira os estudos já estão adiantados e na próxima reunião do Conselho do Iphan, marcada para início de agosto, o assunto entrará em pauta.
- Viemos pedir apoio ao senador Jucá para liberação de recursos para que de fato este patrimônio tão importante para história dói país seja preservado, disse Dalmo Filho.
- É necessário proteger as ruínas e o sítio arqueológico do Forte de São Joaquim e isto só é possível com ações concretas – disse Romero Jucá.


FORTE DE SÃO JOAQUIM

Segundo o livro "Forte de São Joaquim do Rio Branco", de Alcir Gursen de Miranda, há divergência entre os historiadores quanto a data de construção do Forte. Porém, a história relata que dom José I, rei de Portugal, determinou, no final de 1752, ao governador do Pará, Francisco Xavier de Mendonça Furtado, que se construísse o forte às margens do Rio Branco.
O início das obras datam de 1756, com a orientação do engenheiro capitão Felipe Sturn, que comandava as forças de Portugal no Norte do Brasil. Ele incumbido do trabalho, foi quem escolheu o local. Os muros eram construídos de pedra arenosa vermelha, a qual se encontrava no local ao lado do forte.
Na parte leste era formada de casamata à prova de bombas, sendo uma delas ocupada pelo comandante local. E, sobre elas estava os alojamentos dos soldados. Em linha reta para o forte, bem à margem (a construção foi na confluência dos rios Uraricoera, Itacutu e Branco), estavam a residência do real comandante e do frade, a igreja e pequenas cabanas de vaqueiros.
O local foi equipado com 10 canhões, sendo dois de bronze e oito de ferro. Os de bronze foram fundidos em Belém (PA), no ano de 1763. No início, a guarnição era composta por 30 soldados e muitos milicianos indígenas.
Estimam alguns historiadores que sua conclusão foi em 1775, mas oito anos antes já havia ali uma guarnição militar para estabelecer a ordem, fortificar posições e assegurar as novas fronteiras fixadas pelo Tratado de Madri.
O nome de São Joaquim foi adotado em virtude das terras ocupadas estarem dentro de uma fazenda do mesmo nome. Por determinação do capitão Sturn, escolheu-se a margem esquerda do rio Itacutu, na altura da confluência deste com o Uraricoera, sendo um local estratégico para defesa da soberania do povo e da região Amazônica e a 32 quilômetros de Boa Vista.

Créditos: http://www.boavistaagora.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=3738:forte-de-sao-joaquim-em-roraima-pode-se-tornar-patrimonio-historico-nacional&catid=34:educacao&Itemid=54

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