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quarta-feira, 8 de junho de 2011

8 de junho de 1990 – Copa da Itália começa com derrota da Argentina

A Argentina, na época campeã mundial, tinha uma das melhores equipes da Copa da Itália. Na abertura da competição, o time de Dieguito Maradona encarou o misterioso Camarões, que disputava seu segundo Mundial (o primeiro foi em 1982), e foi surpreendido por uma vergonhosa derrota por 1 a 0.

Neste jogo, como era de se esperar, as atenções estavam voltadas para os campeões do mundo, que fizeram uma brilhante campanha no México em 1986, e contavam com a mágica do lendário Maradona. Argentina, assim, entrou em campo esnobe, menosprezando o adversário africano que, no entanto, mostrou garra e competitividade. No auge da carreira, Maradona brilhou, mas não foi suficiente para evitar a derrota de seu time, que, armado pelo técnico Carlos Bilardo, jogou demasiadamente na defensiva. Do outro lado, porém, havia o habilidoso Biyik, ídolo de seu país e artilheiro dos leões indomáveis (como eram chamados pelo seu povo) nas Eliminatórias da Copa (marcou 5 dos 9 gols do time), que jogava com muito empenho.

Aos 21 minutos do segundo tempo, cinco minutos depois de ver um de seus colegas expulsos, Biyik aproveitou uma cobrança de falta de Ebwelle e cabeceou desequilibrado para o goleiro argentino Pumpido tomar um dos maiores frangos de sua carreira.
“Este é o dia mais importante de minha carreira. Quando a bola entrou, achei que o coração fosse explodir”, declarou o atacante que atuava no Racing francês.
Nesta Copa, Camarões foi de fato a grande surpresa. Disputando seu segundo Mundial, a equipe avançou bravamente até as Quartas de Final, quando perdeu para a Inglaterra por 3 a 2, em um jogo dinâmico e emocionante, com viradas de ambos os lados.

Passado o susto da estréia, a Seleção da Argentina foi mais além. Fez uma excelente campanha, eliminou o fraco time brasileiro nas Oitavas de Final (1 a 0) e a anfitriã, Itália, na semi-final (também por 1 a 0), chegando ao jogo mais esperado da competição ao lado da Alemanha Ocidental – que fora vice no Mundial de 1986. Era a hora da revanche. Contando com jogadores como Klinsmann, Völler, Jürgen Kohler, o time europeu pressionou. O gol, que deu à equipe o título de tricampeã, saiu do pé de Brehme, numa bela cobrança de pênalti.

Créditos: http://www.jblog.com.br/hojenahistoria.php?blogid=57&archive=2010-06

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